X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um Dia do Sexo (quase) sem obrigação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/#respond Sun, 06 Sep 2020 21:54:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3014 Por Dolores

Não tem tanto tempo assim que uma marca de preservativos decidiu que o dia 6 de setembro seria oficializado como Dia do Sexo. Por conta do visual do 6/9, aproveitou a alusão ao me chupa que eu te chupo, e editou o calendário. O poder esquisito que tem o marketing.

Porque, convenhamos, tem pouca coisa pior no mundo do que ter data marcada para transar. Vai ver tem até motel que propõe hora pra trepada, oferecendo promoção pra quem entrar na suíte às seis da tarde e nove minutos. Eu acho broxante.

A parte mais gostosa do sexo pra mim sempre teve relação com o proibido, o escondido. Com a surpresa, com o fazer diferente. Óbvio que dentro de relações monogâmicas e duradouras isso é menos constante, você leitor vai argumentar, mas garanto por experiência própria que não é nada impossível. Há dezenas de maneiras de preservar aspecto tão importante.

Então, é puxado para alguém com essa cabeça achar legal a proposta de agendar sexo. Sim, claro que em aniversários, por exemplo, a gente sempre sabe que vai transar. Mas você há de convir que datas comemorativas em geral guardam bem menos pressão que um marco no calendário que te manda botar o pinto pra fora, virar de quatro, e ainda gozar.

Seria quase como eu e Carmen virmos aqui escrever sobre sexo por obrigação. Ter que forçar a barra duma atmosfera pra criar os contos e as histórias deliciosas que, glofiquemos de pé, nos saem com tanta naturalidade e prazer. Não rolaria.

Porém, porque somos especialistas no assunto, e porque queremos ajudar quem se vê compelido a entrar no jogo do meia nove neste domingo à noite, separo aqui sugestões para ajudar a entrar no clima, caso o clima pareça algo muito distante dado que estamos todos presos dentro de casa há meses, olhando incessantemente para a cara do parceiro.

  • Filme em dupla

Os serviços de streaming têm centenas de opções de filmes e séries em que o sexo é uma constante. Dependendo de como funciona a sintonia de vocês neste aspecto, dá para escolher algo para assistir juntos e criar uma atmosfera sensual. Esqueça aquele jogo bobo que muitas vezes a gente faz como casal, de todo mundo fingir que não sabe que a gente vai transar, sendo que a gente sabe super que a ideia de deitar pra ver esse negócio sempre foi eu sentar na sua cara daqui a pouco. As cartas hoje são bem abertas. Voltando: se vocês são mais tímidos, peguem uma produção mais leve, em que haja uma ou outra cena de sexo mais picante. Se forem do tipo que fala mais abertamente sobre isso, se joguem em algo tão explícito quanto sua relação. E, se entre vocês não há papas na língua, pulem direto para um pornô que agrade aos dois – sim, até no Dia do Sexo é importante lembrar que todo mundo tem que estar confortável com o que se passa na tela e o que se passa na cama. Caprichem na masturbação mútua, brinquem de reproduzir o que a ficção sugere. Com um estímulo destes, até mesmo as obrigações podem ficar gostosas.

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  • Sex shop por aplicativo

Já viu que, entre as opções de restaurante, supermercado, farmácia e loja de chocolate também tem alguns sex shops nos aplicativos de entrega? Pois escolham cada um no seu celular um presente para o parceiro ou parceira, e cliquem para fazer o pedido. A expectativa da entrega, a surpresa da escolha, e o clima que vocês vão criar para abrir as embalagens já vão deixar todo mundo molhado e feliz.

  • Sessão de fotos particular

Separem alguns abajures, acendam algumas velas, e criem uma iluminação diferente em algum cômodo da casa onde haja privacidade. Câmera na mão, é hora da ação. Divirtam-se e provoquem-se posando um para o outro – pode começar com pouca roupa e ir fazendo as peças sumirem conforme a sessão progride.

  • Jantar pelado

Uma garrafa de vinho, um prato fácil de preparar ou algo encomendado, uma playlist boa rolando na TV da sala. Que tal jantarem juntos vestindo absolutamente nada? Conforme o papo e o nível etílico evoluem, dá pra inventar boas provocações e acabar em cima da mesa da sala – só cuidado para não espetar a bunda no garfo.

  • Meia nove inventivo

Por fim, mas não menos importante, uma releitura de um clássico. Quem foi que disse que meia nove só se faz com a boca? Separem o brinquedo sexual favorito do parceiro ou parceira, assumam suas posições do tradicional me chupa que eu te chupo, e, em vez de caírem de boca, façam a estimulação com o vibrador, o masturbador, o sugador, enfim, o que mais gostarem. E, já que não vão estar com olhar assim tão colado nas partes alheias, como estariam no meia nove clássico, aproveitem para apreciar bem a vista, especialmente na hora em que a pessoa de quem você gosta estiver chegando perto do gozo.

Um feliz Dia do Sexo pra vocês!

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A sua sorte https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/a-sua-sorte/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/a-sua-sorte/#respond Thu, 18 Jun 2020 21:38:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2960 Por Dolores

A sua sorte é que eu não tenho um pau.

Eu te encurralava, te dominava, te violava no chão igual à música do Chico, se eu tivesse um pau e fosse você do meu lado, igual é hoje em dia, mas quem tem o pau é você.

Eu não ia te deixar em paz. Você não ia ter sossego. Seu dia ia começar bem cedo, na verdade não era nem dia ainda, porque antes do nascer do sol eu já ia me embrenhar pra perto do seu corpo deitado na cama, subir a palma da mão da coxa pra bunda, e, segurando cada banda prum lado, ia me roçar pra você me sentir crescer comigo já lá dentro.

Sorte sua, eu não ter o que bem podia. Não adiantava reclamar, dizer que precisa dormir, que amanhã tem que acordar cedo. E, quando acordasse de verdade, era o meu pau, e não mais o seu, que íamos adorar feito imagem de ídolo, duro e imponente, respeitável em todo o seu ineditismo.

Não que a gente fosse se surpreender com o fato de que, azar o seu, agora eu tinha um pau e queria aproveitá-lo direito. Ia se normalizar, o novo membro, mas não sem que antes, de novo, igual à música, eu não te desse perdão.

Abaixa pra pegar coisa no chão, na última gaveta, pra amarrar sapato, pra você ver o que te acontece. Ajoelha na minha frente. Se eu tivesse um pau – e é sorte sua que eu não tenha – era em você que eu testava as descobertas, sensação por sensação, novidade por novidade.

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E eu te acho tão gostoso, tão apetitoso, que, se eu tivesse um pau (azar o seu), esfregava em você inteiro. Não ia haver trégua. Não tinha momento certo. Toda hora era hora de eu ver o que de tão bom parece ser ter um pau e poder encaixá-lo em frestas, molhá-lo em poças.

E, de tanto pensar que ter um pau era sua desgraça, de ter certeza do seu desgosto e asco, quase me perco no devaneio e me esqueço do quanto eu penso, às vezes, que pode ser que sem um pau eu não viva (azar o meu), e que calha de ser o seu a que eu tanto adoro feito imagem de ídolo.

Duro e imponente, ainda que em sua frequência morna do cotidiano, agradeço aos céus que você queira aproveitá-lo direito. Que não me dê perdão. Nem me conceda paz. E, agora de memória fresca e já quase molhada, sei que não havia como não ser sorte se eu pudesse também fazer a você as maravilhas que você faz comigo.

A minha sorte é que você tem tudo de que eu preciso.

 

 

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No carro https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/#respond Wed, 15 Apr 2020 01:19:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2907 Por Dolores

Ninguém mais leva bolsa, porque ninguém mais leva nada para colocar lá dentro, e nem mesmo o bolso da calça faz falta, mais, porque basta pegar um cartão de crédito e um frasco de álcool gel. Por isso, ela veste uma legging para sair de casa, sabe que ele gosta, e ainda fica confortável. Mais um dia inteiro dentro de casa, com uma breve fuga para ir ao mercado comprar comida.

Esquema de guerra entre os corredores, cada um com metade da lista, ela corre para as geladeiras, ele faz as frutas e legumes. Em pouco tempo, estão na fila do caixa mantendo a distância de um metro do cliente da frente que passa na esteira quilos e quilos de arroz e macarrão.

Ele pergunta se ela quer levar um vinho. Ela sorri por baixo da máscara, está querendo me embebedar, que eu sei. Se beijam como se não houvesse o pano. Com a mão espalmada na metade direita da bunda dela, ele escorrega dois dedos para entre as nádegas e dá uma forçadinha. A ponta do indicador entraria inteira no cu se, de novo, um tecido não cortasse o clima.

Foram de carro, porque a lei já permite que se prendam as pessoas que caminharem pela rua sem motivo. Encher a despensa até parece explicação suficiente, claro, mas a regra atual é que apenas uma pessoa de cada família saia de casa a cada vez, o que torna injustificável a presença do casal nas ladeiras do bairro.

No carro, estão menos óbvios. Por trás das janelas filmadas, podem fingir ser um só. Vêm calados o caminho inteiro, ela não faz ideia de que o silêncio dele tem como explicação um tesão repentino, maluco. Não transparece por trás do pouco que a máscara deixa ver do rosto, e da calça jeans, que amassa o pau duro preso na costura do zíper.

A vaga, num canto perto do portão do prédio, dá a bunda para duas paredes ornadas com câmeras de segurança que certamente enxergam o que se passa no entorno do sedan. Mas lá dentro, nos bancos, o segredo continua. E é porque sabe dele que, antes que ela agarre a maçaneta para abrir a porta e descer, ele redireciona a mão dela para o meio das pernas e pede que ela o chupe.

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As luzes de sensor se apagam na garagem. Resta só a luminosidade natural que entra pelos pequenos vitrôs que dão para a rua de baixo. Um feixe se projeta do ombro dela, e vai descendo pela escápula, costelas, cintura, até que passa a brilhar no quadril em movimento conforme ela rebola de excitação pela aventura, e se balança para frente e para trás para dar conta da tarefa de engolir e engolir de novo e de novo o pau dele em um ritmo que só aumenta.

Ele força com a mão a cabeça dela para baixo, e se força, com o apoio dos pés nos pedais, para dentro da boca dela com cada vez mais força e insistência. Vai gozar, ela sabe. Reconhece pela respiração e pela textura na língua, quando se enrijece e alisa. Ajuda com a mão direita em um vai e vem cheio de pressão, e que intromete no boquete um gosto de álcool gel esquisito.

Engole tudo, acostumada à assepsia necessária ao momento no mundo. Repõem as máscaras, pegam as sacolas das compras, e sobem para o apartamento, deixando os sapatos no hall do elevador, em frente à porta de serviço.

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Só assisto BBB pelo sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/#respond Thu, 06 Feb 2020 20:13:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2849 Por Dolores

A eliminação de Petrix não foi a primeira ocasião em que o Big Brother Brasil alcançou os trending topics de um jeito esquisito, envolvendo não uma prova do líder ou premiações polpudas, mas, sim, uma investigação da polícia. A ficha criminal do programa envolve suspeitas de estupro, agressões físicas, e até mesmo um participante acusado de abuso de menores.

Os exemplos não foram maioria nas 20 edições, claro, até porque, se fosse esse caso, a emissora certamente já teria cancelado a atração. Trata-se de comportamentos isolados, mas que comprovam uma verdade: assim como acontece na casa televisionada, na vida real, anônima – e em uma proporção ainda maior justamente pela ausência de câmeras vigilantes -, vez ou outra o elenco sofre com um personagem bizarro.

E, se não fossem esses pontos fora da curva, que, por sorte, acabam sempre eliminados em paredões fulminantes, o BBB já há muito não teria motivos para aparecer entre os assuntos mais comentados da internet. É um programa repetitivo, cafona.

Eu, por exemplo, deixei de assistir há anos. Mas admito, porém, que, sob um certo ponto de vista, continuo sendo espectadora do Big Brother Brasil.

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Assisto BBB por causa do sexo. Não este criminoso, que ultrapassa os limites do consentimento, mas, sim, o sexo pervertido e saudável que, vez ou outra, a câmera impiedosa apanha.

Disponíveis em cenas avulsas nos sites de pornografia, os flagras mostram aqueles minutos de descuido em que os participantes se esquecem (ou deixam de se importar, não sei) da filmagem ininterrupta, e dão vazão ao tesão contido por meses de confinamento.

Voyeur que sou, adoro as punhetas escondidas debaixo do edredom, quando nada além da expressão do rosto aparece na tela, casando com o vai-e-vem da mão e do pau camuflados pela coberta. Ou as ereções matinais que escapam do lençol e das cuecas.

Os mais ousados arriscam se comer assim, e nos presenteiam com trepadinhas disfarçadas, cheias de gemidos abafados no esconderijo, mas captados pelos inevitáveis microfones. Isso sem falar nos amassos no chuveiro, em banhos coletivos, as mãos bobas na piscina, os beijos safados pela casa toda.

O que mais me atrai é saber que é gente com tesão transbordando e atuando sozinhos ou interagindo com outras gentes também com tesão transbordando. E, para mim, não tem nada mais sexy do que essa explosão de consentimento.

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A prática milenar da chacoalhada https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/#respond Mon, 18 Nov 2019 20:47:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2792 Por Dolores

Cresci em uma época em que, pra gente ter acesso à pornografia, era preciso descolar um jornaleiro brother que vendesse as revistas sacanas para menores de idade, ou, caso não houvesse nenhum deles nas redondezas querendo cometer um crime, esperar até a madrugada das sextas-feiras para assistir aos filmes que a Bandeirantes passava.

Havia também algumas alternativas mais lightcore, como as promessas de peitinhos nus no programa do Mielle, no SBT, em que cada mulher era identificada como uma fruta – daí a gente chegava na escola e os meninos elegiam qual fruta a gente era, baseados no tamanho das nossas bundas. Era, enfim, uma época divertida, porém difícil.

Hoje, a dificuldade é fugir do acesso à putaria. Às vezes a gente até quer ficar de boa, e um anúncio de spray para aumentar a piroca pula na tela, ou o de um Tinder específico pra comer mulheres casadas, ou mesmo uma aba que a gente se esqueceu de fechar ressurge das cinzas do Chrome modo anônimo e retoma de onde paramos aquele vídeo esperto do portal especializado em sacanagem.

Esses sites, aliás, no geral me servem de entretenimento frequente, solo ou em dupla, mas nunca foram uma grande fonte de aprendizado – tudo que está lá eu meio que já fiz, já quis fazer, ou no mínimo já conheço.

Recentemente, no entanto, fui surpreendida por uma prática aparentemente milenar, e que só eu ainda não conhecia. Que vez ou outra até aparecia nas produções que eu escolhia ver, mas que devia passar desapercebida em meio a tanta penetração e felação. Um negócio tão simples, a ponto de sumir em meio ao todo, mas que, na prática, tem um valor inestimável e anda me fazendo bem feliz.

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A chacoalhada. Conhece?

Não, não tem nada a ver com o pinto balançando, tampouco com ele servindo de instrumento para bater nos outros. A chacoalhada é um movimento muito especial que pode ser praticado por todos os gêneros, em ocasiões variadas, e que consiste em um dos participantes do rolê pegar nas carnes do outro e pura e simplesmente balançá-las.

Não se aplica força, na chacoalhada. Não é necessário qualquer vigor. A arte de chacoalhar, inclusive, envolve uma certa sutileza, um certo controle na pressão e velocidade. Como quando, por exemplo, eu estava sentando em um cara neste fim de semana, de costas para ele, que me enfiava o pau e os dedos em todos os lugares disponíveis, e, com a outra mão livre, ele me aplicava uma chacoalhada na bunda.

É algo próximo a um tapinha que não agride, e tem como única função a de empurrar as coisas para cima, para o lado. Ou uma agarradinha suave, para depois balançar tudo. Vale nas coxas, no saco… é livre.

Mas qual a graça, Dolores, você me pergunta? E claramente vejo que, se a chacoalhada ainda lhe parece tosca, é porque você, como acontecia comigo pouco tempo atrás, ainda não é um iniciado nas delícias dessa prática, duvidando, portanto, de sua utilidade.

A graça, leitor, é impor ao outro uma quase humilhação, uma imposição de propriedade, algo como “eu chacoalho suas carnes, sim, porque quem manda aqui sou eu”. Isso, fora o prazer que dá, depois de chacoalhadas, as porções serem mordidas ou violadas. Recomendo.

Em terras de pouca novidade, como são os portais de pornografia, é sempre uma grata surpresa descobrir uma prática teoricamente inédita que não envolva escatologias ou a necessidade de enfiar um braço inteiro dentro de mim, para que eu me surpreenda. Um verdadeiro presente para quem, como eu, é fã da simplicidade.

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As virgens voyeurs https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/19/as-virgens-voyeurs/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/19/as-virgens-voyeurs/#respond Wed, 20 Jul 2016 00:18:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1777 Ninguém podia imaginar que eram todas virgens: Alessandra, 26, Julia, 28, Carolina, 36. Por que, afinal, todo mundo acha que tem um radar de virgens? Por que, afinal, todo mundo acha que se deve dar antes dos 18 anos? Mas elas não haviam escolhido isso. Estavam loucas pra experimentar a coisa toda, não podiam mais esperar – elas queriam saber o gosto do sexo depois das passadas de mão, dos beijos engolidores, da calcinha molhada de excitação.

Alessandra trabalhava em uma redação de jornal, cobria generalidades, fumava demais, sentia demais. Tomava antidepressivos. Julia terminava uma pós-graduação em psicologia social e não entendia a razão dos amigos de Alessandra não seguirem em frente depois das carícias das festas de fim de ano a que ia como convidada. Carolina, administradora de empresas, tímida demais, calada demais, só se permitia os avanços com um copo de vinho verde na mão em baladas de viagens fora do país.

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

As três amigas conheceram Flavia, 32, num boteco pé-sujo. Era happy hour e a noite passava lenta, em meio aos tantos copos de cerveja:

– Meninas, meu primo acabou de me mandar uma mensagem bizarra, mas acho que eu tô a fim. Ele vai a um clube de suíngue em Moema. Vamos comigo. Sério, vamos comigo.

O sexo ainda se mostrava àquelas garotas como algo distante, performático, um experimento a ser analisado em perspectiva. Toparam na hora. Era quinta-feira.

Flavia usava uma roupa colada, era do tipo que gostava de não usar calcinha por debaixo da calça “pra não marcar”. Fazia questão de andar sempre de salto agulha, se achava baixinha, precisava do contraponto, queria olhar de igual pra igual e, se pudesse, de baixo pra cima. Camisa de algodão com elastano, o corte vestida suas curvas magras e marcava o peito empinado – era impossível saber se era ou não natural. Beijou o dito “primo” com uma sensualidade esquisita e o apresentou às três recém-amigas.

O cheiro de sexo era gritante, exagerado, excitante ao entrarem naquele lugar. Uma espécie de hall oval era o primeiro ambiente antes dos demais: um assento como uma cama redonda era onde se assentavam homens e mulheres ofegantes, como se estivessem dando um tempo até se recuperarem para o próximo round.

Flavia liderou o grupo e seguiu adiante, e foi aí que o “primo” não se importou mais: colocou a mão na bunda dela e a guiou até a próxima sala. As meninas nem se olhavam, tentando controlar a tensão. Apenas seguiam em frente, desviando de homens mais velhos tarados e desinteressantes – sobretudo, desinteressantes. Flavia as hipnotizava e elas mal poderiam prever o sexo voyeur que estavam prestes a experimentar.

O primo chafurdava suas garras por sobre as nádegas dela até que ela, excitadíssima com a plateia de garotas, tirou a calça, já na entrada de uma das salas com paredes de vidro – as salas de voyerismo. Os dois tinham uma espécie de dança de acasalamento absurda, os movimentos de ir e vir eram altamente excitantes, nada ali era feio de se ver, não havia cotoveladas, mau jeitos, cara amassada, pinto torto. Tudo era simétrico, tudo fazia sentido, eram verdadeiros pros na arte do exibicionismo. Julia não se aguentou: enfiou a mão dentro da própria calcinha e começou a se masturbar. Não tirava o olho do casal e a mão da própria chana. A respiração forte; o prazer, latente. Um cara reparou nela e veio por trás, a encoxou como um macho que cobre a fêmea, ela fechou os olhos e deixou a coisa fluir.

Flavia e Denis – este era seu nome – agora faziam uma espécie de balé delicioso. Quando ela se agachou pra chupá-lo a partir das bolas, Denis olhou em direção a Alessandra e fez um único gesto de venha até aqui. Ela não obedeceu. Quase caiu pra trás de pavor com o convite. Ficou ali firme, molhada por dentro, seca por fora. Não tinha coragem. Carolina se precipitou, num misto de cobertura pra amiga e vontade pessoal, e ele acenou que sim. Enquanto ele a beijava o mais francês dos beijos, arrancou-lhe o top e depois a saia-lápis. Passou as mãos por ela inteira, beijou seu pescoço. Flavia se levantou e o usou como uma espécie de pole humano. Denis deixou Carolina delicadamente de volta na plateia de 15, 20 pessoas que se masturbava ou se pegava – caso de Julia, que já havia gozado algumas boas vezes com o misterioso que a encoxou por trás. Denis pegou Flavia no colo e a levou mais ao centro da sala. Acenou aos demais ao redor que entenderam um código próprio de habitués. O ápice? Cerca de 7 ou 8 homens gozaram sobre ela. O show, de mais uma quinta-feira estava, afinal, cumprido.

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Janela indiscreta https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/04/04/janela-indiscreta/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/04/04/janela-indiscreta/#respond Sun, 05 Apr 2015 00:34:55 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1205 Pela janela da cozinha, o nosso leitor M. acabou tendo uma experiência gostosa enquanto lavava a louça. Boa noite e divirtam-se!

 

 

***

 

 

Era um noite daquelas bem normais. Como de costume, perto das 19h, ia para a cozinha lavar a louça e preparar algo bem leve para o nosso jantar. Minha mulher normalmente ficava na sala. Conversávamos em voz alta, eu na cozinha e ela fazendo algo na casa. Moro no segundo andar de um prédio e, à minha frente, há um pequeno conjunto de sobrados de dois andares. Naquela noite comum e quente, resolvi abrir a janela da cozinha enquanto lavava a louça.

 

 

Como se fosse uma miragem, surgiu na janela do sobrado em frente um vulto que me chamou a atenção. A pessoa passava bem rápido, de um lado para o outro. Na hora senti um arrepio espinha abaixo, chegando nas minhas bolas, que imediatamente ficaram rígidas, subindo alguns centímetros pelo meu pau. Ainda não sabia se era um homem ou uma mulher, mas aquilo me deixou excitado. Sempre gostei de observar, mas nunca tinha tido essa oportunidade.

 

 

Fiquei ali congelado por alguns minutos até perceber que aquilo que me deixava excitado era uma linda mulher de uns 40 anos, loira, magra da cintura para cima e excitantemente avantajada nos quadris. Da minha janela, não conseguia observá-la de corpo inteiro, mas o que conseguia ver me excitava muito. De congelado passei para hibernado. Não via mais nada à minha volta, já tinha esquecida da minha mulher, da louça, da vida.

 

 

Para meu espanto, a mulher parou na janela e começou a me observar. Tentei me esconder, mas ela viu que eu a observava excitado. Muito surpreso, percebi que ela estava se mostrando para mim. Meu pau já latejava, e dali em diante tudo pareceu surreal. Ela começou a se despir, tirou a blusa e exibiu uma lingerie preta, muito pequena. Com cara de safada, sabendo que eu não poderia fazer nada, ela se abaixou e retirou de uma só vez a saia e a calcinha minúscula. Meu pau gritava. A moça da janela dispensou a saia e ficou apenas com a calcinha na mão. Ela queria me deixar louco. Pegou a calcinha e a cheirou como se cheirasse uma flor num campo de primavera. Eu me segurava para não cair.

 

 

Me olhando daquela maneira “me come”, ela arrancou o sutiã e deixou à mostra aqueles mamilos rosados e duros. Bem devagar, ela foi se afastando da janela ao ponto de eu conseguir vê-la de corpo inteiro. Tão lentamente, ela virou de costas e abaixou, ficou literalmente de quatro, mostrando aquela bunda linda. Quando meu pau estava prestes a explodir, surpreendentemente ela sumiu da janela. Do jeito que veio foi embora. Como num passe de mágica, ela sumiu, me deixando de pau duro…

 

 

Красота

 

 

Pensei comigo: o que fazer? Fui até a sala já de pau na mão, minha mulher não entendeu nada. Como um animal, a joguei de quatro no sofá, levantei sua saia e a lambi. Depois, a soquei de uma vez só, cinco estocadas com muita vontade. Ela gritava de tesão. Mais cinco estocadas e gozei. Até hoje ela não entende o que aconteceu, mal sabe que aquele animal estava pensando na vizinha do rabo gigante, que me faz lavar a louça todos os dias no mesmo horário, como se fosse uma sessão de cinema imperdível.

 

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Em público é mais gostoso? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/23/em-publico-e-mais-gostoso/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/23/em-publico-e-mais-gostoso/#respond Wed, 24 Sep 2014 01:29:38 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=868 Por Rebeca

 

Vou pegar carona no assunto sexo-no-banheiro, que eu e Diana tratamos aqui recentemente, para falar um pouco mais de sexo em público. Há mil histórias de gente conhecida que já transou no cinema, ou em ônibus-leito durante uma viagem, que a pergunta é: em público é mais gostoso? Não creio que para mim funcione assim. Acho que o “em público” é consequência de “que tesão louco, quero transar agora”. Poderíamos estar em qualquer lugar, mas, coincidentemente, estamos em público (ou quase isso). Claro que o medinho de ser pego em flagrante (ou o voyeurismo do outro, que excita a nossa mente) ajuda na combustão. Mas o atalho (“precisamos resolver isso agora”) é a minha maior desculpa.

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

 

Foi assim que, certa vez, numa cidade do litoral, por volta das 15h, voltávamos da praia. Havíamos passado o dia numa barraca com uns dez amigos, homens e mulheres, com papo bom e muita cerveja. A cabeça já estava um tanto lesada a essa hora da tarde, corpo daquele jeito, mole de sol. E seguíamos no carro de volta ao hotel, numa cidade vizinha. Foi quando começamos a nos provocar no carro, sobre o que faríamos dali em instantes: “Eu vou dar uma lambida gostosa na cabeça do seu pau”. “E eu vou enfiar três dedos em você”… e ficou aquela masturbação mental, os dois rindo de um lado a outro.

 

Eis que encontramos um sinal fechado e, nessa pausa, demos um longo beijo, com as línguas eletrizadas –pelo álcool, pelo sol… O clima ficou mais quente em segundos. Enquanto ele voltava a dirigir com o sinal verde, afastava com o dedo a parte de baixo do meu biquíni. Queria checar o quanto eu estava molhada. E me deixar mais encharcada. Enquanto ele me masturbava dirigindo, eu me soltei para trás no banco, sem querer pensar em nada. Mas a gente já estava muito alto para segurar o tesão. E eu puxei o pau dele para fora da bermuda, comecei a masturbá-lo.

 

Nos olhávamos, embriagados, e ríamos, cada um com a mão no outro, olhos fixos naquela tarde ensolarada. Até que a ideia surgiu naturalmente –vamos encostar o carro em algum lugar. Mas onde, naquele meio do verão, sol de rachar, sem um escuro que nos escondesse das pessoas? Entramos numa rua paralela à avenida principal e procuramos um canto sossegado. Mais para a frente, virando uma curva, havia algumas edificações, mas nenhum sinal de carro nem de gente. Parecia um lugar abandonado…

 

Tirei o meu cinto, fiz ele chegar o banco para trás e montei em cima dele. Por baixo da bata de praia, puxei o biquíni para o lado e sentei no pau dele. O volante atrás de mim restringia meus movimentos, não dava para ser malabarista nessa hora. Mas, nesse movimento devagar, para não me machucar, o sexo ficou ainda mais gostoso. Uma câmera lenta acompanhava a embriaguez, e o tesão pelo toque da pele era multiplicado por três. Algumas vezes, eu ficava sem me mexer muito, para alcançar a boca dele e beijá-lo como se nunca mais fôssemos nos ver. Línguas eletrizadas… Parecia sexo oral (e, ao pé da letra, era).

 

Esse torpor durou alguns bons minutos, não sei quantos ao certo, mas eram suficientes para nos fazer esquecer absolutamente de todo o “público”. Porque não queríamos ser pegos, não queríamos voyeur. Queríamos trepar! Precisávamos!! E de repente o sexo ficou vigoroso, mais intenso, com pressa. E gozamos juntos, como várias vezes fizemos, o que tornava o nosso sexo algo elétrico, os dois se contorcendo juntos…

 

Depois de gozarmos, voltei ao meu banco, ajeitando a parte de cima do biquíni, que deixava os peitos à mostra. Ele se ajeitava e, de repente, os nossos olhos percorreram o local. Não tínhamos nos dado conta do que se tratava a construção quando chegamos, cegos de tesão. E eis que bati os olhos direto em três janelas abertas no segundo piso do prédio, que era um hotel. Uma pessoa passava por ali, como se fosse o corredor daquele andar. Descobrimos que estávamos na lateral do local, por onde não há passagem de carro, mas, sim, de pedestres.

 

Parecia que tínhamos acordado de um transe e eu achava que dez pessoas estavam circulando por ali e apontando para nós. Era imaginação da minha cabeça, mas meu coração estava gelado, queria dar o fora dali imediatamente. Minutos depois, já de volta à avenida, outro sinal fechado, a gente se olhou. Caímos na gargalhada, “ainda bem que não fomos pegos”. Ainda hoje a questão: será que alguém nos viu? Ou: e se alguém tivesse nos visto e a gente tivesse visto essa pessoa nos vendo?

 

Bem, não ficamos para descobrir. E depois desse dia eu já me peguei pensando várias vezes sobre sexo em público. E descobri que, assim como o banheiro do bar, e outros lugares que ainda serão tratados neste blog, o “endereço” não é o cerne do negócio. A questão é que, quando você precisa extravasar o tesão, não dá para esperar chegar em casa (ou sei lá onde). E a sua cega vontade de transar pode fazer muita gente achar que você está ali encenando, só doido para ser visto…

 

E você: transa em público porque não tem outro jeito ou pela pura aventura?

 

 

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