X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Tutorial para gozar na quarentena https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/#respond Tue, 31 Mar 2020 22:56:46 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2898 Por Dolores

Tão comuns quanto as lives de tudo que se imagine no Instagram, de yoga a culinária, são as postagens falando sobre o quanto anda difícil aguentar o tesão no confinamento. Se há uma época em que os solteiros saíram mais prejudicados que os casados, esta época é sem dúvidas a que vivemos atualmente.

Daí que, para quem ficou de quarentena individualmente, tudo o que resta é buscar formas de se satisfazer sozinho. Sites de pornografia, por exemplo, liberaram o acesso às suas áreas premium, onde costumam ficar armazenadas produções mais cuidadas. E sempre teremos os nudes, os dirty talks, os blogs de sexo nos jornais.

Para quem gosta e sabe o que está fazendo, a primeira semana trancados em casa deve ter sido realmente uma maravilha. Liberdade total, zero pressa, e a chance de se esfolar até ficar exausto formam a combinação perfeita para o punheteiro e a punheteira insaciáveis.

Mas, e para quem já esgotou todas as possibilidades, ou principalmente para aqueles que têm pouca ou nenhuma familiaridade com o próprio corpo, requisito imprescindível na hora de se fazer gozar? Aí, amigos, não há putaria online no mundo que opere milagres.

Por isso, venho aqui ajudar os amigues. Primeiro, compartilho o que conheço como menina. Depois, quem sabe arrisco dividir meus dons na masturbação masculina, para ver se são de alguma serventia.

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Para saber o que causa faísca no corpo, é preciso antes de tudo entender o que dá faísca na mente. Os tutoriais de masturbação que ensinam mulheres a “se deitar em um lugar tranquilo e acariciar seu corpo” parecem não saber exatamente como funciona um organismo feminino. Precisamos de estímulos que vão muito além do toque e do físico.

Tente se lembrar do que te deu tesão a última vez. Se foi algo que alguém disse, se foi imaginar uma situação com uma pessoa específica, um anônimo, famoso, uma lembrança, uma fantasia impublicável. Ninguém precisa saber do que se passa na sua mente. Costumo brincar, inclusive, que se soubéssemos o que cada um digita na busca do xvideos não cumprimentaríamos mais ninguém na rua.

Pois volte a este lugar do tesão e o acione, se preciso de olhos fechados, debaixo do chuveiro, onde for mais fácil. Assista algo, se for o que lhe apetece. Se conseguir, espere bastante até massagear o clitóris com os dedos ou um vibrador. A construção do tesão faz ser mais fácil aproveitá-lo na hora que ele chegar de verdade.

Àquelas que têm qualquer dificuldade na lubrificação, dois toques: primeiro, sem noia. Os organismos são únicos, têm histórias únicas, e não ficar molhada não é o fim do mundo; segundo, há excelentes alternativas nas sex shops online, bem como opções feitas de maconha (sim, maconha), que não só ajudam a umidificar o ambiente, quanto também causam um formigamento interessante.

Com a vontade de dar e comer instalada, tudo deslizando na medida, é hora da ação propriamente dita. Esqueça os vídeos mais populares nos sites pornô: aquilo não é masturbação, mas sim apenas pura cenografia para agradar meninos. Você vai encontrar seu ritmo próprio, e quase nunca ele se parece com a fricção desvairada praticada pelas atrizes do cinema adulto.

Comece com um movimento leve, pressionando os dedos com calma e deslizando de um lado para o outro, de preferência no mesmo lugar. O tesão vai dizer quando é hora de acelerar ou apertar mais um pouco – e, de novo, é bem pouco provável que este processo todo inclua o desejo de socar os dedos lá dentro do canal vaginal, igual ao que os vídeos online sugerem.

Mantenha em mente situações que te excitam, sem perder a concentração e o foco. Porque, sim, o gozo feminino tem muito a ver com a mente, tanto quanto tem a ver com a xoxota em si. Esqueça por ora os problemas, desligue o celular, tranque a porta com chave. A meta aqui é atingir o orgasmo e, se possível, dobrar essa meta na mesma siririca.

É normal, para quem não tem o costume, achar que está demorando muito pro gozo vir. Ou, quando ele está realmente a caminho, dar medo de que ele escorregue e suma antes de se instalar. Por isso, relaxe. Você vai conseguir, e vai ser ótimo. E, se tudo der certo, assim que essa primeira gozada estiver terminando, você vai perceber que, se continuar com a mente ligada no seu lugar tesudo, é bem capaz que venham também as segundas, terceiras, quartas…

Aproveite seu corpo, moça. Quanto mais você conhecê-lo, mais gostoso vai ser emprestá-lo a alguém quando isso tudo acabar.

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Os pontos G de uma mulher https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/21/os-pontos-g-de-uma-mulher/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2014/10/21/os-pontos-g-de-uma-mulher/#respond Tue, 21 Oct 2014 13:25:14 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=951 Por Rebeca

 

O órgão sexual feminino é tão cavernoso (e misterioso) que volta e meia alguém tem uma nova teoria a dizer sobre ele –ou a corroborar antigas teses. Desta vez, um artigo científico publicado no Clinical Anatomy Journal no início deste mês afirma que não podemos falar em orgasmo clitoriano, orgasmo vaginal ou mesmo em ponto G. O correto é dizer orgasmo feminino, uma vez que ele é originado pela estimulação de toda a região sexual da mulher.

 

 

Eu mesma nunca acreditei que o ponto G fosse algo factível, a ser alcançado pelos homens (ou por um vibrador). Acho que, na verdade, sem essa permanente busca por sua localização, o prazer para mim sempre foi mais fluido (e o gozo mais fácil de rolar) do que para algumas amigas. Uma delas já chegou a falar coisa do tipo: “Não gozei porque o pau do cara não chegou ao meu ponto G”. Oi?

 

 

Por outro lado, nunca tive dúvidas de que o clitóris fosse uma arma do prazer, bem mais objetiva que o resto do órgão sexual. É uma coisa localizada, um botão, você aperta e o negócio todo fica ligado. Mas isso não quer dizer desprezar o “resto”: grandes lábios, pequenos lábios, a boca inicial da vagina (sua borda), o períneo etc. Então, é mais comum que o sexo seja mais gostoso com homens que gostem de explorar tudo isso, paciente e minuciosamente –e não aqueles que só querem apertar o botão.

 

 

nymphoninjas:

boh-forse-mah:
lafregna:
by Mike Spears
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Crédito suckmypixxxel.tumbrl.com

 

Uma vez conheci um cara louco e falante, que me desanimou na primeira hora de conversa. Não parava de conversar sobre absolutamente tudo, parecia doido para agradar. Cheio de energia, mas um pouco sufocante. Como ele era bem gato, e parecia ter uma pegada incrível só pelo jeito como segurava minha cintura, eu resolvi ter um pouco de paciência.

 

 

Depois de algumas cervejas, essa falação resvalou para o sexo, sobre as nossas preferências, sobre fazer sexo com desconhecidos. E praticamente fizemos sexo “oral” na mesa do bar. Aquilo foi deixando a minha calcinha encharcada, e as lambidas dele no meu pescoço me deixaram louca para sair dali. Pagamos a conta e fomos para a casa dele.

 

 

Chegamos lá e ele, falante e também mandão, disse para eu ficar sentada no sofá até que ele voltasse do quarto. Reapareceu pelado, de pau duro e com uma borboleta (aquele vibrador delicioso para clitóris) na mão. Comecei a rir. Como assim ele tem aquela borboleta?

 

 

Ele já foi dizendo que ela estava bem lavadinha, rsss. E tirou a minha saia e a minha calcinha. Me deixou de blusa e salto alto. Puxou meu quadril para a frente do sofá, me deixando meio deitada e começou a beijar a minha buceta. A surpresa foi ele começar a dizer o que faria dali em diante, como um ginecologista que vai ditando o passo a passo de um exame. Mas de uma forma, claro, picante.

 

 

“Agora vou chupar seu clitóris até você começar a revirar os olhos, vou dar umas mordidas de leve para fazer você gemer.” E fazia. “Estou no seu períneo, que divide o cu dessa buceta cheirosa, que vontade de te comer.” E enfiava dois dedos no cu e dois na buceta. “Você está toda molhada, vou tomar todo esse suco de excitação, sua gostosa.” E passava a língua na borda do buraco da buceta, depois chupava ela profundamente.

 

 

No começo achei tudo bem estranho. Que falação louca! Mas comecei a achar engraçado e, depois, entrei na onda. Aquela falação ia exacerbando o tesão, como se fosse sexo por telefone, só que com alguém ouvindo as instruções e reproduzindo-as em mim. Fui deixando me levar, completamente excitada com aquela habilidade de sexo oral.

 

 

Tudo era tudo: grandes lábios, pequenos lábios, cu, períneo, clitóris… E, enquanto ele usava a língua no cu e na buceta, deixava o vibrador-borboleta tremendo no meu clitóris. Ele começou a enfiar os dedos em mim e, com ritmo e vigor, me fez gozar um gozo inteiro, que vinha de todos os lugares. Fiquei completamente estremecida por alguns minutos, atordoada, querendo saber de onde tinha vindo aquilo tudo…

 

 

Hoje lembro dele como uma das melhores gozadas de oral que tive. A gente nunca mais se viu, mas ele é lembrado entre amigas como o cara que sabe onde fica os pontos G de uma mulher. Assim, no plural.

 

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