Três não eram suficientes
por Anita
-“Vamos conhecer um grupo de arquitetos mexicanos.”
Gostei da proposta da minha amiga, que chegava cinco minutos antes de subir ao primeiro andar de um prédio em La Condessa, um bairro lindo e chique da Cidade do México.
Era o aniversário de um cara desconhecido (e arquiteto) com quem, meses depois, fiquei. Duas vezes. Não me atraía, mas tem esse físico ibérico que faz que você imagine que, se te come, não só te come, te pressiona contra a parede. Eu estava errada, mas eu não soube isso aquela noite.
Estava escuro, só tinha luz na cozinha. Na sala, eram cerca de 40 pessoas, outras 15 na sacada, todos com álcool nas mãos, muitos com mezcal. Depois de dois desses, dois caras se viraram do meu lado. Um era mexicano e o outro sabe Deus de onde. Nenhum dos dois era arquiteto, sei que eram amigos de uma amiga. Não esqueçam de esta uma amiga, por favor…
O cara de quem sabe Deus de onde é falava ao meu lado. A gente conversou um pouco e, quando saí na varanda, minha amiga profetizou: “Você vai comer ele”. Eu respondi que não. Mas olhando para ele através do vidro, confesso, senti uma enorme vontade. Não devia ter mais de 25 anos, o que me dez intuir que a sua capacidade de recuperação entre uma transa e outra não devia superar os cinco minutos.
Entrei e comi sua boca na frente ao amigo mexicano, que olhava sorrindo. Estava doida, como deve ser quando se fica com um total desconhecido. Sorriso de infarto de miocárdio, 25 anos. Chileno.
A seguinte vez que o vi foi a quando fiz meu primeiro quarteto. Com ele.
Me levou a uma galeria de arte com os amigos mexicanos. A gente bebeu até acabar em um banheiro da galeria para transar. Poderíamos ter feito aquilo em qualquer lugar, mas escolhemos suar no escuro, de pé, eu apoiada no negócio do papel higiênico.
A gente estava em Coyoacán, o bairro pitoresco onde morou Frida Kahlo. Ali o mezcal congestionou meu cérebro.
Bebi tanto que, de repente, estava em uma festa no pátio de uma casa. Ali estava o amigo, o mexicano sorridente da primeira vez e até minha amiga que nos levou na festa de arquitetos.
Bebí tanto que, de repente, estava no sofá de uma casa de um outro bairro olhando como a garota -aquela uma- me dava a mão para que me aproximasse até a sua boca. E a beijasse. Ela era quem ia dirigir as próximas horas.
Eu a beijei. Lambi seus lábios, queria provocá-la, buscava que a minha língua estimulasse sua vagina, como eu gostaria que fizessem comigo todos os caras com quem eu fico, como se eu fosse o macho alfa que ela deseja que a coma.
O sofá tinha forma de L e aquela superfície mole tornou-se infinita desde nosso primeiro beijo. Naquele sofá, aquela noite, caberiam mil corpos. Mas fomos quatro com múltiplas conexões. Ela comia o mexicano enquanto eu me esfregava com força contra o chileno. Ninguém se conteve, eles começaram a transar do nosso lado, e nós também. Consegui sentir o tesão de mais três pessoas na minha cabeça, ficava enjoada de tanta excitação, percebia como a umidade da minha vagina empapava meu colo e escorregava até minha bunda.
Eu não gostava nem do mexicano, nem da espanhola. Nada. Mas aquela madrugada considerei que em um trio, ou em um quarteto, como era o caso, não importava nada a atração. A gente era sexo e em sexo nos estávamos convertendo.
Ela procurou o rosto do chileno, que saiu de mim. De repente me vi sozinha, sem saber o que fazer enquanto eles três tomavam posições. O chileno se sentou no sofá, ela lhe entregou seu cu, enquanto o mexicano a embestava pela frente.
Troquei do lado do sofá em L, queria olhar. Podia olhar.
Eu não sei o que deve ser feito quando você tem três corpos transado na sua cara, não sei o que dita o manual, mas eu decidi me masturbar.
Naquele momento, com quatro dedos dentro, me perguntei duas coisas: o que caralho tinha feito toda minha vida até aquele momento? Por que não me masturbava todo dia?
De repente, vi como o pau do chileno colocou ele em pé e veio a procurar minha boca. Tinha um tamanho normal (uns 16 centímetros, duro) e devo dizer (porém, talvez, é uma coisa que dizem a todas) que sempre recebi muito boas criticas pelas minhas chupadas. Escutei como exalava de felicidade. A espanhola, também em pé, resolveu ocupar sua boca com a boca do cara do cone sul, enquanto me acariciava o cabelo.
Aí eu pensei que era uma obrigação moral tocá-lá, assim que o fiz: comecei a masturbar aquela buceta peluda enquanto comia o pau chileno.
Ouvi-la gemer, sabendo que era pela minha causa, entrou automaticamente no top dos meus maiores logros sexuais.
O mexicano olhava do outro lado do L, mas a outra espanhola preferia o Chile, assim deixei eles se comendo, enquanto beijava ao que, por estatística, mais guacamole tinha comido na sua vida. Não transei com ele, eu estava aberta, muito aberta, mas eu queria comer a espanhola e a chileno, e o mexicano, muito simpático e sorridente, começou a se afastar.
Tive a sorte de que a espanhola levou o mexicano até o quarto. Ao despertarmos, umas quatro horas depois, o chileno estava de um lado do L e eu do outro. Nus.
Vi aquilo e só pensava que queria que comesse cada uma das minhas aperturas. Acordei ele e montei. Ele adorou chupar minha buceta com vontade. È maravilhoso quando alguém deseja comer seu sexo e, sobretudo, quando sabe fazê-lo. Me lambia como um sorvete, porque é assim que se come uma vagina, nem se mordisca, nem se chupa.
A um segundo de me arrancar o orgasmo, apareceu o mexicano sorridente. É estranho que alguém te olhe assim, com naturalidade, em essa situação, mas decidi que não ligava, o importante era que podia ter batido nele por quebrar o clima. Como eu odiava o mexicano. Mas, então, chegou ela, só com uma camiseta e os perdoei.
A ibérica começou a tocar-se. E já sem roupa, enxerguei aqueles grandes peitos e senti vontade de chupá-los. Não passei vontade. Aquela imagem fez interatuar a América Latina inteira, que começou a sovar a Espanha onde podia, com todos os dedos e línguas que podia. Que paz.
A espanhola resolveu comprar o café de manhã com o mexicano, e o chileno e eu aproveitamos para transar. De novo. Ao voltar, cozinhou ovos mexidos e serviu fruta, enquanto nos contava quem ela era. Comi pouco, eu só queria continuar transando até meus órgãos vitais caírem.
Após o café, ela considerou que tínhamos que tomar um banho. Os quatro juntos.
Fomos jogando as roupas, só aquela que, por cortesia, colocamos para o café, pelo corredor. Aquele banheiro diminuto foi o cenário. A água saía do chuveiro. Foi o momento no qual mais curti uma mulher: beijei seu colo, a esfreguei sem vergonha, nos comemos sem censuras e minhas mãos jogavam com minha boca para ver qual ficava grudada entre suas tetas. Diante da dificuldade de transar em pé num chuveiro, ficamos tocando-nos e chupando-nos entre todos, por pura solidariedade.
Após o banho, nos vestimos e falamos de repetir, como quem se encontra com um conhecido que há muito tempo não se vê. Fomos até a rua, eram seis da tarde, havia 10 horas que estávamos transando. À espanhola, o momento pareceu “memorável”. “Posso tirar uma foto”, perguntou. Consentimos e ela imortalizou os rostos extasiados de três pessoas de países diferentes. Minha cara é a de uma autêntica safada.
Desde aquele dia preciso me masturbar muito mais do que nunca.
QUERIA EU PODER ENCONTRAR DUAS AMIGAS ASSIM , QUE ADORAM SEXO .
ESSES DOIS CARAS SAO DE MUITA SORTE.
ALGUMA MULHER QUE TENHA UMA AMIGA PARA CURTIR UM BOM SEXO.
oi meninas…novidades sobe o tal concurso de fotografia dos leitores(as)?
tô curiosa aqui! BJ.
Queremos mais fotos! Não recebemos nenhuma com seu nome! 🙂
gostei da historia, achei bastante excitante