X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 A sua sorte https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/a-sua-sorte/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/a-sua-sorte/#respond Thu, 18 Jun 2020 21:38:57 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2960 Por Dolores

A sua sorte é que eu não tenho um pau.

Eu te encurralava, te dominava, te violava no chão igual à música do Chico, se eu tivesse um pau e fosse você do meu lado, igual é hoje em dia, mas quem tem o pau é você.

Eu não ia te deixar em paz. Você não ia ter sossego. Seu dia ia começar bem cedo, na verdade não era nem dia ainda, porque antes do nascer do sol eu já ia me embrenhar pra perto do seu corpo deitado na cama, subir a palma da mão da coxa pra bunda, e, segurando cada banda prum lado, ia me roçar pra você me sentir crescer comigo já lá dentro.

Sorte sua, eu não ter o que bem podia. Não adiantava reclamar, dizer que precisa dormir, que amanhã tem que acordar cedo. E, quando acordasse de verdade, era o meu pau, e não mais o seu, que íamos adorar feito imagem de ídolo, duro e imponente, respeitável em todo o seu ineditismo.

Não que a gente fosse se surpreender com o fato de que, azar o seu, agora eu tinha um pau e queria aproveitá-lo direito. Ia se normalizar, o novo membro, mas não sem que antes, de novo, igual à música, eu não te desse perdão.

Abaixa pra pegar coisa no chão, na última gaveta, pra amarrar sapato, pra você ver o que te acontece. Ajoelha na minha frente. Se eu tivesse um pau – e é sorte sua que eu não tenha – era em você que eu testava as descobertas, sensação por sensação, novidade por novidade.

Corpo De Mulher Sexy E Atlético Na Cueca Branca. Fotos, Retratos ...

E eu te acho tão gostoso, tão apetitoso, que, se eu tivesse um pau (azar o seu), esfregava em você inteiro. Não ia haver trégua. Não tinha momento certo. Toda hora era hora de eu ver o que de tão bom parece ser ter um pau e poder encaixá-lo em frestas, molhá-lo em poças.

E, de tanto pensar que ter um pau era sua desgraça, de ter certeza do seu desgosto e asco, quase me perco no devaneio e me esqueço do quanto eu penso, às vezes, que pode ser que sem um pau eu não viva (azar o meu), e que calha de ser o seu a que eu tanto adoro feito imagem de ídolo.

Duro e imponente, ainda que em sua frequência morna do cotidiano, agradeço aos céus que você queira aproveitá-lo direito. Que não me dê perdão. Nem me conceda paz. E, agora de memória fresca e já quase molhada, sei que não havia como não ser sorte se eu pudesse também fazer a você as maravilhas que você faz comigo.

A minha sorte é que você tem tudo de que eu preciso.

 

 

]]>
0
Um ovo para ele https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/29/um-ovo-para-ele/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/29/um-ovo-para-ele/#respond Thu, 30 Apr 2020 00:56:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2925 Por Dolores

Independentemente dos meus relacionamentos, sou rata de sex shop já há anos. Com ou sem parceiro, gosto de conferir as novidades das marcas, quase sempre fazendo o roteiro de passear pelo online para, depois, dar um pulo na loja física. Às vezes, acontece de namorar alguém que também curte o mesmo rolê, e então tudo é feito em conjunto, da escolha à utilização.

Atualmente tem sido assim. Tenho um namorado tão animado quanto eu na cama, e nos divertimos xeretando lançamentos, e tendo ideias para aproveitar bem o catálogo inteiro do sex shop perto de casa. Na última compra, levamos um anel vibratório peniano, um gel diferentão e um plug anal, a grande tara do momento.

E foi assim, ao fuçar novidades, que me deparei com um masturbador masculino diferente dos que já conhecia. Entre os membros de silicone e afins, sempre achei um tantinho esquisitos aqueles copos com textura por dentro, para enfiar o pau como se fosse uma xoxota ou uma bunda, mas, ok, consigo entender o tesão. Só que esse me pareceu uma evolução, e fiquei animada.

Comprei de presente, sem contar nada. A quarentena é engraçada, porque ficam chegando pacotinhos na portaria, já que ninguém sai pra lugar nenhum e tudo que se compra é em comércio online. Sabia, então, que mais uma caixinha chegaria, e que rapidamente se tornaria a favorita de todas.

Ele abriu sem saber do que se tratava, porque os sex shops são sempre muito discretos e geniais ao não botar o nome de nada sexual na embalagem. Foi assim que se deparou com um chicote, uma venda, e ele, o ovinho para punheta.

World Record Egg was one of the top tweets of 2019 | Engadget

Criado por uma marca japonesa, o Tenga Egg está disponível em uma porção de texturas internas – tem de nuvem até ondinhas. Vem em uma caixa plástica na forma de ovo, do mesmo tamanho. Você descasca o plastiquinho que a envolve, e então sente na palma da mão o porquê de o produto fazer tanto sucesso: a sensação é igualzinha à da pele humana.

O ovo acompanha uma dose de lubrificante, mas que pode ser reposto por outros similares à base de água nos usos seguintes. A quantidade enviada é mais que suficiente, e, aqui em casa, até sobrou bastante, melecando o cobertor. Além disso, o fabricante também envia junto uma forma plástica útil para que o ovinho mantenha a forma, evitando que as paredes grudem uma na outra na hora de guardar.

Sigamos para o uso, afinal. O formato de ovo pode ser mantido para executar o famoso “espremedor de limão” na glande, mas, quando a masturbação ganha ritmo, o legal é esticá-lo até a base do pau, provando a versatilidade do Tenga Egg. E é nesse processo que a textura interna parece fazer uma boa diferença.

Aqui em casa testamos só uma, por enquanto. É que o brinquedo, embora não chegue nem aos pés da fortuna que custa um vibrador feminino, por exemplo, tem um precinho que não permite que se faça um estoque, ainda mais em tempos de contenção de despesas por causa da pandemia. Encontrei online opções que vão dos R$ 50 aos R$ 80, em média.

O consenso geral é de que vale muito a pena investir em ao menos um modelo, e de que, ainda que cada um deles guarde suas diferenças, trata-se de um produto que vai fazer sucesso de qualquer jeito, individualmente e em casal. No meu caso, foi sensacional assistir meu parceiro usando o ovinho, ajudá-lo na punheta, e, por fim, ver a aprovação em forma de gozo espalhada na barriga dele.

]]>
0
No carro https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/#respond Wed, 15 Apr 2020 01:19:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2907 Por Dolores

Ninguém mais leva bolsa, porque ninguém mais leva nada para colocar lá dentro, e nem mesmo o bolso da calça faz falta, mais, porque basta pegar um cartão de crédito e um frasco de álcool gel. Por isso, ela veste uma legging para sair de casa, sabe que ele gosta, e ainda fica confortável. Mais um dia inteiro dentro de casa, com uma breve fuga para ir ao mercado comprar comida.

Esquema de guerra entre os corredores, cada um com metade da lista, ela corre para as geladeiras, ele faz as frutas e legumes. Em pouco tempo, estão na fila do caixa mantendo a distância de um metro do cliente da frente que passa na esteira quilos e quilos de arroz e macarrão.

Ele pergunta se ela quer levar um vinho. Ela sorri por baixo da máscara, está querendo me embebedar, que eu sei. Se beijam como se não houvesse o pano. Com a mão espalmada na metade direita da bunda dela, ele escorrega dois dedos para entre as nádegas e dá uma forçadinha. A ponta do indicador entraria inteira no cu se, de novo, um tecido não cortasse o clima.

Foram de carro, porque a lei já permite que se prendam as pessoas que caminharem pela rua sem motivo. Encher a despensa até parece explicação suficiente, claro, mas a regra atual é que apenas uma pessoa de cada família saia de casa a cada vez, o que torna injustificável a presença do casal nas ladeiras do bairro.

No carro, estão menos óbvios. Por trás das janelas filmadas, podem fingir ser um só. Vêm calados o caminho inteiro, ela não faz ideia de que o silêncio dele tem como explicação um tesão repentino, maluco. Não transparece por trás do pouco que a máscara deixa ver do rosto, e da calça jeans, que amassa o pau duro preso na costura do zíper.

A vaga, num canto perto do portão do prédio, dá a bunda para duas paredes ornadas com câmeras de segurança que certamente enxergam o que se passa no entorno do sedan. Mas lá dentro, nos bancos, o segredo continua. E é porque sabe dele que, antes que ela agarre a maçaneta para abrir a porta e descer, ele redireciona a mão dela para o meio das pernas e pede que ela o chupe.

Titanic-Hand-Rose Blank Template - Imgflip

As luzes de sensor se apagam na garagem. Resta só a luminosidade natural que entra pelos pequenos vitrôs que dão para a rua de baixo. Um feixe se projeta do ombro dela, e vai descendo pela escápula, costelas, cintura, até que passa a brilhar no quadril em movimento conforme ela rebola de excitação pela aventura, e se balança para frente e para trás para dar conta da tarefa de engolir e engolir de novo e de novo o pau dele em um ritmo que só aumenta.

Ele força com a mão a cabeça dela para baixo, e se força, com o apoio dos pés nos pedais, para dentro da boca dela com cada vez mais força e insistência. Vai gozar, ela sabe. Reconhece pela respiração e pela textura na língua, quando se enrijece e alisa. Ajuda com a mão direita em um vai e vem cheio de pressão, e que intromete no boquete um gosto de álcool gel esquisito.

Engole tudo, acostumada à assepsia necessária ao momento no mundo. Repõem as máscaras, pegam as sacolas das compras, e sobem para o apartamento, deixando os sapatos no hall do elevador, em frente à porta de serviço.

]]>
0
Só assisto BBB pelo sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/06/so-assisto-bbb-pelo-sexo/#respond Thu, 06 Feb 2020 20:13:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2849 Por Dolores

A eliminação de Petrix não foi a primeira ocasião em que o Big Brother Brasil alcançou os trending topics de um jeito esquisito, envolvendo não uma prova do líder ou premiações polpudas, mas, sim, uma investigação da polícia. A ficha criminal do programa envolve suspeitas de estupro, agressões físicas, e até mesmo um participante acusado de abuso de menores.

Os exemplos não foram maioria nas 20 edições, claro, até porque, se fosse esse caso, a emissora certamente já teria cancelado a atração. Trata-se de comportamentos isolados, mas que comprovam uma verdade: assim como acontece na casa televisionada, na vida real, anônima – e em uma proporção ainda maior justamente pela ausência de câmeras vigilantes -, vez ou outra o elenco sofre com um personagem bizarro.

E, se não fossem esses pontos fora da curva, que, por sorte, acabam sempre eliminados em paredões fulminantes, o BBB já há muito não teria motivos para aparecer entre os assuntos mais comentados da internet. É um programa repetitivo, cafona.

Eu, por exemplo, deixei de assistir há anos. Mas admito, porém, que, sob um certo ponto de vista, continuo sendo espectadora do Big Brother Brasil.

Resultado de imagem para bbb banho

Assisto BBB por causa do sexo. Não este criminoso, que ultrapassa os limites do consentimento, mas, sim, o sexo pervertido e saudável que, vez ou outra, a câmera impiedosa apanha.

Disponíveis em cenas avulsas nos sites de pornografia, os flagras mostram aqueles minutos de descuido em que os participantes se esquecem (ou deixam de se importar, não sei) da filmagem ininterrupta, e dão vazão ao tesão contido por meses de confinamento.

Voyeur que sou, adoro as punhetas escondidas debaixo do edredom, quando nada além da expressão do rosto aparece na tela, casando com o vai-e-vem da mão e do pau camuflados pela coberta. Ou as ereções matinais que escapam do lençol e das cuecas.

Os mais ousados arriscam se comer assim, e nos presenteiam com trepadinhas disfarçadas, cheias de gemidos abafados no esconderijo, mas captados pelos inevitáveis microfones. Isso sem falar nos amassos no chuveiro, em banhos coletivos, as mãos bobas na piscina, os beijos safados pela casa toda.

O que mais me atrai é saber que é gente com tesão transbordando e atuando sozinhos ou interagindo com outras gentes também com tesão transbordando. E, para mim, não tem nada mais sexy do que essa explosão de consentimento.

]]>
0
O cara que está me comendo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/04/o-cara-que-esta-me-comendo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/04/o-cara-que-esta-me-comendo/#respond Wed, 04 Dec 2019 12:41:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2795 Por Dolores

Foi num dia de pouco trabalho que recebi a mensagem com o convite. “E aí, gata, vem comigo no Detran?”, e claro que parecia piada num primeiro momento, mas, dado que o relacionamento andava naquela fase boa de grude do começo, pensei que não havia mal em largar as duas únicas tarefas a que tinha me proposto, e aceitar o passeio.

Tanto fazia que o lugar era imundo e cheio de gente, e que imperava um calor africano e que nenhum dos ventiladores das salas velhas parecia estar realmente ligado – ele era um gostoso, e, nesse caso, a temperatura surreal virava quase uma vantagem, porque homens tesudos suam de um jeito mais salgado e bom. E eu tenho tesão no cheiro de suor do cara que está me comendo.

Não que ele estivesse me comendo ali. Nem dava. Os banquinhos eram até colados além do necessário, fico imaginando o desconforto de estar com a coxa roçando em alguém que não se deseja, mas não tinha como arriscar nem uma mão boba naquele panorama aberto. O-cara-que-está-me-comendo é o nome oficial do cargo que ele ocupava, o emprego dele na época.

Eu não sei quantos dias por ano o sistema do Detran costuma cair, mas sei que, se eu agendar serviços seis vezes de janeiro a dezembro, o sistema falhará seis vezes, e a mesma coisa acontece se eu agendar apenas uma ida, quando o sistema vai cair em uma única ocasião naquele ano: o meu dia. De modo que, óbvio, os atendentes explicavam que estava tudo muito mais lento por causa dos computadores, e, óbvio, amargaríamos mais umas boas horas entre uma etapa e outra da renovação da habilitação.

Previram duas horas, por exemplo, só entre a parte em que ele tiraria uma foto bem bonita para o novo documento, ignorando todas as regras que dizem que todo mundo sai mal em situações como essa, e a outra etapa, em que seria preciso passar por um médico para um exame de saúde rápido, a fim de checar reflexos, força e visão.

Escolhemos matar o tempo e a fome juntos, e nos enfiamos numa cantina que prometia carbonara a R$ 25. Honesto e calórico na medida. Não havia ninguém no restaurante àquela hora, ainda antes do meio-dia, exceto a legião de garçons vestindo uniformes antiquados e cheios de modos amplos e olhares curiosos.

Depois de oferecer os dois cardápios, deram alguns jeitos de voltar à mesa com sugestões de couvert, bebidas, depois mais bebidas diferentes, cestinhas com temperos, guardanapos frescos, certamente animados para ver um pouco mais do decote por onde ele me agarrava, com a mão enfiada entre dois botões, segurando com a palma cheia o peito direito, e espremendo entre os dedos o mamilo arrepiado pela ousadia.

Ninguém quis sobremesa. Saímos debaixo do sol forte com a minha bunda rebolando no pau duro dele, que me abraçava por trás enquanto caminhávamos de um jeito engraçado tentando coordenar os passos para não cair. Ainda temos 25 minutos.

Foi dele a sugestão, óbvio, de alugar aquele quartinho com cheiro de mofo e desinfetante na parte de trás de um prédio certamente histórico, com uma escadaria barulhenta e janelas muito pequenas nas habitações. O chuveiro ficava por cima da privada, e a porta do banheiro era de blindex.

Resultado de imagem para hotel bed messy

Só a cama interessava. Depois de um boquete curto, mas caprichado, ele me botou de pé, com as mãos apoiadas no colchão e a bunda empinada pra cima, molhou a mão e esfregou a saliva de leve no meu cu, forçando a entrada com carinho, mas uma certa urgência. Foi do início ao fim agarrado nas minhas cadeiras, sem soltar um milímetro nem reduzir a força, as marcas das unhas ainda duraram semanas depois até sumir.

O gozo escorreu para fora antes mesmo que ele pudesse sair. Correu para se lavar, mas o encanamento do prédio velho não ajudava: sem água nem na torneira, nem no chuveiro mal posicionado. O jeito é ir assim mesmo.

Foi na fila do exame médico, atrás de três pessoas que também esperavam a vez, que nos demos conta da cena que estava por vir: em busca de saber se estava tudo certo com os reflexos, o médico entenderia, por aquele cheiro de porra e suor vindo de dentro das calças do paciente, que não só a saúde do cara-que-está-me-comendo anda muito boa, obrigada, mas que sua potência e libido também seguem aptas a continuar me pilotando por tempo indeterminado.

 

]]>
0
Tudo que você sempre quis saber sobre esperma (mas tinha medo de perguntar) https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/28/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-esperma-mas-tinha-medo-de-perguntar/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/28/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-esperma-mas-tinha-medo-de-perguntar/#respond Sat, 28 Sep 2019 16:09:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2760 Por Dolores

Ei, você aí, bonitão, que acha que manja tudo de porra. Que, só porque há anos goza espalhando esperma nas coisas e pessoas, pensa que é todo PhD em ejaculação. Sim, é com você que eu tô falando. Justamente porque gozo é coisa séria, fui atrás de entrevistar um médico especialista nesse rolê, inclusive porque eu também tinha algumas myself. Queria saber mais sobre sabor, sobre volume, sobre cheiro.

Sou uma grande entusiasta da ejaculação masculina, e tenho, inclusive, altas piras com facial, bukkake e todas aquelas tags maravilhosas que todo mundo conhece. Não tenho nojo nem restrições. Mas, mesmo assim, ainda guardava algumas perguntas para quando tivesse a oportunidade de conversar com alguém que estudou um monte essa grande maravilha da natureza. Pois este dia chegou. Com vocês, o urologista Emílio Sebe, do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês e diretor médico da clínica Lifemen.

 

Por que há homens que ejaculam grandes volumes, e outros, volumes menores?

Dependemos de exames clínicos para se chegar a uma conclusão.

 

Há homens que não ejaculam? Gozam e não sai nada?

Isso pode acontecer, mas é difícil. Acontece se o homem é prostatectomizado, ou seja, realizou uma cirurgia radical da próstata.

 

Existe algum meio de os homens aumentarem o volume do esperma ejaculado? qual?

Sim, através de medicamentos. A Ocitocina, por exemplo.

 

Resultado de imagem para champagne bottle popping

Mas, qualquer pessoa pode chegar na farmácia e comprar, ou precisa que o médico identifique a necessidade e receite o remédio?

Sim, seria uma indicação médica para aumentar o esperma ou para os homens que não conseguem ejacular.

 

Quanto tempo o homem demora em média para “formar” a ejaculação até que ela saia?

A ejaculação masculina demora 15 minutos, em média, mas esse tempo varia de acordo com fatores como idade, ansiedade e excitação. Por outro lado, o homem precisa de mais tempo para ter um novo orgasmo, enquanto a mulher rapidamente está pronta para mais sexo.

 

E por que isso acontece?

Porque o corpo masculino precisa de um período maior para se recuperar, já que a ereção exige uma movimentação muscular progressiva e, quando ela chega ao seu máximo, o sangue deixa de circular no interior do pênis, que precisa estar cheio de líquido para ficar rígido.

 

E isso piora com a idade, certo?

Sim. Quanto mais velho o homem for, maior é essa pausa. Em um indivíduo com idade entre 25 e 40 anos, ela demora cerca de 30 minutos. Se ele tiver entre 40 e 60 anos, pode levar entre duas a seis horas e, acima dessa idade, até 24 horas. Esse intervalo também pode quebrar o clima para novas relações, mas é importante que ele seja respeitado e que novas ereções não sejam forçadas, pois isso pode provocar desconforto, já que seu corpo ainda não está pronto para entrar em ação novamente.

 

A “qualidade” dos espermatozoides também diminui com a idade? Igual acontece com os óvulos da mulher?

A idade mais avançada também faz com que eles percam um pouco da capacidade de rigidez peniana, o que diminui a intensidade do orgasmo, e faz com que ele precise ser mais estimulado e demore mais tempo para chegar ao prazer. Esse fator também influencia na sua fertilidade. A capacidade de ejacular e a produção diária de espermatozoides permanecem relativamente constantes, mas, a partir dos 40 anos começa a acontecer uma diminuição no volume da ejaculação e na motilidade dos espermatozoides. Perto dos 60 anos, os níveis de testosterona diminuem pra valer, provocando uma queda na produção de espermatozoides, mas ela não é interrompida completamente.

 

Vamos falar sobre o sabor do esperma. É verdade que determinados alimentos deixam o esperma mais doce ou mais amargo? Quais são eles?

O esperma é formado por diversas substâncias produzidas pela próstata e pelos testículos. Para isso, essas substâncias usam o que você come como matéria-prima. Acredita-se, assim, que alguns alimentos possam modificar o sabor do sêmen.  O esperma é o aglomerado de uma série de substâncias, como frutose, sódio, proteínas, vitaminas e outros minerais e nutriente, porque ele é o alimento do espermatozoide quando ele está na vesícula seminal, e ele também é o veículo de eliminação do espermatozoide. Ainda não há embasamento científico para explicar o motivo de o gosto do sêmen de um homem diferir tanto do gosto do sêmen de outro, mas tudo indica que hábitos alimentares possam influenciá-lo.  Quando o homem ingere abacaxi nas 24 horas que antecedem o sexo, o sêmen fica mais adocicado. O álcool e cafeína são substâncias que possuem um efeito negativo na saúde, e com o esperma não seria diferente: tornam o sabor amargo. A canela faz o sêmen ter um gosto melhor. O suco de abacaxi, aliás, deixa o sêmen mais doce e não melhora apenas o gosto, como também o cheiro.

 

Boa, então falemos do cheio. Todo esperma tem aquele cheiro característico parecido com água sanitária? Se sim, por que ele é assim?

Por conta da composição rica em proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais.

 

E a pergunta que não quer calar: afinal, faz algum mal engolir esperma?

Não. Por ter complexo de proteínas, pode até fazer bem.

 

 

]]>
0
O desafio do 69 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/#respond Wed, 18 Sep 2019 15:00:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2753 Por Dolores

Dois numerinhos que, juntos, são capazes de causar arrepios em todo mundo, seja arrepio de euforia, seja arrepio de pânico. Meia nove, ou 69, assim, unidos, um de cabeça pra baixo, outro de pezinho, pressionados com bastante força e determinação, e que despertam emoções extremas em qualquer ser transante deste planeta.

Como autora de um blog de sexo na internet, fica difícil imaginar que eu tenha qualquer tipo de preconceito na cama, mas, sim, é preciso admitir aqui que por anos carreguei neste corpinho paradisíaco um ranço imenso desta posição.

Fazia sentido que fosse uma implicância pessoal quando o 69 era tentado durante uma relação estável, por exemplo. Um pau muito grande, ou mesmo um pau muito curto, que anatomicamente me colocavam em desvantagem na hora de buscar a simetria absoluta que a cifra sugere. Mas, não, o incômodo seguia mesmo quando eu trocava de parceiros – e olha que eu troquei bastante.

Houve quem preferisse sem exceção o 69 com um dos números deitado na cama, e o outro deitado em cima. Desnecessário dizer que, quando a diferença de massa corporal era grande e o cara insistia em ficar por cima, eu, magra e gostosa, penava em coordenar a respiração e a sobrevivência com a língua e os lábios.

A variação com o rapaz em pose de quatro apoios, por cima, até dava uma melhorada, mas o fato de impedir o contato pele com pele acabava xoxando um pouco do tesão que a situação potencialmente guardava.

Imagem relacionada

Quando, por fim, os homens gentilmente me agraciavam com a sorte de ficar por cima, deitada com a bunda em suas caras e minha cara em suas bolas, a chance de ser feliz estava toda ali, escancarada, mas mesmo assim eu não conseguia desfrutar de todas aquelas maravilhas que os vídeos pornô garantiam ser possível vivenciar. Problema meu, óbvio.

Quando estava todo mundo deitado de ladinho, de frente para o parceiro, eu começava devagarinho a entender que, sim, aquilo tudo ali podia ser sexy. Parecia que, nesta configuração, as diferenças de alturas, por exemplo, não apareciam tanto, bem como não ficavam tão evidentes as necessidades masculinas de forçar o pau garganta adentro ou de testar a apneia alheia enfiando bolas e membros tudo junto na minha boca.

Tive boas experiências assim, confesso. Mas nunca, nunquinha, conseguia chegar ao orgasmo. O cara esguichava felicidade, saía de perna bamba, e eu entendia que, ok, de repente é isso aí, e mulher no 69 até goza, mas nessa encarnação não vai dar pra mim.

Até que: milagre. O impossível aconteceu.

E, o que ficou claro para mim, e que me fez vir até aqui escrever esse textão para vocês, é que, talvez aí entre os leitores haja alguma moça se identificando com tudo isso. E eu te digo, garota, que o problema não mora em você, mas, sim, na ideia que você tem de que transar no geral – e principalmente nessa posição anti-anatômica, porém promissora – significa dar prazer ao homem, antes de alcançar o seu prazer pessoal.

Não, não. Encarar um 69 é para ser legal para todo mundo. Às vezes, a gente fica tão encanada em chupar direito, conferir ritmo, mexer as mãos, fazer todo o rolê necessário, que se esquece de prestar atenção na sensação que está rolando lá embaixo no nosso próprio corpo. Curtir a língua rolando o clitóris, molhando cada pedacinho.

Por isso, na próxima vez que um 69 pintar na sua cama, mude a chave e experimente encarar o desafio de peito e buceta abertos. Com a mente totalmente conectada a todas as terminações nervosas suas, e não apenas só as dele como sempre. Pode ser que seu mundo se abra como o meu se abriu.

 

]]>
0
A hora e a vez do pinto pequeno https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/a-hora-e-a-vez-do-pinto-pequeno/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/a-hora-e-a-vez-do-pinto-pequeno/#respond Mon, 26 Aug 2019 18:06:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2731 Por Dolores

Quem não adora um pau grande? Se você que lê esse texto nasceu no mundo ocidental moderno, sua resposta deve ter sido “ninguém”. Afinal, você chegou ao mundo e vive nele de acordo com as normas ditadas pela pornografia e pela cultura pop, que glorificam os pintos avantajados. Talvez você já tenha escutado de alguma garota que tamanho é, sim documento, talvez tenha se sentido ofendido, quem sabe tenha se trancado no banheiro com a velha fita métrica e conferido se, de fato, aqueles 15 cm da semana passada ainda continuam valendo.

Mas, não se aflija.

Estudos e matérias jornalísticas recentes vêm dando conta de algo que estava na cara e ninguém tinha se dado conta: o pinto pequeno já foi moda na história da humanidade. Ou você não se lembra daquelas estátuas da Grécia Antiga com pintinhos discretos, para os quais todo mundo olha no museu, mas não tem coragem de comentar?

Pois este lugar distante ditou quase todos os padrões estéticos que rodeavam a vida não só daquela época, mas também a nossa atual. E, lá, todo mundo abominava pintos grandes. Será que agora você respira mais aliviado e passa a olhar para o mundo sob outra régua?

Imagem relacionada

Então ouça o que este cara tem a dizer. “Um humano com uma genitália muito grande, especialmente a genitália masculina, era considerado grotesco, risível”, garantiu um estudioso da arte erótica na antiguidade, John Clarke, em entrevista à revista americana Vice.

A gente sabe que, de lá para cá, muita coisa mudou, mas por algum motivo achamos importante que os homens saibam que, por muito tempo, diversas culturas preferiam, de longe, os paus pequenos. Talvez tenha sido porque buscavam o equilíbrio tão importante à arte, ou porque infantilizavam os modelos, ou quem sabe porque achavam que ter um pauzão era sinal de uma personalidade idiota e de luxúria animalesca (e quem poderia querer um homem assim por perto na vida, não é mesmo?).

O fato é que vimos por meio deste, caro leitor, passar a mão na sua cabeça (ui) e sugerir que não se apegue ao momento atual, que cultua as medidas típicas de atores pornô. Dependendo de como você olha para o que carrega na mala, seu pinto pode ser tanto um presente quanto uma desgraça. A partir disso, basta encontrar parceiros e parceiras que tenham como critério de escolha exatamente o seu tipo de escultura, e botar o mármore pra jogo.

 

]]>
0
Tente, invente uma masturbação diferente https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/12/23/tente-invente-uma-masturbacao-diferente/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/12/23/tente-invente-uma-masturbacao-diferente/#respond Sun, 23 Dec 2018 11:53:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2551 Por Carmen

O movimento de vai e vem, rápido, contínuo, faz a gente gozar, certo?

Meninos descobrem cedo que subir e descer a mão pelo pau, arrastando a pele, é o que faz a delícia da punheta, correto?

Mas a graça do sexo está em testar, subverter e descobrir novos prazeres. Quando minha parceira de blog, Dolores, escreveu sobre a criatividade e destreza exigidas ao transar com um homem com um pênis circundado, lembrei de uma dicas de sexo tântrico que certa vez me deram.

 

homem
Crédito da foto Pinterest

 

Tocar um pinto exige um reverência, afinal, o corpo do outro é sagrado. Antes de cair de boca em um chupar frenético ou acelerar com a mão da glande até a base, o conselho é começar devagar, acolhendo o membro em sua mão, tocando de leve.

E existe uma variedade de movimentos diferentes, além do básico e rotineiro vai e vem. Com a ajuda de um óleo de massagem íntima, tente, por exemplo, passar a palma da mão sobre a glande, em movimentos circulares. Depois, desça para aquela faixa logo abaixo da cabeça, onde há uma leve depressão, e a circule com os dedos, indo e voltando com esse anel. Em seguida, coloque as duas mãos em volta do pau, uma mais perto da base e a outra mais acima, e faça um leve movimento de torção. O próximo passo é massagear suavemente a glande com a ponta dos dedos, como se fosse um “chuveirinho” e, então, estenda esse movimento para o pau todo, sempre fazendo os dedos contornarem por toda a circunferência. Depois é a vez da “fogueirinha”, mãos paralelas ao redor do pênis, abertas e esticadas, indo e vindo, como se fosse acender o fogo com dois pedaços de madeira. Por fim, mão aberta, faça o sinal de “tchauzinho” esbarrando na glande.

 

]]>
0
Tietes da circuncisão https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/12/18/tietes-da-circuncisao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/12/18/tietes-da-circuncisao/#respond Tue, 18 Dec 2018 18:33:27 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2546 Por Dolores
Enquanto homens de todas as idades e classes sociais não se cansam de debater a relevância da “buceta rosa”, ansiando por padrões de suposta perfeição tão inalcançáveis quanto ridículos, ninguém parece se lembrar (ou se interessar pelo fato) de que paus também não são membros uniformes e variam de proprietário para proprietário.
Não há xoxota igual à outra, assim como não há um pau igual ao outro – lidemos com isso.
E, nesse quesito, vejo se falar muito pouco, inclusive nos nossos círculos femininos, a respeito do quanto a vida de um cara pode ser brutalmente alterada a depender de uma decisão a princípio inofensiva: circuncidar ou não circuncidar essa caralha. O que aparenta ser uma simples cirurgia por razões médicas ou culturais pode, e muito, afetar a relação de um homem com seu prazer e com a forma com que ele vivencia a relação com o outro.
circuncisão
Crédito da foto Pinterest
Falando o mais franco dos latins, um pênis operado é um gadget muito mais complexo de se manipular do que aquele que permanece original de fábrica. Não pela apresentação da peça em si, mas, sim, porque se torna algo mais desafiador para quem deseja fazê-la ser feliz na vida. Do alto de toda a minha persona leiga em medicina, arrisco dizer que transar com um cara de prepúcio cortado exige muito mais dedicação e carinho.
Enquanto nos outros amantes basta segurar naquela pelinha amiga e mandar ver no sobe e desce da mão –  ou da boca, da bunda, do sovaco, dos pés etc, a depender da preferência – que os frutos cedo ou tarde surgirão, com um parceiro em que a tal pele não existe é preciso destreza e criatividade. A punheta e o boquete, neste caso, precisam ser muito mais vigorosos e precisos.
À parte o debate acerca da alteração de sensibilidade que uma cirurgia de circuncisão pode causar, levanto, aqui, a discussão sobre como é necessário adaptar as circunstâncias àquilo que foi necessário modificar, e sobre como ao portador de uma rola nestas condições poderia caber o louvor àqueles que se empenham em encontrar o caminho do ouro em tais circunstâncias (ao invés de ficar tagarelando sobre o formato e a adequação de xoxotas alheias, por exemplo).
Você, homem circuncidado, sabia que quem te faz gozar descolou maneiras novas de chupar, lamber, apertar e engolir seu pau? De sobreviver por rallies mais longos no sobe e desce equilibrado do seu pinto? E tudo isso, caro amigo, por puro amor à sua figura. Por desejo absoluto, por deleite e adoração soberanos a isso que você carrega no meio das pernas.
A nós, tietes da rola operada, o mais vale e desafia é proporcionar a vocês todo o prazer que houver no mundo, pouco importando aparências e comparações. Sejamos, pois, tão enaltecidos quanto vocês são por nós, abandonando, para sempre, este hábito tão baixo e comum de se conferir valores a pessoas por conta da feição daquilo que elas trazem entre as coxas. Até porque quem vê cabecinha, definitivamente não vê coração.

]]>
0