X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sexo bruto: quem não gosta? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/08/09/sexo-bruto-quem-nao-gosta/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/08/09/sexo-bruto-quem-nao-gosta/#respond Thu, 09 Aug 2018 17:19:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2451 Por Dolores

Mão na cabeça que força a goela profunda, safanão na bunda, nos peitos, na cara, mordida de deixar roxo, chupão. Será que a brutalidade no sexo tem limite? A vigência de fora da cama vale também para o que acontece quando a gente está pelado e excitado junto com alguém?

Confesso que transar com delicadeza não é minha praia já há muitos anos. Desde sempre, acho. Dão tesão até hoje momentos que tive em que a onda era não só da mais pura estupidez controlada, mas, também, do voyeurismo da própria selvageria – gostava de me olhar no espelho enquanto era comida de quatro, tomando dentadas na nuca. Minha cara de dor tinha o mesmo poder afrodisíaco que o pau de quem metia por trás em mim.

sadismo
Crédito da foto Pinterest

 

A maioria dos parceiros que passou pelo meio das minhas pernas desde então experimentou ligeiras doses de intensidade, cada um no grau de sua preferência. Houve quem se engajasse com dedicação no projeto e descesse a mão a ponto de me deixar a pele roxa, houve quem timidamente arriscasse no máximo um peteleco. Mas todos, sem exceção, em algum ponto do sexo já com intimidade, revelaram o bruto que carregam dentro de si.

O que me leva a pensar que, assim como em cada um de nós mora um glutão adormecido, trazemos no peito também, todos, um bárbaro em potencial. E, dada a oportunidade, assim como acontece com o faminto diante do prato de comida, nos deliciaremos com saraivadas de tabefes secos. Basta apenas que a outra parte nos estenda o convite e a mesa estará posta.

E, se estão todos, desta forma, em comum acordo com o que há de vir na hora em que caírem as roupas, quem há de legislar contra? Se há o ímpeto de erguer a mão e a ânsia de absorvê-la, por que raios seria preciso interrompê-la? Se na cama vale tudo que se queira, então que o sexo ignorante enquanto duro.

 

 

 

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Duelo de corpos e o tapinha que dói https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/15/duelo-de-corpos-e-o-tapinha-que-doi/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/15/duelo-de-corpos-e-o-tapinha-que-doi/#respond Fri, 15 Sep 2017 18:15:08 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2158 “Me casei nos meus tenros 23 aninhos com meu primeiro amor e, pra minha tristeza sem fim, fiquei viúva quando estava pra completar apenas quatro anos de casamento. Você pode imaginar como fiquei arrasada, prostrada, em profunda depressão. Até que, aos poucos, fui me reerguendo. Comecei buscando um hobby que há muito tempo eu secretamente desejava, mas pelo ciúme do meu marido de me ver dançando com outros homens, me privei desse desejo.

Entrei em uma escola tradicional de dança e me encontrei. Fazia todas as modalidades possíveis e imagináveis, mas a dança de salão era a que mais me atraía. Percebi o quanto eu gostava de ser conduzida por homens pé-de-valsa e, mais ainda, quando eles eram atraentes, cheirosos, volumosos – é, dava pra sentir o volume genital quando a gente dançava ritmos calientes. Que delícia roçar sem querer, perceber a excitação do outro. Me vi uma mulher com muita paixão ainda pra viver, apesar do grande amor que havia partido tão jovem, no auge do nosso casamento.

 

BDSM
Crédito da foto: dominador.org

E os professores, então? Aqueles homens maravilhosos, musculosos, alguns mais baixos, outros mais altos, alguns asiáticos, outros nordestinos, uns eram branquelos e esses eu gostava menos, mas os negros eram os que eu faria de tudo pra abocanhar. E havia o mouro, sedutor, bigode, magrelo, mas com uma sensualidade que eu pensava ‘como?’, e que sorria pra mim como se estivesse preparado pra entrar na tenda e fazer mil e uma noites de amor. Cada professor me causava algum tipo de fantasia – e minhas noites eram menos solitárias, ao menos ali na minha cama, nua, me tocando tão profundamente que parecia estarem ali comigo, às vezes todos ao mesmo tempo, se revezando.

O mouro foi se aproximando cada vez mais. Me tirava pra dançar primeiro e, depois de dar o giro pela sala – eram sempre menos homens disponíveis em sala de aula do que o número de mulheres –, dava um jeito de me tirar pra dançar de novo. Era sempre em três tempos: um, dois, três. Três momentos distintos da aula em que ele criava situações pra me tirar pra dançar. Fui me deixando levar, me envolvendo. Era salsa, gafieira, forró. Adorava essas três modalidades. Cada uma com suas muitas possibilidades. E, em uma delas, o ritmo nos levou até meu apartamento. Entramos os dois excitados – eu ainda mais curiosa pra saber como seria a nossa performance fora da pista, qual seria nosso ritmo carnal. Coloquei um som, ele abriu a garrafa de vinho e começamos grudados um no outro, de cima abaixo, cada um bebericando sua taça, entrelaçados por nosso braço oposto. Que tesão! O beijo daquele cara era fenomenal, fiquei no ponto pra dar e comecei a abocanhar aquela boca ornada pelo bigode. Larguei minha taça na mesinha lateral e arranquei a camisa dele. Que peitoral! Ele era mais baixo do que eu, mas cada músculo daquele corpo compensava nossa diferença de altura.

De repente estávamos nus, dançando na sala do meu apartamento, ele de pau 90 graus. Prensei aquilo maravilhoso com minhas pernas e ele enlouqueceu. Tudo corria bem, numa cadência fluida entre forte e fraco, suave e intenso. Ele ensaiou uma pegada mais grave que partia do meu pescoço e pegava meu cabelão. Até aí, delícia. Pela nossa levada, resolvi colocar um tango, só pra ver o que saía. Nossa! Tango, ah, a dança do acasalamento, a dança do duelo de corpos que querem se possuir, se penetrar, se comer, se aprofundar. Aquele baixinho, de repente, me puxou para o chão. Fui. No meu tapete felpudo de poliéster da melhor qualidade, fizemos um sexo semisselvagem. Havia ternura, havia tesão, havia pau na buceta, mão na buceta, mão no rego, dedos suaves no cu – meus e dele, no meu, no dele. Tesão. Demos uma. Demos duas, praticamente sem pausa. Que homem! Ele se animou. E quando eu estava pra gozar mais uma vez…

…um tapa. Eu. Levei. Um. Tapa. Na bunda? Não. Levei um tapa. Na cara. O cara me deu um tapa na cara. Fiquei em choque. Não entendi. Pensei, será que é assim agora? Desacreditei. No tapa. Que aquele cara me deu. Sem nenhum aviso prévio. Levei um tapa. Tesão sumiu na hora. Mas fiquei ali, fingindo. Segui a transa. Não dei um piu. Sobre o tapa. Tapão na cara. O professor sem noção que me deu um tapa na cara sem nenhum aviso prévio.

Amigo, faça isso não. Tapinha não dói, mas tapinha você dá com quem já 1) disse que gosta; 2) sabe que gosta; 3) tem certeza que gosta. Se liga!”

Você gosta de tapinha? De tapão? Na bunda? Na cara? Dar ou receber? Conta para mim, vai, não dói nada. 😉

 

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Existe algo que seja inadmissível na cama? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/15/existe-algo-que-seja-inadmissivel-na-cama/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/15/existe-algo-que-seja-inadmissivel-na-cama/#respond Wed, 15 Jun 2016 21:26:32 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1734 Eu nunca tive problemas em me ajoelhar para chupar um pau. Não me sinto desrespeitada, subjugada, pela posição.

Sou de um signo do zodíaco que é cuidador por natureza, que quer agradar e se dedica ao bem-estar do outro. Tirar os sapatos do meu homem no fim do dia, fazer uma massagem em seus pés cansados, nas suas costas tensas, é agradável para mim. Partir para um momento de dedicação ao seu deleite sexual, me dá muito prazer.

Sempre gostei de fazer sexo oral, de verdade. Saber que sou capaz de dar tamanho prazer a um cara me satisfaz. Faço no altruísmo, apesar de adorar receber também.

Falo disso porque nunca tinha enxergado a posição de joelhos diante de um homem de pé e braguilha aberta, sob o espectro da dominação machista, da humilhação à mulher, até que uma amiga me contou: “chupo, mas nunca ajoelhada”.

Outra questão que apareceu em conversas é a cuspida e o tapinha na cara. Na bunda, é quase consenso, tudo bem. Já no rosto… Eu particularmente não curto, provavelmente porque, para mim, tenha mesmo essa conotação de opressão, uma ideia lapidada social e culturalmente. Zero prazer para mim nisso. Mas se houvesse desejo e consentimento, isso seria algo ruim? Tudo é questão de construção e desconstrução, inclusive o tesão.

Para existir uma relação igualitária na cama, homens, mulheres, héteros, homossexuais, bissexuais e trans devem ter liberdade para escolher o que querem fazer ou deixar que façam com seus corpos, sem serem criticados.

Fiquei elaborando esse tema até ler uma boa reportagem do site Lado M. Foram entrevistadas feministas que curtem desempenhar o papel de submissas com parceiros. Porque é isso, um personagem, um teatro, uma brincadeira. Claro que existem limites escorregadios, como comenta Evelin Fomin, do coletivo Somos Todos Feministas.

“A submissão sexual tem de partir de uma persona, daquilo que a mulher entende que gosta e isso envolve se conhecer e saber qual é a sua. Se ela for submissa por códigos morais, isso rende um grande desequilíbrio, uma disparidade absurda. Porque na cama estão duas pessoas e é a partir de como essa dualidade funciona que as satisfações virão – ou não”.

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Então, vamos lá, garotas e garotos:

– Se ela gosta de ficar de quatro, OK!

– Se ela ama tapa na bunda, OK!

– Se ela acha OK tapa na cara, OK!

– Se ela curte ser cuspida, OK!

– Se ela adora de ser chamada de puta, OK!

– Se ela quer ficar ajoelhada, de coleira e ser pega pelo pescoço, OK!

A única condição é que tudo isso seja feito para o aproveitamento mútuo e não para agradar apenas a um.  “Estamos falando de buscar o prazer próprio, sem abrir mão de proporcionar o mesmo ao outro. Obviamente que na troca sexual há doações, você eventualmente fará algo que não te excita tanto assim, porque tem vontade de proporcionar algo para a outra parte que gosta daquilo mais que você, e não há problema nenhum nisso, se não for ofensivo a você”, diz Evelin.

Mandem suas histórias picantes para o X de Sexo. Meu e-mail é carmenfaladesexo@gmail.com

 

 

 

 

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Em todos os cômodos da casa https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/02/28/em-todos-os-comodos-da-casa/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/02/28/em-todos-os-comodos-da-casa/#respond Sat, 28 Feb 2015 20:26:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1149 Uma noite insaciável de sexo enviada por um leitor, para inspirar vocês nesta noite de sábado.

 

 

***

 

 

Saímos do bar e vamos para o meu apartamento, a noite já esteve mais agradável, mas você está tão gostosa que faz com que eu me esqueça de tudo isso. Os teus peitos saltando, praticamente, na minha cara e eu já não me aguento de tanto tesão. A cada beijo que você me dá na rua, eu tenho a vontade de arrancar sua blusa, sua calça…

 

 

Os seus olhares são apaixonantes e não sei se estou te assustando olhando muito para eles, é que talvez eu esteja encantado demais para olhar para qualquer outra coisa. Você me hipnotiza… Se o seu objetivo era que eu tão somente olhasse para você, você conseguiu. Nada mais me atrai –a não ser que Mila Kunis passasse correndo pelada aqui agora, desculpa.

 

 

Chegamos no meu apartamento e eu poderia te mostrar cada cômodo e falar coisas desnecessárias sobre cada um, mas acho que você vai ter um certo tempo para conhecer cada um deles, já que o meu apartamento nem é muito grande, e já que eu pretendo te comer em cada um dos cômodos, de luz acesa. Vamos começar pela sala, mal entramos e sua blusa já está no chão, minha calça já não sei nem onde foi parar e os beijos estão quentes demais para que a gente sinta qualquer frio.

 

 

Jogo você no sofá com brutalidade, pela sua cara ao cair percebo que você gosta disso. Estamos transpirando tesão e sentindo o cheiro de “quero trepar muito” um no outro. Você está no sofá, já sem as calças, e tudo o que eu mais quero agora é entrar em você com a minha língua e conhecer cada pequeno detalhe de sua buceta. Quero lamber e me lambuzar e te fazer gozar na minha boca.

 

 

Красота

 

 

Eu sei que ela é uma delícia de ser chupada e eu poderia ficar a noite inteira aqui, mas já que você chegou no meu ouvido e disse: “Me fode agora”. Você está molhada demais para qualquer lubrificação, então eu meto em você. Nas mais diversas posições nós transamos –um dos melhores sexos da minha vida. E eu sabia que a noite não estava nem perto de acabar.

 

 

Deitamos abraçados, no chão da sala, conversando coisas aleatórias, você consegue ficar muito mais gata nesse pós-sexo. Estamos com preguiça de ir tomar banho, o que deixa a sua barriga com resquício do meu gozo. Não seria mentira se falassem por aí que eu gosto muito disso. Mas deixe de preguiça, vamos ao banho. Meu pau já está disposto a mais uma rodada. Agora vou te foder no banheiro.

 

 

Fiz questão de lavar cada canto do seu corpo, cada mínimo detalhe. Desculpa por esse chupão na sua bunda, eu não resisti a essa maravilha. Eu sei que a água no planeta está acabando, por isso, desliguei o chuveiro, todos os lugares onde precisamos estar molhados já estão por natureza do nosso organismo. Então, mais uma vez, estou de boca nessa sua bucetinha e, não muito depois que eu começo, você me levanta, se ajoelha e faz o melhor boquete que eu já recebi na vida. Você não faz como as outras, não machuca, faz na velocidade certa e ainda coloca o meu pau inteiro na sua boca.

 

 

Depois de um bom tempo você me chupando, pego o seu cabelo, te puxo para cima, te viro de costas e te jogo contra a parede. Você geme e olha para trás com aquele sorriso de safada. Antes que você pudesse pensar em algo eu já estava com a minha rola inteira em você, te comendo em pé, contra a parede e os únicos sons que se ouviam eram o do rádio bem baixo na sala, o do atrito entre os nossos corpos e as suas palavras, que a cada metida, se tornavam mais safadas e vulgares. Achei incrível o tanto de posições possíveis no meu tão pequeno banheiro.

 

 

Você me joga sentado no chão, monta em mim e rebola no meu pau me levando ao delírio. Gozamos juntos, grudados, e assim ficamos por mais algum tempo, minha rola dentro de você e você me beijando com todo o ardor que conseguia. Nós nos lavamos e voltamos para a sala, voltamos para as nossas conversas e nossas loucuras. Você vai ao quarto pegar uma coberta e, quando levanta e sorri, eu sei naquele exato momento que não era coberta que você queria, você queria transar mais. Você é insaciável e hoje eu acordei disposto a te satisfazer e repetir quantas vezes forem precisas. Quero te dar todo o prazer, então por isso eu vou te comer no quarto, na minha cama, de quatro, em pé, de conchinha e gozar na sua boca.

 

 

Eu já não sei mais o que são as minhas pernas, estamos ambos exaustos, mas a noite é uma criança e, como prometido, eu vou acabar com você em todos os cômodos desta casa, então vamos para a cozinha. Você gosta de brutalidade, então uso a minha com você, te deixo com marcas, você me arranha com suas unhas enormes, há partes em nós que estão quase em carne viva, mas tudo está tão bom e nós só queremos transar mais e mais.

 

 

E assim foi a noite, te comi em todos os cantos do meu apartamento, faria tudo de novo e mais um pouco. A melhor parte é acordar de manhã e ver que você não foi embora de fininho, não por não querer ser mal-educada ou coisa do tipo, mas por querer me ver ao acordar, por querer estar comigo.

 

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A descoberta do prazer após o divórcio https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/05/29/a-descoberta-do-prazer-apos-o-divorcio/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/05/29/a-descoberta-do-prazer-apos-o-divorcio/#respond Thu, 29 May 2014 13:50:55 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=710 Quem nunca passou por um rompimento, não necessariamente um divórcio, não é mesmo? Mas a história abaixo fala não só de um fim, mas de um quase renascimento para o prazer. Esperamos que vocês gostem! Nós adoramos cada linha.

***

por Babe

 

Me separei… Depois de uma vida, 20 anos casados. O sexo era bom, mas dentro da realidade de um casamento de 20 anos. Achava que era apaixonado! Mas hoje percebo que tinha me esquecido o que era isso.

 

O curioso é que em uma relação em que supostamente se tem intimidade total é que a maioria dos tabus vai se instalando, e, com isso, um pouco de frustração, fantasias não realizadas,. E é isso que te leva a pensar no que existe lá fora.

 

Depois do período de sofrimento, a névoa começa a baixar, e começo a perceber que existe uma confraria de pessoas bacanas, bonitas, bem resolvidas, separadas ou solteiras, em busca de um cara como eu.

 

A sensação é boa!

 

A vida me colocou cara a cara com ela! Uma mulher linda, maravilhosa, gostosa, recém separada,  com pouca ( ou quase nenhuma ) experiência fora do seu casamento de 15 anos.

 

No começo foi estranho. Na primeira vez ela veio me buscar em casa, e na hora que entrei no carro, me faltou o ar.

 

Ela estava linda, vestidinho curto, maquiagem discreta, cheirosa, olhar penetrante. A sua voz é rouca e muito sensual…Pensei: Nossa! Tudo isso é pra mim??

 

Fomos a um show, pra quebrar o gelo. Dar umas risadas, poderia ser uma boa ideia, para desfazer o clima de primeiro encontro. A risada cria intimidade, acho eu.

 

Lá dou um primeiro beijo. O beijo é muito gostoso. o gosto da sua boca é bom. Combina. Primeiro obstáculo ultrapassado.

Acaba o show, e são 2h da manhã, e está frio. Ela só de vestidinho. Dou um abraço, ela sugere tomar algo em algum lugar. Sugiro na minha casa. Ela hesita, mas aceita.

 

Chegando lá, sirvo um vinho que não tô afim. Só penso nela. Em como vai ser…abraço, beijos. Minha mão passeia pelo corpo, pelo meio das pernas. Ela geme.

 

Tiro aquele vestidinho e uma lingerie maravilhosa se revela. Ela estava afim! Veio preparada pra isso.

 

A gente vai pra cama… Ela pouco à vontade. Primeira transa depois do marido… Tudo estranho, acaba sendo um pouco broxante pra mim. Peço pra ela me chupar, e ela diz que não tá afim… Tivemos uma transa protocolar. Pra ela, a experiência que buscava. Precisava dar para outro pra ver como seria! Pra mim, comer aquela mulher maravilhosa não foi nada demais.

 

Nos próximos dias, insistimos, saímos, transamos…É cada vez melhor.

 

Nossos corpos foram se encaixando, começamos a fazer coisas diferentes do que estávamos acostumados. Experiências fora do envelope. O tesão começa a aflorar de um jeito incontrolável! Não pensamos em outra coisa. Saímos para jantar e, no meio, vamos ao banheiro transar. Transamos atrás da igreja em Trancoso, pouco nos importando( ou curtindo) se alguém nos observava. Sensação deliciosa de vinho e liberdade de fazer o que quiser e onde quiser.

 

Viajando de carro , temos que parar no acostamento pra transar. Uma chupada enquanto dirijo,  transamos sempre que temos oportunidade.

 

Peço pra ela depilar a buceta, e na próxima vez ela me faz uma surpresa.

 

Ultrapassamos limites no sexo, estamos juntos em uma jornada de prazer.

 

Neste fim de semana saímos para jantar e depois viemos pra casa, como sempre.

 

Começamos a nos beijar no elevador, sob o olhar do porteiro na câmera. Entramos em casa e já começo a tirar a roupa dela. Como sempre, ela linda!

 

Enfio a mão por dentro e encontro ela molhada, latejando (ela está sempre pronta para o sexo ou eu sou bom? Nunca me sento assim). Enfio o dedo e ela geme.

 

Empurro ela no sofá, e ela abre as pernas pra mim. Tenho uma visão maravilhosa da sua buceta depilada.

 

Abro com os dedos, começo a passar a língua de cima a baixo, passando pelo clitóris ate o final da buceta. Umedecendo ainda mais… Ela geme e depois da quarta ou quinta vez ela goza. É quando enfio o dedo nela e ela geme de prazer. Minha língua percorre o caminho até o cuzinho dela. Ela nunca fez sexo anal, mas sinto que está gostando… Me pau está duro, dou para ela chupar. Ela agora adora fazer isso, tem treinado deixar ele entrar inteiro na boca, e eu fico louco.

 

Coloco ela em uma posição com as costas no sofá, e com os dois pés nos meus ombros. Penetro fundo, ela geme de novo. Adora. Adoro que ela adora. Minhas mãos em seus joelhos pra ajudar no balanço, ela segurando nos meus pulsos para dar firmeza.

 

Goza mais uma vez nesta posição. Dou a palma da mão para ela lamber, e quando ela lambe dou um tapinha não muito forte no rosto. Ela fica surpresa, ofereço a palma de novo, ela lambe, eu novamente dou um tapa.

 

Isso me excita!! Tapinhas de amor são estimulantes! Ela está com o cabelo na cara, expressão de quem está entregue a mim. Faz o que quiser comigo, ela pede.

 

Viro ela de lado,  eu de joelhos, abro a bunda dela, e penetro na buceta nesta posição. Ela, geme. Se ajeita, arrebita a bunda pra entrar mais fundo. Eu seguro com as duas mãos no quadril dela para ajudar o movimento de vai-e-vem. Ela segura com uma das mãos no meu pulso para me puxar pra si.

 

Seguro seus cabelos em um rabo de cavalo e puxo com força! A cabeça dela vai pra traz. Ela geme de novo, a cara é de prazer extremo. Meto cada vez mais fundo, cada vez mais forte, meu dedo penetra o cuzinho dela, uma dupla penetração. O tesão é extremo.

 

Sinto uma Vontade louca de dar prazer. O prazer dela é o meu, tudo misturado, um ciclo de prazer se forma. Ela se arrebita mais ainda em minha direção, abro a bunda dela com as duas mãos para penetrar mais fundo ainda na buceta. Faço com força, rápido, até gozarmos os dois juntos estremecendo o corpo todo. Sensação maravilhosa! Não me lembro de ter sentido nada parecido antes.

 

Depois de um breve descanso, ficamos excitados e começamos tudo de novo.

Como é bom sair da casinha. Depois de um longo casamento, reencontrar, o prazer na sua forma mais intensa!

 

Estamos experimentando. Sempre prontos para ir além, em busca de mais e mais prazer.

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Quando uma fênix me matou na cama https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/03/27/quando-uma-fenix-me-matou-na-cama/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/03/27/quando-uma-fenix-me-matou-na-cama/#respond Thu, 27 Mar 2014 11:40:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=602 por Billy

 

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Quando terminei o “Fim de partida”, de Beckett, e acomodei o livro ao meu lado na cama, tive a sólida consciência de que nada mais aconteceria naquela noite nublada e fresca de domingo – afinal, concluir qualquer obra de Beckett já é uma considerável aventura.

 

Mas… ledo engano.

 

Ao dar a espiada de praxe no celular, também ao meu lado da cama, vi, no canto esquerdo alto da tela, aquele iconezinho maldito, a chaminha branca que de fato arde, que carrega alguma ligação mística com o órgão reprodutor (refiro-me ao masculino) – a notificação do Tinder.

 

Eu recebera uma mensagem de uma garota de quem, num desses preguiçosos movimentos dominicais, entre um bocejo e outro, havia gostado. Era a, hum, batizemo-la Priscylla, e as fotos a credenciavam como o diabo gosta: a primeira era só de rosto e em P&B, revelando lábios polpudos um pouco entreabertos, olhar desafiador, cabelos escuros se derramando numa face (que parecia) bonita. A segunda, mosaico da mocinha tocando violão e cantando, já mais à vontade, de vestidinho, desvendando uma pele bronzeada. A terceira, a fatalíssima auto foto em pleno banho de sol, com o rosto em primeiro plano e, lá atrás, uma única nádega muito bem apanhada, sabendo a firmeza (a outra estava escondida pelo rosto em primeiro plano); e, mais atrás ainda, pezinhos indolentes cruzados. E a quarta, o arremate final, a inevitável foto “selfie” feita com o celular no espelho, trazendo-a embrulhada num vestido bem curto, a pele novamente temperada pelo sol, pernas bem feitas que se sublinham na multidão, sapatos dourados com saltos bastante altos… enfim. Estendo-me nesses pormenores para que vocês entendam o que se deu a seguir.

 

O fato é que, após trocar algumas palavras rasteiras com Priscy – descobri que ela é empresária e que estamos a apenas um perigosíssimo quilômetro um do outro –, ela me convidou a ir visitá-la, assim, de sopetão. Vi que era sério quando ela escreveu “não tem cerveja, mas tem um prosecco no congelador”. Então avaliei os riscos: não fazia ideia de quem era a garota, evidentemente era uma tremenda fria, eu seria certamente assaltado, provavelmente currado e, com muita sorte, escaparia de ser fatiado e virar ração de rotweiller. Mas, nessas horas, todos sabemos de onde vem a voz de comando: claro que é lá de baixo, agudinha e abafada pela cueca. De modo que tomei uma ducha, meti-me em jeans e camiseta, deixei celular e cartões em casa e saí, ávido.

 

Eram já umas 23 e pouco e resolvi ir caminhando, mesmo, para que a fresca da noite aliviasse minha tensão. E depois de uns dez minutos lá estava eu no endereço que ela havia me passado, sobressaltado em frente a um prédio grande e moderninho. Apresentei-me ao porteiro torcendo para que ele dissesse que não tinha ninguém com aquele nome, que era tudo um delírio, mas não; logo ele abriu o portão para mim e indica o elevador – “tal andar, à esquerda”.

 

Lá chegando, respiro fundo e toco a campainha, sem mais aquela. A porta é aberta por uma mocinha espevitada, medindo um metro e cinquenta e algos, bastante desenvolta e à vontade nos trajes caseiros: shorts jeans curtíssimos, blusinha cheia de fendas e, importante observar, descalça, com pezinhos pequenos e bonitinhos. O resto dela também não era nada, nada mau: pele bem morena, desse tom particular de nossas fêmeas nativas, entre o doce de leite mineiro e a casca do cupuaçu; longos cabelos lisos e levemente clareados; cheia de formas, mas nada gorda; sorriso cativante e convidativo, que se abria para dentro de bochechinhas sapecas; e olhos que, logo no primeiro momento, dardejaram provocação e desafio.

 

Não esperava por nada daquilo, e fiquei desconsertado. Mas a naturalidade com que ela me recebeu e conduziu por seu dúplex pequenino e “mignon” até a varanda, onde ela havia instalado uma rede, aos poucos me reconsertou. Depois de resgatado o prosecco do freezer, ali nos sentamos, taças às mãos, dois pássaros noturnos empoleirados naquela insólita situação. Conversa fiada vai, conversa fiada vem, e eu, mais tranquilo mas ainda encabulado, emborcava o espumante com deselegante rapidez.

 

Mas logo me certifiquei de que ela era mesmo o que parecia. Fui ficando mais seguro, e, depois de um momento em que ela se levantou para fazer não sei o quê e empinou uma bunda imperial a cinco centímetros do meu nariz, trouxe-a de volta à rede e a beijei.

 

Mais uma surpresa: o beijo era ótimo, lento e sôfrego na medida, lábios macios e língua cônscia de seus deveres. Mas a rede estava desconfortável, e logo migramos para o sofá. Eu não tinha ideia de onde aquilo iria parar, apenas me deixava levar. Me levou de fato, pouco depois, “lá para cima”, para a espécie de mezanino onde ficava a suíte. Logo que chegamos ela já se livrou, por conta própria, do shorts e da blusa, e foi quando procurei de verdade por algum gorila fantasiado ou pelo saudoso Ivo Holanda.

 

Porque, não obstante ser Priscy uma delícia imerecida, não obstante seus seios de tamanho digno e durinhos, não obstante ser toda bem apanhadinha, quando ficou de costas para mim eu vi, juro que vi, sobrevoando o céu crepuscular da pele dela, um grandioso e escuro pássaro: claro, ela havia me falado dela, era a imensa tatuagem de “Fênix” que fizera havia alguns anos. A cabeça aquilina surgia na região austral das costas, e o corpo formidável, com asas semiabertas, estendia-se justamente pela nádega – e que nádega! – que naquela foto saíra oculta, e o resto da ave ia pela coxa.

 

Aquilo me desnorteou, e ativou mecanismos ocultos que jamais acreditei existirem em mim. Beijamo-nos um pouco mais, mas logo tratei de virá-la de costas e, ora contemplando aquela quimera noturna, ora enterrando a língua na fenda daquele magnífico “derrière”, tive a impressão que minha calça iria estourar.

 

Livrei-me dela e chupei-a por mais alguns minutos, até que um pezinho voluntarioso se chocou contra o meu peito, empurrando-me para trás; assim ela me ergueu, tirou minha cueca e, meio ronronando, colocou-me na boca, lenta e habilmente. Mas eu não aguentaria muito daquilo, e logo também a manuseei. Coloquei-a de lado, afastei-lhe as pernas e, vagarosamente, avancei naquele território úmido e acolhedor.

 

A essa entrada se seguiu um gritinho bem agudo dela, que depois novamente me empurrou para me deitar de costas e ficar em cima de mim. Então ela me cavalgou noite adentro, até as zonas desconhecidas da diluição feminina; e minhas palmadas naqueles dois tambores da bunda dela davam o ritmo desarranjado de tudo aquilo, junto com o nhéco-nhéco da cama. Assim ficamos, dois desconhecidos um para o outro, reunidos na cerimônia do coito, eu empenhado em fazê-la gozar, e ela, aparentemente, idem – e de fato, mais um mini-milagre nessa noite irreal, gozamos juntos, numa catarse que, ao menos para mim, foi sem precedentes.

 

Se a aventura tivesse se encerrado aí, juro que já me consideraria o mais feliz dos homens num raio de muitos quilômetros; porém, havia mais. Após uma justificável troca de afagos verbais, durante algo como quarenta minutos, novamente cedi aos encantos daquela ave fantástica.

 

Dessa vez, coloquei-a de quatro para perfurá-la; mas a “Fênix” apenas ia e vinha, indiferente às minhas desesperadas investidas, como se estivesse completamente consciente de seu poder sobre mim, e como se zombasse de meus esforços. Quanto a Priscy, ela estava alheia lá do outro lado da cama, gemendo cada vez mais, mordendo os lençóis e com a mão enterrada na minha cintura, como se me ajudasse a ferir a “Fênix”. Em vão, porque essa ficou imóvel, apenas me observando, até que, exausto, tombei para o lado como um pinheiro sem vida e sem folhas, ensopado pela seiva do suor.

 

Eu estava entregue. Num último gesto de rendição, sussurrei para Priscy que não iria gozar, ao que ela respondeu, desafiadora: “Não, é?”. E logo se enrodilhou toda lá para perto da minha cintura, recomeçou a me chupar, e me chupou, chupou até que de fato eu gozei; e, estranheza das estranhezas, logo depois disso, como ela estava deitada de lado, virada de costas para mim, juro que vi um daqueles olhinhos escarnecedores do pássaro piscando muito rapidamente, uma piscadela condescendente, que deixava bem claro quem detinha a soberania naquela noite tão improvável.

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Me bata que eu gosto https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/09/16/me-bata-que-eu-gosto/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2013/09/16/me-bata-que-eu-gosto/#comments Mon, 16 Sep 2013 20:07:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=201 por Ana

 

A primeira vez que entre os meus lençóis soou uma bofetada, foi na cara do que, meses depois, seria meu namorado durante anos. Eu não pensei, mas parti a cara dele cheia de prazer. E sobre tudo, de raiva, por ter me feito sentir aquilo que nunca tinha experimentado: gozei aos gritos pela primeira vez.

 

E quis castigá-lo por ter me deixado vulnerável.

 

Ele ficou lá, pasmado, meio sem graça, e, segundo ele confessou depois, a minha ousadia não teve atrativo nenhum. Deve ter doído porque eu ainda lembro do som daquela palma aberta no rosto dele. É justo falar também que, no fundo dos fundos, ele se sentiu SIM atraído por aquele instinto violento que pouco tinha a ver com minha manicure de patricinha.

 

Em geral, os tapas soam na minha bunda. Embora tente fugir dos preconceitos, acho que o rosto só deve ser tocado em algumas ocasiões, dado que até com a cumplicidade dos amantes mais safados, o gesto pode ficar esquisito. Já me aconteceu.

 

Uma amiga que me escreve do Líbano assegura que tem algo de excêntrico enxergar a pele avermelhada. “Pessoalmente gosto tanto de parar para observar as marcas do biquini quando volto da praia como para olhar a marca impressa no meu corpo dos dedos de uma mão”, detalha. “Tem alguma coisa excentricamente bela. São como marcas de guerra.”

 

Ela gosta de avaliar as marcas dela. Passar os dedos lentamente pela zona ainda irritada enquanto sorri lembrando o momento exato em que apareceu lá. Ela, que prefere que a agarrem pelo pescoço, não é muito fã dos tapas, exceto por uma coisa: o som. “Plas, plas, plas”.

 

No meio do caos de uma pegada excessiva, selvagem e imprevisível, esse ritmo coloca um ponto de ordem, marca a respiração. “Plas, plas, plas”.

 

“O seguinte será sentir um corpo banhado em suor caindo sobre o seu; dois peitos compassados que dificilmente conseguem respirar enquanto riem satisfeitos”. Minha pele fica arrepiada sempre que leio o que esta amiga escreve.

 

Reconheço que outra vez tentei repetir o efeito daquela palma aberta com alguém que me fez gritar demais. Mas não entenderam. Por que bate em mim se está gostando?, devem se perguntar. Também não costumam sentirem-se cômodos batendo em você, devem imaginar que fazem com força demais. A última coisa que eles querem é que, depois de levar você na cama e te comer, que você goste e que agradeça, eles te deem uma tapa que estrague todo. Eles não arriscam, e você se aguenta.

 

Ou pede….

 

Mas a última vez que sugeri um pouco mais de ímpeto recebi uma resposta que me provocou uma gargalhada. “Por que você não tenta?”, convidei convencida de que ele estava desejando aquilo tanto como eu. A resposta foi soberba: eu nunca o fiz, acho violento.

 

Ri ainda mais. Como assim? Há meia hora que você me embeste como se fosse um animal selvagem, e isso não te parece violento? Ele fechou o assunto com seu silêncio.

 

Por que a violência faz parte do sexo? Acredito que tem muito a ver com esse sentimento de dominação que ainda inspira em demasia nossos encontros sexuais, fruto talvez do consumo indiscriminado de pornô durante gerações.

 

Mas por outro lado, não é mais que uma sensação física. Todos identificamos alguma dor com o prazer. E quanto maior é o grado de prazer, maior é a intensidade de dor que um precisa para contrastá-lo. Para mim, essa dor é uma mão que me leva até o precipício, mas que me prende antes de cair ao vazio, que me salva da perda de controle.

 

Para minha amiga “libanesa” é, talvez por questões óbvias, uma questão de guerra. “Que jogue a primeira pedra quem nunca mostrou a cicatriz de uma caída em bicicleta ou na moto, a pele deformada que mostra onde se fechou alguma intervenção cirúrgica. A vida (e o sexo) é uma batalha e sobreviver a ela nos faz ficar orgulhosos. Por isso gostamos das marcas, porque lembram que somos nós, e não qualquer um, quem esteve lá”.

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