X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 A delação premiada salvou meu casamento https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/17/a-delacao-premiada-salvou-meu-casamento/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/17/a-delacao-premiada-salvou-meu-casamento/#respond Sun, 17 Jul 2016 22:13:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1770 Sexo no casamento, afinal, rende muitas histórias. Depois de publicar a aventura de uma colaboradora, Sexo bom no casamento é possível!, recebi um relato de como o sexo fora do casamento se tornou um ingrediente precioso para que o casal se reencontrasse na cama, reacendendo paixões que pareciam frias. A seguir, a história do colaborador que preferiu se chamar de Beija-Flor.

“Estou há quase 8 anos casado e nunca havia traído minha esposa. Comecei a dar aula em uma universidade para um curso cuja maioria dos estudantes (e corpo docente) é do sexo feminino. Batata! O casamento morno-esfriando e o assédio por parte das estudantes abriram uma brecha para a primeira, segunda, terceira… e quarta traição.

Coincidência ou não, cheguei em casa após uma transa no dia em que completamos o mítico sétimo ano. Não lembrei da data. Desfilei de toalha pela casa com arranhões nas costas e chupão no pescoço. Minha esposa, com sua tranquilidade de iogue, me convidou para uma conversa. Abri o jogo, falei tudo. Difícil pra mim, inclusive, estar compartilhando esta história dado o trauma do momento. Sim, traumático para mim. Para ela, nem se fala. Sempre tivemos uma relação de muita lealdade, cúmplices de momentos muito especiais na vida. A opinião dos amigos a quem havia compartilhado a minha “confissão total” era unânime: Você é louco!

Loucura ou não, acreditei que a verdade proporcionaria ao menos uma aproximação amistosa e ajudaria no convívio com os filhos, na iminência de uma separação.

Após o tal aniversário de sete anos de casados, logo minha esposa viajou com nossos filhos pequenos, não suportava sequer permanecer naquela cidade. Uma semana depois, também viajei para encontrá-los. Antes mesmo do reencontro, ela me advertiu: Por favor, não quero nem um abraço, preciso que respeite a minha dor.

Naquele mesmo dia, conversamos bastante, não a toquei. Eu estava arrependido, tinha me dado conta da enorme besteira que havia cometido. Todas as traições foram meras transas que não deixaram qualquer rastro de saudade.

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

Estava brincando com as crianças na sala do apartamento, até que resolvi dar uma passada no quarto. Lá estava ela, deitada na cama, como quem dormia. Não hesitei: deitei ao seu lado e fiz um carinho na sua nuca. Um gemido quase que inaudível escapou de sua boca. Naquela hora, foi como uma ponta de esperança, visto que toda conduta a mim direcionada era fria e sem conteúdo afetivo. Aproveitei a deixa e intensifiquei os carinhos. Derretida, ela se virou e nos beijamos lentamente. Coração disparado, transpiração, tesão incontrolável. Todas aquelas sensações confirmavam que o amor estava presente.

Ela estava usando um vestidinho leve de algodão e uma calcinha preta minúscula, que logo foi sentida quando a abracei por cima da roupa. O delicioso beijo era interminável, senti sua perna esquerda sobre meu quadril, meti a minha mão por dentro do seu vestido e a toquei. Os gemidos seguiam a cadência ritmada de nossos corpos, línguas e cheiros. Ela tirou minha bermuda e toda sua roupa, colocando a bunda na minha cara, emplacando um meia nove inesquecível. Chupei a sua boceta com tanto esmero e vontade que a fez gozar na minha língua. Em seguida, pulou em cima de mim numa cavalgada alucinante. Gozamos e permanecemos lá, sentindo o batimento acelerado dos corações.

Estamos juntos, mais unidos e fortalecidos como nunca. Temos uma história e uma família linda que não merecia ser desfeita. Só me resta agradecê-la por sua coragem em transcender a enorme dor da traição.

Em tempos de Lava Jato, a delação premiada também salvou meu casamento.”

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As aventuras de um jovem crente https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/14/as-aventuras-de-um-jovem-crente/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/14/as-aventuras-de-um-jovem-crente/#respond Thu, 14 Jul 2016 23:53:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1762 Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

O lugar era São Paulo e a cena era do underground do white metal, o metal limpinho dos cristãos. Eu era vocalista de uma banda com agenda de shows quase todos os fins de semana – grandes galpões abarrotados de cabeludos desgrenhados, quase todos de preto, pernas finas, a maioria com marcas de espinhas na cara, jaquetas desbotadas, camisetas de bandas de satanistas, veja você. Poucas mulheres.

Não sei como, mas namorava uma mestiça deliciosa, que me acompanhava a cada show marcado na cidade. Era a única na multidão com perfil de modelo. Alta, longilínea, cabelos fartos, fios pesados e bem lisos, de um preto petróleo. Usava lápis que marcavam seus olhos de mãe japonesa e pai espanhol. Os 300ml de silicone me enlouqueciam: a transformação dos peitos brasileiros para tipo americano estava apenas começando entre as massas, lá pelos idos dos anos 2000. Tínhamos vinte e poucos anos e carregávamos a ideia de amor eterno. Nos conhecemos na Igreja Renascer.

A cena do rock alternativo estava se alastrando pelo Sudeste e lá fomos nós, tocar pelas cidadezinhas no interior Paulista, passando pela capital paranaense, às vezes chegando até o Rio Grande do Sul. Minha japa não podia me acompanhar. Ficávamos hospedados nas casas de irmãos da igreja, era uma época muito pré-airbnb e sem nenhum cachê. Em uma dessas viagens, levei comigo uma espécie de amuleto – deusmelivre chamar assim naquele contexto, mas a verdade é que era um colar com um pingente que minha japa-delícia havia me dado. Aquela mandala roçava no meu peito peludo enquanto, de madrugada, fazia uma homenagem a ela com gozos fenomenais. O quarto cheirava a sexo e eu ali sozinho, batendo uma pra ela.

Nossa banda tinha seis integrantes: eu, no vocal, dois guitas, um baixista, um batera e uma tecladista, a única mulher da turma. Fomos distribuídos na hospedagem daquele fim de semana e fiquei em uma casa de madeira e quintal sem muro na periferia de Curitiba. Numa das madrugadas, durante uma de minhas homenagens, ouvi um barulho no corredor. Parei. Tremia e respirava alto ainda do gozo quase saindo. Ouvi os passos indo embora e recomecei. Meu pinto ardia e já não conseguia me concentrar. Resolvi levantar e ir ao banheiro. Tudo estava apagado. Quando saí, já a caminho do quarto, Carla apareceu e me chamou pra cozinha, assim, na lata.

Ela estava de shortinho curto e blusinha de alças bem finas, o tecido era brilhante no short e opaco e transparente na blusinha. Aqueles peitos pequenos me deram um tesão absurdo, me confundindo por pensar que os siliconados fartos da minha namorada me bastavam. Fiquei paralisado, num misto de vergonha e desejo. Ela, muda e cheia de iniciativa, pegou na minha mão e me levou pra cozinha.

– Você vai tomar um chá comigo, ela disse quase cochichando. Entendi na hora que ela não estava de brincadeira. Parecia ter 21 anos. Eu tinha 22, mas parecia bem mais velho que ela, o que me deu um tesão que só de lembrar me excito. Sentamos na mesinha da cozinha e ela preparando o chá, andando pra lá e pra cá, esticando as pernas e ficando na ponta dos pés pra alcançar algo nos armários mais altos, e foi aí que tudo rolou. Percebi a dificuldade na hora em que ela tentava alcançar sei lá o que e, quando fui ajudá-la, cara, parecia cena de filme. A gente sentiu a respiração ofegante um do outro, os pelinhos dos braços se roçaram, e nossa, foi uma explosão, eu a agarrei ali mesmo.

Enfiei meu linguão naquela boca de lábios finos na parte de cima e grossos na de baixo, sabor de morango, um batom sem cor e meio pegajoso (detesto a consistência dessas tintas de mulher). Ela deu um gritinho, meio assustada com minha intrepidez, mas em seguida se prendeu ao meu corpo com força, encostando aquela chana que eu quase sentia nua de tão fino o tecido que a cobria. Meu pinto começou a crescer, e eu a beijava na cara toda, beijo molhado, ela me dava mordidinhas, sua língua mentolada por dentro – ela não estava pra brincadeira – me fazia querer comê-la de verdade, morder forte aquela carinha de traços delicados, um cabelão farto e comprido, castanho claro, que eu amassei inteiro.

Quando a gente resolveu respirar um pouco, a gente percebeu que a água já tinha baixado de tanto tempo fervendo. Ela me fez sinal de silêncio, apagou o fogo, pegou na minha mão de novo, e foi me levando dali, enquanto apagava a luz da cozinha. A casa inteira no escuro. Ela tirou o chinelo no corredor, me parou e encostou na parede e voltou a me beijar, indicando que tinha de ser bem silencioso, porque a ideia era a gente se bolinar onde fosse, meio que no perigo de alguém acordar e pegar a gente ali. Ela enfiou a mão por dentro da minha cueca. Eu fiquei louco. Ela me abraçou com as pernas e resolvi levá-la dali.

Entramos no meu quarto de hóspedes, fechei a porta, luz ainda apagada, e deitei com meu corpo pesado sobre o dela, pequeno. Mão na chana, mãozinha dela no meu pinto, dedos no cu, unhadas dela no meu saco, fricção intensa, fricção delicada, chupada da orelha, ela e eu, língua que ia dentro do ouvido, mas parecia que eu a penetrava profundamente pela vagina. Fizemos tudo. De roupa. E foi uma das melhores transas que já tive em minha vida. Meu nome é Rafael M. e volto logo pra contar como esse foi o começo da minha vida de poliamor. Ainda sou evangélico, mas essa é uma outra história.

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Ainda sobre traição, assunto tão vasto… https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/05/13/ainda-sobre-traicao-assunto-tao-vasto/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/05/13/ainda-sobre-traicao-assunto-tao-vasto/#respond Thu, 14 May 2015 01:17:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1240 Depois que publicamos o post sobre contar ou não contar uma traição, recebemos vários comentários [muitos contrários, ainda bem, viva a democracia], incluindo essa carta de um leitor. Mais assunto para pensarmos. Quem tiver o que falar, estamos abertas, é só escrever. 😉

 

 

 

***

 

 

 

Gostei da opinião sincera de Rebeca com relação às puladas de cerca que teve e do arrependimento por ter contato a verdade para um dos seus parceiros. Eu tive experiência similar com minha mulher, errei ao ter procurado por algo fora de casa, quando sempre tive e pude realizar minhas fantasias com quem mais amo e admiro. Levou um tempo para que eu lhe contasse a verdade, mas a dor de culpa e do erro estavam já pesados demais para que eu segurasse isso por mais tempo.

 

 

 

Hoje, confesso, não sei se sinto mais o peso dos erros que tive ou do fato de ela poder a qualquer instante querer se vingar. Vingança essa que chegou muito perto de acontecer, pois o envolvimento que ela desejou ter com outra pessoa não era somente um “payback”, mas o sentimento estava acima da atração física nesse caso. Ou seja, de “brinde” ganhei um balde de insegurança. Insegurança tal que para mim parece com um efeito avalanche, pois acaba expondo somente meu lado fraco, desguarnecido e frágil. Agora me responda: qual mulher vai querer ou sentir atração por um homem desses? Só se for por pena ou dó! E isso é algo que realmente não quero.

 

 

 

Hoje a minha vida está em uma situação assim: conversamos muito a respeito dos erros que tivemos um com o outro. Sim, ela já se encontrou e se insinuou para outros homens, antes mesmo que eu tivesse confessado meus erros deliberadamente. Mas jurou que nunca teve uma traição de fato. E resolvemos pôr uma pedra em TUDO, absolutamente tudo o que fizemos de errado e recomeçar a partir daí. Temos uma vida muito mais aberta a diálogos e resoluções na base da conversa e da falar de forma sincera. Para falar seja de uma angústia, uma dor, uma alegria ou o desejo um pelo outro. Isso é o lado positivo de tudo, pois sabemos que cada novo tijolo que criamos de nosso relacionamento tem sido mais forte!

 

 

 

No entanto, me restam dois poréns: minha insegurança (que já foi muito maior; tenho trabalhado muito para diminuí-la a cada dia) e o fato de que a paixão que ela teve com uma certa pessoa hoje os tornam grandes amigos. Eu conheço o cara, converso com ele e tudo o mais. É uma pessoa muito respeitosa e gosta de mim e dos meus filhos também. Houve, sim, uma oportunidade para poder ter algo mais com ela e se recusou a fazê-lo inclusive cortando a amizade entre eles por mais de quatro meses. Hoje eles são grandes amigos, mas tenho medo de que a chama que ela sentia antes volte a reacender.

 

 

 

suckmypixxxel.tumblr.com

 

 

Ela diz que isso não é mais possível, pois sente por ele um carinho de irmão. Mas, do meu ponto de vista, por vezes penso que eles só não foram em frente pelo respeito que ele tem por todos nós como uma família. Entendo perfeitamente que uma coisa está atrelada a outra. À medida que eu me aproximo mais dele como amigo, acabo desestimulando-os a quererem ter algo no futuro. Sinto também o quanto ela tem se esforçado pra me mostrar que tudo está bem e sempre me conta o que anda acontecendo e quando eles se encontram, o que conversam e o que fazem…

 

 

 

Mas ainda é notória a diferença de comportamento dela quando o atende ao telefone ou durante uma conversa. Ela se transforma, se torna uma pessoa mais extrovertida e alegre. Acabo ficando em uma situação dúbia, pois não sei se confio somente no que ela me fala ou na forma como ela se porta. Por essa razão, ela tem diminuído o contato com ele. Menos telefonemas, menos mensagens, menos contato…

 

 

 

[dias depois, o nosso leitor nos mandou esse complemento:]

 

 

 

Não tenho provas de que eles realmente ficaram ou tiveram algo. Porém, desde o dia em que enviei para vocês do blog a primeira mensagem, nossa vida tem sido ainda muito melhor do que antes. Aconteceram outras situações que fizeram-na se atentar ao fato de que a vida com ele deve ser mantida como amizade. O distanciamento entre ambos tem sido cada dia maior.

 

 

Ela percebeu que atender tanto as necessidades dele estavam deixando-a como um alicerce essencial na vida dele e ele se tornou extremamente dependente dela. Ela enxergou isso como algo prejudicial na sua vida como pessoa e como profissional. Hoje ela está decidida que sua prioridade é a nossa vida a dois e em família com nossos filhos. Estou muito feliz com isso.

 

 

 

 

 

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Traí, e agora: conto ou não conto? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/03/28/trai-e-agora-conto-ou-nao-conto/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/03/28/trai-e-agora-conto-ou-nao-conto/#respond Sun, 29 Mar 2015 02:27:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1195 Por Rebeca

 

 

Em toda a minha vida de relacionamentos, com várias traições da minha parte no meio, eu sempre me perguntei se deveria contar a traição. De todos os caras que eu traí, só contei para um –e foi terrível, porque óbvio que ele nunca esqueceu aquilo e me deu o troco. Até hoje ninguém veio me contar que fui traída, mas logo depois desse episódio em que eu confessei a traição e senti na pele o rancor do chifre eu adotei o lema: se comeu alguém por aí, sem envolvimento, não me conte. Não tem só a ver com a vergonha de aceitar o cara de volta depois que todo mundo souber que levei um chifre… Tem a ver com amor próprio.

 

 

Teve gente famosa que sofreu em público, perdoou e está vivinha da silva por aí: Grazi Mazzafera, trocada por Ísis Valverde [e depois o ex voltou com o rabo entre as pernas], e Dani Calabresa, cujo maridão foi flagrado com uma qualquer na noite do Rio. As duas perdoaram, mas a questão não tem a ver com o tamanho da vergonha se você é famosa. Se você é gente normal como nós, como fica? Você perdoa? Como conviver com aquilo na cabeça pro resto da vida? E imaginar que o pau do seu cara andou se divertindo sem você por aí? Foi uma transa qualquer? E se ele ficou envolvido, quis mais e agora pensa nela…?

 

 

Bem, outro dia ouvi uma história de uma amiga e fiquei grilada, pensando em como as pessoas reagem de mil maneiras diferentes [e eu, para falar a verdade, só saberia o que fazer quando estivesse de fato diante de uma situação como essa]. Ela é casada, tem filhos pequenos e um marido bonitão, cheio de charme. Os dois sempre tiveram um sexo gostoso. E ele sempre foi bem apaixonado e carinhoso, um cara presente. Mas começou a trabalhar muito e até tarde, chegava em casa exausto. Quase todos os dias, dava carona para uns colegas de trabalho, que saíam tão tarde quanto ele –e às vezes esticavam  numa cerveja para desopilar.

 

 

Certo dia, minha amiga foi num aniversário de um deles e conheceu os colegas de trabalho do marido. No meio, uma menina mais jovem que ela, durinha, daquelas que tinham colocado um pouco de silicone, bunda em cima, sem filhos e sem documento. Não era nada até que uma faísca fez a minha amiga perceber que a menina sempre pegava carona com o marido, e vivia mandando mensagem no celular [“Ah, amor, coisa de trabaho”]. Realmente, até ali não tinha nada, mas a imagem daquela menina não lhe saía da cabeça.

 

 

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Corta. Meses depois, sentindo o marido distante, ausente, sempre ao celular, pegou o aparelho numa noite… e viu mensagens íntimas típicas de quem estava tendo um relacionamento. O marido negou, disse que não era nada, “somos amigos”, ela está apaixonadinha por mim, mas é admiração do trabalho, já falei para ela que não tem nada a ver”. A mulher quis acreditar, de verdade, aguentou mais uns meses. Até que o marido se viu na seguinte emboscada: minha mulher e meus filhos de um lado, um casamento sólido, mas morno, e uma paixão daquelas de adolescente, quando o pau fica duro só de sentir o hálito da pessoa, mas sem futuro nenhum. O que fazer?

 

 

Bem, ele expiou a própria culpa: contou para a mulher que andava comendo a menina, mas que ela, sim, era a mulher da vida dele, mãe dos seus filhos, com quem ele quer ficar de verdade, me perdoe peloamordedeus. A minha amiga deu uns belos tapas na cara dele, mandou ele sair de casa por um tempo para ela poder pensar, admitiu que ainda ama o marido, que quer ficar com ele, está fazendo ele realmente se mostrar arrependido, mas o drama interno é muito maior. Uma pessoa ferida se dá o direito de armar qualquer revanche. Algo como: posso sair de topless na praia, deixar alguém passar a mão na minha bunda e ainda assim é pouco. Ah, já sei, vou arrumar um amante…

 

 

A questão é: puquepariu, por que contar? Claro, em primeiro lugar, por que traiu? Por que se deixou envolver tanto tempo com uma pessoa? Por que, por que, por quê? Mas a ferida só dói quando a gente sabe. Então, por que você me contou? Você não está sendo bonzinho, gentil, legal, você só está dividindo essa culpa gigante e pesada que você deveria carregar sozinho para o resto da vida. Eu já vou avisando para qualquer marujo com quem me relaciono: não me conte. Sabe aquele dia em que você estava louco de tesão pela menina do trabalho, tomou umas cervejas com ela e rolou? Pois é, não me conte.

 

 

Eu vou ter vontade de cortar seu pau fora, de mandar você para aquele lugar, de rasgar todas as suas roupas. Mas o problema é que, se contar, você vai me dar o crédito de desconfiar de você para sempre e de ferrar com a sua vida na primeira esquina em que eu tiver oportunidade. Só por pura vingança.

 

 

E você, já ouviu uma confessou de traição?

 

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Traição à mostra https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/05/traicao-a-mostra/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/05/traicao-a-mostra/#respond Fri, 05 Sep 2014 22:35:46 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=808 Bem picante e instigante a história da nossa leitora Ella, de nome fictício, que traiu o próprio marido com ele ouvindo a transa toda pelo telefone. Aproveitem!!

***

Por Ella

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

Sou casada há algum tempo e sempre fui safada. Desde a época de solteira sempre gostei de trepar muito, tive vários namorados, mas sempre traí todos. Depois que casei passei algum tempo me segurando, mas sempre me vinha na cabeça as minhas trepadas, meu marido vive viajando e eu queria trepar com mais homens, fiquei viciada ainda menina (mas isso é história para outro dia).


Sempre em minhas transas com meu marido eu pedia para ele dizer putaria, como me chamar de piranha, puta, e falávamos em mais um homem nas nossas transas. Perturbava meu marido com a possibilidade de transar com outros homens, e ele ficava de pau duro e gozava muito com minhas histórias.


Até que um dia tive uma ideia de propor a meu marido uma aposta: quem vencesse teria o direito de transar com outra pessoa. Calhou que meu marido me disse que iria viajar a trabalho e iria ficar um tempo fora. Então à noite, em mais uma trepada, consegui fazer a aposta: levei dois pauzinhos (um grande e um pequeno), quem tirasse o maior ganharia e teria o direito de trepar com outra pessoa. Ele aceitou, eu ganhei e lógico que fiz ele prometer que não poderia dar para trás.


Tudo pronto para ele viajar e na minha cabeça só pensava na trepada que iria ter, e só de pensar ficava toda molhadinha. Lógico que ele tentou desfazer a aposta, mas acho que na verdade ele estava gostando daquilo. Então ele me pediu uma coisa: que na hora em que estivesse trepando ligasse para ele e deixasse o telefone ligado. E isso me deixou com mais tesão.


Ele iria viajar na segunda logo cedo e, assim que ele saiu de casa, comecei a pensar como iria realizar meu desejo. E aí decidi que iria para a praia no meio da semana, pois sempre tem pouca gente, mas sempre tem alguns turistas tarados.


Para ir à praia, coloquei o menor biquíni que tinha, um branco fio dental de cortininha. Antes de sair liguei para o meu marido e disse que iria aproveitar a minha aposta, ou seja, iria trepar com outro homem. Ele disse que tudo bem, mas que eu não esquecesse do telefonema… e me molhei todinha de novo.


Na praia, deitei-me para me bronzear e colocar meu plano em execução. Fui com uma canga transparente, lógico, que era para chamar a atenção, pois só estava de biquíni, e fio dental. Passei o bronzeador e me deitei de costas, para que meu rabo pudesse ficar à mostra.


Não demorou muito e ouvi a voz de um homem perguntando se poderia ficar olhando suas coisas, pois ele iria tomar um banho. Vi que era um homem bonito e eu disse que, sim, poderia ficar olhando. Era do tipo sarado, logo minha buceta deu sinal e deu uma molhadinha.


Antes que ele voltasse, mandei um torpedo para meu marido dizendo que parece que tinha encontrado alguém para trepar. Quando o homem voltou já foi sentando do meu lado e puxando conversa, e pude ver que ele era de fora. Perguntei de onde era, ele me disse que era do Rio de Janeiro, estava passeando pelo Nordeste, e fomos colocando conversa fora.


Mas eu estava ali para trepar e não conversar. Tirei da bolsa meu bronzeador e disse para ele que iria continuar me bronzeando. Ele não tirava os olhos dos meus peitos e se ofereceu para passar o bronzeador. Perguntou se meu marido não se importaria, eu disse que ele estava viajando. Pude ver seu sorriso na boca.


Então, não me fiz de rogada e pedi para passar o bronzeador na minhas costas. Eu já estava me arrepiando e o safado começou a descer a mão bem perto da minha bunda. Perguntou se podia passar nas minhas pernas, eu disse que sim, e ele começou a passar a mão também na minha bunda.


Ele disse que estava viajando sozinho e não tinha ninguém no quarto dele (safado). Então, para provocar mais, me virei e deixei ele ver o volume da minha buceta. Pedi para ele passar o bronzeador e ele foi tocando de fininho nos meus peitos e nas minhas pernas bem perto da minha buceta.


Com o tempo, o calor foi aumentando e comecei a suar. Já pensado na trepada com ele, disse que não gostava de entrar suada no carro para ir para casa. Ele entendeu tudo e já foi disparando: “se quiser pode tomar banho no meu apartamento”. A esta altura os bicos dos meus peitos já estavam mais do que ligados, e ele já tinha percebido.


Fomos ao quarto dele. Ele me mostrou onde era o banheiro, eu entrei,  vi que estava bem bronzeada. Liguei para o meu marido e disse que dali a pouco iria trepar. Ele deu um suspiro e disse que iria ficar esperando.


Molhei meu cabelo de propósito e saí só de biquíni. Percebi que ele já estava de pau duro, mas fiz que não vi. Fui até minha bolsa e tirei meu pente, liguei para meu marido e deixe o telefone ligado. Fiquei de costas para ele e percebi que já estava babando. Quando me sentei na cama, aí o safado não aguentou mais. Sem cerimônia ele puxou a parte de cima do biquíni, botou meus peitos de fora e começou a chupar bem gostoso. Já foi me deitando e tirando a parte de cima, já sentia o pau duro dele roçando nas minhas pernas.


Não demorou muito para tirar a parte de baixo do biquíni, logo ele tirou o calção e pude ver um pau enorme. Ele botou na minha boca para eu chupar e nem preciso dizer que eu já estava encharcada. Depois me fez uma espanhola e eu já estava louca, foi quando ele me botou de quatro e começou a meter em mim. Já metia bem fundo e eu já estava gozando, sem parar, e pedia para ele me chamar de puta, e ele me virou de frente e fez um papai e mamãe delicioso.

 

Foi quando percebi que o pau dele escapava de vez em quando e tocava no meu cuzinho, ele perguntou se podia botar no cuzinho, eu disse que só se fosse com carinho. Ele começou enfiar aquele pau grosso no meu cu, começou devagar e depois com toda a força. Depois se deitou e mandou eu cavalgar no pau dele. E eu gozando sem parar. Até que ele pediu para eu bater uma punheta com minha cara perto do pau dele para ele poder gozar na minha cara.


Depois tomei um banho, me arrumei, dei um beijo nele e disse que iria para casa. Ao chegar no carro peguei o telefone e vi que meu marido tinha desligado, mas tinha uma mensagem dele dizendo que tinha gozado –o corno. À noite, muito satisfeita e nua na cama, me lembrando da tarde maravilhosa e me masturbando, liguei para o meu marido e perguntei se ele tinha gostado, ele disse que sim, tinha batido uma punheta e gozado muito na hora.

 

Eu já fui dizendo que essa tinha sido a primeira de uma série de trepadas com outros homens…

 

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Os ‘não amores’ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/03/19/os-nao-amores/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/03/19/os-nao-amores/#respond Wed, 19 Mar 2014 14:51:21 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=590 por Ana

 

Os não amores são capazes de segurar você durante horas na frente de uma tela, de conseguir uma resposta imediata e cuidadosa a um e-mail, de inspirar o envio de uma melodia garimpada dentre cem listas de reprodução. Com eles, você fala de livros, de música, até de poesia.

 

Eles são capazes de acabar com um matrimônio.

 

O engraçado dos não amores, apesar de parecer o contrário, é que você não acaba na cama com eles. Em algum momento, isso acaba por ser o menos importante.

 

Os não amores aparecem por coincidência, no trabalho ou em uma viagem. A aproximação com eles não é a habitual de macho-fêmea, é uma aproximação de pessoas. Interessadas uma na outra, além da genitália.

 

As conversas começam a surgir e não terminam. Você acaba por acordar de manhã pensando onde ele ou ela está, aguardando uma mensagem na tela do telefone.

 

Ele nunca se enquadrou no perfil de pessoa da sua vida, mas ele ou ela te escuta. As conversas chegam aonde seu parceiro nem sonha e se tornam tão comprometedoras que você pode se considerar tão infiel que resolve desativar o aviso de chegada dos e-mails -que àquela altura já são dezenas por dia. A tela não pisca mais, mas você procura a cada hora na pasta destinada às suas conversas.

 

Na verdade, você não faz nada além de cultivar um amigo, oras. Mas os padrões, e as amigas, te dizem que você está indo longe demais. Que bater papo às 3h da manhã para se consolar pelo rumo que está tomando a humanidade não é algo assim, digamos, comum entre amigos.

 

não amores mais perigosos, os que você vê habitualmente. Ou todos os dias. O que acelera as revoluções do ‘não romance’ e a vontade de por um nome a esse conceito vago entre amizade e atração -digamos- espiritual (não, não é realmente apenas sexual). Esses dois personagens acabam ficando a sós em algum lugar, e acontece o batismo.

 

Chegados a esse ponto, onde cada um pode experimentar diversas sensações, que vão da frustração, arrependimento ou vontade incontornável de criar uma nova família, o parceiro ou parceira já está lendo seus e-mails. Imperdoáveis.

 

Fale a “verdade”, que não houve sexo. Minta e diga que nunca nada aconteceu. Não importa. A traição com um ‘não amor’ dói muito mais que qualquer punheta mal feita.

 

Nos seus e-mails estará exposta sua vontade de viajar com ele (ou com ela), os medos que você nunca compartilhou com outra pessoa, as inseguranças (mas também os sonhos) daquilo que você nunca fez. As reflexões que, há tempo, sumiram das conversas do seu relacionamento.

 

Ele provavelmente não entenderá como essa traição é pior que noites de tesão resolvidas em um motel. Ela, arrisco a afirmar, entenderá perfeitamente a dimensão do significado e dificilmente perdoará. Também assumirá que pecou e, não descartem, que acabe nos braços do ‘não amor’.

 

Eu já tive dois desses. No primeiro os dois estávamos comprometidos, chegamos a pensar que nos amávamos, mas nunca aconteceu nada além de cafés de manhã clandestinos e milhares de e-mails. Sua mulher o pegou e apesar dos anos nunca lhe perdoou. Ele ainda tem que manter nossa amizade (muito mais transparente e clara que na época) em segredo. O outro foi um não amor adolescente, que me disse francamente que deixaria tudo por mim, mas que não seria meu amigo se eu não aceitasse.

 

Saí correndo. O não amor é isso mesmo.

 

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Duas semanas no parquinho, ou sexo casual https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/09/25/duas-semanas-no-parquinho-ou-sexo-casual/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/09/25/duas-semanas-no-parquinho-ou-sexo-casual/#comments Wed, 25 Sep 2013 19:58:36 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=228 Recebemos este texto logo que o blog entrou no ar e logo de cara gostamos. Sexo no trabalho pode ser divertido! É o que nos conta a Patrícia.

 

Para nos mandar sua história, escreva para blogxdesexo@gmail.com.br. Seu anonimato é garantido, se assim preferir.

 

***

 

por Patrícia

 

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Engraçado como mudamos nossa perspectiva do que nos atrai com o tempo. De jovens fortes e másculos (que nunca passaram do platonismo) a admirar outras coisas.

 

Aquele, em especial, era muito vaidoso. Executivo de cabelos sempre bem penteados, perfumado e com um charme de babar.

 

Nunca tínhamos ultrapassado as barreiras da hierarquia corporativa, nada além de sorrisos e piscadas de olho como prêmio pelo trabalho bem feito.

 

Fiquei tão doida na nossa última reunião, quando ganhei um beijo no pescoço, que sonhei com ele e acordei estupidamente molhada. Surpresa e ainda tonta, passei uma mensagem para ele contando sobre o sonho, o que acabou por abrir a porta que estávamos esperando.

 

Papo vai, papo vem, não sei ao certo o que me tomou de tanta coragem para convidá-lo ao meu apartamento após uma semana sem aparecer no escritório.

 

Como nunca tinha feito nada do tipo, deixei claro que dependeria do quanto os beijos me agradariam antes de entrar.

 

Nossa! Que delícia de beijo. Seus lábios não eram carnudos e não esperava que fossem tão macios. Entre gemidos e arrepios, ele me deixou úmida desde o primeiro toque. Subimos e continuamos a sequência de beijos e amassos, mas já sabendo que nosso tempo seria muito curto –sim, ele era casado.

 

Não me importei. Toda vez que ele pensava em sair eu retirava uma peça de roupa, cuidadosamente observando suas reações. Ele virava o rosto como se torturado estivesse. Encostando meu corpo nu no dele eu conseguia sentir como seu pau estava duro e apertado em suas calças.

 

Ele tinha que ir. Deixei, mas com a condição de beijar todo o meu corpo. Que delícia. Que delícia. Me lambia e me chupava, parecia infinita aquela boca na minha vagina. Quando parou, eu estava ensopada. Queria mais.

 

Nossas conversas e beijos no trabalho já tinham ficado mais carinhosos e nossas mensagens mais quentes. Adorava ler suas mensagens sobre como eu sou gostosa e com as promessas do que ele poderia fazer. Estava doida para sentir ele dentro de mim.

 

Queria vê-lo tendo espasmos de prazer junto comigo.

 

Nossa relação se estendeu por mais uma semana, pois ele estava para trocar de empresa. E o nosso último dia não sai da minha cabeça…

 

Saímos mais cedo do escritório com destino ao meu apartamento. Um de seus beijos em minha orelha foi o suficiente para me molhar. O seu suspiro no meu ouvido quando mostrei como estava me fez latejar freneticamente. Parecia que ela estava o chamando.

 

Pedi que me comesse de frente na primeira do dia. Queria ver seu rosto. Seu corpo se contorcendo para se segurar até que eu o acompanhasse, mas não consegui, e ele explodiu em mim.

 

Trocamos carícias e conversamos um tempo. Clima de despedida começando a chegar. Não permiti. Queria mais.

 

Coloquei a cabeça em suas coxas e enquanto afagava meus cabelos, comecei a chupar suas bolas. Perguntei se ele ainda queria continuar, e ao menor sinal de sim, me embalei com a boca em seu pênis. Da cabeça até a base, sugando, dando voltas com a língua.

 

Vi que ele já estava imerso novamente no nosso plano sexual e me posicionei sobre ele, sentando e me preenchendo até o fim. Me mexia bem devagar com ele dentro de mim.

 

Seu rosto com o prazer estampado em me ver deliciando-me só me deixava mais e mais excitada, mas eu queria mais. Então fui me virando, para ele me comer do meu jeito favorito: de quatro. Como a gente encaixa bem! Pedi para ele meter com força. Eu queria ser surrada por dentro.

 

Acho que meu vizinho ficou assustado com os meus gritos, não conseguia controlar. Fui ao céu, e prova disso é que a caminhada cansou minhas pernas. Foi até difícil levantar para abrir a porta e deixá-lo partir.

 

Foi uma delícia, pena que acabou. Mas valeu cada noite das nossas duas semanas no parquinho.

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Multiorgásmica https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/08/26/107/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/08/26/107/#comments Mon, 26 Aug 2013 11:33:51 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=107 O post de hoje é da Fernanda, outra leitora com quem temos conversado.

 

Para enviar os seus, basta mandar para blogxdesexo@gmail.com. Seu anonimato, assim como o nosso, será preservado caso prefira.

 

***

 

por Fernanda

Crédito: sexographies
Crédito: sexographies

 

Conheci  ele num site de relacionamento. Não era um site para procurar pelo parceiro ideal, apenas um site para encontrar sexo rápido. Eu transitava naquele mundo virtual havia algum tempo -nele cruzei com histórias bem interessantes, que narrarei em outras oportunidades.

 

O perfil dele deixava muito claro que ele estava num relacionamento sério, e depois ele me falou com todas as letras que era casado. Inicialmente não aceitei seus convites para sair, argumentando que sou uma menina tradicional. Mas, passados alguns dias e após várias conversas, acabamos por combinar um inofensivo almoço.

 

Ao vivo ele era ainda mais bonito que nas fotos. E tinha um cheiro e uma voz que logo de cara mexeram com minhas entranhas.

 

Falamos de tudo e de nada. Novamente, ele disse que era casado, amava sua esposa e saía com outras mulheres só pela transa. Eu ri e falei que quando as pessoas se envolvem, nunca se sabe o que pode acontecer. Não no meu caso, ele retrucou.

 

A gente já estava saindo do restaurante quando ele grudou na minha bunda fazendo-me sentir um pinto de ferro. Junto,  aquele cheiro de macho que nunca vou esquecer.

 

O manobrista demorou horas para trazer o carro, e nesse tempo a gente já se agarrava como adolescentes, no meio da rua. Cancelamos nossas reuniões da tarde e fomos para um motel. Foi arrebatador!

 

Na segunda saída sequer conseguimos chegar ao motel, havia muito trânsito. Procuramos um cantinho e transamos no meu carro, com um fogo tão poderoso que deixou ambos assustados. Nunca tinha suado tanto na minha vida. Aquele cara ruivo, com ar certinho de bom marido e bom empregado, acordava meus sentimentos mais primitivos, me deixava melada só ao me olhar. Bastava uma carícia e todos os meus orifícios dilatavam. Só queria que ele me comesse mais forte, com mais urgência, sem parar…

 

Desde que me separei, há mais ou menos dois anos, e redescobri minha sexualidade, já sabia que eu era multiorgásmica. Mas com ele entrei em outra dimensão. Meus orgasmos enlaçavam uns com os outros. Ou era um único orgasmo que começava e não parava mais, até nossos corpos se desgrudarem.

 

Em pouco tempo passamos a nos encontrar vários dias por semanas. Na hora do almoço, ou íamos para o motel ou para o meu apartamento. Maratonas de sexo, de duas ou três horas passando de uma posição a outra com um encaixe e uma compenetração impossível de explicar. Prazer infinito.

 

Adoro tudo nele. A pele, o cheiro, o gosto delicioso do seu pau. Adoro lamber ele com a dedicação que uma criança toma sorvete.

 

“Agora vira de quatro.” Essa frase no meu ouvido antecipava a loucura suprema das suas comidas infinitas. De onde aquele homem conseguia tirar essa energia para me enfiar daquele jeito, com uma força, com um ritmo, com uma cadência que me faziam gemer, gritar, chorar sem controle.

 

E a sua chupada? Nossa, era ele começar a me chupar e eu começar a tremer, convulsionar e gozar da forma mais intensa que jamais sonhei. Ele é super dedicado, podia ficar 30, 40 minutos se deleitando, com um jeito, uma sutileza, uma variedade de registros e uma perícia inacreditáveis. No meu aniverário me deu como presente uma chupada de mais de uma hora. Eu tinha a certeza que morreria, dada a força dos orgasmos que me inundavam.

 

Mas o top, o number one sempre foi o tão desprestigiado “papai e mamãe”, em que a gente gozava só antecipando a penetração, quando nossos corpos se encaixavam como esculpidos  da mesma peça e estouravam imediatamente numa sublimação de prazer, suor, gemidos e fluidos. Que delícia! Passávamos horas assim, nos olhando e sentindo nossos genitais mexendo até os músculos mais diminutos.

 

Passavam-se as semanas, os meses, os encontros foram virando cada vez mais freqüentes. Aos almoços somaram-se cafés da manhã, corridas no parque, qualquer desculpa servia para fugirmos das nossas obrigações e transar.

 

Não só não entrávamos em rotina como cada dia era melhor. Um dia na banheira, mergulhando para chupar seu pau, outro no chão do chuveiro, acabando por inundar o banheiro, outro com um vibrador, que acabava enfiado em todos os buracos, especialmente no dele, que gozava na hora.

 

Como esse cara me deixava louca. Quando não estava com ele, me masturbava pensando nele. À noite trocávamos fotos picantes, e o fogo nunca se apagava.

 

Então começaram as palavras de amor, as projeções, os planos e as possessividades. E ele começou a falar sobre se separar, e eu a cobrar mais tempo, mais atenção. E ele a pedir fidelidade, e a gente a se encher de limitações. Começaram também as brigas, as decepções, as cobranças, os pedidos de satisfação… E rapidamente tudo acabou.

 

Saudades.

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