X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ainda não transei em 2021 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/#respond Sat, 02 Jan 2021 16:15:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3095 Por Dolores

Eu não transo desde o ano passado. Em 2021, ainda não vi, além de mim mesma no espelho, ninguém pelado pessoalmente. Não encostei em nenhuma viva alma, exceto no porteiro Alfredo, sem querer, inclusive pedi desculpas logo em seguida e ainda ofereci álcool gel, porque, né, distanciamento social bombando.

Ainda não transei, desde a virada. Tomei champanhe em casa mesmo, de branco, porque tradições são importantes, e desde ali ainda não descolei ninguém que me comesse, ou que eu pudesse comer, em algum momento deste novo ano.

Tá ficando complicada, essa seca. É possível dizer que estou subindo pelas paredes? Sim. Que tragédia.

Em qualquer resposta atravessada que eu venha a dar na internet, por exemplo, e pela qual alguém virá me chamar de mal comida, como sempre, desta vez, excepcionalmente, talvez exista um fundo de verdade. E olha que estar sendo mal utilizada era inclusive melhor do que não utilizada completamente, como é o caso.

Sim, eu sei que 2021 só teve até agora dois míseros dias. Que não há motivo para pânico ou drama.

Mas é que 2020 deixou todo mundo traumatizado. Um ano para o qual a gente tinha feito um monte de planos, eu mesma tinha uns bons ménages agendados, escapadinhas maliciosas, almoços executivos, e não pude colocar nada em prática. Ano passado, só teve papai e mamãe, boquete entediado e, quando muito, umas cavalgadas de costas.

Esse ano, eu tô só a Regina Duarte: cheia de medo. Medo do sexo protocolar, sim, mas mais medo ainda do sexo que não vai acontecer nunca mais. E se a gente passar 2021 inteirinho de novo preso em casa? E se a gente não puder flertar com mais ninguém na rua, ou se não tiver mais jeito de levar estranhos para a cama?

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(Foto: Pinterest)

Enquanto escrevo esse texto, aliás, eu poderia estar transando. Na meia hora que levo para construir estes parágrafos, dava para gozar na boca de alguém, virar de quatro, e finalizar com todo mundo gozando juntos de novo. E não necessariamente nessa mesma ordem, vale dizer, ou mesmo seguindo essa sequência fixa.

De todo modo: é 2021, e eu ainda não transei com ninguém. Prometi a mim mesma hoje pela manhã, pelada em frente ao espelho do quarto, que tentarei manter a calma, a paciência e o foco. Meu reflexo nu me ofereceu um abraço caloroso.

A calcinha vermelho rubi atolada na bunda que escolhi para usar na virada deve ajudar de alguma maneira – não é possível que nem as simpatias funcionem mais nessa vida. Enquanto isso, sigo na contagem de dias, e, no melhor estilo Neymar e Bruna, morrendo de saudades do que a gente não viveu ainda.

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Democrático, beijo vai do sexo ao amor https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/03/democratico-beijo-vai-do-sexo-ao-amor/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/03/democratico-beijo-vai-do-sexo-ao-amor/#respond Tue, 03 Sep 2019 21:37:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2745 Por Dolores

Se tem uma coisa que amor e sexo têm em comum é o beijo. Coabitante de todos os status de relação, não importa há quanto tempo aquela gente se conhece, se é a primeira vez que se encostam, se já andam colados há uma década, o beijo vai estar lá. Discreto, molhado, exausto, curioso. Beijos, sempre beijos.

O beijo pode juntar pessoas, ou pode mandar cada um prum lado. Porque beijava com a boca mole, larguei de um homem que, não fosse o jeito frouxo de beijar, tinha tudo para ser o melhor cara do mundo. Também já me apaixonei por outro só porque sua boca bailarina dançava por cima e por dentro da minha, numa coreografia deliciosa desde o primeiro minuto.

Beijo tem até nome próprio. O Beijo Selinho. O Beijo de Língua. O Beijo Grego. Veja se o abraço, ou a mordida, levam alguma alcunha assim tão importante. Jamais.

Democrático e anatômico, cabe em qualquer parte do corpo, sem esforço. Abra a boca um tanto, umedeça os lábios. Pouse nas saboneteiras dela: percebe? Nos ossinhos do quadril, canelas, atrás dos joelhos.

Gosto de seguir a sequência do beijar a boca, pular direto para aquele buraquinho da traqueia, no pé do pescoço, daí enfiar a língua inteira na orelha e morder bem levinho a ponta do lóbulo. Erguer os braços para beijar os pelos do sovaco, a cintura, a dobra quente entre o saco e a coxa, a junção do pau com a pelezinha que ajuda na hora do gozo. E, ali, beijar demorado, como quem beija uma boca apaixonada, na expectativa de ser retribuída com uma gota qualquer que seja. Da sua outra saliva, dos seus outros lábios.

Na hora da transa, não tem brinquedo erótico nem vídeo safado que surta efeito mais afrodisíaco do que uns bons beijos. O beijo é o início, catalisador de tudo. O beijo é o desfecho, como um selo de cansaço e satisfação. E o beijo é sobretudo o meio, conduzindo o roteiro do amor.

Ele imita o movimento dos dedos, que invadem os buracos ao mesmo tempo em que a língua se mexe coordenada por dentro da boca – o indicador circulando o clitóris, a boca imitando tudo, o dedo médio explorando o cu, os lábios fazendo plágio. Quando a gente entra dentro um do outro, usando o caminho que for, você me beija e geme junto, e não há um só pedaço nosso que não esteja conectado nesse momento. E, quando goza, seu beijo se espanta, boquiaberto, despejando água quente com a mesma força que me molha entre as pernas.

Quero te beijar desde o primeiro até nosso último dia. E que, nessa despedida, quando ela houver de ser, que eu possa saber que não faltou um único momento em que, estando nós juntos, eu tenha deixado de conter você em mim, na boca, preso entre meus dentes, próximo ao lugar de onde saíram minhas juras de amor e meus gemidos.

Se eu pudesse, eu te engolia. Como não posso, eu te beijo.

 

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O ébano e o marfim em perfeita harmonia https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/01/06/o-ebano-e-o-marfim-em-perfeita-harmonia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/01/06/o-ebano-e-o-marfim-em-perfeita-harmonia/#respond Fri, 06 Jan 2017 14:09:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1943 É categoria de pornô e, a exemplo de diversos outros temas, como a objetificação da mulher, é geralmente abordado de forma leviana pela indústria. Estou falando de sexo inter-racial.

 

Crédito da foto Pinterest
Crédito da foto Pinterest

 

Mas recebi um texto que não polemiza, apenas relata o prazer estético de uma mulher branca ao se ver nos braços de um homem negro.

Assim como eu adoro estar com um cara com mais de 1,80m, porque o encaixe para o beijo, para a penetração em pé ou para a chupada de joelhos é perfeito, ela gosta do contraste de cores, do ébano e do marfim em perfeita harmonia.

“Quando ele fechou a porta daquele quarto de motel e se virou para me beijar, eu já estava na dele. Mas, quando tirou a minha blusa e me deixou tirar a camiseta dele, eu não sei descrever o que aconteceu comigo. Esse é aquele primeiro momento em que as peles se tocam, que a gente sente o real cheiro da pessoa. Mas para mim, tinha mais que isso.

Já sem sutiã, só nos restavam as calças jeans quando eu o puxei para a cama. Eu deitada, ele de pé, desabotoou a minha e puxou-a pela barra. Ficar com os pés em seus ombros, deslizar por seu peito enquanto ele os beijava até chegar ao joelho deixou nítido para mim o que eu mais admirava ali. E foi com o pé mesmo, que eu abaixei a calça e a cueca dele, para que ficássemos na mesma situação.

Queria conseguir explicar, mas não sei como dizer o que senti quando olhei para o espelho no teto. Ele em cima de mim, eu o abraçava, o arranhava e ainda trançava minhas pernas nas suas costas para não deixa-lo sair dali, daquela posição, daquela cena.

Era como yin-yang. Minha pele clara contrastava com a pele negra dele, numa sintonia e química que só corpos, peles e sensações atingem. Eu gostei de como dá pra ver o que sou eu e o que é ele, mas, no nosso ritmo, é tudo um só.

Naquele quarto de motel, nossa diferença racial foi o toque especial que me deixou com mais tesão.”

Escreva sua história de sexo para carmenfaladesexo@gmail.com

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Uma noite chuvosa vira oportunidade para os tesudos https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/11/22/uma-noite-chuvosa-vira-oportunidade-para-os-tesudos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/11/22/uma-noite-chuvosa-vira-oportunidade-para-os-tesudos/#respond Tue, 22 Nov 2016 20:22:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1907  

“Ele era 14 anos mais novo que eu e seria nosso tão aguardado primeiro encontro. As duas primeiras tentativas tiveram de ser canceladas por esses imprevistos próprios de quem vive em uma cidade grande como São Paulo. Mas estava claro que o interesse no encontro era alto – e mútuo. Nos conhecemos em um aplicativo de relacionamentos, que parece ser o único jeito de se conhecer homens hoje em dia. Trocamos várias fotos e mensagens de voz (e que voz!), além de infindáveis conversas virtuais. Mas comecei a ficar desanimada com a demora do nosso encontro, por achar que o interesse dele tinha diminuído. E eu não sou mulher de ficar correndo atrás de homem. Foi então que em uma noite chuvosa de sexta-feira ele veio falar comigo, depois de talvez semanas sem trocarmos palavra.

Começamos uma conversa bem agradável, como sempre eram as nossas conversas, e então ele deixou bem claro que queria muito me ver. Era sexta-feira e eu ia ficar em casa sozinha com a TV, então foi fácil me fazer mudar de ideia. Naquela época, eu estava à procura de um relacionamento, ainda iludida de que isso seria possível (e fácil) por meio de aplicativos. Lembrei de como ele era atencioso. E lembrei também como ele era gato e tinha um tórax fantástico. Juntando tudo isso à minha enorme esperança de encontrar um cara bacana pra namorar, decidi que iria encontrá-lo naquela noite!

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Ele era novinho, desempregado e não tinha carro. Morava longe, com a mãe, em um bairro distante. Sugeri de buscá-lo com meu carro. Sabíamos que não éramos de balada, éramos tranquilos, caseiros e tímidos. Pensei em irmos a algum café por ali. Estava friozinho e escolhi um vestidinho marinho solto de inverno com meia-calça grossa e botinas. Me senti bonita, mas nada provocante. O apanhei em uma grande avenida daquela região. Ele era gato exatamente como nas fotos, e vestia uma blusa de inverno macia e escura. Parecia até que já nos conhecíamos, pois não houve timidez nem constrangimentos, apenas um leve desconforto por não sabermos para onde ir.

Fomos seguindo por aquela avenida comercial, sem nenhum café ou boteco à vista. Pensei em nos abrigarmos no estacionamento de um hipermercado, mas já estava fechando. Alguém teve a ideia de encostarmos em um dos recuos da avenida para decidirmos o que fazer. E a garoa intensa a cair lá fora. Sem ideia de onde ir (e sem grana também), acabamos engatando uma conversa ali no carro mesmo e até nos esquecemos do quão perigoso deveria ser aquele lugar. Apesar de tímido, depois de um bom tempo de conversa, ele conseguiu ter a iniciativa de se aproximar delicadamente e me beijar.

Beijo delícia, tínhamos química! Então ficamos um tempo nos beijando, nos amassando, nos pegando, ainda completamente vestidos. Até que não deu mais… Ele foi tomando as iniciativas e eu ia permitindo e deixando claro que ele podia seguir em frente. Ele deu um jeito de alcançar meu seio com a língua sem nem tirar meu vestido, só pelo decote e tirando meu seio com a mão de dentro do sutiã, e começou a lambê-lo e chupá-lo suavemente – isso me deixa tão louca! Eu, que a-do-ro um torso masculino, já fui tirando sua blusa pra sentir a pele daquele tórax absolutamente fantástico. Nossas mãos e línguas não paravam de se tocar, se beijar, se acariciar, se lamber… Nem me importava com aquele aperto, eu sentada no banco do motorista mesmo, e ele às vezes ao meu lado, às vezes em cima de mim.

O calor daquele carro foi aumentando com a gente pegando fogo, até ficar insuportável com os vidros fechados e completamente embaçados. Ele tirou devagar meu vestido sem parar de me beijar, tirou meu sutiã, e saboreamos a sensação dos nossos corpos colados um no outro, pele com pele. Depois foi uma verdadeira saga pra abaixarmos naquele aperto o meu shortinho, depois a meia-calça, e depois minha calcinha, tudo sem perder o clima – afinal, além da dificuldade logística, éramos dois tímidos e não podíamos correr o risco. Eu louca pra libertar aquele pau intenso e firme, abri seu cinto, o botão e o zíper de sua calça clara, que cobria uma inspiradora box preta. Ele pegou uma camisinha no bolso, mas antes de baixar a cueca, fiz questão de admirar um pouco aquele corpo apetitoso com a underwear que contrastava com sua pele branquinha. E entre tantos beijos cheios de tesão, transamos ali mesmo, sem pressa e sem nos importar com o risco de sermos pegos ou assaltados. São Paulo, afinal, pode ser benevolente com os tesudos.”

A história acima é da Lavínia, moça paulistana, solteira, cheia de histórias pra contar. E você? Tem alguma transa especial pra compartilhar? Mande para carmenfaladesexo@gmail.com

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10 minutos na casa do vizinho https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/26/10-minutos-na-casa-do-vizinho/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/26/10-minutos-na-casa-do-vizinho/#respond Sun, 26 Jun 2016 04:00:31 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1748 Fazia tempo que conversávamos durante a tarde, a noite, a madrugada. Sempre que um dos dois ficava sozinho em casa, mandava mensagem para o outro. Nunca dava certo o encontro, mesmo que o muro dele fosse o mesmo que o meu.

Eu estava numa reunião importante, porém chata, que duraria o dia inteiro. Era o meio da tarde, quando recebi uma mensagem inesperada dele. Ele estava à toa e sozinho. Como sempre, o desencontro: eu não estava disponível. Mas, diferente das outras ocasiões, ele não continuou com a conversa, nem me instigou a ter vontade de sair correndo e ir até ele. E quer saber? Isso me provocou mais do que se ele tivesse me mandado áudios safados.

Por algum milagre, toda a chatice importante terminou antes do previsto, levantei e fui embora. Estava muito cansada e só queria tirar aquela roupa e tomar um banho. Chegando em frente à minha casa, parei, olhei para o portão ao lado, repensei e não resisti: mandei mensagem. Eu só queria saber se ele ainda estava sozinho. “Sim, mas só por mais 10 minutos…”

Que pena, ou melhor, que saco! “Por quê?”, foi a pergunta seguinte dele, antes mesmo que eu começasse a digitar uma mensagem de descontentamento. “Acabei de chegar em casa”, eu contei. Foi só clicar em “enviar”, que o tique duplo do Whatsapp já ficou azul. “VEM ME CHUPAR”, foi o apelo dele.

Em 10 minutos? A ponto da mãe dele chegar em casa? Ele só podia estar me zoando… Minha cachorra começou a latir avisando à minha família que eu estava lá. Meu pai saiu para abrir o portão. Pensei rápido em uma desculpa esfarrapada, disse que já voltava e o observei até que entrasse novamente porta adentro. E me dirigi ao portão ao lado.

Ele me esperava na porta. Entrei e ele me perguntou como eu estava. “Enjoada de tanta reunião…” e ele me calou com um beijo. Me jogou no sofá e me beijou desesperadamente. Não sabíamos por onde começar. Eram só 10 minutos! E alguém poderia chegar!

Ele levantou minha blusa para ver meus peitos. Não acreditou. “Como você é gostosa”, ele me elogiou. Lambeu e chupou, mas não ficou muito tempo ali. Enquanto voltava para a minha boca, tirou o sexo já duro pra fora da calça. Era exatamente como nas fotos que ele tinha mandado.

Não pensei duas vezes. Comecei de baixo. Lambi até a ponta e abocanhei. Eu estava esperando por isso havia muito tempo. Estava com sede, com fome, com vontade, e chupei. Chupei gostoso, sem vergonha. E ele não acreditava. “Você veio me chupar em 10 minutos! Vou me casar com você!”.

Parei. “Não prometa nada.” Beijei sua boca para calá-la e voltei a sugar e me divertir. Olhando para ele, porque esta, para mim, era a verdadeira graça de tudo. Puxou meu rosto para me beijar e disse que iria gozar, mas não queria. O quê? Ele ia me negar seu orgasmo? COMO ASSIM? Estava louco? Aaaaah, não! Decidi enlouquecê-lo.

 

sexooral
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Segurei seus braços com uma mão, com a outra massageei as bolas dele e com a boca chupei com mais ímpeto. Ele mexia o quadril em minha direção, se torcia, ofegava e gozou. E eu engoli. Tudo. Ele não acreditou. Me beijou, mas não conseguia se mexer. Não sei se de cansaço, de calor com a casa fechada ou de descrença.

Largamos nossos corpos no sofá por 30 segundos, até que ele se jogou em cima de mim e resolvi chupá-lo novamente. Dessa vez, teria de ser mais rápido, o nosso tempo estava acabando.

Ele não deixou, segurou minha cabeça puxando meu cabelo e disse que não daria pra ser tão rápido. Eu olhava para ele, lambia e mordia meus lábios enquanto ele fazia carinho no seu pau ainda duro e me olhava. Não aguentou. Voltei a chupar. Nosso tempo estourou.

Por fim, ele reclamou: “Você podia estar de saia. Estou louco para te chupar”. Respondi: “Fica para a próxima! Eu nem moro tão longe”, abri a porta, sai para a calçada, entrei na casa ao lado e me surpreendi satisfeita pelos 10 minutos que fizeram a semana valer a pena.

Esta história chegou no meu e-mail e eu não consegui esperar nem um dia para publicá-la. Mande a sua também pro carmenfaladesexo@gmail.com. 😉

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hora da verdade: dedada no boy novo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/hora-da-verdade-dedada-no-boy-novo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/03/10/hora-da-verdade-dedada-no-boy-novo/#respond Thu, 10 Mar 2016 18:53:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1635 Super coincidência, mas, na mesma semana em que recebi o convite para escrever aqui no blog, comecei também a conhecer melhor um boy novo, o que promete me abastecer com novas e quentíssimas histórias. Sorte nossa!

Vou chamá-lo de Marcelo. Pelos meus cálculos, tem 1,80 m. Corpo malhado pela musculação, cabelo curtinho, barba sempre feita, maxilar largo, dentes branquinhos.

Era uma sexta-feira de fevereiro, e minha amiga Janaina tinha me chamado para um drinque num famoso bar de esquina do Itaim Bibi. Quando a Jana me chama para sair, é sempre uma aventura, vocês vão ver!

Por sorte, ainda tive tempo de passar em casa depois do fechamento e caprichar no look: sandália preta com salto, shorts branco, blusa decotada preta. Cabelo solto, olhos pintados, boca sem batom. Como dizem, sexy sem ser vulgar.

A Jana pegou uma mesa na calçada, apostando na sorte dupla. “Podemos conhecer alguém de dentro do bar ou um gatinho que estiver passando na rua”, disse ela. Dito e feito. Assim que o Marcelo saiu para falar no telefone na calçada, nossos olhares se encontraram de imediato. Ele me notou, me mediu de cima a baixo e deu uma erguida de sobrancelha, acho que um pouco constrangido por eu olhá-lo tão firmemente.

Assim que desligou o celular, encostou e puxou papo, na linha do “você vem sempre aqui”. Fui respondendo aos poucos, comedida. A Jana, por sua vez, já engatava uma conversa com um cara da mesa ao lado e parecia ter esquecido que eu estava ali.

Mojito vai, mojito vem, acabei relaxando e, por iniciativa dele, nos beijamos. Beijo bom, calmo e desinibido ao mesmo tempo. A coisa foi esquentando, e, lá pelas onze da noite, ele me convidou para ir para a casa dele.

Entramos no táxi e já começamos a nos agarrar ali mesmo. Beijos alucinados, e ele já lançou a mão no meu peito, invadindo meu decote e depois meu sutiã. Sem fazer muito esforço, sentia o pau dele roçando no meu braço, querendo saltar para fora da calça social.

Subimos o elevador nesse mesmo ritmo, sem nos importar com as câmeras. Foi só entrar no apartamento e ele tirou minha blusa. Me deu uma cerveja, tirou a camisa e colocou uma música, um rap bem meloso, mas com ótima batida para o que estávamos pretendendo. Era um apartamento pequeno, típico de homem solteiro.

Tudo aconteceu ali, na sala estreita. Sentada no sofá, ele se agachou no chão, bem na minha frente, me puxou e tirou meu shorts. Afastou minha calcinha para o lado e encostou a língua na minha xoxota. Cacete, fazia um tempo já que ninguém me chupava tão bem. Me segurava pela cintura enquanto enterrava a cabeça no meio das minhas pernas, e eu, sem ter o que fazer com as mãos, segurava meus mamilos e abafava os gemidos, sei lá por quê.

Ele mexia a língua na velocidade certa, subindo e descendo a minha boceta molhada, se demorando um pouco mais no clitóris, no mesmo ritmo da música. Minha xoxota molhada e nem dava para saber qual líquido era meu ou da boca dele.

Eu estava quase gozando, e ele se levantou, abaixou a calça e tirou o pau duro, que olhava na minha direção lancinante. Agarrei e comecei a chupar, engolindo do começo ao fim, sentindo a cabeça na minha garganta. Eu e o Marcelo tínhamos química, com certeza.

Ele estava quase arrancando meus cabelos quando tirei a boca do pau dele, me levantei e o beijei. Em poucos segundos, tiramos as roupas que restavam, ele se sentou no sofá, e eu sentei por cima dele, esfregando minha xoxota na coxa musculosa, enquanto ele me agarrava pela cintura. Ficamos assim, roçando, até ele me erguer e posicionar seu pau na entrada da minha boceta. Pau bom, bonito, nem pequeno nem imenso, nem fino nem tora. Entrou fácil, deslizando.

Comecei a cavalgar, para cima e para baixo, enquanto meus peitos balançavam, encontrando e desencontrando a boca do Marcelo, que deixava as mãos na minha bunda, apertando e me empurrando para baixo, como se quisesse me dividir ao meio com o pau lá dentro. Eu arfava, jogava o cabelo para trás e depois lambia o ombro dele, dando pequenas mordidas na parte mais musculosa, coisa que ele gostava. Cada mordida, um gemido mais alto saía do Marcelo.

As coisas estavam rápidas demais e fiquei com medo de que ele gozasse antes que eu fizesse a prova de fogo. Ok, estava tudo dando certo, corpos encaixados, ritmo parecido, mas, quando a coisa está boa e parece promissora, eu sempre faço um teste com os homens com quem trepo pela primeira vez. Se passar, é sinal de que o boy é realmente cabeça aberta e está disposto a curtir, ter prazer sem preconceito.

Me levantei do colo dele, me deitei no chão, e ele rapidinho jogou o corpo em cima de mim e me penetrou de novo, agora até mais fundo do que antes. Senti uma pontada, mas meu corpo lá dentro também foi se moldando ao pau dele e lá estávamos nós de novo em sintonia. Abri as pernas o máximo que pude, e ele ia cada vez mais fundo.

Nessa hora, minha mão que apertava as costas dele deslizou até a bunda macia e gostosa. Desci um pouco mais e meu dedo médio encontrou o cu dele, que estava molhado, com os nossos líquidos e o suor que escorria das suas costas. O Marcelo entendeu o que estava acontecendo e tudo o que fez foi me foder com ainda mais força, entrando e saindo, entrando e saindo, e os nossos corpos se batiam, barulhentos e suados. Deixei meu dedo ali no cu dele, massageando, e depois enfiei, alternando uma coisa e outra, tirando e colocando. Ele gemeu: “Sua gostosa!”.

Marcelo aprovado no teste. E já nem tive tempo de pensar de novo. A dedada mexeu pra valer com ele, que se levantou, me puxou e me colocou de quatro, meu corpo apoiado no sofá, ele de joelhos no chão.

http://suckmypixxxel.tumblr.com/

Segurando minha cintura, meteu o pau na minha boceta. Parecia um animal selvagem. Eu estava quase gozando, e ele parecia que também estava a ponto de explodir. Foram poucas as estocadas até que, vendo ele me foder daquele jeito, descontroladamente, eu gozei, sentindo meu corpo inteiro latejando por dentro. Um segundo depois, e ele ainda conseguiu tirar o pau para fora a tempo de gozar na minha bunda, jorrando bem na entrada do meu cu, deixando claro que da próxima vez eu é que ia ter que passar pela prova de fogo.

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Elogio da mulher rodada https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/12/21/elogio-da-mulher-rodada/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/12/21/elogio-da-mulher-rodada/#respond Sun, 21 Dec 2014 19:17:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1042

Por Rebeca

 

 

Na última quinta-feira (18), a colunista da Folha Mariliz Pereira Jorge publicou o texto “Você é uma mulher rodada?” depois de ver um cartaz na página Jovens de Direita do Facebook (postado em 10 de dezembro), em que está escrita a frase “Não mereço mulher rodada”.

 

 

Mariliz elencou uma série de itens para você descobrir se é uma mulher rodada. Basicamente, se você já não consegue contar nas duas mãos para quantos caras deu (e tem orgulho de ter sexo por prazer), você é uma delas –e igualzinha às autoras deste blog.

 

 

O que me deixou indignada, no entanto, foi descobrir que ainda há no mundo esse tipo de homem (e que torna pública tal absurda opinião). Ele quer casar virgem? Ou quer comer várias e casar com uma virgem? Quer mulher recatada que não chupa suas bolas? Que não queira transar no capô do carro na volta da festa?

 

 

Inspirada no post de Mariliz, aqui vai o nosso teste para você saber se é um desses que não merecem mulher rodada, se é esse tipo de homem com quem a gente NÃO quer cruzar neste mundo (nem para ele descruzar as pernas)!

 

 

Você não nos merece se:

 

 

– acha um absurdo mulher que toma a iniciativa e o chama para sair

 

– é contra mulher que, no primeiro encontro, faz sexo oral ou quer transar

 

– quer saber quantos ex-namorados a mulher teve para inferir para quantos caras ela deu, no mínimo

 

– se diverte com filmes pornôs, fica com tesão quando a atriz lambe o cu do parceiro, mas na própria cama só quer saber de papai-e-mamãe

– está ficando com alguém, não assume o namoro e ainda assim não quer que ela saia dando para outros

 

– enquanto não encontra a mulher certa, para apresentar para a mãe, não está a fim de sair curtindo qualquer transa por aí

 

– ou até quer sair curtindo qualquer transa por aí até conhecer a “mulher para casar”, mas nunca consideraria uma dessas “rodadas” para um relacionamento sério

 

 

Ai, que preguiça… Por que tem gente, homem e mulher, que acha sexo essa coisa tão do outro mundo? Deveria ser considerado, como sugere Mariliz, tão saudável quanto escovar os dentes. Ou como tomar um chazinho de camomila para desanuviar as tensões do dia. Ou como ir à massagista para tirar aquele nó das costas. Natural, natural.

 

 

 

http://merlinseroticmuses.tumblr.com/

 

Crédito Suckmypixxxel.tumbrl.com

 

 
Daí que me lembrei de um cara com quem cruzei uma vez. Quando ele foi me deixar em casa depois do bar, me senti em um filme americano, em que o cara acompanha a moça até a porta e diz um mero tchau mesmo com os olhos soltando faíscas de tesão. Eis que eu virei para ele e disse que estava com fome, que queria comer algo, e perguntei se ele podia me fazer companhia na cozinha.

 

 

Não sei se ele entendeu bem a indireta, mas topou, entrou e sentou numa das cadeiras. Eu sentei do lado, dei umas lambidas no pescoço dele e disse que estava com a boca salivando para comer algo. Ao que comecei a me abaixar em frente a ele, pronta para um boquete bem molhado, ele se levantou rapidamente, deu uns risinhos sem graça, disse que precisava ir, que a “gente deveria ir curtindo aos poucos”, que “com calma tudo ia ser mais gostoso”.

 

 
Eu fiquei estupefata, vi ele sair, fechar a porta da casa e eu ainda estava ali, parada, tentando entender se ele não estava a fim de mim ou se não queria mesmo transar naquela noite. No meio da semana seguinte, ele me manda um e-mail fofo, cheio de frases delicadas, me convidando para sair no sábado e “quem sabe dar uma esticada naquela noite”.

 

 

Eu estava com tanta preguiça, mas tanta preguiça de tudo aquilo que respondi uma frase seca e reta: “Acho que deveríamos ir com mais calma, quem sabe não nos vemos no ano que vem?”. Nunca mais nos falamos… ainda bem!

 

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