X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Tutorial para gozar na quarentena https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/#respond Tue, 31 Mar 2020 22:56:46 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2898 Por Dolores

Tão comuns quanto as lives de tudo que se imagine no Instagram, de yoga a culinária, são as postagens falando sobre o quanto anda difícil aguentar o tesão no confinamento. Se há uma época em que os solteiros saíram mais prejudicados que os casados, esta época é sem dúvidas a que vivemos atualmente.

Daí que, para quem ficou de quarentena individualmente, tudo o que resta é buscar formas de se satisfazer sozinho. Sites de pornografia, por exemplo, liberaram o acesso às suas áreas premium, onde costumam ficar armazenadas produções mais cuidadas. E sempre teremos os nudes, os dirty talks, os blogs de sexo nos jornais.

Para quem gosta e sabe o que está fazendo, a primeira semana trancados em casa deve ter sido realmente uma maravilha. Liberdade total, zero pressa, e a chance de se esfolar até ficar exausto formam a combinação perfeita para o punheteiro e a punheteira insaciáveis.

Mas, e para quem já esgotou todas as possibilidades, ou principalmente para aqueles que têm pouca ou nenhuma familiaridade com o próprio corpo, requisito imprescindível na hora de se fazer gozar? Aí, amigos, não há putaria online no mundo que opere milagres.

Por isso, venho aqui ajudar os amigues. Primeiro, compartilho o que conheço como menina. Depois, quem sabe arrisco dividir meus dons na masturbação masculina, para ver se são de alguma serventia.

500+ Free Dj & Music Images - Pixabay

Para saber o que causa faísca no corpo, é preciso antes de tudo entender o que dá faísca na mente. Os tutoriais de masturbação que ensinam mulheres a “se deitar em um lugar tranquilo e acariciar seu corpo” parecem não saber exatamente como funciona um organismo feminino. Precisamos de estímulos que vão muito além do toque e do físico.

Tente se lembrar do que te deu tesão a última vez. Se foi algo que alguém disse, se foi imaginar uma situação com uma pessoa específica, um anônimo, famoso, uma lembrança, uma fantasia impublicável. Ninguém precisa saber do que se passa na sua mente. Costumo brincar, inclusive, que se soubéssemos o que cada um digita na busca do xvideos não cumprimentaríamos mais ninguém na rua.

Pois volte a este lugar do tesão e o acione, se preciso de olhos fechados, debaixo do chuveiro, onde for mais fácil. Assista algo, se for o que lhe apetece. Se conseguir, espere bastante até massagear o clitóris com os dedos ou um vibrador. A construção do tesão faz ser mais fácil aproveitá-lo na hora que ele chegar de verdade.

Àquelas que têm qualquer dificuldade na lubrificação, dois toques: primeiro, sem noia. Os organismos são únicos, têm histórias únicas, e não ficar molhada não é o fim do mundo; segundo, há excelentes alternativas nas sex shops online, bem como opções feitas de maconha (sim, maconha), que não só ajudam a umidificar o ambiente, quanto também causam um formigamento interessante.

Com a vontade de dar e comer instalada, tudo deslizando na medida, é hora da ação propriamente dita. Esqueça os vídeos mais populares nos sites pornô: aquilo não é masturbação, mas sim apenas pura cenografia para agradar meninos. Você vai encontrar seu ritmo próprio, e quase nunca ele se parece com a fricção desvairada praticada pelas atrizes do cinema adulto.

Comece com um movimento leve, pressionando os dedos com calma e deslizando de um lado para o outro, de preferência no mesmo lugar. O tesão vai dizer quando é hora de acelerar ou apertar mais um pouco – e, de novo, é bem pouco provável que este processo todo inclua o desejo de socar os dedos lá dentro do canal vaginal, igual ao que os vídeos online sugerem.

Mantenha em mente situações que te excitam, sem perder a concentração e o foco. Porque, sim, o gozo feminino tem muito a ver com a mente, tanto quanto tem a ver com a xoxota em si. Esqueça por ora os problemas, desligue o celular, tranque a porta com chave. A meta aqui é atingir o orgasmo e, se possível, dobrar essa meta na mesma siririca.

É normal, para quem não tem o costume, achar que está demorando muito pro gozo vir. Ou, quando ele está realmente a caminho, dar medo de que ele escorregue e suma antes de se instalar. Por isso, relaxe. Você vai conseguir, e vai ser ótimo. E, se tudo der certo, assim que essa primeira gozada estiver terminando, você vai perceber que, se continuar com a mente ligada no seu lugar tesudo, é bem capaz que venham também as segundas, terceiras, quartas…

Aproveite seu corpo, moça. Quanto mais você conhecê-lo, mais gostoso vai ser emprestá-lo a alguém quando isso tudo acabar.

]]>
0
A prática milenar da chacoalhada https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/#respond Mon, 18 Nov 2019 20:47:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2792 Por Dolores

Cresci em uma época em que, pra gente ter acesso à pornografia, era preciso descolar um jornaleiro brother que vendesse as revistas sacanas para menores de idade, ou, caso não houvesse nenhum deles nas redondezas querendo cometer um crime, esperar até a madrugada das sextas-feiras para assistir aos filmes que a Bandeirantes passava.

Havia também algumas alternativas mais lightcore, como as promessas de peitinhos nus no programa do Mielle, no SBT, em que cada mulher era identificada como uma fruta – daí a gente chegava na escola e os meninos elegiam qual fruta a gente era, baseados no tamanho das nossas bundas. Era, enfim, uma época divertida, porém difícil.

Hoje, a dificuldade é fugir do acesso à putaria. Às vezes a gente até quer ficar de boa, e um anúncio de spray para aumentar a piroca pula na tela, ou o de um Tinder específico pra comer mulheres casadas, ou mesmo uma aba que a gente se esqueceu de fechar ressurge das cinzas do Chrome modo anônimo e retoma de onde paramos aquele vídeo esperto do portal especializado em sacanagem.

Esses sites, aliás, no geral me servem de entretenimento frequente, solo ou em dupla, mas nunca foram uma grande fonte de aprendizado – tudo que está lá eu meio que já fiz, já quis fazer, ou no mínimo já conheço.

Recentemente, no entanto, fui surpreendida por uma prática aparentemente milenar, e que só eu ainda não conhecia. Que vez ou outra até aparecia nas produções que eu escolhia ver, mas que devia passar desapercebida em meio a tanta penetração e felação. Um negócio tão simples, a ponto de sumir em meio ao todo, mas que, na prática, tem um valor inestimável e anda me fazendo bem feliz.

Resultado de imagem para man grabbing butt

A chacoalhada. Conhece?

Não, não tem nada a ver com o pinto balançando, tampouco com ele servindo de instrumento para bater nos outros. A chacoalhada é um movimento muito especial que pode ser praticado por todos os gêneros, em ocasiões variadas, e que consiste em um dos participantes do rolê pegar nas carnes do outro e pura e simplesmente balançá-las.

Não se aplica força, na chacoalhada. Não é necessário qualquer vigor. A arte de chacoalhar, inclusive, envolve uma certa sutileza, um certo controle na pressão e velocidade. Como quando, por exemplo, eu estava sentando em um cara neste fim de semana, de costas para ele, que me enfiava o pau e os dedos em todos os lugares disponíveis, e, com a outra mão livre, ele me aplicava uma chacoalhada na bunda.

É algo próximo a um tapinha que não agride, e tem como única função a de empurrar as coisas para cima, para o lado. Ou uma agarradinha suave, para depois balançar tudo. Vale nas coxas, no saco… é livre.

Mas qual a graça, Dolores, você me pergunta? E claramente vejo que, se a chacoalhada ainda lhe parece tosca, é porque você, como acontecia comigo pouco tempo atrás, ainda não é um iniciado nas delícias dessa prática, duvidando, portanto, de sua utilidade.

A graça, leitor, é impor ao outro uma quase humilhação, uma imposição de propriedade, algo como “eu chacoalho suas carnes, sim, porque quem manda aqui sou eu”. Isso, fora o prazer que dá, depois de chacoalhadas, as porções serem mordidas ou violadas. Recomendo.

Em terras de pouca novidade, como são os portais de pornografia, é sempre uma grata surpresa descobrir uma prática teoricamente inédita que não envolva escatologias ou a necessidade de enfiar um braço inteiro dentro de mim, para que eu me surpreenda. Um verdadeiro presente para quem, como eu, é fã da simplicidade.

]]>
0
“La Casa de Papel” e outras 10 paródias pornôs https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/11/la-casa-de-papel-e-outras-10-parodias-pornos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/11/la-casa-de-papel-e-outras-10-parodias-pornos/#respond Sun, 11 Aug 2019 13:46:15 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2714 la casa de raquel
Crédito da foto Divulgação

Por Carmen

Esta semana, a versão pornô da série “La Casa de Papel”, ganhou o prêmio Sex Hot 2019, que se apresenta como o Oscar dos filmes eróticos. A produção brasileira chama “La Casa de Raquel”, nome de uma das personagens da série original do Netflix, por quem minhas amigas sapatas babam muito – os machos héteros, na minha pesquisa no Whatsapp e na mesa do bar – preferem a Tóquio. Gays votam mais no Denver.

Eu aproveitei o ibope informal para provocar a memória da galera e relembrar outros títulos dessas paródias pornôs. Alguns blockbusters parecem que imploram pelo trocadilho infame, mas outros exigem a criatividade um tanto forçada. Perguntei geral e muita gente contribuiu, foi difícil selecionar apenas dez.

O hábito é velho na indústria pornográfica, surfam na onda (ou gozam com o pau alheio) de sucessos cinematográficos, um artifício que achava desgastado desde as salinhas privê das videolocadoras de outrora, mas que parece que ainda funciona, dada a premiação de “La Casa de Raquel”.

Algumas produções apenas acrescentam o “XXX” ao título original, em uma transgressão de direitos autorais, mas tem clássicos da sacanagem desde os tempos de “Edward Mãos de Tesoura” e “ET”. Deixei de fora os sexistas. Confira:

  1. “Duro de Sentar” (“Duro de Matar”)
  2. “Edward Mãos de Pênis” (“Edward Mãos de Tesoura”)
  3. “Jorrada nas Estrelas” (franquia “Jornada nas Estrelas”)
  4. “O Exterminador do teu Furo” (“O Exterminador do Futuro”)
  5. “O Senhor dos Anais” ( trilogia “O Senhor dos Anéis”)
  6. “Se meu Furo Falasse” (“Se meu Fusca Falasse”)
  7. “Zero Zero Mete” (franquia “007”)
  8. “20 Mil Línguas sob Marina” (“20 Mil Léguas Submarinas”)
  9. “O Massacre da Pica Elétrica” (“O Massacre da Serra Elétrica”)
  10.  “ET, o Sexaterrestre” (“ET, O Extraterrestre”)

 

]]>
0
Sexo depois da gripe https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/18/sexo-depois-da-gripe/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/18/sexo-depois-da-gripe/#respond Tue, 18 Jun 2019 15:53:29 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2661 Por Carmen

“Ontem eu não tive de estudar para nenhuma prova da faculdade, então, deitei no sofá no meio da tarde e comecei a ver uns videozinhos. Geralmente, procuro os mais amadores, às vezes umas surubas, outras, fico na pura meteção mesmo. Quando são muito longos, assisto só a parte que o pau (ou paus) pula(m) de dentro da calça, a que rola a penetração e a hora do gozo. Detesto quando o vídeo acaba sem uma gota de esperma. Curto uma melação.  Mas ontem parei num vídeo de boquete. Não são meus preferidos, mas o jeito que a menina chupava, me deu tesão. Gozei.

À noite meu namorado veio ver uma série. Estávamos há duas semanas sem transar, por conta desses vírus do outono que pegam quase todo mundo. Eu estava na preguiça, ele estava se recuperando da gripe, ainda com dor no corpo e tossindo, mas a imagem daquele pinto grosso sendo sugado no vídeo de horas antes passou como um flash e eu decidi que queria cair de boca. Comecei o roteiro de abaixar a calça, cueca, beijar as coxas, etc.

 

casal
Crédito da foto Pinterest

 

Putz, ele demorou para engatar. Estava cansado, com a respiração comprometida ainda, depois de dias de pulmão cheio. Eu estava ficando com o pescoço dolorido e o pau não estava como eu sei que é capaz de ficar. Ele deu uma levantada no quadril, um sinal que já reconheço. Queria fio-terra. Não precisou de muita dedicação no traseiro, não. Ele virou rocha. A tosse até parou. Dedada é melhor que xarope de guaco.

Nessa hora pintou um dilema. Se ele gozar agora, vou ficar a ver navios? Ou ele vai ter disposição e dedicação para me masturbar ou, o que eu queria mesmo, dar umas lambidas bem caprichadas?

Ele estava cansado, dava para ver. Tem vitamina C nos fluidos vaginais? Resolvi arriscar e caprichei no vai-e-vem para ele explodir. E ele não me decepcionou depois. Mesmo combalido, mandou ver na minha xoxota. Reconheci o esforço e gozei rapidinho, afinal, ele merecia e precisava de uma boa noite de sono.”

]]>
0
Punheta tem hora https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/10/18/punheta-tem-hora/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/10/18/punheta-tem-hora/#respond Fri, 19 Oct 2018 00:37:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2498 Por Dolores

Entre as minhas buscas favoritas na internet, os vídeos que mostram punhetas bem-sucedidas, daquelas que chegam até o final glorioso com o gozo jorrando feito fonte de shopping, estão sem dúvida entre as tags mais frequentes. Considero um espetáculo do universo a evolução do tesão até a conclusão final.

berinjela
Crédito da foto: Pinterest

Gosto, sobretudo, de assistir focando não só na masturbação em si, o vai e vem da mão molhando, mas principalmente de ver no rosto do homem a expressão de quase sofrimento que a proximidade do orgasmo sempre traz – poucas coisas no mundo me deixam mais excitada do que alguém excitado também.

Só que, embora minha relação com a punheta seja dessa natureza, beirando a devoção, há algo no convívio masculino com ela que me incomoda profundamente. São aqueles caras que, quando está tudo lindo, todo mundo conectado na cama, correndo inclusive o risco de uma gozada em conjunto, ele, pelos motivos que forem, sai de dentro para finalizar a transa com a própria mão.

E vale dizer que está tudo bem quando isso acontece de vez em quando, variando o repertório, mas que, quando vira uma rotina, aí, sim, se transforma em um bode considerável. Tive recentemente alguns parceiros que, de dez trepadas, nove eles terminavam com uma punheta em cima de mim.

Óbvio que compreendo o valor que o gozo nos peitos, bunda, coxas e até cara da gente pode ter, e embarco fácil na proposta, mas também consigo ver tem muito homem que só faz isso porque está tão viciado em chegar ao orgasmo sozinho na punheta que, mesmo quando está ali com uma mulher legal e envolvida no rolê, prefere sacar a arma para fora e atirar por conta própria.

Não sejam esse homem, rapazes, por favor. Se for mesmo este o caso, do hábito do prazer com a própria mão falando mais alto que gozar dentro da gente, treinem até aprender a também satisfazer as minas na cama. Sim, porque, por mais que a gente ame a masturbação masculina e assista em looping na internet, na vida real quem leva mesmo o Oscar é aquele que dá a deixa pra gente curtir tanto quanto vocês curtem.

]]> 0 Aprenda como falar de pornografia com seus filhos https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/28/aprenda-como-falar-de-pornografia-com-seus-filhos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/28/aprenda-como-falar-de-pornografia-com-seus-filhos/#respond Sat, 28 Jul 2018 15:32:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2442 Por Carmen

Erika Lust. Taí uma mulher para quem todos deveriam pagar pau. A cineasta sueca, que vive em Barcelona, nos presenteia semanalmente com os curtas-metragens XConfessions – pornografia bem feita, realista, sensual, positiva na internet. É outro universo, muitas galáxias distantes, dos milhões de vídeos de mau gosto, má qualidade, que limitam a prática sexual e os papéis de gênero, que degradam a mulher e transformam minorias em fetiche. Um dos lemas de Erika é que a vida é muito curta para se assistir à pornografia ruim.

Filmes pornôs – éticos ou não – são feitos exclusivamente para excitar. Mas a cineasta entende que há ideologias e valores quando se discursa sobre sexualidade e se preocupa com as mensagens que passa.

“Filmes eróticos deveriam ser visto por quem tem mais de 18 anos como forma de entretenimento. Mas o fato é que muitos adolescentes são expostos à pornografia muito antes dessa idade”, comenta ela.

De fato, a realidade é esta: jovens usam pornografia de fácil acesso na internet como fonte de aprendizado sobre sexo e passam a acreditam que o jeito certo de se fazer envolve misoginia, comportamento violento, falta de permissão e de comunicação de necessidades e desejos. “É muito problemático. Eu me sinto responsável sobre as mensagens que passo, sempre garanto que questões essenciais da vida real estejam retratadas: consenso, respeito mútuo, prazer para todos. Não vou perpetuar ideias perigosas”, diz a diretora.

 

pornô
Crédito da foto Pinterest

Mas ela vai além de cuidar da narrativa de sua produção cinematográfica. Enquanto os filmes que faz estão em função do prazer, o movimento sem fins lucrativos que lançou, The Porn Conversation, está aí para ajudar os pais a conversarem sobre pornografia com os filhos. A ideia do site é dar ferramentas para os adultos iniciarem esse importante diálogo. As orientações são divididas por faixa etária.  “Hoje vemos os governos tentando censurar a pornografia, com a justificativa de proteger os jovens. Parece algo bom em um primeiro momento, mas existe uma complexidade na criação de bancos de dados que rastreiam preferências sexuais, e isso envolve violações de dados, práticas ruins de segurança, dark web, e manipulação”, opina Erika. “Parece um retrocesso para a sociedade, quando estamos apenas começando a aceitar as escolhas sexuais de cada um.”

Para ela, em vez de gastar dinheiro censurando a pornografia, o caminho é melhorar a educação sexual. Pais e professores devem discutir pornografia, explicar que não é uma representação real do sexo e geralmente é uma fantasia que leva a extremos. “Em vez de consertar um problema sexual com tecnologia, deveríamos educar as crianças e jovens para ter pensamento crítico.”

 

 

 

]]>
0
Sexo brotinho ou sexo oito pedaços? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/18/sexo-brotinho-ou-sexo-oito-pedacos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/18/sexo-brotinho-ou-sexo-oito-pedacos/#respond Wed, 18 Jul 2018 17:30:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2435 Por Dolores

Você gosta de pornografia? Curte um videozinho de vez em quando para atiçar o moral? Pois é melhor sentar, porque eu trago verdades. Foi em uma conversa esses dias com um amigo sobre putaria na internet, em meio às lembranças de grandes títulos que havíamos, cada um, assistido recentemente, que ele soltou a máxima: “Nossa, tem uma atriz de quem eu sou muito fã, porque eu sei que ela faz tudo aquilo com muito gosto”.

 

creme
Crédito da foto: reprodução

 

Hum. Então. Tirando a parte de que o sujeito acompanha a carreira de uma mina específica, o que eu achei um pouco tosco, mas quem sou eu para julgar, pegou forte para mim a ideia que ele tem de que é possível participar de todas as pirações pornô da indústria e achar sempre tudo muito legal. Amigo(s), eu nunca trabalhei como atriz do sexo, mas posso, ainda assim, garantir a você(s) que não, o sexo hardcore não é bacana o tempo todo.

Em escala caseira, sou da opinião de que, com consenso, é tudo da lei – inclusive replicar, na sala do apartamento, na área de serviço, no salão de festas, aquilo que inspira e excita quando na tela do computador. Garganta profunda parece uma boa? Então soca tudo lá dentro. Levar uns tabefes na bunda não dói e anima? Desça a mão, seja feliz. Se todo mundo quer, todo mundo pode e deve.

No entanto, quando o negócio passa para o nível industrial, e as orgias multiplicam os integrantes de quatro para 40, ou os bukakkes sobem de três participantes para 300, aí, realmente, não há quem possa achar confortável ou divertido. Porque é anatomicamente incômodo coordenar a respiração com litros de esperma na cara, por exemplo. Se concentrar em gozar com o revezamento insano de pintos entrando e saindo de você num ritmo mais frenético que o fluxo de Congonhas. Não dá.

E, com isso, ninguém está dizendo que é para parar de ver o que dá tesão. Boicotar o que não parece real. Não, de forma alguma – o prazer e as fantasias devem ser vivenciados dentro do possível e, na maioria das vezes, assistir pornografia é o que sana esse desejo. A ideia aqui é, apenas, pedir aos homens héteros que, no sexo real com a gente, foquem no que é possível e vai dar prazer para todo mundo. Quem disse que bukakke brotinho não é tão bom quanto o de oito pedaços? Acreditem: muitas vezes o pocket show é bem mais legal que aquele concerto gigantesco no estádio.

]]>
0
O que o fidget spinner, brinquedo-sensação de 2017, tem a ver com pornografia? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/17/o-que-o-fidget-spinner-brinquedo-sensacao-de-2017-tem-a-ver-com-pornografia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/17/o-que-o-fidget-spinner-brinquedo-sensacao-de-2017-tem-a-ver-com-pornografia/#respond Wed, 17 Jan 2018 13:42:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2275 Na semana passada, quando o site Pornhub divulgou as estatísticas do ano, alguns termos mais buscados eram óbvios: “lesbian”, “anal”, “porn for women” (pornografia para as mulheres, resultado do movimento de empoderamento feminino? Que maravilha!). Mas confesso que boiei completamente em alguns dos “trending topics” que definiram o universo dos vídeos de sexo em 2017.

Se você me faz companhia nessa ignorância e não tem ideia do que grande parte dos 28.5 bilhões de visitantes do site queria ver quando digitou palavras como “fidget spinner”, “overwatch” e “hentai”, segue em frente neste post, porque eu fiz a lição de casa e assisti muitas horas de pornografia ontem à noite para poder te explicar agora.

Para contextualizar, ao longo do ano, o Pornhub recebeu diariamente 81 milhões de visitas de pessoas a fim alguns minutos de excitação. Elas fizeram um total de 24.7 bilhões de buscas, cerca de 50 mil por minuto. Dá-lhe masturbação!

A produção também foi grande: foram realizados quatro milhões de novos uploads. “Porn for Women” foi o tema que mais cresceu: 1.400%.

Alguns termos nem são novidade, mas valem um glossário:

 

Crédito da foto Pinterest

 

Fidget spinner – em apenas 10 dias, no mês de maio, houve 2.5 milhões de buscas pelo brinquedo no Pornhub. É a criatividade a serviço daquela bizarrice típica que faz parte do mundo pornô. A maioria dos vídeos mostra o spinner acoplado em um plug anal. As atrizes exibem suas bundas com o artefato e brincam de girá-lo, produzindo um ventinho na região (pode rir). Algumas vezes, fazem sexo ao mesmo tempo. Filmagens caseiras mostram masturbação feminina e masculina também com o auxílio do brinquedo. Mas a zoeira teve espaço também: a galera, por exemplo, intitulava o vídeo de “bissexual threesome” e o que aparecia na tela eram apenas três mãos girando spinners e gemidos em off.

Rick and Morty – a animação de ficção científica do Cartoon Network é sucesso entre os adultos e, como é praxe na pornografia, ganhou paródias. A ideia é mostrar os personagens, que são parentes, nus e transando entre si.

ASMR – Autonomous Sensory Meridian Response (em português Resposta Autônoma ao Meridiano Sensorial) se refere a um fenômeno biológico caracterizado por uma agradável sensação de formigamento geralmente sentida na cabeça, couro cabeludo ou regiões periféricas do corpo em resposta a vários estímulos visuais, auditivos e cognitivos, diz no Google. Dá pra imaginar o que se busca quando a sigla é digitada no site de sexo? Certa sutileza inusitada, como sussurros, sons de respiração ou feitos com a boca, como mastigação ou salivação.

Hentai – é sacanagem na forma de animação japonesa. Saca mangá e anime? Então, coloca enfermeiras, médicos, professores e alunas entre os personagens; e orgias, submissão e infidelidade como temas. Está em terceiro lugar entre os mais assuntos mais procurados pelos brasileiros.

 

overwatch
Crédito da foto Pinterest

 

Overwatch – popular jogo de videogame, já está na moda pornô desde 2016. Ocupa o topo do ranking brasileiro no site. No Xbox e similares, trata-se de combates entre heróis. No Pornhub, é animação 3D de masturbação, boquete, transas homo e heterossexuais entre os personagens de belos corpos, tudo em movimentos lentos e sem diálogos.

 

 

 

]]>
0
Eu me recuso a gozar pensando em você https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/eu-me-recuso-a-gozar-pensando-em-voce/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/eu-me-recuso-a-gozar-pensando-em-voce/#respond Fri, 25 Aug 2017 21:06:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2141 Um cara apaixonado me escreveu. Entre linhas e linhas de declaração de amor e tesão para essa “mulher mais impressionante que conheci na vida”, uma frase me chamou a atenção:

“Se eu for assistir a um pornô com uma loira peituda, bicos dos seios e buceta rosados, o meu biotipo preferido, meu pau não sobe mais. Sério. É foda. Se eu quiser bater uma, tenho de pensar nessa mulher, meu tesão é totalmente dela agora”.

 

calcinha
Crédito da foto Pinterest

 

O que ele descreve é um estado de êxtase que extrapola o sexo, essa mulher virou uma obsessão, um propósito de vida. Perigoso, mas inevitável. E me lembrei de uma outra história: e quando esse sexo que não nos achamos capazes de viver sem nos é tirado, sem mais nem menos?

Foi o que aconteceu com a Kitty. Nem vamos entrar no aspecto sentimental da história dela. Mas basta você saber que:

-Kitty passou seus 30 anos sem ter prazer no sexo. Uma década inteira.

-Aos 40, conheceu um homem que lhe proporcionou as melhores transas de sua vida.

-Os orgasmos eram os mais frequentes e intensos. Transavam cerca de quatro vezes por semana. Ele a comia de frente, de trás, com força, com carinho, ela gozava na boca, nos dedos, no nariz e no pau dele. Ela estava completamente saciada em termos sexuais. Tinha tirado a buceta da miséria mesmo.

-Então, ele terminou com ela. De surpresa. Fora toda a desilusão amorosa, o corpo de Kitty, depois de dois anos de sexo em quantidade e qualidade excelentes, tinha se acostumado com aquilo. Não estava pronta, emocionalmente, para ter outro homem. Mas precisava gozar, precisa muito gozar. Masturbação e brinquedinhos eram o caminho. Alguns vídeos ou contos.

O que Kitty não imaginava é que não havia NADA na internet, na mente ou nas mãos que lhe excitasse e a fizesse ter prazer a não ser a lembrança do pau, do gosto e das antigas transas com aquele amante maravilhoso.

Então, virou rotina. Gozava pensando nele e depois caia no choro. Foram meses assim. Masturbar-se nunca tinha tido um gosto tão amargo. Era prazer seguido de dor.

Até que em uma noite, depois de horas de lágrimas depois de segundos de tesão, ela seguiu um impulso. Ligou para o ex-amante e gritou, antes mesmo do alô: “Eu me recuso a gozar pensando em você”. Repetiu mais alto, e de novo, e de novo, e de novo, com lágrimas, com raiva, como um grito de liberdade. Desligou sem nem mesmo saber se ele estava na linha.

A noite seguinte, foi para a frente do espelho. Começou a se acariciar. Demorou, mas gozou. Desta vez, pensando em si mesma.

]]>
0
Três artistas que fazem maravilhosos gifs eróticos https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/tres-artistas-que-fazem-maravilhosos-gifs-eroticos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/tres-artistas-que-fazem-maravilhosos-gifs-eroticos/#respond Fri, 04 Aug 2017 15:05:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2119 Os gifs, assim como a pornografia, fazem parte da história da internet. Eram populares na época da conexão discada, entraram em declínio no auge do uso de Flash, e agora são cult, pop, divertidíssimos – quase essenciais na comunicação digital.

E a afinidade com o universo pornô-erótico foi natural e instantânea. Os Tumblrs dedicados a imagens sensuais mesclam as fotos estáticas com aquelas de movimento maroto, safado, que nos dá um thrill a mais. Nem o momento congelado nem o detalhismo do vídeo, o gif instiga a imaginação, dá uma vontade de quero mais. Pena que o atual “modo seguro” imposto às páginas de Tumblr recentemente, está tirando muita da nossa diversão! Alô galera, vamos desativar a ferramenta nas configurações aí, só os proprietários podem fazer!

Enquanto isso, pesquiso a arte dos gifs eróticos que estão sendo criados por aí. Seguem meus achados.

Ely Dagher

O ilustrador libanês desenha situações cotidianas ou extraordinárias com suaves movimentos: uma respiração sôfrega ou um abrir de pernas – delicadeza no traço e na animação com toques de surrealismo e erotismo.

Gif erótico

 

 

Jean François Painchaud

Já este canadense, que atende pelo codinome Phazed, utiliza elementos psicodélicos e cores flúor para mostrar cenas de sexo e o resultado é bem bonito. Difícil escolher a mais legal.

 

1488297077799-1488234633997-2

 

 

Jean Francois Painchaud animated gifs 5 Lola Who Fashion Music Photography blog

Lud Lower

As fotos dessa brasileira fogem do clichê dos gifs de sexo com metidas aceleradas e são muito provocantes. Ela protagoniza os ensaios fotográficos junto com modelos e usa de muita insinuação: lambidas em coxas, braguilhas sendo abertas, a mão escorregando pelo abdômen. Confira aqui.

]]>
0