X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Testamos o vibrador de porquinho https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/08/testamos-o-vibrador-de-porquinho/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/08/testamos-o-vibrador-de-porquinho/#respond Fri, 08 Jan 2021 11:00:34 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3099 Por Dolores

Meninas que circulam pelo Instagram talvez já tenham se deparado com posts de lojas que investem em modelos diferentões de vibradores, além daqueles tradicionais já quase vintage, em forma de coelhinhos e borboletas. A fauna sexual feminina se expandiu, e a gente não poderia estar mais feliz com isso.

Se você não faz ideia do que estamos falando, segue uma rápida contextualização. Há, na praça, uma vasta oferta de brinquedos eróticos voltados ao prazer da mulher, com itens cada vez mais tecnológicos e eficazes, e seguindo uma tendência que eu particularmente acho esquisita: a de transformar vibrador em bichinho.

Óbvio que é um alívio viver em uma época em que a indústria entendeu que a gente precisava mais do que consolos veiúdos, por exemplo (eles têm seu valor, sem dúvida, mas broxam quando são a única opção). O que significa que um cardápio cada vez maior é sinônimo sempre de felicidade.

A questão está na estética adotada. Ponto mais que positivo para o material, sim, com um silicone extra macio e confortável, porém nota zero para a infantilização da forma. Na loja da qual comprei o vibrador deste teste aqui, por exemplo, havia modelos em forma de patinho amarelo, esquilinho, polvinho, e (sempre ele) coelhinho.

Juro que não entendo. Mesmo que fosse algo para ser usado quando estamos sozinhas em casa – já não brinco com bonequinhos fofos há muitos anos, justamente porque eles não me atraem na construção da mulher que busco e gosto de ser.

Mas o quadro é ainda pior quando a gente quer sacar o vibrador da bolsa no meio da transa com alguém. Tá tudo quente, sexy e maravilhoso, e de repente “pera aí que eu vou pegar meu porquinho cor de rosa”? Foda.

(Uma leitora me explicou, com essa resenha já publicada e por isso faço aqui um adendo, que se trata da estética “toy art”, de brinquedos não sexuais para adultos, agora importada para este mercado. Continuo não gostando, mesmo depois da explicação. Sigo achando perigoso infantilizar o sexo. Daí me perguntaram porque não testei, então, um vibrador que não fosse de bichinho. A resposta é: por que não testar, se a gente aqui fala sobre sexo no geral, inclusive das coisas que não gosta?). 

Fun Toys – Fava

(Foto: Divulgação)

Enfim. Reclamações quanto à plástica encaminhadas à direção, segue o baile. Quero compartilhar com a leitora (porque estamos falando de clitóris) minhas impressões sobre o tal porquinho, focadas em seu desempenho, mais que em sua forma física.

Aliás, falando rapidamente sobre o formato: ele é redondinho e cabe bem na mão, coisa excelente, que muitas vezes as marcas se esquecem de testar. Pilotá-lo é tranquilo e anatômico.

Como a maioria dos vibradores mais modernos, seu carregamento é via USB, com um carregador todo único, e que honestamente sempre me dá medo de perder ou quebrar, já que deve ser uma dor de cabeça descolar outro igual. O botão de liga e desliga é integrado à superfície, sem relevos, o que ajuda a não causar interrupções acidentais.

Trata-se de um “sugador de clitóris”, categoria tendência atualmente. De modo que ele tem um buraquinho pra gente se encaixar – neste caso, o grelo deve ser acoplado à, digamos, cara do porquinho. Feita a conexão, é aí que a mágica acontece.

Não se trata propriamente de sucção. É mais um “farfalhar” da lingueta que o vibrador tem dentro do orifício. Pressionando o botão, é possível aumentar ou diminuir a velocidade, que pode chegar a nove níveis de intensidade. As duas primeiras serviram só para me aquecer – construção do orgasmo, mesmo, só a partir da terceira.

É diferente de ser chupada por um ser humano, definitivamente. Se você está em busca de algo que reproduza o sexo oral de maneira fidedigna, o porquinho sugador não é o seu produto. Aliás, não conheci até hoje algo que imitasse uma boa chupada de xoxota, e adoraria que inventassem.

O prazer que o porquinho proporciona também é diferente daquele que o meu vibrador favorito, o Volta (sobre o qual falei aqui), consegue me dar. É algo mais parecido com uma cosquinha deliciosa no clitóris, do que a pressão dos dedos de quando a gente bate uma siririca, por exemplo.

Se vale a pena? Sim, vale. Custa em média R$ 300, mas é um bom modelo de entrada no mundo dos vibradores. Os depoimentos na página da loja dão, inclusive, a impressão de que é um modelo bastante comprado por mulheres que nunca tiveram um orgasmo, e que vivem esta experiência com o porquinho.

Uma última colocação: tanto a marca quanto alguns reviews elogiam se tratar de um produto silencioso, que daria para usar, por exemplo, em um quarto sem que ruídos delatores vazassem pela porta. Balela. Realmente não chega a ser o motor de um Airbus em decolagem, mas com certeza não escapa incólume de ouvidos mais atentos circulando pelo corredor de casa.

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Testamos o lubrificante de jambu https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/14/testamos-o-lubrificante-de-jambu/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/14/testamos-o-lubrificante-de-jambu/#respond Sat, 14 Nov 2020 22:28:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3060 Por Dolores

Essa é uma casa em que se faz sexo anal com frequência. É uma prática que agrada a todos os envolvidos, e ninguém tem os grilos que com frequência aparecem quando o assunto é esse. Ou seja: aqui se gasta um tubinho de lubrificante por mês, em média.

Sendo assim, é sempre bom saber que existem outras opções além daquele clássico vendido em qualquer farmácia (que é bom, nunca me deixou na mão, importante dizer). Os sex shops costumam ter sugestões.

Já experimentei algumas delas, mas acho que são sempre mais voltadas para a cenografia do que para a funcionalidade em si. Mais cheirinhos, mais embalagem, mais glamour, e pouca entrega do que eu realmente preciso, que é não me machucar na hora de dar a bunda.

Passeando no Instagram, encontrei uma marca chamada Lubs. Visual condizente com a rede em que anunciava, diversidade de atores nas fotografias, e três versões de lubrificante disponíveis. Parecia interessante.

Recebi em casa uma caixinha com os produtos, em embalagens que mais lembram produtos pra pele do rosto, pro cabelo. Não à toa a marca define seu nicho como “sexual-care”, e promete que seus produtos são “lubrificantes corporais”.

O primeiro ponto que chama a atenção nas três versões é a textura. Bem diferente do concorrente da farmácia, ele é praticamente idêntico à lubrificação natural. A ideia, parece, é reproduzir o líquido que tanto mulheres quanto homens produzem quando ficam com tesão. E, assim, com bem mais cara de “baba” do que de gel de cabelo, os três já ganharam rapidamente minha atenção.

Naked Taste

Para quem não curte cheiros e prefere uma viagem mais neutra, o lubrificante sem sabor nem essência é o ideal. Mas, pra quem topa mesclar os produtos naturais do corpo com gosto e perfume de baunilha, a marca oferece um tubinho que, garante, é feito apenas de favas naturais, nada sintético.

Mas a grande estrela, na minha opinião, é o lubrificante à base de jambu, a planta típica do Pará, famosa como ingrediente de cachaças e por seu efeito clássico: adormecer a boca de quem a prova.

Experimentei em uma transa voltada unicamente para o sexo oral e a masturbação. Primeiro, usei no meu parceiro para facilitar bater punheta. Com alguns poucos minutos de aplicação, ele disse não ter sentido nenhum grande efeito diferente do usual.

A graça veio, então, quando comecei o sexo oral com o lubrificante já espalhado nele. Não demorou para a ponta da língua começar a ficar engraçada, os lábios foram pelo mesmo caminho logo em seguida. Para quem curte chupar, vira uma atração adicional, e diversifica o prazer.

A marca apresenta o jambu como algo que “vibra”. Essa é uma explicação comum quando se tenta descrever o efeito da planta no corpo. Dona Onete, cantora deusa e patrimônio da música paraense, canta que o “jambu treme, treme, treme”, e você certamente já ouviu essa letra.

Para mim, o jambu é como aquelas balas de pozinho que a gente comia quando criança, e vinha num envelope tipo de figurinha. Botava-se em cima da língua, e em contato com a saliva ela começava pequenas “explosões”.

Voltando ao teste. Finalizamos com mais um pouco de punheta, e ele finalmente sentiu o jambu atuar. Disse que não é que facilitou chegar ao orgasmo, mas que o lubrificante produziu uma queimação divertida e que, de novo, se transformou em mais uma coisa gostosa para prestar atenção.

Depois que gozou ele aplicou em mim, primeiro com massagem no clitóris, depois com um vibrador que adoro, chamado Volta. Já na massagem com os dedos senti um tipo de frescor engraçado nos grandes lábios, e, na hora do orgasmo, acho que a sensação foi parecida com a do namorado.

E, sim, importante falar do sexo anal, como mencionado lá no começo do texto. Nessa hora, tanto a versão neutra quanto a de baunilha deram conta do recado com performance igual à dos concorrentes. O diferencial ficou por conta da sua textura mais próxima da lubrificação natural do corpo, que parece proteger melhor de fissuras e machucadinhos que às vezes acontecem em transas dessa natureza.

Em resumo, são boas opções para se ter no criado-mudo. Especialmente em tempos de quarentena, quando acontece não só de o tesão estar mais em baixa e às vezes ser preciso dar uma forcinha extra à lubrificação, mas também considerando-se que, mais que nunca, qualquer novidade é muito bem-vinda.

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O vizinho da 20B https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/23/o-vizinho-da-20b/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/23/o-vizinho-da-20b/#respond Fri, 23 Oct 2020 14:32:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3043 Por Dolores

Uma vida toda tendo vizinhos sem graça. Talvez eu tenha morado nos prédios errados por todos esses anos, ou quem sabe fosse culpa dos bairros. Ouvi dizer que tem muito velhinho na zona Sul, e que perto do centro é só homem gay. E como não tenho tesão em nenhum dos dois, infelizmente, acabou que passei décadas sonhando com um vizinho gostoso, e tendo que me conformar com o seu Arthur do 92.

Daí que vim passar uma parte da quarentena em outra cidade, fugir um pouco do confinamento sufocante do minúsculo apartamento na capital, e aluguei um lugar confortável no litoral. A casa fica dentro de um condomínio a três quadras da praia, tem crianças jogando bola nas ruas fechadas. E tem também o cara da 20B. O primeiro vizinho gostoso da minha vida.

A 20B fica de frente pra minha casa. Temporariamente minha, né. Mas é que já me sinto tão à vontade por essas bandas, até dei pra andar sem sutiã quando o dia está quente e passo a manhã toda na areia, volto pra cá só pra hora do almoço e de novo caio no mar. E foi numa dessas que um dia vi o 20B me espiando.

Não foi esquisito. Ele não estava escondido, e era um dos dias em que eu não faço questão de me esconder – ou seja, tudo combinando. Passei pela janela da sala, ele passou pela dele, eu vi que ele via, ele viu que eu vi. Mas foi só, e demorou até acontecer de novo.

Ontem fez muito sol aqui. Ignorei todas as reuniões do trabalho. Avisei que estava com dor de garganta e que precisava descansar. Fui pra praia logo cedo, entrei no mar várias vezes, não senti qualquer culpa pela mentira. Na volta, a alegria pela pele quente e pela água gelada me levaram à porta do 20B.

Ele perguntou quem é, quando toquei a campainha. Abriu de cabelo molhado, acho que saído do banho. Tão limpo, e eu tão suja. Pensei que queria enchê-lo de areia também. Ele elogiou meu biquíni, perguntou se podia ajudar. Respondi que não queria almoçar sozinha de novo. Mandou entrar.

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(Reprodução Pinterest)

Ninguém disse mais nada. O biquíni, tão lindo como ele tinha dito, caiu primeiro com a parte de cima no chão. Ele esfregava com força a barba comprida pelos meus peitos, vindo da lateral das costas até chegar aos mamilos, que chupou primeiro devagar e depois com bastante pressão. Quase doeu.

Com as mãos abertas e paralelas, desceu simetricamente pelo quadril e veio descendo a calcinha, que se enrolou até encostar nos meus pés. Usando o polegar e o indicador, abriu minha buceta até conseguir enxergá-la com nitidez, encostando então só a ponta da língua no lugar exato que buscava desde o começo.

Paciente, me esperou gozar ainda de pé. Quando olhei pra baixo, o pau já estava inteiro para fora do calção, molhado de expectativa. Soltei o que faltava do biquíni, e me ajoelhei ainda mais baixo que ele, para, com a bunda empinada pro alto, lamber um fiozinho que se esticou enquanto eu afastava a boca pra me dirigir ao sofá.

Ele deve ter achado a bunda tão bonita quanto o biquíni. Porque me posicionou com ela de novo para cima, o braço do sofá escorando minha barriga, minhas mãos espalmadas da janela da sala, aquela mesma pela qual nos vimos a primeira vez.

Enquanto gozava de novo, desejei poder estar nos dois lugares ao mesmo tempo: ali, com ele entrando em mim por trás, e lá em casa, a minha casa temporária, só pra poder espiar o casal no 20B transando feliz numa tarde quente de sol.

 

 

 

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Um Dia do Sexo (quase) sem obrigação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/#respond Sun, 06 Sep 2020 21:54:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3014 Por Dolores

Não tem tanto tempo assim que uma marca de preservativos decidiu que o dia 6 de setembro seria oficializado como Dia do Sexo. Por conta do visual do 6/9, aproveitou a alusão ao me chupa que eu te chupo, e editou o calendário. O poder esquisito que tem o marketing.

Porque, convenhamos, tem pouca coisa pior no mundo do que ter data marcada para transar. Vai ver tem até motel que propõe hora pra trepada, oferecendo promoção pra quem entrar na suíte às seis da tarde e nove minutos. Eu acho broxante.

A parte mais gostosa do sexo pra mim sempre teve relação com o proibido, o escondido. Com a surpresa, com o fazer diferente. Óbvio que dentro de relações monogâmicas e duradouras isso é menos constante, você leitor vai argumentar, mas garanto por experiência própria que não é nada impossível. Há dezenas de maneiras de preservar aspecto tão importante.

Então, é puxado para alguém com essa cabeça achar legal a proposta de agendar sexo. Sim, claro que em aniversários, por exemplo, a gente sempre sabe que vai transar. Mas você há de convir que datas comemorativas em geral guardam bem menos pressão que um marco no calendário que te manda botar o pinto pra fora, virar de quatro, e ainda gozar.

Seria quase como eu e Carmen virmos aqui escrever sobre sexo por obrigação. Ter que forçar a barra duma atmosfera pra criar os contos e as histórias deliciosas que, glofiquemos de pé, nos saem com tanta naturalidade e prazer. Não rolaria.

Porém, porque somos especialistas no assunto, e porque queremos ajudar quem se vê compelido a entrar no jogo do meia nove neste domingo à noite, separo aqui sugestões para ajudar a entrar no clima, caso o clima pareça algo muito distante dado que estamos todos presos dentro de casa há meses, olhando incessantemente para a cara do parceiro.

  • Filme em dupla

Os serviços de streaming têm centenas de opções de filmes e séries em que o sexo é uma constante. Dependendo de como funciona a sintonia de vocês neste aspecto, dá para escolher algo para assistir juntos e criar uma atmosfera sensual. Esqueça aquele jogo bobo que muitas vezes a gente faz como casal, de todo mundo fingir que não sabe que a gente vai transar, sendo que a gente sabe super que a ideia de deitar pra ver esse negócio sempre foi eu sentar na sua cara daqui a pouco. As cartas hoje são bem abertas. Voltando: se vocês são mais tímidos, peguem uma produção mais leve, em que haja uma ou outra cena de sexo mais picante. Se forem do tipo que fala mais abertamente sobre isso, se joguem em algo tão explícito quanto sua relação. E, se entre vocês não há papas na língua, pulem direto para um pornô que agrade aos dois – sim, até no Dia do Sexo é importante lembrar que todo mundo tem que estar confortável com o que se passa na tela e o que se passa na cama. Caprichem na masturbação mútua, brinquem de reproduzir o que a ficção sugere. Com um estímulo destes, até mesmo as obrigações podem ficar gostosas.

Number Sixty Nine (69) Fluorescent Circle or Square Labels

  • Sex shop por aplicativo

Já viu que, entre as opções de restaurante, supermercado, farmácia e loja de chocolate também tem alguns sex shops nos aplicativos de entrega? Pois escolham cada um no seu celular um presente para o parceiro ou parceira, e cliquem para fazer o pedido. A expectativa da entrega, a surpresa da escolha, e o clima que vocês vão criar para abrir as embalagens já vão deixar todo mundo molhado e feliz.

  • Sessão de fotos particular

Separem alguns abajures, acendam algumas velas, e criem uma iluminação diferente em algum cômodo da casa onde haja privacidade. Câmera na mão, é hora da ação. Divirtam-se e provoquem-se posando um para o outro – pode começar com pouca roupa e ir fazendo as peças sumirem conforme a sessão progride.

  • Jantar pelado

Uma garrafa de vinho, um prato fácil de preparar ou algo encomendado, uma playlist boa rolando na TV da sala. Que tal jantarem juntos vestindo absolutamente nada? Conforme o papo e o nível etílico evoluem, dá pra inventar boas provocações e acabar em cima da mesa da sala – só cuidado para não espetar a bunda no garfo.

  • Meia nove inventivo

Por fim, mas não menos importante, uma releitura de um clássico. Quem foi que disse que meia nove só se faz com a boca? Separem o brinquedo sexual favorito do parceiro ou parceira, assumam suas posições do tradicional me chupa que eu te chupo, e, em vez de caírem de boca, façam a estimulação com o vibrador, o masturbador, o sugador, enfim, o que mais gostarem. E, já que não vão estar com olhar assim tão colado nas partes alheias, como estariam no meia nove clássico, aproveitem para apreciar bem a vista, especialmente na hora em que a pessoa de quem você gosta estiver chegando perto do gozo.

Um feliz Dia do Sexo pra vocês!

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O último conto erótico https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/o-ultimo-conto-erotico/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/o-ultimo-conto-erotico/#respond Tue, 04 Aug 2020 23:15:00 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3001 Por Dolores

Nenhum dos dois dormiu direito. O assunto surgiu pouco antes de caírem no sono, o que fez com que ninguém realmente caísse em lugar nenhum, talvez ela tenha caído na real, difícil saber. Tomou dois comprimidos, chorou um pouco no banheiro, pensou que todo mundo fica mais bonito no dia seguinte depois de chorar. Haveria vantagens.

Quando abriram os olhos definitivamente, ela questionou o que ele queria de fato fazer, se era algo a curto prazo, se dava para esperar um pouco. E foi quando ele, depois de um silêncio de quatro minutos, olhando para o teto e sem conseguir encará-la, disse que talvez tivesse se precipitado, não era bem aquilo que queria dizer. Talvez não tanto, ou não agora. Andava confuso.

Ela não sentiu um grande alívio, como achava que era o ideal que sentisse, mas também decidiu que não tinha energia para chafurdar no problema, então concordou que deixassem o tema suspenso temporariamente, no mínimo levantar para tomar café e ver como se desenrolava o fim de semana.

Achou por bem rolar até onde ele estava na outra beirada da cama, pazes têm que ser oficializadas com selinhos, e passou a coxa por cima da virilha dele, fazendo escorregar sem querer o shortinho de elástico frouxo com que ele dormia desde a quarta-feira passada.

Foi muito natural como se prolongaram abraçados, e veio dele a ideia de um beijo mais molhado, por mais tempo, com a língua junto, não era a hora de selinhos, deve ter pensado, discordando dela como sempre. Mais beijo, mais língua, mais água, e ele desceu a mão pelas costas dela, que realmente não esperava qualquer movimento do tipo, até chegar à curva da bunda.

World Sleep Day: How sleep affects your sex life and sexual health ...

Talvez ele tenha realmente se questionado por alguns segundos se ela achava aquilo tudo aceitável, ou talvez tenha sido só impressão dela, esse intervalo, mas o fato é que ele prosseguiu com o plano, fazendo a mão em concha na nádega esquerda, mas muito rapidamente, porque o que ele queria mesmo era chegar com dois dedos, quem sabe três, perto da boceta dela.

Que estava molhada, estava ali uma surpresa, quem diria que depois de algo tão pesado ela poderia ter tesão também, ele de pau duro, a cabeça escapando da cintura do short esgarçado, resolveu que era viável arriscar socar mais os dedos para dentro, agora que já estamos aqui, por que não? Ela deixou, e rebolou um pouco para facilitar o caminho. Duas falanges, e contando.

Foi dela a ideia de tirar rápido toda a roupa, dela primeiro, dele depois, apoiar a mão direita na cabeceira de veludo, e nem perguntar se era aquilo mesmo que ele queria, parecia claro, um pau duro nunca mente. Sentou de uma vez, inteira, ele suspirou de olho fechado, ela se ergueu para descer de novo, e ele gemeu ainda mais alto.

Lembra de ter ouvido pra que fosse um pouco mais devagar ou parasse, porque talvez ele fosse gozar muito rápido, mas tem a impressão, agora olhando de longe, passado um tempo de tudo, de que não se importou com o pedido, de que, se ele podia ser egoísta e resolver acabar com tudo assim do nada, e com uma justificativa tão babaca, ela também tinha o direito de fazer como bem entendesse, ao menos na última trepada não era o desejo dele quem viria primeiro.

Claro que ele gozou primeiro, disso ela já sabia. Mas fez com que ele terminasse, depois, para ela, primeiro com a mão por um pouco, depois com a boca, porque queria que a despedida fosse assim, com ele engolindo dela a ordem, as águas e o silêncio.

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Dia do Orgasmo: vai um hoje? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/31/dia-do-orgasmo-vai-um-hoje/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/31/dia-do-orgasmo-vai-um-hoje/#respond Fri, 31 Jul 2020 20:13:39 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2997 Por Carmen

Hoje é Dia do Orgasmo, aquele que demora, em média, dez vezes mais tempo para chegar para a mulher do que para o homem (como lidar com a falta de equidade de gênero na biologia?) e que 60% de nós, garotas, desconhecemos.

 

vulvas
Crédito da foto Pinterest

 

Se você faz parte das estatísticas ou se anda difícil chegar lá, hoje, na verdade, é seu dia. Não é só daquela amiga que vive se vangloriando que “goza facinho” ou daquelas que dão depoimentos surreais em revistas ou blogs porque gozaram em pleno show de rock, sentada nos ombros de um desconhecido, ou na costura da calça jeans, no meio da aula de literatura. Claro, pode ser o dia delas também, afinal, o prazer deve ser de todos, mas a principal homenageada da noite, tem mesmo de ser essa vulva aí, presa na calcinha puída de algodão, negligenciada pela rotina, pelos tabus, pelos machos-lixo – linda e à espera de um delicioso presente.

Simbólica ou não, uma data comemorativa que celebra o prazer merece atenção: se permita, se conheça, se toque, se ame, reverencie o sagrado que é seu corpo.

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O guia definitivo da chupada ideal https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/o-guia-definitivo-da-chupada-ideal/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/o-guia-definitivo-da-chupada-ideal/#respond Fri, 24 Jul 2020 22:57:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2993 Por Dolores

Detesto cravar que um documento é definitivo porque o mundo dá voltas. Mas, neste caso, em que venho a público lançar o Ultimate Manual Uber Blaster para chupar xoxotas, arrisco dizer que não haverá uma segunda versão, quiçá uma revisão de nada, porque é muito pouco provável que algo significativo mude seja na técnica aqui apresentada (infalível, a melhor, salve salve), seja na anatomia das xoxotas, que desde que o mundo é mundo conservam a mesma aparência, com uma ou outra variação de tamanho, vegetação ou sabor.

Sem mais delongas, este manual surge não só para tentar ajudar você, caro leitor, cara leitora, a parar de sofrer quando chegar a hora de cair de boca em uma mulher, mas principalmente a aumentar o número de moças felizes ao redor do mundo, porque se tem uma coisa que nos deprime é quem não saiba executar direito algo que, convenhamos, nem é tão complexo assim.

Meu palpite sempre foi o de que a pornografia neste caso estraga tudo. Discordo quando se alega que é má vontade dos homens (e de algumas mulheres, mas muito mais frequentemente deles) não aprender a chupar uma mina. Todos os que conheci, e que por sorte até que mandavam direitinho na arte, estavam muito abertos a aprender movimentos ou adaptar os já conhecidos, a fim de aproximar ao máximo aquela chupada à que tenho idealizada em meus mais queridos sonhos.

Pois bem. Caneta e papel a postos, é hora de praticar em sete passos.

  1. Há dois componentes fundamentais em uma boa chupada de xoxota: conhecimento e paciência. Falemos primeiro do primeiro. Não dá para chupar uma xoxota sem conhecer sua anatomia. Ela não é como um pinto, que está lá para quem quiser ver, sem muita possibilidade de erro. As vaginas são complexas, mas não de uma maneira inviável, inclusive porque, você é esperto(a) e já sabe, o órgão feminino é idêntico ao masculino na composição – a diferença é que está tudo ali compactado numa área menorzinha. Aproveitando a comparação, se você é um homem basta pensar que, se é na cabeça do seu pau que o prazer maior acontece, o prazer da mulher está guardado no que seria o equivalente dela: a ponta do clitóris. Sim, o clitóris. Este grande alvo de piadas na internet, mas que, no fundo, todo mundo sabe onde fica – o problema mesmo é entender como operar. De todo modo, vale relembrar. “Abra” a xoxota pelos grandes lábios, que é a parte gordinha e externa. Você vai encontrar os pequenos lábios, que são uma versão em miniatura destes em que você acabou de mexer. O grande orifício, onde a gente gosta de introduzir vibradores, dedos, a língua e até mesmo um pau está ali visível e clara. Mais para cima, se você olhar com cuidado, há um buraquinho: é a uretra feminina. O clitóris está acima dela. Ele se parece com um dedinho, e pode ser pequeno ou grande, a depender da mulher. Aliás, um momento de curiosidade: a pornografia (sempre ela) costuma dar preferência à estética das mulheres com clitóris menores, por considerá-los mais delicados e infantilizados. Pois é interessante saber que, quanto maior o clitóris, mais área útil para sentir prazer, o que confere às minas clitorudas uma vantagem.
  2. Agora que você sabe onde está o clitóris, é hora de trabalhar. Vamos partir do pressuposto de que você já cuidou bem desta mulher a quem agora vai chupar. Que deu carinho para ela, tratou-a direito, e que ela está excitada o suficiente para acusar o golpe. Sim, porque não adianta nada chupar uma xoxota assustada. Usando de novo a analogia peniana, conosco não funciona a técnica do “vou fazer crescer na minha boca, quer ver?”. A gente precisa estar com tesão, para que o clitóris fique um pouquinho duro e pronto para a ação. Sim, clitóris também sofrem ereção, não sabia? Então que esta informação – fundamental – fique classificada como número dois.
  3. Comece com lambidas largas, de língua aberta, pelo entorno todo. Sem frescura com pentelhos, real. Ou você é todo depilado da cintura para baixo? Pense que tudo aquilo que alguém se dispõe a fazer com você pode e deve ser retribuído agora, então abstraia dos pelos e bola (ops) pra frente. Lamba generosamente, molhe tudo, demonstre que está curtindo o que está fazendo. Aliás, está aqui um conselho importante: as mulheres costumam noiar que o sexo oral nelas é cansativo para o parceiro ou parceira, e, com isso, não relaxam o suficiente para gozar. Ajude sua mina a ficar tranquila de que, sim, você está feliz com isso, e que vai aguentar até o final.
  4. Sim, aguentar é a palavra. Veja bem: você vai lamber o entorno, começar a explorar os grandes e pequenos lábios, e então vai colocar o clitóris todo dentro da boca. E, quando começarem os movimentos ritmados de verdade, será preciso que você aguente firme, porque pode ser cansativo. Sexo oral nos homens também cansa, guarde esta informação, mas quem aplica não costuma reclamar. Então, seja generoso(a) e aplicado(a). Voltando: com o clitóris todo na boca, explore todo o formato dele, com calma, passando a língua por todas as dobrinhas. Esqueça seus dedos, por ora, nada de ficar enfiando coisas dentro da mulher enquanto está dando sexo oral. Foque no que importa. Brinque com o clitóris até sentir que o grande momento chegou.
  5. Agora é seu momento de brilhar. Mentira. É o momento dela. Você está aí para levá-la ao melhor lugar do mundo, veja o tamanho da sua honra. Encontre uma posição confortável, porque você vai ficar nela por uns bons minutos, talvez até meia hora. Ninguém quer você parando no meio para ajeitar sua perna que está formigando. Comece a aplicar movimentos ritmados e repetitivos. Não, sua língua não é um dedo, então o movimento esperando não é igual àquele que a gente faz com os dedos na hora da siririca. É outra coisa. Experimente, por exemplo, fazer círculos com a língua, sempre para o mesmo lado, primeiro devagarinho e com menos pressão, para depois “apertar” um pouco mais a língua na xoxota e acelerar o ritmo. Se os círculos foram incômodos para a base da sua língua, tente de baixo para cima e vice-versa. Veja o que é mais fácil de manter de modo contínuo, e vá sentindo como a mulher responde. Poucas coisas na vida são tão prazeirosas quanto perceber que a pessoa que se está chupando está chegando perto de gozar.
  6. Por fim, se não der certo na primeira (segunda, sexta, décima) vez, não desanime. Assim como grande parte das coisas no mundo, a chupada perfeita exige prática, então mantenha o foco em se tornar um(a) bom(boa) chupador(a) que a sua hora chegará.
  7. Ah, sim, importante: se você não tem uma xoxota na qual treinar, experimente o que tem em casa. Sério. Vale pegar um mamão quase maduro aberto na metade, uma mexerica, ou mesmo sua própria mão, fazendo um dos dedos de clitóris. Quanto mais você treinar a permanência da língua neste tal movimento repetitivo e tão necessário, mais craque você vai ficar.

Boa sorte!

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Um ovo para ele https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/29/um-ovo-para-ele/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/29/um-ovo-para-ele/#respond Thu, 30 Apr 2020 00:56:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2925 Por Dolores

Independentemente dos meus relacionamentos, sou rata de sex shop já há anos. Com ou sem parceiro, gosto de conferir as novidades das marcas, quase sempre fazendo o roteiro de passear pelo online para, depois, dar um pulo na loja física. Às vezes, acontece de namorar alguém que também curte o mesmo rolê, e então tudo é feito em conjunto, da escolha à utilização.

Atualmente tem sido assim. Tenho um namorado tão animado quanto eu na cama, e nos divertimos xeretando lançamentos, e tendo ideias para aproveitar bem o catálogo inteiro do sex shop perto de casa. Na última compra, levamos um anel vibratório peniano, um gel diferentão e um plug anal, a grande tara do momento.

E foi assim, ao fuçar novidades, que me deparei com um masturbador masculino diferente dos que já conhecia. Entre os membros de silicone e afins, sempre achei um tantinho esquisitos aqueles copos com textura por dentro, para enfiar o pau como se fosse uma xoxota ou uma bunda, mas, ok, consigo entender o tesão. Só que esse me pareceu uma evolução, e fiquei animada.

Comprei de presente, sem contar nada. A quarentena é engraçada, porque ficam chegando pacotinhos na portaria, já que ninguém sai pra lugar nenhum e tudo que se compra é em comércio online. Sabia, então, que mais uma caixinha chegaria, e que rapidamente se tornaria a favorita de todas.

Ele abriu sem saber do que se tratava, porque os sex shops são sempre muito discretos e geniais ao não botar o nome de nada sexual na embalagem. Foi assim que se deparou com um chicote, uma venda, e ele, o ovinho para punheta.

World Record Egg was one of the top tweets of 2019 | Engadget

Criado por uma marca japonesa, o Tenga Egg está disponível em uma porção de texturas internas – tem de nuvem até ondinhas. Vem em uma caixa plástica na forma de ovo, do mesmo tamanho. Você descasca o plastiquinho que a envolve, e então sente na palma da mão o porquê de o produto fazer tanto sucesso: a sensação é igualzinha à da pele humana.

O ovo acompanha uma dose de lubrificante, mas que pode ser reposto por outros similares à base de água nos usos seguintes. A quantidade enviada é mais que suficiente, e, aqui em casa, até sobrou bastante, melecando o cobertor. Além disso, o fabricante também envia junto uma forma plástica útil para que o ovinho mantenha a forma, evitando que as paredes grudem uma na outra na hora de guardar.

Sigamos para o uso, afinal. O formato de ovo pode ser mantido para executar o famoso “espremedor de limão” na glande, mas, quando a masturbação ganha ritmo, o legal é esticá-lo até a base do pau, provando a versatilidade do Tenga Egg. E é nesse processo que a textura interna parece fazer uma boa diferença.

Aqui em casa testamos só uma, por enquanto. É que o brinquedo, embora não chegue nem aos pés da fortuna que custa um vibrador feminino, por exemplo, tem um precinho que não permite que se faça um estoque, ainda mais em tempos de contenção de despesas por causa da pandemia. Encontrei online opções que vão dos R$ 50 aos R$ 80, em média.

O consenso geral é de que vale muito a pena investir em ao menos um modelo, e de que, ainda que cada um deles guarde suas diferenças, trata-se de um produto que vai fazer sucesso de qualquer jeito, individualmente e em casal. No meu caso, foi sensacional assistir meu parceiro usando o ovinho, ajudá-lo na punheta, e, por fim, ver a aprovação em forma de gozo espalhada na barriga dele.

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No carro https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/04/14/no-carro/#respond Wed, 15 Apr 2020 01:19:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2907 Por Dolores

Ninguém mais leva bolsa, porque ninguém mais leva nada para colocar lá dentro, e nem mesmo o bolso da calça faz falta, mais, porque basta pegar um cartão de crédito e um frasco de álcool gel. Por isso, ela veste uma legging para sair de casa, sabe que ele gosta, e ainda fica confortável. Mais um dia inteiro dentro de casa, com uma breve fuga para ir ao mercado comprar comida.

Esquema de guerra entre os corredores, cada um com metade da lista, ela corre para as geladeiras, ele faz as frutas e legumes. Em pouco tempo, estão na fila do caixa mantendo a distância de um metro do cliente da frente que passa na esteira quilos e quilos de arroz e macarrão.

Ele pergunta se ela quer levar um vinho. Ela sorri por baixo da máscara, está querendo me embebedar, que eu sei. Se beijam como se não houvesse o pano. Com a mão espalmada na metade direita da bunda dela, ele escorrega dois dedos para entre as nádegas e dá uma forçadinha. A ponta do indicador entraria inteira no cu se, de novo, um tecido não cortasse o clima.

Foram de carro, porque a lei já permite que se prendam as pessoas que caminharem pela rua sem motivo. Encher a despensa até parece explicação suficiente, claro, mas a regra atual é que apenas uma pessoa de cada família saia de casa a cada vez, o que torna injustificável a presença do casal nas ladeiras do bairro.

No carro, estão menos óbvios. Por trás das janelas filmadas, podem fingir ser um só. Vêm calados o caminho inteiro, ela não faz ideia de que o silêncio dele tem como explicação um tesão repentino, maluco. Não transparece por trás do pouco que a máscara deixa ver do rosto, e da calça jeans, que amassa o pau duro preso na costura do zíper.

A vaga, num canto perto do portão do prédio, dá a bunda para duas paredes ornadas com câmeras de segurança que certamente enxergam o que se passa no entorno do sedan. Mas lá dentro, nos bancos, o segredo continua. E é porque sabe dele que, antes que ela agarre a maçaneta para abrir a porta e descer, ele redireciona a mão dela para o meio das pernas e pede que ela o chupe.

Titanic-Hand-Rose Blank Template - Imgflip

As luzes de sensor se apagam na garagem. Resta só a luminosidade natural que entra pelos pequenos vitrôs que dão para a rua de baixo. Um feixe se projeta do ombro dela, e vai descendo pela escápula, costelas, cintura, até que passa a brilhar no quadril em movimento conforme ela rebola de excitação pela aventura, e se balança para frente e para trás para dar conta da tarefa de engolir e engolir de novo e de novo o pau dele em um ritmo que só aumenta.

Ele força com a mão a cabeça dela para baixo, e se força, com o apoio dos pés nos pedais, para dentro da boca dela com cada vez mais força e insistência. Vai gozar, ela sabe. Reconhece pela respiração e pela textura na língua, quando se enrijece e alisa. Ajuda com a mão direita em um vai e vem cheio de pressão, e que intromete no boquete um gosto de álcool gel esquisito.

Engole tudo, acostumada à assepsia necessária ao momento no mundo. Repõem as máscaras, pegam as sacolas das compras, e sobem para o apartamento, deixando os sapatos no hall do elevador, em frente à porta de serviço.

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Tutorial para gozar na quarentena https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/#respond Tue, 31 Mar 2020 22:56:46 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2898 Por Dolores

Tão comuns quanto as lives de tudo que se imagine no Instagram, de yoga a culinária, são as postagens falando sobre o quanto anda difícil aguentar o tesão no confinamento. Se há uma época em que os solteiros saíram mais prejudicados que os casados, esta época é sem dúvidas a que vivemos atualmente.

Daí que, para quem ficou de quarentena individualmente, tudo o que resta é buscar formas de se satisfazer sozinho. Sites de pornografia, por exemplo, liberaram o acesso às suas áreas premium, onde costumam ficar armazenadas produções mais cuidadas. E sempre teremos os nudes, os dirty talks, os blogs de sexo nos jornais.

Para quem gosta e sabe o que está fazendo, a primeira semana trancados em casa deve ter sido realmente uma maravilha. Liberdade total, zero pressa, e a chance de se esfolar até ficar exausto formam a combinação perfeita para o punheteiro e a punheteira insaciáveis.

Mas, e para quem já esgotou todas as possibilidades, ou principalmente para aqueles que têm pouca ou nenhuma familiaridade com o próprio corpo, requisito imprescindível na hora de se fazer gozar? Aí, amigos, não há putaria online no mundo que opere milagres.

Por isso, venho aqui ajudar os amigues. Primeiro, compartilho o que conheço como menina. Depois, quem sabe arrisco dividir meus dons na masturbação masculina, para ver se são de alguma serventia.

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Para saber o que causa faísca no corpo, é preciso antes de tudo entender o que dá faísca na mente. Os tutoriais de masturbação que ensinam mulheres a “se deitar em um lugar tranquilo e acariciar seu corpo” parecem não saber exatamente como funciona um organismo feminino. Precisamos de estímulos que vão muito além do toque e do físico.

Tente se lembrar do que te deu tesão a última vez. Se foi algo que alguém disse, se foi imaginar uma situação com uma pessoa específica, um anônimo, famoso, uma lembrança, uma fantasia impublicável. Ninguém precisa saber do que se passa na sua mente. Costumo brincar, inclusive, que se soubéssemos o que cada um digita na busca do xvideos não cumprimentaríamos mais ninguém na rua.

Pois volte a este lugar do tesão e o acione, se preciso de olhos fechados, debaixo do chuveiro, onde for mais fácil. Assista algo, se for o que lhe apetece. Se conseguir, espere bastante até massagear o clitóris com os dedos ou um vibrador. A construção do tesão faz ser mais fácil aproveitá-lo na hora que ele chegar de verdade.

Àquelas que têm qualquer dificuldade na lubrificação, dois toques: primeiro, sem noia. Os organismos são únicos, têm histórias únicas, e não ficar molhada não é o fim do mundo; segundo, há excelentes alternativas nas sex shops online, bem como opções feitas de maconha (sim, maconha), que não só ajudam a umidificar o ambiente, quanto também causam um formigamento interessante.

Com a vontade de dar e comer instalada, tudo deslizando na medida, é hora da ação propriamente dita. Esqueça os vídeos mais populares nos sites pornô: aquilo não é masturbação, mas sim apenas pura cenografia para agradar meninos. Você vai encontrar seu ritmo próprio, e quase nunca ele se parece com a fricção desvairada praticada pelas atrizes do cinema adulto.

Comece com um movimento leve, pressionando os dedos com calma e deslizando de um lado para o outro, de preferência no mesmo lugar. O tesão vai dizer quando é hora de acelerar ou apertar mais um pouco – e, de novo, é bem pouco provável que este processo todo inclua o desejo de socar os dedos lá dentro do canal vaginal, igual ao que os vídeos online sugerem.

Mantenha em mente situações que te excitam, sem perder a concentração e o foco. Porque, sim, o gozo feminino tem muito a ver com a mente, tanto quanto tem a ver com a xoxota em si. Esqueça por ora os problemas, desligue o celular, tranque a porta com chave. A meta aqui é atingir o orgasmo e, se possível, dobrar essa meta na mesma siririca.

É normal, para quem não tem o costume, achar que está demorando muito pro gozo vir. Ou, quando ele está realmente a caminho, dar medo de que ele escorregue e suma antes de se instalar. Por isso, relaxe. Você vai conseguir, e vai ser ótimo. E, se tudo der certo, assim que essa primeira gozada estiver terminando, você vai perceber que, se continuar com a mente ligada no seu lugar tesudo, é bem capaz que venham também as segundas, terceiras, quartas…

Aproveite seu corpo, moça. Quanto mais você conhecê-lo, mais gostoso vai ser emprestá-lo a alguém quando isso tudo acabar.

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