X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O vizinho da 20B https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/23/o-vizinho-da-20b/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/23/o-vizinho-da-20b/#respond Fri, 23 Oct 2020 14:32:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3043 Por Dolores

Uma vida toda tendo vizinhos sem graça. Talvez eu tenha morado nos prédios errados por todos esses anos, ou quem sabe fosse culpa dos bairros. Ouvi dizer que tem muito velhinho na zona Sul, e que perto do centro é só homem gay. E como não tenho tesão em nenhum dos dois, infelizmente, acabou que passei décadas sonhando com um vizinho gostoso, e tendo que me conformar com o seu Arthur do 92.

Daí que vim passar uma parte da quarentena em outra cidade, fugir um pouco do confinamento sufocante do minúsculo apartamento na capital, e aluguei um lugar confortável no litoral. A casa fica dentro de um condomínio a três quadras da praia, tem crianças jogando bola nas ruas fechadas. E tem também o cara da 20B. O primeiro vizinho gostoso da minha vida.

A 20B fica de frente pra minha casa. Temporariamente minha, né. Mas é que já me sinto tão à vontade por essas bandas, até dei pra andar sem sutiã quando o dia está quente e passo a manhã toda na areia, volto pra cá só pra hora do almoço e de novo caio no mar. E foi numa dessas que um dia vi o 20B me espiando.

Não foi esquisito. Ele não estava escondido, e era um dos dias em que eu não faço questão de me esconder – ou seja, tudo combinando. Passei pela janela da sala, ele passou pela dele, eu vi que ele via, ele viu que eu vi. Mas foi só, e demorou até acontecer de novo.

Ontem fez muito sol aqui. Ignorei todas as reuniões do trabalho. Avisei que estava com dor de garganta e que precisava descansar. Fui pra praia logo cedo, entrei no mar várias vezes, não senti qualquer culpa pela mentira. Na volta, a alegria pela pele quente e pela água gelada me levaram à porta do 20B.

Ele perguntou quem é, quando toquei a campainha. Abriu de cabelo molhado, acho que saído do banho. Tão limpo, e eu tão suja. Pensei que queria enchê-lo de areia também. Ele elogiou meu biquíni, perguntou se podia ajudar. Respondi que não queria almoçar sozinha de novo. Mandou entrar.

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(Reprodução Pinterest)

Ninguém disse mais nada. O biquíni, tão lindo como ele tinha dito, caiu primeiro com a parte de cima no chão. Ele esfregava com força a barba comprida pelos meus peitos, vindo da lateral das costas até chegar aos mamilos, que chupou primeiro devagar e depois com bastante pressão. Quase doeu.

Com as mãos abertas e paralelas, desceu simetricamente pelo quadril e veio descendo a calcinha, que se enrolou até encostar nos meus pés. Usando o polegar e o indicador, abriu minha buceta até conseguir enxergá-la com nitidez, encostando então só a ponta da língua no lugar exato que buscava desde o começo.

Paciente, me esperou gozar ainda de pé. Quando olhei pra baixo, o pau já estava inteiro para fora do calção, molhado de expectativa. Soltei o que faltava do biquíni, e me ajoelhei ainda mais baixo que ele, para, com a bunda empinada pro alto, lamber um fiozinho que se esticou enquanto eu afastava a boca pra me dirigir ao sofá.

Ele deve ter achado a bunda tão bonita quanto o biquíni. Porque me posicionou com ela de novo para cima, o braço do sofá escorando minha barriga, minhas mãos espalmadas da janela da sala, aquela mesma pela qual nos vimos a primeira vez.

Enquanto gozava de novo, desejei poder estar nos dois lugares ao mesmo tempo: ali, com ele entrando em mim por trás, e lá em casa, a minha casa temporária, só pra poder espiar o casal no 20B transando feliz numa tarde quente de sol.

 

 

 

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Uma coleção de micos no motel https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/08/02/uma-colecao-de-micos-no-motel/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/08/02/uma-colecao-de-micos-no-motel/#respond Wed, 03 Aug 2016 00:47:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1795 Motéis são um universo paralelo. Uma fuga do escritório, do rodízio, do casamento, da festa, da rotina. Na hora que você pede a suíte na janelinha e o portão se abre, as buzinas, os problemas, os compromissos, o estresse ficam do lado de fora, não a metros, mas a anos-luz de distância.

Nem sempre enxerguei motéis dessa forma. Por muito tempo, considerava-os a antítese do romantismo e da sensualidade. Para começar, a decoração cafona me broxava (ainda não conhecia o Apple).  Parecia linha de produção de sexo – antes de você entrar na “máquina”, outro casal esteve naquele mesmo lugar, fazendo a mesma coisa. Quando você sair, outro entrará. Do outro lado da parede da direita, claro, tem mais uma dupla se pegando. Na da esquerda, idem. Achava uó ouvir os gemidos dos vizinhos (hoje, tiro sarro). Isso para não entrar no assunto higiene/limpeza…

Mas eu mudei – viva a maturidade, adoro! – e comecei a olhar para os motéis (para o sexo também?) com mais leveza. Hoje me divirto. E comecei a colecionar histórias de micos em motéis que ouvi por aí:

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

– Um casal de amantes, ambos casados. Na saída, sem perceberem, trocaram os RGs. Só descobriram uma semana depois, quando a mulher do cara pediu a identidade dele para tirar uma cópia. Ele suou frio, mas teve presença de espírito para inventar uma desculpa para não entregar o documento.

– Em um motel na Raposo Tavares (SP) a escada para a suíte é em caracol e vazada. No escuro, depois do bar, no meio da madrugada, é um convite àquele tombo nada sexy, garante uma conhecida.

– Festival de camarão em motel na Baixada Santista (SP): convite à intoxicação alimentar.

– Sabonete, xampu, camisinha de marcas desconhecidas em estabelecimentos diversos: convite à coceira.

– Em São Paulo, existem muitos motéis próximos à marginal do Rio Tietê. Em dia de calor, tem casal que gastou boa parte das 4 horas matando pernilongos com os sapatos e até com o travesseiro.

– Fazer home office no motel e o chefe chamar no Skype: já rolou e a saída foi culpar a tecnologia para não ligar a câmera.

– Por fim, um clássico: raspar a lataria do carro na garagem. Já ouvi e vi acontecer mais de uma vez.

Tem uma história engraçada, inusitada, excitante, inesquecível em motel? Mande pra mim no carmenfaladesexo@gmail.com

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Enquanto eu trabalhava, ele me provocava https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/05/enquanto-eu-trabalhava-ele-me-provocava/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/05/enquanto-eu-trabalhava-ele-me-provocava/#respond Tue, 05 Jul 2016 19:53:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1755 Aquele dia, decidimos trabalhar em um café. Ainda com as cenas da transa matinal projetadas em nossas mentes e ressoadas em nossos corpos, sentamos à mesa e abrimos os notebooks. Diego, de cabelo molhado penteado para trás, pediu espresso e um bolo. Eu, já energizada por ter gozado na boca dele, fui de suco de laranja e “mais um garfo”, para compartilhar a larica pós-sexo.

Ele mergulhou nos números e eu, nas palavras. Foco, porém, não é meu forte quando meu homem está do outro lado da mesa, então, mandei uma mensagem: “Oi, vizinho”. O sorrisinho dele e a resposta vieram em seguida: “Oi, vizinha. Ainda com seu gosto. E querendo mais.”

A troca de mensagens provocativas continuou até perto da hora do almoço. Ele encostava a perna na minha, joelho com joelho, panturrilha com panturrilha, pé sobre pé. Até que tirou o sapato e apoiou o calcanhar na minha cadeira. Começou a me massagear no meio das pernas. Esquentei.

 

café
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Aos olhos de quem estava no café, estávamos compenetrados. A mesa de madeira encobria nossa safadeza. Diego não aguentou mais e mandou: “Vamos sair daqui?”

“Quero. Mas tenho uma call em 20 minutos”.

“No Opium tem wi-fi.”

“Vamos já.”

A eficiência que não estava rolando no trabalho, apareceu na hora de pagar a conta, fechar os computadores e correr pro carro. Ele dirigia, eu apertava o pau dele por cima da calça. Era minha vez de enlouquecê-lo. Ele abriu a braguilha quando o semáforo fechou e eu caí de boca. Só parei de chupá-lo para pegar meu RG na entrada do motel.

Subi a escada da suíte na frente, ele veio atrás, apertando a minha bunda, subindo a minha saia. Eu tirava o notebook da pasta, ele tirava a minha calcinha. Eu logava o Skype, ele me beijava o pescoço.

Montei minha estação de trabalho na mesinha retangular do quarto. Enquanto eu mantinha a pose e a voz profissional, ele se enfiou embaixo da mesa. Aquele tipo de situação que você até fantasia ou vê em filme acontecendo ali, entre suas pernas, é de pirar. Ele aproveitou que eu não podia nem mesmo me contorcer e caprichou: beijou minhas coxas, lambeu minha virilha, foi fundo com a língua, me puxou devagar para a beirada da cadeira e me tocou atrás, só porque sabe que eu gosto.

Quando finalmente desliguei, respiração presa, puxei Diego para a cama. Era a minha desforra. Arranquei a cueca dele e joguei longe, pra cair mesmo em cima do teclado do computador. E montei. O barulho da fricção dos nossos líquidos era alto. Segurei seus braços com força, sabendo que ele poderia se soltar quando quisesse, mas não tentou. Gostou da minha pseudodominação. Mordi sua orelha, seu queixo. Metemos forte, fundo, eu dando o ritmo intenso da foda, enquanto as tarefas e os e-mails se acumulavam na tela, a poucos metros da cama.

 

Conte sua história mais safada pra mim! Se for das boas, publicamos no X de Sexo (carmenfaladesexo@gmail.com)

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sexta-feira: happy hour com direito a penetração https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/sexta-feira-happy-hour-com-direito-a-penetracao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/04/08/sexta-feira-happy-hour-com-direito-a-penetracao/#respond Fri, 08 Apr 2016 18:13:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1675 Difícil lembrar quando foi que tinham se visto pela primeira vez dentro da empresa. Mas ela reparava nele todo dia e sabia até dizer quando ele repetia uma camisa, como guardava a caneta no bolso, qual o sapato predileto. Ele também parecia interessado. Era comum ela encontrar o olhar dele segundos depois que começasse a observá-lo. E aí os dois disfarçavam, fingindo se ocupar com outra coisa.

Para ela, a situação servia, no começo, como mero entretenimento no ambiente profissional, tão chato. Mas disso vieram os sonhos, cada vez mais reais. Ele a chupava na mesa de reunião vazia, eles trepavam de pé no banheiro feminino, se agarravam no elevador vazio. Ela abria os olhos pela manhã e sentia como se o corpo dele tivesse estado ali, ao alcance das mãos. Ela então, sentindo a buceta molhar a calcinha, se masturbava, antes de fazer qualquer outra coisa. Só depois de gozar é que começava o dia: banho, café, trânsito, 25 andares de elevador, reuniões, telefonemas, self-service, mais reuniões, e-mails e telefonemas, trânsito, casa.

Numa sexta-feira, depois da insistência dos colegas de trabalho, aceitou o convite para um chope na esquina do escritório. Ela quase nunca ia nesse tipo de encontro – achava aquelas pessoas desinteressantes –, mas o dia quente era o maior motivo para não querer voltar para casa. Desceu os 25 andares no primeiro pelotão que lotou o elevador e conseguiu pegar um lugar na extremidade da mesa, caso precisasse sair à francesa. Pensou que tomaria dois ou três chopes e iria embora.

Quando estava na segunda tulipa, viu ele entrando no bar. Não era do mesmo setor, mas depois ela soube que ele era colega de faculdade da aniversariante. Ela, como sempre, tentou disfarçar, mas ele percebeu que sua presença havia causado alguma reação. E, para dizer a verdade, ele também havia comemorado o fato de ela estar ali: nunca a tinha visto antes no happy hour da turma.

Depois de cumprimentar a dona da festa, se sentou no único lugar disponível, mais ao centro. Ela ficou impaciente: tinha que se revirar toda para conseguir apenas observá-lo – seus olhares jamais se cruzariam assim. Estava terminando o terceiro chope quando viu ele se levantar. Ficou paralisada, sentindo uma onda percorrê-la dos pés à cabeça. Só voltou a respirar quando viu ele entrando no banheiro. Esforçava-se para rir com os colegas de mais uma história sem graça quando viu ele sair do banheiro e caminhar firme em sua direção.

Àquela altura, os primeiros bêbados do bar se tornavam ainda mais estridentes, e todos se favoreciam da atmosfera inebriante, inclusive ela. Ágil e com muita naturalidade, ele se aproximou e puxou uma cadeira da mesa ao lado, igualmente dispersa e barulhenta. Pediu um chope e começou a puxar assunto, mostrando sincero interesse pelo o que ela dizia.

As horas foram passando – uma, duas, três? –, e a conversa entre eles continuava animada. Haviam se descolado do resto da turma, cada vez mais ruidosa. Mas ela, com medo de a falta de assunto se instalar entre eles, achou que já era hora de ir embora. Ele chegou a insistir para ela ficar mais, mas não quis ser inconveniente. Tinham tido uma boa noite até ali e talvez estivessem iniciando algo promissor. Pagaram a conta, se despediram dos demais e saíram do bar.

Os dois estavam com o carro no estacionamento do escritório e foram caminhando até lá dando continuidade ao bate-papo. Quando entraram no elevador, rumo ao terceiro subsolo, ela viu que não estava com as chaves na bolsa. Ficou sem graça – não queria que ele pensasse que ela era descuidada com os próprios pertences –, mas, quando o elevador chegou ao estacionamento, ele, em vez de descer e se despedir, disse que iria com ela até a mesa checar se as chaves estavam mesmo lá.

Ela era vista como uma mulher extremamente racional e, pela primeira vez naquela noite, não sabia como agir. Desceu no 25 andar e virou à esquerda, assumindo a frente. Ele foi atrás, os dois em silêncio, assim como todo o andar, àquela hora já com as luzes apagadas. Já chegando na sua mesa, ela avistou as chaves bem ao lado do telefone. Quando se virou para voltar ao elevador, deu de cara com ele na sua frente, os corpos a um palmo de distância.

Tudo foi muito rápido. Ele a beijou, puxando-a para mais perto, enquanto ela se desvencilhava da bolsa, das chaves, do celular. Abraçou o corpo mais alto que o dela, sentindo o cheiro de perfume com suor, um cheiro masculino gostoso e verdadeiro. Se beijavam em pé quando ele começou a percorrer as mãos pelo corpo dela, tateando cada parte: as costas marcadas pelo sutiã e a cintura definida e separada do quadril por uma gordurinha saliente, deliciosamente palpável. E, no entanto, foi ela a primeira a avançar: enquanto ele a acariciava delicadamente, ela passou a mão em seu pau, notadamente duro sob as camadas da calça social e da cueca.

Os movimentos se aceleraram ainda mais. Já ofegantes, começaram a se agarrar indistintamente. Ele se sentiu liberado para desabotoar a camisa dela e sentir seus peitos entre as mãos, enquanto ela fazia o mesmo com a camisa dele. As línguas iam se contorcendo vigorosamente, na mesma sintonia em que agiam os braços e as mãos. Estavam a sós, no escuro, e escutavam apenas os próprios sons – a troca entre salivas era o mais alto deles.

Ele então afastou a cadeira ergonômica e a sentou sobre a própria mesa. Por sorte – quem haveria de prever? –, ela vestia saia. Ele então tirou a calcinha dela e levou os dedos da mão direita para o meio das pernas, sentindo os pelos aparados da sua xoxota. Avançou um pouco mais e encontrou o que procurava: a buceta molhada e inchada. Ela se abriu, como se o convidasse a entrar, enquanto abaixava as calças dele, alcançando o pau cada vez mais firme. Eles poderiam sem interrompidos pelo segurança que percorria o prédio, ou flagrados pela câmera de segurança, mas não se importavam. Tinham pressa sim, mas era uma pressa motivada pelo excesso de tesão. Ela queria que ele a fodesse como tinha sonhado naquela exata manhã.

Quando colocou a mão na cabeça do pau dele, sentiu que ele já estava lubrificado pelas primeiras gotas que escorriam de dentro para fora. Ela agarrou forte e começou a masturbá-lo levemente, enquanto ele fazia o mesmo com os dedos: acariciava por fora sua buceta para em seguida introduzir um ou dois dedos dentro dela. Não foram mais do que alguns minutos assim até que ele a penetrasse. Seu pau deslizou dentro daquela buceta aflita e ele começou a estocar o mais fundo que conseguia, trazendo o quadril dela na direção dele com as mãos.

Ela o abraçou com as pernas e segurava suas costas com força, sem controlar as marcas que as unhas iam deixando. Ele a comia com vontade, e seu pau não o deixava mentir – estava mais duro do que nunca, sentindo as entranhas da buceta quente e encharcada.

Quando achou que ela fosse gozar, ela se virou de costas para ele, se apoiando sobre a mesa e o computador. Queria que ele metesse nela por trás, como também já tinha imaginado. Ele passou os dedos na buceta dela e lambuzou o pau para em seguida enfiá-lo no cu dela. Foi colocando devagar, primeiro a cabeça, depois centímetro por centímetro, vendo ela se contorcer. Quando colocou tudo, foram poucas as estocadas: ela explodiu em um gozo longo. Ele ainda teve tempo de tirar o pau e jorrar nas costas dela, também eletrizante.

Foi só o tempo de se limparem e se vestirem, e ouviram o sinal do elevador parando naquele andar. Era o segurança que vinha checar o que estava acontecendo.

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