X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um Dia do Sexo (quase) sem obrigação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/#respond Sun, 06 Sep 2020 21:54:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3014 Por Dolores

Não tem tanto tempo assim que uma marca de preservativos decidiu que o dia 6 de setembro seria oficializado como Dia do Sexo. Por conta do visual do 6/9, aproveitou a alusão ao me chupa que eu te chupo, e editou o calendário. O poder esquisito que tem o marketing.

Porque, convenhamos, tem pouca coisa pior no mundo do que ter data marcada para transar. Vai ver tem até motel que propõe hora pra trepada, oferecendo promoção pra quem entrar na suíte às seis da tarde e nove minutos. Eu acho broxante.

A parte mais gostosa do sexo pra mim sempre teve relação com o proibido, o escondido. Com a surpresa, com o fazer diferente. Óbvio que dentro de relações monogâmicas e duradouras isso é menos constante, você leitor vai argumentar, mas garanto por experiência própria que não é nada impossível. Há dezenas de maneiras de preservar aspecto tão importante.

Então, é puxado para alguém com essa cabeça achar legal a proposta de agendar sexo. Sim, claro que em aniversários, por exemplo, a gente sempre sabe que vai transar. Mas você há de convir que datas comemorativas em geral guardam bem menos pressão que um marco no calendário que te manda botar o pinto pra fora, virar de quatro, e ainda gozar.

Seria quase como eu e Carmen virmos aqui escrever sobre sexo por obrigação. Ter que forçar a barra duma atmosfera pra criar os contos e as histórias deliciosas que, glofiquemos de pé, nos saem com tanta naturalidade e prazer. Não rolaria.

Porém, porque somos especialistas no assunto, e porque queremos ajudar quem se vê compelido a entrar no jogo do meia nove neste domingo à noite, separo aqui sugestões para ajudar a entrar no clima, caso o clima pareça algo muito distante dado que estamos todos presos dentro de casa há meses, olhando incessantemente para a cara do parceiro.

  • Filme em dupla

Os serviços de streaming têm centenas de opções de filmes e séries em que o sexo é uma constante. Dependendo de como funciona a sintonia de vocês neste aspecto, dá para escolher algo para assistir juntos e criar uma atmosfera sensual. Esqueça aquele jogo bobo que muitas vezes a gente faz como casal, de todo mundo fingir que não sabe que a gente vai transar, sendo que a gente sabe super que a ideia de deitar pra ver esse negócio sempre foi eu sentar na sua cara daqui a pouco. As cartas hoje são bem abertas. Voltando: se vocês são mais tímidos, peguem uma produção mais leve, em que haja uma ou outra cena de sexo mais picante. Se forem do tipo que fala mais abertamente sobre isso, se joguem em algo tão explícito quanto sua relação. E, se entre vocês não há papas na língua, pulem direto para um pornô que agrade aos dois – sim, até no Dia do Sexo é importante lembrar que todo mundo tem que estar confortável com o que se passa na tela e o que se passa na cama. Caprichem na masturbação mútua, brinquem de reproduzir o que a ficção sugere. Com um estímulo destes, até mesmo as obrigações podem ficar gostosas.

Number Sixty Nine (69) Fluorescent Circle or Square Labels

  • Sex shop por aplicativo

Já viu que, entre as opções de restaurante, supermercado, farmácia e loja de chocolate também tem alguns sex shops nos aplicativos de entrega? Pois escolham cada um no seu celular um presente para o parceiro ou parceira, e cliquem para fazer o pedido. A expectativa da entrega, a surpresa da escolha, e o clima que vocês vão criar para abrir as embalagens já vão deixar todo mundo molhado e feliz.

  • Sessão de fotos particular

Separem alguns abajures, acendam algumas velas, e criem uma iluminação diferente em algum cômodo da casa onde haja privacidade. Câmera na mão, é hora da ação. Divirtam-se e provoquem-se posando um para o outro – pode começar com pouca roupa e ir fazendo as peças sumirem conforme a sessão progride.

  • Jantar pelado

Uma garrafa de vinho, um prato fácil de preparar ou algo encomendado, uma playlist boa rolando na TV da sala. Que tal jantarem juntos vestindo absolutamente nada? Conforme o papo e o nível etílico evoluem, dá pra inventar boas provocações e acabar em cima da mesa da sala – só cuidado para não espetar a bunda no garfo.

  • Meia nove inventivo

Por fim, mas não menos importante, uma releitura de um clássico. Quem foi que disse que meia nove só se faz com a boca? Separem o brinquedo sexual favorito do parceiro ou parceira, assumam suas posições do tradicional me chupa que eu te chupo, e, em vez de caírem de boca, façam a estimulação com o vibrador, o masturbador, o sugador, enfim, o que mais gostarem. E, já que não vão estar com olhar assim tão colado nas partes alheias, como estariam no meia nove clássico, aproveitem para apreciar bem a vista, especialmente na hora em que a pessoa de quem você gosta estiver chegando perto do gozo.

Um feliz Dia do Sexo pra vocês!

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A três https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/#respond Mon, 24 Aug 2020 17:36:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3008 Por Dolores

Com o dedão apoiado na minha fatia de pizza, ele perguntou o que eu achava de furar a quarentena. Devo ter revirado os olhos, porque é o que eu sempre faço quando ele me pergunta o que eu acho de furar a quarentena. É um assunto que gera brigas intermináveis em casa. Pedi pra ele soltar o meu pedaço de catupiry, você não há de me comprar com gentilezas.

Mas a ideia, pela primeira vez em quase seis meses, agora parecia boa. Ele não queria abrir uma exceção para ir visitar ninguém, nem para ir ao bar com a galera, tampouco para viajar para São Sebastião. A quarentena ia ser furada para que ele me comesse junto com um amigo. Se eu revirei o olho agora, a sensação certamente era outra.

Tudo se arranjou rapidamente. E não deu nem uma semana e o rapaz estava aqui. Arrumado, mas sem dar muito na cara, o cabelo cacheado cheiroso que dava pra sentir de longe.  Camisa meio aberta no peito. Me pareceu nervoso, só não mais do que eu, que de uma hora para a outra desaprendi a segurar coisas sem deixar tudo cair.

Com todo mundo de pé, encostados no balcão da cozinha americana, foi que o negócio começou a rolar. Acho que alguém deu a desculpa de olha a arquitetura dessa reforma que magnífica para levantar e tomar a iniciativa. O fato é que rapidinho teve beijo triplo, e mais rápido ainda meu vestido foi para o chão.

A luz do quarto já estava ajeitada pra não constranger nem tirar a graça. O lençol, limpíssimo. Eles terminaram de tirar a minha roupa, lambendo meus peitos e passando as mãos (quanta mão) pelas minhas coxas.

polygamy | Jack Fisher's Official Publishing Blog

Virei, bem malandra, de quatro, de costas para eles. Queria ver como era ter a bunda mordida por dois, e duas caras se enfiando com nariz, língua e boca dentro de mim. Recomendo.

Revezamos por um tempo com um na manutenção dos acessórios enquanto o outro me penetrava. E era curioso ver os estilos diferentes – enquanto um se sentia mais em um pornôzão meio violento, o outro era mais amorzinho e chamego. Muito bom poder misturar tudo numa trepada só.

Lá pela meia hora de diversão, foi quando alguém arriscou a sugestão que todo mundo esperava. O amigo sentou recostado na cabeceira, pernas de índio. Eu sentei por cima, fui deslizando inteira até terminar de engolir o pau inteiro. Muito beijo, porque era dele o papel do romance.

Depois de observar um pouco a cena, o outro veio por trás de mim, o pau duríssimo, e se esfregou já bem molhado para começar a enfiar na minha bunda. Quando encontramos o ritmo, todo mundo junto, em sintonia rumo ao gozo, eu já nem me lembrava mais de quarentena nenhuma. E revirei o olho pela terceira vez.

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Só assisto BBB pelo sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/#respond Thu, 06 Feb 2020 20:13:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2849 Por Dolores

A eliminação de Petrix não foi a primeira ocasião em que o Big Brother Brasil alcançou os trending topics de um jeito esquisito, envolvendo não uma prova do líder ou premiações polpudas, mas, sim, uma investigação da polícia. A ficha criminal do programa envolve suspeitas de estupro, agressões físicas, e até mesmo um participante acusado de abuso de menores.

Os exemplos não foram maioria nas 20 edições, claro, até porque, se fosse esse caso, a emissora certamente já teria cancelado a atração. Trata-se de comportamentos isolados, mas que comprovam uma verdade: assim como acontece na casa televisionada, na vida real, anônima – e em uma proporção ainda maior justamente pela ausência de câmeras vigilantes -, vez ou outra o elenco sofre com um personagem bizarro.

E, se não fossem esses pontos fora da curva, que, por sorte, acabam sempre eliminados em paredões fulminantes, o BBB já há muito não teria motivos para aparecer entre os assuntos mais comentados da internet. É um programa repetitivo, cafona.

Eu, por exemplo, deixei de assistir há anos. Mas admito, porém, que, sob um certo ponto de vista, continuo sendo espectadora do Big Brother Brasil.

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Assisto BBB por causa do sexo. Não este criminoso, que ultrapassa os limites do consentimento, mas, sim, o sexo pervertido e saudável que, vez ou outra, a câmera impiedosa apanha.

Disponíveis em cenas avulsas nos sites de pornografia, os flagras mostram aqueles minutos de descuido em que os participantes se esquecem (ou deixam de se importar, não sei) da filmagem ininterrupta, e dão vazão ao tesão contido por meses de confinamento.

Voyeur que sou, adoro as punhetas escondidas debaixo do edredom, quando nada além da expressão do rosto aparece na tela, casando com o vai-e-vem da mão e do pau camuflados pela coberta. Ou as ereções matinais que escapam do lençol e das cuecas.

Os mais ousados arriscam se comer assim, e nos presenteiam com trepadinhas disfarçadas, cheias de gemidos abafados no esconderijo, mas captados pelos inevitáveis microfones. Isso sem falar nos amassos no chuveiro, em banhos coletivos, as mãos bobas na piscina, os beijos safados pela casa toda.

O que mais me atrai é saber que é gente com tesão transbordando e atuando sozinhos ou interagindo com outras gentes também com tesão transbordando. E, para mim, não tem nada mais sexy do que essa explosão de consentimento.

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O desafio do 69 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/#respond Wed, 18 Sep 2019 15:00:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2753 Por Dolores

Dois numerinhos que, juntos, são capazes de causar arrepios em todo mundo, seja arrepio de euforia, seja arrepio de pânico. Meia nove, ou 69, assim, unidos, um de cabeça pra baixo, outro de pezinho, pressionados com bastante força e determinação, e que despertam emoções extremas em qualquer ser transante deste planeta.

Como autora de um blog de sexo na internet, fica difícil imaginar que eu tenha qualquer tipo de preconceito na cama, mas, sim, é preciso admitir aqui que por anos carreguei neste corpinho paradisíaco um ranço imenso desta posição.

Fazia sentido que fosse uma implicância pessoal quando o 69 era tentado durante uma relação estável, por exemplo. Um pau muito grande, ou mesmo um pau muito curto, que anatomicamente me colocavam em desvantagem na hora de buscar a simetria absoluta que a cifra sugere. Mas, não, o incômodo seguia mesmo quando eu trocava de parceiros – e olha que eu troquei bastante.

Houve quem preferisse sem exceção o 69 com um dos números deitado na cama, e o outro deitado em cima. Desnecessário dizer que, quando a diferença de massa corporal era grande e o cara insistia em ficar por cima, eu, magra e gostosa, penava em coordenar a respiração e a sobrevivência com a língua e os lábios.

A variação com o rapaz em pose de quatro apoios, por cima, até dava uma melhorada, mas o fato de impedir o contato pele com pele acabava xoxando um pouco do tesão que a situação potencialmente guardava.

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Quando, por fim, os homens gentilmente me agraciavam com a sorte de ficar por cima, deitada com a bunda em suas caras e minha cara em suas bolas, a chance de ser feliz estava toda ali, escancarada, mas mesmo assim eu não conseguia desfrutar de todas aquelas maravilhas que os vídeos pornô garantiam ser possível vivenciar. Problema meu, óbvio.

Quando estava todo mundo deitado de ladinho, de frente para o parceiro, eu começava devagarinho a entender que, sim, aquilo tudo ali podia ser sexy. Parecia que, nesta configuração, as diferenças de alturas, por exemplo, não apareciam tanto, bem como não ficavam tão evidentes as necessidades masculinas de forçar o pau garganta adentro ou de testar a apneia alheia enfiando bolas e membros tudo junto na minha boca.

Tive boas experiências assim, confesso. Mas nunca, nunquinha, conseguia chegar ao orgasmo. O cara esguichava felicidade, saía de perna bamba, e eu entendia que, ok, de repente é isso aí, e mulher no 69 até goza, mas nessa encarnação não vai dar pra mim.

Até que: milagre. O impossível aconteceu.

E, o que ficou claro para mim, e que me fez vir até aqui escrever esse textão para vocês, é que, talvez aí entre os leitores haja alguma moça se identificando com tudo isso. E eu te digo, garota, que o problema não mora em você, mas, sim, na ideia que você tem de que transar no geral – e principalmente nessa posição anti-anatômica, porém promissora – significa dar prazer ao homem, antes de alcançar o seu prazer pessoal.

Não, não. Encarar um 69 é para ser legal para todo mundo. Às vezes, a gente fica tão encanada em chupar direito, conferir ritmo, mexer as mãos, fazer todo o rolê necessário, que se esquece de prestar atenção na sensação que está rolando lá embaixo no nosso próprio corpo. Curtir a língua rolando o clitóris, molhando cada pedacinho.

Por isso, na próxima vez que um 69 pintar na sua cama, mude a chave e experimente encarar o desafio de peito e buceta abertos. Com a mente totalmente conectada a todas as terminações nervosas suas, e não apenas só as dele como sempre. Pode ser que seu mundo se abra como o meu se abriu.

 

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“La Casa de Papel” e outras 10 paródias pornôs https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/11/la-casa-de-papel-e-outras-10-parodias-pornos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/11/la-casa-de-papel-e-outras-10-parodias-pornos/#respond Sun, 11 Aug 2019 13:46:15 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2714 la casa de raquel
Crédito da foto Divulgação

Por Carmen

Esta semana, a versão pornô da série “La Casa de Papel”, ganhou o prêmio Sex Hot 2019, que se apresenta como o Oscar dos filmes eróticos. A produção brasileira chama “La Casa de Raquel”, nome de uma das personagens da série original do Netflix, por quem minhas amigas sapatas babam muito – os machos héteros, na minha pesquisa no Whatsapp e na mesa do bar – preferem a Tóquio. Gays votam mais no Denver.

Eu aproveitei o ibope informal para provocar a memória da galera e relembrar outros títulos dessas paródias pornôs. Alguns blockbusters parecem que imploram pelo trocadilho infame, mas outros exigem a criatividade um tanto forçada. Perguntei geral e muita gente contribuiu, foi difícil selecionar apenas dez.

O hábito é velho na indústria pornográfica, surfam na onda (ou gozam com o pau alheio) de sucessos cinematográficos, um artifício que achava desgastado desde as salinhas privê das videolocadoras de outrora, mas que parece que ainda funciona, dada a premiação de “La Casa de Raquel”.

Algumas produções apenas acrescentam o “XXX” ao título original, em uma transgressão de direitos autorais, mas tem clássicos da sacanagem desde os tempos de “Edward Mãos de Tesoura” e “ET”. Deixei de fora os sexistas. Confira:

  1. “Duro de Sentar” (“Duro de Matar”)
  2. “Edward Mãos de Pênis” (“Edward Mãos de Tesoura”)
  3. “Jorrada nas Estrelas” (franquia “Jornada nas Estrelas”)
  4. “O Exterminador do teu Furo” (“O Exterminador do Futuro”)
  5. “O Senhor dos Anais” ( trilogia “O Senhor dos Anéis”)
  6. “Se meu Furo Falasse” (“Se meu Fusca Falasse”)
  7. “Zero Zero Mete” (franquia “007”)
  8. “20 Mil Línguas sob Marina” (“20 Mil Léguas Submarinas”)
  9. “O Massacre da Pica Elétrica” (“O Massacre da Serra Elétrica”)
  10.  “ET, o Sexaterrestre” (“ET, O Extraterrestre”)

 

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A especialista em fingir orgasmo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/07/03/a-especialista-em-fingir-orgasmo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/07/03/a-especialista-em-fingir-orgasmo/#respond Wed, 03 Jul 2019 20:52:38 +0000 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/jon-snow-320x213.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2688 Por Dolores

Esqueça a mãozinha de Rose no vidro embaçado em “Titanic”, ou o rosto suado de Natalie Portman em “Cisne Negro” – a cena clássica de Meg Ryan em “Harry e Sally”, de 1989, é, de longe, o orgasmo mais famoso do cinema. Embora fake, a gozada é justamente construída para provar aos homens que as mulheres vez ou outra fingem, sim, independentemente do motivo.

Toda mulher nasce sabendo a fórmula: respiração ofegante, um ou outro gemido, pontas dos pés esticadas. São diversos elementos aos quais recorremos quando a ideia é fazer o parceiro ou parceira achar que deu tudo certo, estamos satisfeitas, já pode pedir o Uber que eu quero ir embora.

Mas, se na cama da vida real a gente geralmente não precisa de ajuda, quando a performance vai ser transmitida na telona, a coisa muda um pouco de figura. Fingir diante de milhões de espectadores do mundo inteiro – dizem – não é das ações mais fáceis da vida.

Por isso, Hollywood conta com uma especialista em orgasmos de mentira. O nome dela é Ita O’Brien, e seu trabalho é oficialmente definido como “coordenadora de intimidade para cinema, TV e teatro”. Recentemente, sua mão pode ser sentida em trabalhos como “Sexeducation”, da Netflix, e “Game of Thrones”, da HBO. Foi dela a assistência dada a Emilia Clarke e Kit Harignton para que seus personagens Daenerys Targaryen e Jon Snow pudessem transar o mais à vontade possível.

Em uma entrevista recente ao jornal britânico The Times, O’Brien contou que até mesmo os diretores às vezes ficam com vergonha de ter que conversar com seu elenco sobre esse tipo de cena. “Por isso, em vez de trabalhar com os atores, sugerem que eles resolvam tudo sozinhos. É uma atitude completamente equivocada. Se a ideia é parecer que há química, deve haver química na vida real”, explicou.

Entre os exercícios que ela propõe a alguém que procura sua orientação para gozar artisticamente bem estão a imitação de gatos e macacos, atirar-se ao chão ou mesmo se imaginar como sendo elementos da natureza, tipo a terra ou a água.

Com as sensações ensaiadas, O’Brien recomenda outra série de providências para a hora de entrar em cena. Em seu site oficial, ela fala, por exemplo, sobre o beijo, que não deveria nunca prever o uso da língua, exceto se pedido pelo diretor (e acordado entre os atores em questão), e sobre o sexo.

Neste caso, o ideal, segundo ela, é ter ao menos uma outra pessoa da equipe por perto, a fim de “manter o trabalho profissional e não privado”, usar sempre palavras muito claras e simples a respeito do que vai ser feito naquele momento, identificar individualmente o conteúdo emocional da cena e depois integrá-lo com as ações, bem como – talvez o ponto mais importante – acertar previamente entre todos os envolvidos quais são as áreas que poderão ou não ser tocadas.

Alguns acessórios também são bem-vindos no set coordenado por ela. O’Brien curte calças recheadas de lã e invisíveis às câmeras, que criam barreiras entre os protagonistas de uma cena de sexo, mas não evitam uma ereção involuntária. “É uma reação natural, mas não adequada no trabalho”, ela disse, na entrevista do The Times.

“Se acontecer, o ator deve ter a liberdade para parar tudo, descansar e voltar mais tarde”.

 

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Mulheres que ejaculam são melhores https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/29/mulheres-que-ejaculam-sao-melhores/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/29/mulheres-que-ejaculam-sao-melhores/#respond Sat, 29 Jun 2019 13:19:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2672 Por Dolores

Depois de uma transa gostosinha dia desses, no sofá de um boy, rolava aquele momento abraçadinho, com comentários de mesa-redonda sobre o que havia se dado naquele intervalo de meia hora em que a gente passou em campo. Eu, Dolores, elogiava a performance da nossa equipe, e foi quando o rapaz, ainda pelado, pinto murcho, bonito, porém não deuso, lamentou que eu não houvesse proporcionado a ele um episódio de squirt. Foi a primeira vez na vida que um homem me cobrou ejacular.

Já são anos transando com gente de toda espécie, e, se há algo que aprendi neste período, foi que comparar corpos, secreções, cheiros e tamanhos é uma burrice sem tamanho. Primeiro porque ninguém é igual a ninguém, e parece pura perda de tempo enfileirar parceiros e fazer entre eles uma competição. Segundo porque, nessa toada, o risco de se ofender alguém de quem se gosta é gigantesco.

“Mulheres que ejaculam são melhores”, devia estar pensando o boy que agora se limpava, com lencinhos umedecidos, esfregando as bolas antes de se vestir. Mas, escuta aqui: se eu nunca perguntei porque não saem litros de porra do seu pinto durante seu orgasmo, por que raios você deveria perguntar por que não sai água da minha xoxota durante o meu?

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Crédito da imagem: Pinterest

Encanada – e quase magoada – com essa questão, achei por bem conversar com uma especialista em ejaculação feminina, o chamado squirt, uma das tags mais buscadas em sites de pornografia. Assim, lá foi o X de Sexo se encontrar com a a sexóloga, ginecologista e obstetra Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, centro de sexualidade feminina da UNIFESP, para entender, de uma vez por todas, se nós, mulheres sem squirt, somos ou não piores do que as mulheres com.

 

Existe a ideia de que o líquido que as mulheres expelem no chamado squirt seria a secreção do orgasmo, só que em um volume muito maior. Isso é verdade?

O orgasmo feminino não está envolvido com nenhuma secreção. Só existe secreção na lubrificação. O que acontece é que os vasos sanguíneos no período da excitação ficam repletos de sangue. É o mesmo fenômeno que acontece na ereção, quando os vasos ficam com muito sangue. E desse ingurgitamento muscular sai um transudato, que é como se fosse o plasma do sangue, e isso é o que gera a lubrificação. O líquido expelido pela ejaculação feminina é proveniente da uretra, porque ele sai em jato. Não é um excesso de lubrificação. É um líquido que sai em jato no momento do orgasmo, e acredita-se que seja proveniente de duas glândulas que estão ao redor da uretra, que se chamam glândulas de Skene, que produzem um líquido mucoso para lubrificar a uretra. A contração muscular seria o gatilho para expelir o líquido pela uretra feminina.

Por que algumas mulheres expelem esse líquido e outras não?

Algumas mulheres têm uma propensão fisiológica para que isso aconteça, e acontece em todas as relações, independente do tipo de orgasmo. Outras mulheres só vão sentir essa ejaculação feminina quando o orgasmo é muito intenso, porque neste caso tem uma contração maior da musculatura. Daí há a compressão das glândulas, e a ejeção do líquido.

As que expelem são de algum modo “melhores” que as que não expelem?

Não. Porque não é o comum, nem é o esperado, que as mulheres ejetem esse líquido. É uma consequência de um orgasmo mais intenso, e ponto. Os orgasmos em que não acontece a ejaculação feminina não são orgasmos ruins, ou orgasmos pouco intensos. A mulher pode ter um orgasmo super maravilhoso e intenso e não ter ejaculação.

Mulheres que não têm squirt às vezes se sentem menos potentes do que as outras. O que você diria para tranquilizá-las?

Eu acho que essa questão virou mais uma obrigação que a mulher tem que ter. Ela já vai para a relação sem saber se ela vai ter orgasmo, porque não é tão simples para ela. Aí, além disso, ela tem que não só ter o orgasmo, mas ejacular também. Preocupação demais, exigência demais, e isso só atrapalha. Algumas mulheres vão ter, e outras nunca vão ter, e isso não quer dizer que elas tenham orgasmos ruins. É a mesma coisa de ter o orgasmo com a penetração e sem a penetração, as mulheres acharem que o orgasmo sem a penetração é menos intenso, é um orgasmo que não vale a pena. O orgasmo é um só. É uma sensação maravilhosa de escoamento da energia sexual. Se tem ejaculação, se não tem ejaculação, se é dormindo, se é acordada, não importa. O que importa é a mulher ter o orgasmo e ter uma relação prazerosa. Essa questão da ejaculação diminui as mulheres, que se sentem menos potentes. Elas podem ter orgasmos maravilhosos e nunca ejacular na vida, e não é porque ela ejaculou que ela teve um orgasmo melhor. Acho que a gente precisa desmistificar isso, porque existem até cursos para aprender a ter essa ejaculação. Se for um curso voltado para o autoconhecimento, ok, mas se o objetivo for pura e simplesmente ejacular, para mim isso é uma grande falácia. Como sexóloga, a gente não incentiva isso. Se a mulher está com a cabeça pensando que ela tem que ter um orgasmo, e ainda ejacular, desculpe, mas ela não vai ter um orgasmo gostoso.

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Aprenda como falar de pornografia com seus filhos https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/28/aprenda-como-falar-de-pornografia-com-seus-filhos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/28/aprenda-como-falar-de-pornografia-com-seus-filhos/#respond Sat, 28 Jul 2018 15:32:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2442 Por Carmen

Erika Lust. Taí uma mulher para quem todos deveriam pagar pau. A cineasta sueca, que vive em Barcelona, nos presenteia semanalmente com os curtas-metragens XConfessions – pornografia bem feita, realista, sensual, positiva na internet. É outro universo, muitas galáxias distantes, dos milhões de vídeos de mau gosto, má qualidade, que limitam a prática sexual e os papéis de gênero, que degradam a mulher e transformam minorias em fetiche. Um dos lemas de Erika é que a vida é muito curta para se assistir à pornografia ruim.

Filmes pornôs – éticos ou não – são feitos exclusivamente para excitar. Mas a cineasta entende que há ideologias e valores quando se discursa sobre sexualidade e se preocupa com as mensagens que passa.

“Filmes eróticos deveriam ser visto por quem tem mais de 18 anos como forma de entretenimento. Mas o fato é que muitos adolescentes são expostos à pornografia muito antes dessa idade”, comenta ela.

De fato, a realidade é esta: jovens usam pornografia de fácil acesso na internet como fonte de aprendizado sobre sexo e passam a acreditam que o jeito certo de se fazer envolve misoginia, comportamento violento, falta de permissão e de comunicação de necessidades e desejos. “É muito problemático. Eu me sinto responsável sobre as mensagens que passo, sempre garanto que questões essenciais da vida real estejam retratadas: consenso, respeito mútuo, prazer para todos. Não vou perpetuar ideias perigosas”, diz a diretora.

 

pornô
Crédito da foto Pinterest

Mas ela vai além de cuidar da narrativa de sua produção cinematográfica. Enquanto os filmes que faz estão em função do prazer, o movimento sem fins lucrativos que lançou, The Porn Conversation, está aí para ajudar os pais a conversarem sobre pornografia com os filhos. A ideia do site é dar ferramentas para os adultos iniciarem esse importante diálogo. As orientações são divididas por faixa etária.  “Hoje vemos os governos tentando censurar a pornografia, com a justificativa de proteger os jovens. Parece algo bom em um primeiro momento, mas existe uma complexidade na criação de bancos de dados que rastreiam preferências sexuais, e isso envolve violações de dados, práticas ruins de segurança, dark web, e manipulação”, opina Erika. “Parece um retrocesso para a sociedade, quando estamos apenas começando a aceitar as escolhas sexuais de cada um.”

Para ela, em vez de gastar dinheiro censurando a pornografia, o caminho é melhorar a educação sexual. Pais e professores devem discutir pornografia, explicar que não é uma representação real do sexo e geralmente é uma fantasia que leva a extremos. “Em vez de consertar um problema sexual com tecnologia, deveríamos educar as crianças e jovens para ter pensamento crítico.”

 

 

 

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Sexo brotinho ou sexo oito pedaços? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/18/sexo-brotinho-ou-sexo-oito-pedacos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/18/sexo-brotinho-ou-sexo-oito-pedacos/#respond Wed, 18 Jul 2018 17:30:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2435 Por Dolores

Você gosta de pornografia? Curte um videozinho de vez em quando para atiçar o moral? Pois é melhor sentar, porque eu trago verdades. Foi em uma conversa esses dias com um amigo sobre putaria na internet, em meio às lembranças de grandes títulos que havíamos, cada um, assistido recentemente, que ele soltou a máxima: “Nossa, tem uma atriz de quem eu sou muito fã, porque eu sei que ela faz tudo aquilo com muito gosto”.

 

creme
Crédito da foto: reprodução

 

Hum. Então. Tirando a parte de que o sujeito acompanha a carreira de uma mina específica, o que eu achei um pouco tosco, mas quem sou eu para julgar, pegou forte para mim a ideia que ele tem de que é possível participar de todas as pirações pornô da indústria e achar sempre tudo muito legal. Amigo(s), eu nunca trabalhei como atriz do sexo, mas posso, ainda assim, garantir a você(s) que não, o sexo hardcore não é bacana o tempo todo.

Em escala caseira, sou da opinião de que, com consenso, é tudo da lei – inclusive replicar, na sala do apartamento, na área de serviço, no salão de festas, aquilo que inspira e excita quando na tela do computador. Garganta profunda parece uma boa? Então soca tudo lá dentro. Levar uns tabefes na bunda não dói e anima? Desça a mão, seja feliz. Se todo mundo quer, todo mundo pode e deve.

No entanto, quando o negócio passa para o nível industrial, e as orgias multiplicam os integrantes de quatro para 40, ou os bukakkes sobem de três participantes para 300, aí, realmente, não há quem possa achar confortável ou divertido. Porque é anatomicamente incômodo coordenar a respiração com litros de esperma na cara, por exemplo. Se concentrar em gozar com o revezamento insano de pintos entrando e saindo de você num ritmo mais frenético que o fluxo de Congonhas. Não dá.

E, com isso, ninguém está dizendo que é para parar de ver o que dá tesão. Boicotar o que não parece real. Não, de forma alguma – o prazer e as fantasias devem ser vivenciados dentro do possível e, na maioria das vezes, assistir pornografia é o que sana esse desejo. A ideia aqui é, apenas, pedir aos homens héteros que, no sexo real com a gente, foquem no que é possível e vai dar prazer para todo mundo. Quem disse que bukakke brotinho não é tão bom quanto o de oito pedaços? Acreditem: muitas vezes o pocket show é bem mais legal que aquele concerto gigantesco no estádio.

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O que o fidget spinner, brinquedo-sensação de 2017, tem a ver com pornografia? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/17/o-que-o-fidget-spinner-brinquedo-sensacao-de-2017-tem-a-ver-com-pornografia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/17/o-que-o-fidget-spinner-brinquedo-sensacao-de-2017-tem-a-ver-com-pornografia/#respond Wed, 17 Jan 2018 13:42:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2275 Na semana passada, quando o site Pornhub divulgou as estatísticas do ano, alguns termos mais buscados eram óbvios: “lesbian”, “anal”, “porn for women” (pornografia para as mulheres, resultado do movimento de empoderamento feminino? Que maravilha!). Mas confesso que boiei completamente em alguns dos “trending topics” que definiram o universo dos vídeos de sexo em 2017.

Se você me faz companhia nessa ignorância e não tem ideia do que grande parte dos 28.5 bilhões de visitantes do site queria ver quando digitou palavras como “fidget spinner”, “overwatch” e “hentai”, segue em frente neste post, porque eu fiz a lição de casa e assisti muitas horas de pornografia ontem à noite para poder te explicar agora.

Para contextualizar, ao longo do ano, o Pornhub recebeu diariamente 81 milhões de visitas de pessoas a fim alguns minutos de excitação. Elas fizeram um total de 24.7 bilhões de buscas, cerca de 50 mil por minuto. Dá-lhe masturbação!

A produção também foi grande: foram realizados quatro milhões de novos uploads. “Porn for Women” foi o tema que mais cresceu: 1.400%.

Alguns termos nem são novidade, mas valem um glossário:

 

Crédito da foto Pinterest

 

Fidget spinner – em apenas 10 dias, no mês de maio, houve 2.5 milhões de buscas pelo brinquedo no Pornhub. É a criatividade a serviço daquela bizarrice típica que faz parte do mundo pornô. A maioria dos vídeos mostra o spinner acoplado em um plug anal. As atrizes exibem suas bundas com o artefato e brincam de girá-lo, produzindo um ventinho na região (pode rir). Algumas vezes, fazem sexo ao mesmo tempo. Filmagens caseiras mostram masturbação feminina e masculina também com o auxílio do brinquedo. Mas a zoeira teve espaço também: a galera, por exemplo, intitulava o vídeo de “bissexual threesome” e o que aparecia na tela eram apenas três mãos girando spinners e gemidos em off.

Rick and Morty – a animação de ficção científica do Cartoon Network é sucesso entre os adultos e, como é praxe na pornografia, ganhou paródias. A ideia é mostrar os personagens, que são parentes, nus e transando entre si.

ASMR – Autonomous Sensory Meridian Response (em português Resposta Autônoma ao Meridiano Sensorial) se refere a um fenômeno biológico caracterizado por uma agradável sensação de formigamento geralmente sentida na cabeça, couro cabeludo ou regiões periféricas do corpo em resposta a vários estímulos visuais, auditivos e cognitivos, diz no Google. Dá pra imaginar o que se busca quando a sigla é digitada no site de sexo? Certa sutileza inusitada, como sussurros, sons de respiração ou feitos com a boca, como mastigação ou salivação.

Hentai – é sacanagem na forma de animação japonesa. Saca mangá e anime? Então, coloca enfermeiras, médicos, professores e alunas entre os personagens; e orgias, submissão e infidelidade como temas. Está em terceiro lugar entre os mais assuntos mais procurados pelos brasileiros.

 

overwatch
Crédito da foto Pinterest

 

Overwatch – popular jogo de videogame, já está na moda pornô desde 2016. Ocupa o topo do ranking brasileiro no site. No Xbox e similares, trata-se de combates entre heróis. No Pornhub, é animação 3D de masturbação, boquete, transas homo e heterossexuais entre os personagens de belos corpos, tudo em movimentos lentos e sem diálogos.

 

 

 

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