X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Quem ainda tem tesão no Neymar? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/04/quem-ainda-tem-tesao-no-neymar/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/04/quem-ainda-tem-tesao-no-neymar/#respond Mon, 04 Jan 2021 19:18:13 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3104 Por Dolores

Você foi convidado para a festa do Neymar? Nem eu. Ao contrário da gente, 500 pessoas muito famosas receberam em casa a pulseirinha vip para virar o ano na balada armada pelo jogador em Mangaratiba, no Rio.

Talvez tenham sido 150 convidados. Talvez eles não fossem assim tão famosos. E talvez nem pulseirinha houvesse, entregue em lugar nenhum.

Excluídos os pormenores quanto à lista oficial, a notícia até agora parecia se concentrar no absurdo que era uma figura pública organizar uma festança desse tamanho em plena pandemia de coronavírus.

Neymar até tentou despistar a chuva de críticas que recebeu depois que o evento veio a público. Viajou para Santa Catarina, se instalou na praia do Caixa D’Aço, e de lá, ainda que sem muito esforço, atraiu curiosos e apareceu em fotos no Instagram.

Nas postagens, vários barcos ancorados um ao lado do outro abrigavam gente sarada dançando bem pertinho, tudo com muita animação.

Aglomera mais que tá pouco.

Pra gente, autoras de um blog de sexo, a manchete desse quiproquó é outra. Em um dos vídeos do Caixa D’Aço divulgado em um perfil de denúncia de festas na quarentena, alguns homens comentaram: “É só o menino Neymar chegar que a mulherada já fica ouriçada”.

(O Manual de Redação da Folha não nos deixa colocar emojis nas colunas. Mas imagine que, antes de ler a próxima frase, você esteja visualizando a famosa figura da mocinha com a mão espalmada na própria cara. Obrigada)

Quem, em sã consciência, ainda tem vontade de transar com o Neymar? A gente realmente não consegue entender.

Após críticas por foto com Flávio Bolsonaro, Neymar bloqueia Instagram -  Internacional - iG

(Foto: Reprodução Instagram)

Nada contra a figura até bonitinha do jogador, mas de onde é que essas supostas mulheres a que o comentário se refere tirariam coragem para ir pro quarto com um homem que não se opõe a ser chamado o tempo todo de “menino”?

Que, aos 28 anos, um filho nas costas, posta foto com a língua de fora, hang loose em ambas as mãos, amigos posando junto, e usa de legenda – sem que ninguém o obrigue – a frase “Resenha com os bródi”?

Um cara que ironiza a desaprovação de uma sociedade como um adolescente tiraria onda dos pais que decidiram pegar no seu pé por mau comportamento? E que, além de só agir de um jeito tosco, organiza festa lotada quando o país chega perto de bater 200.000 pessoas mortas pela Covid-19?

Difícil julgar as motivações que movem os outros, claro, mas eu não achei minha xoxota no lixo pra sair dando ela assim pra qualquer um, não.

Óbvio que já transei com muita gente de que me arrependo até hoje, mas nenhuma dessas pessoas tinha a vida tão escancarada no noticiário a ponto de eu saber onde estava me metendo, nem tinha publicamente atitudes tão diferentes do que me atrai como mulher quanto acontece no caso do nosso menino famoso.

Não sei se existe realmente uma mulherada que fique “ouriçada” quando o Neymar chega ao recinto. Talvez seja mesmo só mais um comentário machista de internet. Ou talvez haja, sim, essa mulherada, e eu seja só uma iludida que acredita que a gente vem tentando selecionar melhor os caras com quem vai pra cama.

De todo modo, se vocês existem, moças, pensem em como seria se ouriçar por outras coisas. E se daria pra, numa próxima vez, fazer uma categoria de dança diferente, mais festiva, celebrando com passinhos a derrota do patriarcado.

]]>
0
Ainda não transei em 2021 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/#respond Sat, 02 Jan 2021 16:15:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3095 Por Dolores

Eu não transo desde o ano passado. Em 2021, ainda não vi, além de mim mesma no espelho, ninguém pelado pessoalmente. Não encostei em nenhuma viva alma, exceto no porteiro Alfredo, sem querer, inclusive pedi desculpas logo em seguida e ainda ofereci álcool gel, porque, né, distanciamento social bombando.

Ainda não transei, desde a virada. Tomei champanhe em casa mesmo, de branco, porque tradições são importantes, e desde ali ainda não descolei ninguém que me comesse, ou que eu pudesse comer, em algum momento deste novo ano.

Tá ficando complicada, essa seca. É possível dizer que estou subindo pelas paredes? Sim. Que tragédia.

Em qualquer resposta atravessada que eu venha a dar na internet, por exemplo, e pela qual alguém virá me chamar de mal comida, como sempre, desta vez, excepcionalmente, talvez exista um fundo de verdade. E olha que estar sendo mal utilizada era inclusive melhor do que não utilizada completamente, como é o caso.

Sim, eu sei que 2021 só teve até agora dois míseros dias. Que não há motivo para pânico ou drama.

Mas é que 2020 deixou todo mundo traumatizado. Um ano para o qual a gente tinha feito um monte de planos, eu mesma tinha uns bons ménages agendados, escapadinhas maliciosas, almoços executivos, e não pude colocar nada em prática. Ano passado, só teve papai e mamãe, boquete entediado e, quando muito, umas cavalgadas de costas.

Esse ano, eu tô só a Regina Duarte: cheia de medo. Medo do sexo protocolar, sim, mas mais medo ainda do sexo que não vai acontecer nunca mais. E se a gente passar 2021 inteirinho de novo preso em casa? E se a gente não puder flertar com mais ninguém na rua, ou se não tiver mais jeito de levar estranhos para a cama?

Sleeping Alone - Door to Bedroom - FREE US SHIPPING - 8 x 10 - Fine Art Photo | Sleeping alone, Bed photos, Bedroom art

(Foto: Pinterest)

Enquanto escrevo esse texto, aliás, eu poderia estar transando. Na meia hora que levo para construir estes parágrafos, dava para gozar na boca de alguém, virar de quatro, e finalizar com todo mundo gozando juntos de novo. E não necessariamente nessa mesma ordem, vale dizer, ou mesmo seguindo essa sequência fixa.

De todo modo: é 2021, e eu ainda não transei com ninguém. Prometi a mim mesma hoje pela manhã, pelada em frente ao espelho do quarto, que tentarei manter a calma, a paciência e o foco. Meu reflexo nu me ofereceu um abraço caloroso.

A calcinha vermelho rubi atolada na bunda que escolhi para usar na virada deve ajudar de alguma maneira – não é possível que nem as simpatias funcionem mais nessa vida. Enquanto isso, sigo na contagem de dias, e, no melhor estilo Neymar e Bruna, morrendo de saudades do que a gente não viveu ainda.

]]>
0
Resoluções de Ano Novo para a vida sexual https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/04/resolucoes-de-ano-novo-para-a-vida-sexual/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/04/resolucoes-de-ano-novo-para-a-vida-sexual/#respond Thu, 04 Jan 2018 13:36:50 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2258 Há quem fique deprimido ou estressado com listas de resoluções para o Ano Novo. Para evitar isso, eu incluo sempre alguns itens relacionados à minha vida sexual: novos estímulos, experiências, quebras de tabus…

Trata-se de um presente para o seu eu sexual, em outras palavras, autoconhecimento na veia (e na vagina :-)).

Vão aqui algumas sugestões como estímulo(opa!) a sua personalíssima e safadíssima lista de resoluções para 2018.

 

Ano Novo
Crédito da foto Pinterest

 

– Tente algo novo na hora de se masturbar – vale se tocar na frente dx parceirx, usar um apetrecho novo ou mudar a posição e o lugar costumeiros etc.

– Varie mais na hora de escolher os videozinhos pornôs no celular.

– Compartilhe com x parceirx uma fantasia que possui e nunca contou.

– Faça algo sensual sem a necessidade de que se torne sexual.

– Use mais vezes a roupa mais provocante que possui no armário – ou compre uma!

– E não se esqueça de jogar fora as calcinhas e cuecas velhas!

– Arrume sua cama todo dia, é um convite simbólico ao sexo.

– Visite um sex shop pelo menos uma vez no ano.

– Não se acomode e dê chance a uma transa mesmo em dias de cansaço, estresse e preocupação.

– Dedique-se ao prazer dx parceirx da mesma forma que você gostaria que elx se dedicasse ao seu.

]]>
0
O luau na praia que terminou em gozo na areia https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/01/o-luau-na-praia-que-terminou-em-gozo-na-areia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/01/o-luau-na-praia-que-terminou-em-gozo-na-areia/#respond Fri, 01 Jul 2016 20:37:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1752 A Luciana já colaborou com o nosso blog no passado e retorna agora com um réveillon na praia que muitos adorariam de ter tido igual – inclusive eu!

“Era Ano Novo. Eu fazia parte de um grupo enorme, de mulheres e homens (muito mais homens que mulheres, na verdade) que viajavam juntos.

Em grupos assim, a gente sempre elege um para investir, e eu claramente tinha escolhido o errado.

Já tínhamos jantado, bebido muito, e estávamos na areia para a contagem regressiva. Entre copos, risadas e música, uma amiga se aproximou e me disse: ‘Você tem certeza que vai ficar com o Murilo? Não estava a fim do João?’.

Eu estranhei e soltei: ‘Eeeuuu? Com o Murilo? Imagina, nada a ver, estamos só conversando de boa’. Minha amiga gargalhou e retrucou: ‘Você só pode estar louca. O cara não desgruda de você a noite toda, vai onde você está, e você está rindo de volta. Não por nada, mas tá na cara que o Murilo quer você’.

Eu estava bem altinha. Foi quando observei Murilo ao lado de João e pensei: ‘Pqp, será?’. Daí veio a meia-noite, beijos, abraços, dança, risos. E seguimos todos para o luau que haveria perto da lagoa.

Murilo, de fato agora eu percebia, fazia de tudo para esbarrar em mim, mexia no meu cabelo, trazia bebida… E eu me interessei.

Num dado momento, olhei para ele tão fixamente, sem perceber, que ele logo respondeu. Andou na minha direção e me beijou. Acho que nunca antes um beijo havia me despertado tesão tão imediato como aquele. O samba, a bebida, o cigarro e aquela boca e mãos fabulosas me derreteram.

Passamos a hora seguinte enroscados, dançando. Era muita gente, cada um num canto, até que nos desvencilhamos e saímos andando. Foram alguns metros para ele me encostar numa árvore. Me beijou meticulosamente e passando a mão do joelho direito até a cintura, ergueu meu vestido. Fez isso do outro lado, me segurava na cintura como a uma bailarina e lá ficou, apenas pressionando seu quadril e seu pau já duro contra mim.

Me ensopei. Como que a passos marcados, ele foi me levando de árvore em árvore, como que abastecendo o tesão com beijos e encoxadas de uma para outra. Eu já não me controlava e quando conseguia, segurava o pau dele (que pau, meu deus).

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

E quando saímos da luz do caminho de terra, tirou a camisa, jogou sobre o gramado, me deitou em um minuto e, ao abrir a bermuda, se enfiou em mim. Eu já estava mais molhada que antes, e ele me fodeu até o fundo, sem parar. Só parou quando eu implorei que continuasse, pois estava prestes a gozar.

Ele então veio bem perto (consegui ver seu sorriso) e sussurrou: seu primeiro gozo comigo vai ser na minha boca.

Então se abaixou entre as minhas pernas e me chupou como se não houvesse amanhã, nem ano novo pra começar. Daquelas chupadas em que você vê o prazer no rosto alheio, e que só isso já te faz ir até o céu. Ele pediu que eu não me controlasse, que gritasse se quisesse, que ele iria adorar. E assim foi. Gritei segurando ele entre as pernas. Ele me beijou longamente, e disse que queria voltar para dançar.

Foi mais uma hora entre cervejas e ótima música até que eu sugerisse mais uma volta. Ele sorriu, adorando a ideia, e fomos. Desta vez em direção à praia, um breu completo, numa ilha que à noite não tinha luz que não fosse por gerador.

Até chegarmos à areia, ele beijava meu pescoço, me puxava pela cintura, nos enroscávamos quase parando no meio do caminho, mas seguimos ao destino.

Na beirada, antes de chegar ao mar, ele pediu que eu ficasse completamente nua. Eu obedeci. Sentir o pau dele latejando só me deixou mais louca. Ele se despiu e, deitados, transamos. Muito. Eu pedi que ele gozasse sobre meus peitos, o que foi quase uma ordem, de tanto que ele acelerou. Gozou e soltou: ‘Nunca comecei um ano fazendo algo tão incrível’. Eu adorei, sendo verdade ou não, aquilo estava mesmo incrível.

Amanhecemos aquele dia na praia, vendo o sol nascer. Passamos os três dias seguintes do feriado juntos e até hoje penso como teria sido um encontro depois daquilo, mas nunca mais aconteceu.”

Mande seu relato mais safado para o X de Sexo também. O e-mail é carmenfaladesexo@gmail.com

]]>
0
Rede, sol, barulho do mar, 1º sexo do ano https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/01/09/rede-sol-barulho-do-mar-1o-sexo-do-ano/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/01/09/rede-sol-barulho-do-mar-1o-sexo-do-ano/#respond Sat, 09 Jan 2016 13:16:39 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1587 Por Rebeca

 

Já tínhamos passado o Réveillon nesta praia do litoral norte paulista algumas vezes. Era sempre uma delícia e, então, lá estávamos os dois de novo. Praia sem muvuca, cachoeiras por perto (borrachudos também), você passa o dia inteiro na praia, o dia inteiro de biquíni, o dia inteiro de chinelo. Quem foi mesmo que aquela vez levou sapatilha sem saber que a vila era toda de terra batida, que só chinelos resolviam? Pois era por isso que eu esperava o ano inteiro: sem internet, sem TV, só praia, cerveja, sexo…

 

Já tínhamos ficado nessa mesma pousadinha, uma graça, quartos no segundo andar e uma rede na varanda. O quarto vizinho, cuja rede encostava na nossa lá fora, estava ocupado por duas meninas não-namoradas. Elas passavam o dia à caça na praia, não queriam saber de jogar tempo fora na rede. Então, a gente acabava se estendendo pela varanda inteira, uma hora lendo um livro, cada um numa rede, outra fumando um cigarro com uma cerveja na mão, ele na rede, eu sentada no chão.

 

Neste fim de ano, o chuveirão no térreo da pousada estava soando para interessante que a praia. Ali, podíamos tomar uma ducha e se espreguiçar na sombra das árvores da pousada. Até arranjamos umas lulas de um pescador e usamos a churrasqueira portátil do dono da pousada para assá-las. O dono da pousada, aliás, neste dia, resolveu comer umas lulinhas e tomar uma cerveja com a gente. Era velho conhecido, já tínhamos nos hospedado por ali umas outras três vezes. Um cara jovem, uns 35 anos, filho de pescadores, nativo da região, mulher e filhos que moravam com ele por ali, volta e meia apareciam na pousada para ver se estava tudo bem.

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

 

Ele atualizava a gente de tudo o que acontecia ao redor: se a maré ia subir, que horas ia descer, se o barco ia sair à tarde, se hoje ia ter lula ou camarão recém-pescado, se o dono do restaurante em frente já tinha terminado sua sesta. Íamos à praia de manhã, sem aquele calor dos infernos, almoçávamos, sexo e sono, depois uma praia no fim da tarde, cerveja no boteco dos surfistas, banho no quarto, sexo, às vezes nem saíamos mais à noite, e o feriado foi andando assim, uma calmaria deliciosa.

 

Até que chegou o dia 31. Para mim, era como qualquer outro dia, tudo estava tão bom que eu nem precisava esperar até meia-noite. Qual a surpresa que a contagem regressiva me traria se a semana toda já estava sendo de maravilhosas surpresas? E estávamos tão dentro da nossa bolha de paixão e sexo, sem interagir com outras pessoas (a não ser o tagarela dono da pousada, rss), que não me importava de passar a virada transando no quarto.

 

Opa. Foi assim que surgiu a ideia. Tínhamos ido para a praia acompanhar o burburinho da virada umas 22h. Compramos cerveja e sentamos na canga na areia. Uma galera se reunia em volta de uma fogueira, cantando e tocando violão. O pessoal era competente e ali ficamos ouvindo o som deles. Mas foi batendo um tédio de “ficar esperando” algo. Esperando o ano novo chegar. Pensei que podia dormir e, no dia seguinte, o ano novo que me acordasse. Já passava das 23h quando eu puxei ele e falei que a gente podia estar transando ao som dos fogos da virada. Ele riu. Mas deixou que eu o puxasse para a pousada.

 

Começamos a nos beijar ainda no térreo da pousada, à beira do chuveirão, lavando os pés de areia. Subimos as escadas e nos encostamos, ainda muito comportados, na pilastra da varanda, para um beijo demorado. O calor já era muito e ele ficou excitado em segundos, eu adorava sentir o pau duro querendo pular da bermuda. Pedi para ele sentar na rede. Lá do alto, a pousada era um breu, só as árvores e o portão ao longe, uma luzinha fraquinha da porta de entrada. Não havia ninguém, estava todo mundo na praia.

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

 

Ele sentou, eu sentei ao lado dele. Nos amassamos ali um bom tempo. Tirei a camisa dele e tirei a minha. Estava de biquíni por baixo, réveillon na praia é assim, né? Era fácil ele puxar a cortininha de lado e passar a língua nos meus seios. Eu deitei as costas dele e pedi para passar a perna, ele ficou deitado com os dois pés no chão, eu sentei em cima dele. A princípio, ele achou que a gente só ia se amassar e passaria para o quarto. Até que eu puxei o lacinho do biquíni por dentro da saia e tirei a parte de baixo, ficando só de saia. Abri a bermuda dele e coloquei o pau para fora.

 

Ele ficou meio tenso, não curtia esse lance de sexo em público, mas sabia que estava tudo bem, ninguém ia aparecer, já começavam a estourar os primeiros fogos na praia, aqueles fogos anunciando a contagem regressiva. Devia ser umas 10 para meia-noite. Ele se entregou, esqueceu a vergonha do público, segurou firme no meu quadril e eu montei nele. Não dá para transar na rede sem apoiar o pé no chão, o vaivém é pior que maré depois da chuva. Eu então coloquei os meus pés no chão e flexionei o joelho, segurei as mãos dele por cima do meu quadril e comecei a subir e descer. Uma ginástica que só o corpo em dia dá conta.

 

Ele ajudava subindo e descendo o quadril, os fogos começaram a pipocar na praia. Não ouvi muita coisa, por dentro de mim tinha um zumbido muito maior, um tesão enlouquecido. Ele parecia urrar junto com os fogos. Acho que de tesão misturado com a loucura que era transar na varanda da pousada. Mas, deitado, ele fazia curva com o tecido da rede e não conseguia enxergar nada além do que estava à frente, eu.

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com

 

Eu aproveitei o fato e rebolava mais e mais em cima dele, cada um com a sua cabeça no planeta do tesão. Foi quando, de repente, eu entreabri o olho e vi um vulto na entrada da pousada. Não parei de rebolar, ele não parava de gemer, o pau não parava de latejar dentro de mim. O vulto passou pelo corredor de árvores e ficou ali um instante, talvez para checar o que estava acontecendo. Era uma penumbra, eu também não enxergava direito. Mas só a ideia de ter alguém espiando me fez gemer mais alto, me arrepiava toda, a boceta gritava, vermelha e inchada.

 

Foi quando o vulto se mexeu, talvez para ter uma visão melhor do que estava acontecendo naquela escuridão, e eu percebi pelo jeito de andar que era o dono da pousada. Aquilo me deu um tesão louco. O cara não tinha nada de mais, pescador, baixinho, casado e desajeitado. Mas estava ali olhando tudo, enquanto podia estar comendo a mulher em casa no primeiro minuto do ano. Talvez tivesse ido só para checar se a pousada estava nos conformes. Nunca ia imaginar que ia ter gente perdendo a queima de fogos. Acho que aproveitou e bateu uma punheta ali mesmo.

 

Eu aproveitei para maximizar tudo aquilo para nós três. O meu parceiro já quase gritava de tesão, ia gozar, eu estava me derretendo também, ainda mais imaginando o tesão do dono da pousada, e o dono não deveria ficar ali plantado senão poderia ser descoberto por alguém. Foi quando eu tirei as mãos do quadril e coloquei na cabeça, parei de subir e descer freneticamente e, agora, lentamente, rebolava o quadril em cima do pau como se estivesse brincando com um bambolê. Lentamente, tirei a boceta dali até ficar só a cabecinha para dentro de mim. Coloquei tudo de volta até a base para dentro. Voltei para a cabecinha e assim fui, lentamente, escorregando aquele pau gostoso e molhado para dentro da minha boceta. Rebolando milimetricamente fazendo o pau entortar.

 

Aquilo demorou alguns minutos até que ouvi um suspiro abafado… Ele gozou lá embaixo. Meu parceiro nada percebia.

 

Pulei freneticamente naquele pau, rápido e mais rápido, gemendo e me contorcendo até que o meu parceiro e eu gozamos juntos, não tão silenciosamente quanto o dono da pousada. Ainda nos demoramos ali algum tempo, aproveitando a brisa na rede. No dia seguinte, o dono não apareceu no café da manhã.

 

Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito suckmypixxxel.tumblr.com
]]>
0