Multiorgásmica
O post de hoje é da Fernanda, outra leitora com quem temos conversado.
Para enviar os seus, basta mandar para blogxdesexo@gmail.com. Seu anonimato, assim como o nosso, será preservado caso prefira.
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por Fernanda
Conheci ele num site de relacionamento. Não era um site para procurar pelo parceiro ideal, apenas um site para encontrar sexo rápido. Eu transitava naquele mundo virtual havia algum tempo -nele cruzei com histórias bem interessantes, que narrarei em outras oportunidades.
O perfil dele deixava muito claro que ele estava num relacionamento sério, e depois ele me falou com todas as letras que era casado. Inicialmente não aceitei seus convites para sair, argumentando que sou uma menina tradicional. Mas, passados alguns dias e após várias conversas, acabamos por combinar um inofensivo almoço.
Ao vivo ele era ainda mais bonito que nas fotos. E tinha um cheiro e uma voz que logo de cara mexeram com minhas entranhas.
Falamos de tudo e de nada. Novamente, ele disse que era casado, amava sua esposa e saía com outras mulheres só pela transa. Eu ri e falei que quando as pessoas se envolvem, nunca se sabe o que pode acontecer. Não no meu caso, ele retrucou.
A gente já estava saindo do restaurante quando ele grudou na minha bunda fazendo-me sentir um pinto de ferro. Junto, aquele cheiro de macho que nunca vou esquecer.
O manobrista demorou horas para trazer o carro, e nesse tempo a gente já se agarrava como adolescentes, no meio da rua. Cancelamos nossas reuniões da tarde e fomos para um motel. Foi arrebatador!
Na segunda saída sequer conseguimos chegar ao motel, havia muito trânsito. Procuramos um cantinho e transamos no meu carro, com um fogo tão poderoso que deixou ambos assustados. Nunca tinha suado tanto na minha vida. Aquele cara ruivo, com ar certinho de bom marido e bom empregado, acordava meus sentimentos mais primitivos, me deixava melada só ao me olhar. Bastava uma carícia e todos os meus orifícios dilatavam. Só queria que ele me comesse mais forte, com mais urgência, sem parar…
Desde que me separei, há mais ou menos dois anos, e redescobri minha sexualidade, já sabia que eu era multiorgásmica. Mas com ele entrei em outra dimensão. Meus orgasmos enlaçavam uns com os outros. Ou era um único orgasmo que começava e não parava mais, até nossos corpos se desgrudarem.
Em pouco tempo passamos a nos encontrar vários dias por semanas. Na hora do almoço, ou íamos para o motel ou para o meu apartamento. Maratonas de sexo, de duas ou três horas passando de uma posição a outra com um encaixe e uma compenetração impossível de explicar. Prazer infinito.
Adoro tudo nele. A pele, o cheiro, o gosto delicioso do seu pau. Adoro lamber ele com a dedicação que uma criança toma sorvete.
“Agora vira de quatro.” Essa frase no meu ouvido antecipava a loucura suprema das suas comidas infinitas. De onde aquele homem conseguia tirar essa energia para me enfiar daquele jeito, com uma força, com um ritmo, com uma cadência que me faziam gemer, gritar, chorar sem controle.
E a sua chupada? Nossa, era ele começar a me chupar e eu começar a tremer, convulsionar e gozar da forma mais intensa que jamais sonhei. Ele é super dedicado, podia ficar 30, 40 minutos se deleitando, com um jeito, uma sutileza, uma variedade de registros e uma perícia inacreditáveis. No meu aniverário me deu como presente uma chupada de mais de uma hora. Eu tinha a certeza que morreria, dada a força dos orgasmos que me inundavam.
Mas o top, o number one sempre foi o tão desprestigiado “papai e mamãe”, em que a gente gozava só antecipando a penetração, quando nossos corpos se encaixavam como esculpidos da mesma peça e estouravam imediatamente numa sublimação de prazer, suor, gemidos e fluidos. Que delícia! Passávamos horas assim, nos olhando e sentindo nossos genitais mexendo até os músculos mais diminutos.
Passavam-se as semanas, os meses, os encontros foram virando cada vez mais freqüentes. Aos almoços somaram-se cafés da manhã, corridas no parque, qualquer desculpa servia para fugirmos das nossas obrigações e transar.
Não só não entrávamos em rotina como cada dia era melhor. Um dia na banheira, mergulhando para chupar seu pau, outro no chão do chuveiro, acabando por inundar o banheiro, outro com um vibrador, que acabava enfiado em todos os buracos, especialmente no dele, que gozava na hora.
Como esse cara me deixava louca. Quando não estava com ele, me masturbava pensando nele. À noite trocávamos fotos picantes, e o fogo nunca se apagava.
Então começaram as palavras de amor, as projeções, os planos e as possessividades. E ele começou a falar sobre se separar, e eu a cobrar mais tempo, mais atenção. E ele a pedir fidelidade, e a gente a se encher de limitações. Começaram também as brigas, as decepções, as cobranças, os pedidos de satisfação… E rapidamente tudo acabou.
Saudades.
Este tipo de relação geralmente acaba assim, o cara nunca larga a esposa… reclama mas não larga, pelo menos por esse motivo.
Excelente texto, excelente história, passei por algo parecido, só que ela era a pessoa casada, e antes de nos encontrarmos pessoalmente, ficamos anos no mundo virtual.
A Folha perdeu a noção? Acorda Ô!!! Esse tipo de coisa tinha sentido nos anos 70. Quanta besteira!!!
Douglas é o juiz!
gostei da narraçao achei bem interessante, no meu caso era assim eu casado ela tambem se conhecemos na empresa trabalhamos, na cama se dava super bem nos brigamos muito ela tinha muito cuimes de mim quanto conversa outras mulheres, ja estava desmontrando nos tinha caso, ai ate fomo pego na casa dela transando ,depois disso assumimos nosso relacionamento, so brigava muito como falei, ai separamos eu voltei minha mulher ela arrumou outra pessoa, mais tenho saudade de nossa transa louca
Uma Ninfomaníaca ?
larga de ser corno, deixa a mulher fazer oq ela quiser com a buceta dela, cuida da sua, se é que vc tem!
Eu poderia rasgar a seda aqui e dizer merda e no fim seria demagogia Foi errado a traição de vocês dois. Mas quando existe química na transa não tem como fugir. Eu não conseguiria.
Dá e receber prazer, hoje em dia, está cada vez mais difícil.
Ótima história, só uma pena ter caído na rotina de um casa.
Como tem gente imatura e ainda se dá o trabalho de comentar. Mergulha na narrativa e na sensualidade que ela transmite, em vez de vir com moralismos (falsos) aqui.
Concordo, pois todos tem um lado safado um lado que as vezes nem sabe que existe, aproveite a narrativa para criar fantasias e putz…..
Incentivar a traição? Preguiça, vai Folha…
Paula, a Folha não está incentivando a traição e sim apenas publicando textos de algumas experiências vividas ou não por algumas pessoas… Se vc não tá afim de ler tal texto, vá ler notícias da Fazenda… Eu mesmo saí 2 anos com uma mulher casada onde a química era sensacional, pena que ela mudou-se para Santa Catarina, senão, teria muita história para contar aqui…hehehe
Já transei com dezenas e dezenas de mulheres. Posso afirmar que não existe nada mais excitante do que sentir a sua parceira gozando. Lembre-me de uma mulher com a qual transei por algum tempo, que começava a gozar logo que eu encostava o meu pau na sua genitália. E daí para frente era uma gozada atrás na outra. Enquanto eu introduzia meu pênis em sua vagina, ela tremia toda e os gozos múltiplos se sucediam. Mesmo depois que eu ejaculava ela continuava gozando sem parar por vários minutos. Isso provocava muita excitação, pois logo em seguida eu já estava novamente excitado e uma nova transa acontecia e ela não parava de gozar… Ela era casada e disse uma vez para mim que seu marido tinha o pinto pequeno e o desejo dele era sentir dentro dela um pau enorme, como o meu que mede 20cm. Já faz algum tempo que não a vejo… mas só pensar nela gozando inúmeras vez.. fico excitado e sinto falta de sua vagina quente latejando engolindo o meu pau.
Era para serem posts somente sobre sexo, mas muito delicadamente, muito sutilmente, este texto é finalizado com muito de análise das relações em si, da dinâmica da vida.
Muito bem escrito. Parabéns.
o ano passado reencontrei um namorado da adolescência 40 anos depois, ele com 62 anos e eu com 55, eu divorciada ele casado, eu moro em Sta Catarina, ele São Paulo, foi maravilhoso, porq conheci o sexo tântrico ( ocidental) o hiperorgasmo, ele ficava até 6 hrs para gozar só fazendo sexo oral, fiquei de CARA!, mas ontem acabou tudo, a distância e o casamento dele prevaleceram…portanto, regra máxima: nunca se envolva com homem casado!!!!
Narrativa excelente! Quando rola essa sincronia é fantástico, você realmente entra num outro nível! Eu só conheci uma mulher com quem até hoje consegui essa sincronia. Por sorte ou azar ela passou em um concurso em outro Estado, raramente nos vemos mas quando dá, é praticamente uma catarse.
Beijo lá!
hahah. sounds like something that would happen to me.
Adoreiiii a história, me identifiquei muito!