X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ainda não transei em 2021 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/02/ainda-nao-transei-em-2021/#respond Sat, 02 Jan 2021 16:15:30 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3095 Por Dolores

Eu não transo desde o ano passado. Em 2021, ainda não vi, além de mim mesma no espelho, ninguém pelado pessoalmente. Não encostei em nenhuma viva alma, exceto no porteiro Alfredo, sem querer, inclusive pedi desculpas logo em seguida e ainda ofereci álcool gel, porque, né, distanciamento social bombando.

Ainda não transei, desde a virada. Tomei champanhe em casa mesmo, de branco, porque tradições são importantes, e desde ali ainda não descolei ninguém que me comesse, ou que eu pudesse comer, em algum momento deste novo ano.

Tá ficando complicada, essa seca. É possível dizer que estou subindo pelas paredes? Sim. Que tragédia.

Em qualquer resposta atravessada que eu venha a dar na internet, por exemplo, e pela qual alguém virá me chamar de mal comida, como sempre, desta vez, excepcionalmente, talvez exista um fundo de verdade. E olha que estar sendo mal utilizada era inclusive melhor do que não utilizada completamente, como é o caso.

Sim, eu sei que 2021 só teve até agora dois míseros dias. Que não há motivo para pânico ou drama.

Mas é que 2020 deixou todo mundo traumatizado. Um ano para o qual a gente tinha feito um monte de planos, eu mesma tinha uns bons ménages agendados, escapadinhas maliciosas, almoços executivos, e não pude colocar nada em prática. Ano passado, só teve papai e mamãe, boquete entediado e, quando muito, umas cavalgadas de costas.

Esse ano, eu tô só a Regina Duarte: cheia de medo. Medo do sexo protocolar, sim, mas mais medo ainda do sexo que não vai acontecer nunca mais. E se a gente passar 2021 inteirinho de novo preso em casa? E se a gente não puder flertar com mais ninguém na rua, ou se não tiver mais jeito de levar estranhos para a cama?

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(Foto: Pinterest)

Enquanto escrevo esse texto, aliás, eu poderia estar transando. Na meia hora que levo para construir estes parágrafos, dava para gozar na boca de alguém, virar de quatro, e finalizar com todo mundo gozando juntos de novo. E não necessariamente nessa mesma ordem, vale dizer, ou mesmo seguindo essa sequência fixa.

De todo modo: é 2021, e eu ainda não transei com ninguém. Prometi a mim mesma hoje pela manhã, pelada em frente ao espelho do quarto, que tentarei manter a calma, a paciência e o foco. Meu reflexo nu me ofereceu um abraço caloroso.

A calcinha vermelho rubi atolada na bunda que escolhi para usar na virada deve ajudar de alguma maneira – não é possível que nem as simpatias funcionem mais nessa vida. Enquanto isso, sigo na contagem de dias, e, no melhor estilo Neymar e Bruna, morrendo de saudades do que a gente não viveu ainda.

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A três https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/#respond Mon, 24 Aug 2020 17:36:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3008 Por Dolores

Com o dedão apoiado na minha fatia de pizza, ele perguntou o que eu achava de furar a quarentena. Devo ter revirado os olhos, porque é o que eu sempre faço quando ele me pergunta o que eu acho de furar a quarentena. É um assunto que gera brigas intermináveis em casa. Pedi pra ele soltar o meu pedaço de catupiry, você não há de me comprar com gentilezas.

Mas a ideia, pela primeira vez em quase seis meses, agora parecia boa. Ele não queria abrir uma exceção para ir visitar ninguém, nem para ir ao bar com a galera, tampouco para viajar para São Sebastião. A quarentena ia ser furada para que ele me comesse junto com um amigo. Se eu revirei o olho agora, a sensação certamente era outra.

Tudo se arranjou rapidamente. E não deu nem uma semana e o rapaz estava aqui. Arrumado, mas sem dar muito na cara, o cabelo cacheado cheiroso que dava pra sentir de longe.  Camisa meio aberta no peito. Me pareceu nervoso, só não mais do que eu, que de uma hora para a outra desaprendi a segurar coisas sem deixar tudo cair.

Com todo mundo de pé, encostados no balcão da cozinha americana, foi que o negócio começou a rolar. Acho que alguém deu a desculpa de olha a arquitetura dessa reforma que magnífica para levantar e tomar a iniciativa. O fato é que rapidinho teve beijo triplo, e mais rápido ainda meu vestido foi para o chão.

A luz do quarto já estava ajeitada pra não constranger nem tirar a graça. O lençol, limpíssimo. Eles terminaram de tirar a minha roupa, lambendo meus peitos e passando as mãos (quanta mão) pelas minhas coxas.

polygamy | Jack Fisher's Official Publishing Blog

Virei, bem malandra, de quatro, de costas para eles. Queria ver como era ter a bunda mordida por dois, e duas caras se enfiando com nariz, língua e boca dentro de mim. Recomendo.

Revezamos por um tempo com um na manutenção dos acessórios enquanto o outro me penetrava. E era curioso ver os estilos diferentes – enquanto um se sentia mais em um pornôzão meio violento, o outro era mais amorzinho e chamego. Muito bom poder misturar tudo numa trepada só.

Lá pela meia hora de diversão, foi quando alguém arriscou a sugestão que todo mundo esperava. O amigo sentou recostado na cabeceira, pernas de índio. Eu sentei por cima, fui deslizando inteira até terminar de engolir o pau inteiro. Muito beijo, porque era dele o papel do romance.

Depois de observar um pouco a cena, o outro veio por trás de mim, o pau duríssimo, e se esfregou já bem molhado para começar a enfiar na minha bunda. Quando encontramos o ritmo, todo mundo junto, em sintonia rumo ao gozo, eu já nem me lembrava mais de quarentena nenhuma. E revirei o olho pela terceira vez.

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Sexo em tempos de coronavírus https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/14/sexo-em-tempos-de-coronavirus/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/14/sexo-em-tempos-de-coronavirus/#respond Sat, 14 Mar 2020 16:02:26 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2882 Por Dolores

Além de não poder mais comer pizza nem tomar gelatto na rua, os italianos estão obrigados a outra devastadora restrição por causa da epidemia de coronavírus. De acordo com ordens do próprio governo, ninguém no país tem autorização para participar de orgias, nem gangbangs.

O anúncio em si foi de uma fofura sem fim, porque qualquer coisa que se lê com sotaque italiano fica deliciosa, porém a mensagem era tão inteligível quanto triste para qualquer um, inclusive os que não manjam nada da famosa língua falada com a boca, mãos e braços.

Aqui no Brasil, por sorte ainda não fomos proibidos em níveis assim tão radicais, e somos abençoados pelo fato de o Carnaval ser festa de começo de ano e não segundo trimestre, porém, ainda que pesarosos, sabemos que já é hora de tomar algumas providências para evitar que todo mundo fique doente ao mesmo tempo.

Coronasutra - Reprodução

Beijo triplo, por exemplo, se der pra segurar, melhor. Uma chateação, porque não é sempre que a oportunidade aparece, e ter que dizer “não” para ela parece injustiça divina, mas a chance de um dos três narizes que se encostam ter o vírus e distribuí-lo é imensa, de modo que suspendamos temporariamente a já saudosa prática.

Indo um pouco adiante, é hora também de segurar a frequência dos ménages. Quem sabe trocar de uma coisa semanal para uma vez a cada dois meses, não sei, tentando aproveitar brechas de estabilidade do vírus para fazer um casting mais certeiro, com participantes que não apresentem sintomas.

Tendências mais hardcore também não serão de bom tom ao longo da pandemia. Garganta profunda, por exemplo, que pode provocar um ataque de tosse em quem recebe, confundindo a outra parte – pense no constrangimento.

Bem como cusparadas, antes tão interessantes, nos membros e em todos os tipos de orifícios, especialmente a boca. Se tem uma coisa pouco sexy e excitante é entrar na noia da amostragem viral por gotícula de saliva, então, honestamente, pra quê? Deixemos para depois.

Isso não significa, no entanto, que para ficar saudável seja preciso nunca mais transar. Sem drama. Dar de quatro, por exemplo, hoje não é só posição sexual, mas também forma de sobrevivência. Dá até para espirrar sem cobrir o rosto, o que significa grande vantagem: as mãos podem continuar operando milagres nos peitos, clitóris, puxando cabelo, e me parece que dessa maneira continua tudo ok.

No pior dos casos, que tal incorporar a máscara à brincadeira? Aqueles modelos de farmácia são de fato muito básicos, mas, à moda dos abadás, é possível personalizar e sensualizar os paninhos com renda, transparências, tirinhas de couro. Na quarentena do corona, só passa tesão quem quiser.

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O desafio do 69 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/09/18/o-desafio-do-69/#respond Wed, 18 Sep 2019 15:00:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2753 Por Dolores

Dois numerinhos que, juntos, são capazes de causar arrepios em todo mundo, seja arrepio de euforia, seja arrepio de pânico. Meia nove, ou 69, assim, unidos, um de cabeça pra baixo, outro de pezinho, pressionados com bastante força e determinação, e que despertam emoções extremas em qualquer ser transante deste planeta.

Como autora de um blog de sexo na internet, fica difícil imaginar que eu tenha qualquer tipo de preconceito na cama, mas, sim, é preciso admitir aqui que por anos carreguei neste corpinho paradisíaco um ranço imenso desta posição.

Fazia sentido que fosse uma implicância pessoal quando o 69 era tentado durante uma relação estável, por exemplo. Um pau muito grande, ou mesmo um pau muito curto, que anatomicamente me colocavam em desvantagem na hora de buscar a simetria absoluta que a cifra sugere. Mas, não, o incômodo seguia mesmo quando eu trocava de parceiros – e olha que eu troquei bastante.

Houve quem preferisse sem exceção o 69 com um dos números deitado na cama, e o outro deitado em cima. Desnecessário dizer que, quando a diferença de massa corporal era grande e o cara insistia em ficar por cima, eu, magra e gostosa, penava em coordenar a respiração e a sobrevivência com a língua e os lábios.

A variação com o rapaz em pose de quatro apoios, por cima, até dava uma melhorada, mas o fato de impedir o contato pele com pele acabava xoxando um pouco do tesão que a situação potencialmente guardava.

Imagem relacionada

Quando, por fim, os homens gentilmente me agraciavam com a sorte de ficar por cima, deitada com a bunda em suas caras e minha cara em suas bolas, a chance de ser feliz estava toda ali, escancarada, mas mesmo assim eu não conseguia desfrutar de todas aquelas maravilhas que os vídeos pornô garantiam ser possível vivenciar. Problema meu, óbvio.

Quando estava todo mundo deitado de ladinho, de frente para o parceiro, eu começava devagarinho a entender que, sim, aquilo tudo ali podia ser sexy. Parecia que, nesta configuração, as diferenças de alturas, por exemplo, não apareciam tanto, bem como não ficavam tão evidentes as necessidades masculinas de forçar o pau garganta adentro ou de testar a apneia alheia enfiando bolas e membros tudo junto na minha boca.

Tive boas experiências assim, confesso. Mas nunca, nunquinha, conseguia chegar ao orgasmo. O cara esguichava felicidade, saía de perna bamba, e eu entendia que, ok, de repente é isso aí, e mulher no 69 até goza, mas nessa encarnação não vai dar pra mim.

Até que: milagre. O impossível aconteceu.

E, o que ficou claro para mim, e que me fez vir até aqui escrever esse textão para vocês, é que, talvez aí entre os leitores haja alguma moça se identificando com tudo isso. E eu te digo, garota, que o problema não mora em você, mas, sim, na ideia que você tem de que transar no geral – e principalmente nessa posição anti-anatômica, porém promissora – significa dar prazer ao homem, antes de alcançar o seu prazer pessoal.

Não, não. Encarar um 69 é para ser legal para todo mundo. Às vezes, a gente fica tão encanada em chupar direito, conferir ritmo, mexer as mãos, fazer todo o rolê necessário, que se esquece de prestar atenção na sensação que está rolando lá embaixo no nosso próprio corpo. Curtir a língua rolando o clitóris, molhando cada pedacinho.

Por isso, na próxima vez que um 69 pintar na sua cama, mude a chave e experimente encarar o desafio de peito e buceta abertos. Com a mente totalmente conectada a todas as terminações nervosas suas, e não apenas só as dele como sempre. Pode ser que seu mundo se abra como o meu se abriu.

 

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Um conto erótico-gastronômico https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/29/um-conto-erotico-gastronomico/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/29/um-conto-erotico-gastronomico/#respond Fri, 30 Aug 2019 00:37:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2738 Por Dolores

Fazia menos de 24 horas que eu tinha levado um pé na bunda homérico, daqueles de deixar a marca do sapato impressa nas calças. Eu não queria dormir chorando de novo, eu não queria chorar nem queria dormir, na verdade, mas nenhuma das amigas podia sair hoje. Todas ocupadas com namorados, filhos, ou ocupadas com nada, mas sem vontade de botar a cara pra fora. Eu estava sozinha nessa.

Ignorei todas as garçonetes, não queria nenhuma garota naquele momento em que ainda digeria ter sido trocada por uma mulher mais jovem e bem-sucedida. Mirei os olhos azuis de barba cheia e sorriso meio torto, estiquei a mão pra cima, você pode me trazer um mojito, por favor?

Achei que a ideia ia ser ficar bêbada à mesa até a hora em que o garçom encerrasse o expediente. Talvez ele me carregasse para casa com uma mão socada na minha bunda e a outra abrindo a porta do carro dele, ou pode ser que ficasse com pena e me enfiasse a cabeça debaixo da torneira industrial da cozinha.

Mas foi com o cara que me perguntou se o sagu com creme inglês da sobremesa valia a pena que eu decidi ir mesmo embora, e isso bem antes de o restaurante fechar. Eu que chamei o Uber, ele que decidiu para onde, e achei meio tesudo o fato de ele escolher ir para a minha casa sem que eu o tivesse convidado. Ousado, deve ter um pau gigante.

Ele me empurrou porta adentro, ralando meu braço sem querer num preguinho exposto no batente da entrada. Devo ter reclamado, porque ele percebeu o risco na carne, e, enquanto ficava vermelho ganhando ares de ferimento e não de marca antiga, ele abriu bem grande a boca e lambeu o sangue que subia à superfície.

Beijo com gosto de ferro. Meus travesseiros com cheiro de camomila. A luz completamente acesa, e todos os sentidos estimulados ao mesmo tempo deixavam os dois em estado de alerta. Só baixei a guarda quando a mesma boca mordeu a nuca bem na raiz primeira dos cabelos. Todos os poros à mostra, e uma torneira industrial aberta, só que agora no meio das pernas.

Ajoelhei no chão. Agora eu quero te agradar. Você já tinha minha atenção, agora você tem minha língua. E ela vai circular, envolver, sugar e vibrar em toda a extensão do seu pau antes de você enfiá-lo em mim com toda a força que esses braços firmes e essa barriga dura me dizem que você tem.

Eu já nem me lembrava mais exatamente do que tinha antecedido aquela trepada boa com um completo desconhecido, havia uma vaga memória da pergunta sobre o sagu e o trajeto da Paulista até Moema, e foi quando ele pediu a chave porque precisava resolver um negócio. Imaginei que fosse conceder a gentileza de arrumar o preguinho exposto, e estendi a tetra explicando que era preciso também virar o ferrolho para a direita.

Em menos de cinco minutos escuto a porta bater de volta, o sino pendurado sobre o olho mágico badala, agudinho e irritante. Mas que caralho este homem está fazendo. Na sombra da luz do corredor que iluminava de leve o quarto agora apagado, depois de duas camisinhas usadas e um leve pudor sem motivo, ele surge de mãos dadas com outro homem, e se aproxima da cama. Avisa que trouxe um amigo, e que talvez eu o reconheça.

Estou pelada e suja. O garçom de olhos azuis, barba cheia e sorriso meio torto avisa: “Cheguei. Tenho fome”.

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Ménage é o presente mais pedido no Dia dos Namorados https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/menage-e-o-presente-mais-pedido-no-dia-dos-namorados/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/06/11/menage-e-o-presente-mais-pedido-no-dia-dos-namorados/#respond Tue, 11 Jun 2019 15:05:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2657 Por Dolores

Ai, amor, que embrulho lindo esse aí na sua mão, mas é tão pequenininho, né? O que é isso, é uma joia? Poxa, que romântico, parece caro, obrigada. Pena que o que eu queria mesmo não cabe nessa caixinha.

Eu queria era outra rola.

Sim, rola. Uma a mais, além da sua. Duas rolas, só pra mim.

 

namorados
Crédito da foto: Pinterest

 

É que eu, assim como 34% do pessoal que namora, quer de presente neste Dia dos Namorados um ménage a trois. Uma pesquisa feita por uma rede social de sexo nacional, com mais de 10 milhões de usuários, mostrou que, além de querer um terceiro elemento na cama, os casais apaixonados no Brasil também sonham com um rolê numa casa de swing – são 25% dos entrevistados a responder que uma suruba cairia muito bem neste 12 de junho.

Há quem prefira não arriscar incluir outrem na relação. Entre estes, 20% não sonham com aliança, roupa, maquiagem nem ferramenta, mas, sim, com uma chupada magnífica e sem pressa. Outros 19% escolheram como regalo ideal uma boa rodada de sexo anal (eu, aliás, dada minha preferência aqui já manifesta em outras colunas, comprei uma cinta-liga preta que deixa a raba toda linda e embrulhada para presente).

Daí que tem quem prefira um, digamos, meio termo, nem tanto outro cara ou mina, nem tanto só nós dois. E é aqui que entram, segundo o levantamento do Sexlog, os brinquedinhos eróticos. Achei particularmente surpreendente que só 24% considerem o vibrador um bom companheiro para celebrar a data. Hoje em dia há tantos modelos maravilhosos nos sex shops que eu imaginava que estivéssemos todos mais dispostos a experimentar sensações diferentes.

Para 44% o legal vai ser se fantasiar de bombeiro, enfermeira ou qualquer outra coisa tida como sexy – e que, para mim, sempre serviu só para destruir meu fogo e me fazer rir -, e 7% vão de anel ou capa peniana. Promissor.

Voltando à minha cinta-liga, pode ser que ela não faça lá um grande sucesso se eu cair nas mãos de 68% dos homens entrevistados. É que, para este tanto de boys, calcinha é só mais um empecilho, e o que eles querem mesmo é pular direto para a etapa do todo mundo pelado. Pena, porque, assim como 32% das mulheres que responderam à pesquisa, eu também curto uma lingerie sensual, e aproveito o Dia dos Namorados para comprar uma peça nova.

(Tudo bem, meninas, se eles não acharem legal, a gente usa depois em casa, sozinhas, para lavar a louça e faxinar o carpete, como mulheres independentes e gostosas que somos).

Por falar em casa, em que cômodo você pretende transar muito amanhã? Eu vou na sala, acho, aproveitar o sofá-cama e arriscar um exibicionismo de leve no janelão da varanda. Estarei, no entanto, praticamente sozinha, já que 66% das pessoas vão curtir um motel. Uma dica: façam rodízio, pelamor, porque 66% de pessoas enfileiradas esperando um quarto pode ser meio broxante.

Por fim, a pergunta que fecha o questionário é sobre quantas vezes você acha que vai conseguir trepar, e é lindo ver todo mundo assim tão otimista, com 62% se preparando para pelo menos duas sem sair de cima. E olha que fofo: 17% pretendem terminar toda a lambança e dormir gostoso de conchinha.

 

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Três é demais ou por que o ménage é superestimado https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/tres-e-demais-ou-por-que-o-menage-e-superestimado/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/07/10/tres-e-demais-ou-por-que-o-menage-e-superestimado/#respond Wed, 11 Jul 2018 00:40:24 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2429 Por Carmen

“Fantasia que deveria ficar só na fantasia.”

“Lenda urbana.”

“Um tédio.”

Acredite, estas frases descrevem a opinião de pessoas de variadas orientações sobre o sexo a três. Sim, o desejado ménage a trois parece não ser tão desejado assim, afinal das contas. Pelo menos, por quem já fez.

 

menage a trois
Crédito da foto Pinterest

 

Antes que você — ser sexual que se excita, se masturba e quebra a cabeça pensando um jeito de experimentar o threesome — ache que tem gente mal comida querendo polemizar, vamos aos argumentos que levaram quem já praticou a não querer mais exceder a lotação da alcova.

Os aspectos físicos e emocionais de uma relação sexual com uma pessoa já são complexos por si só. Quando entra mais um participante ansioso para dar e receber, a dedicação pode ficar difusa e as emoções, complicadas.

Segundo quem esteve na situação, quando já existe um relacionamento – seja sexual, amoroso ou ambos – entre dois dos três participantes, geralmente o ménage fica estranho – alguém naturalmente pega o papel de coadjuvante. A pedida parece ser tentar um trio de completos desconhecidos ou três pessoas que já transam entre si em duplas, para não cair no risco de ser o eleito para buscar a pizza na portaria enquanto a festa está acontecendo ou ter de se contentar com petiscos enquanto os demais mandam ver no prato principal.

A outra opção, se você for o unicórnio – o terceiro elemento na cama de um casal – é  virar o catalizador de problemas pré-existentes ali. Grandes chances. Nada animador.

Depois, existe a questão do foco. Qual pau eu chupo agora? Uma gosta de quatro e a outra de montar, o que faço primeiro? Está na hora de alternar? Será que todo mundo está se divertindo? Tem gente que acha isso muito mais estressante que excitante.

E por fim tem o tesão. Nunca é igual. Você sempre terá mais vontade com um do que com outro. Não vem achando que só porque o nome é francês, o lance é de liberdade, igualdade e fraternidade. Rola desigualdade sexual. E você pode não gostar de estar na base da pirâmide.

 

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No churrasco, a carne (não) foi fraca https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/25/no-churrasco-a-carne-nao-foi-fraca/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/25/no-churrasco-a-carne-nao-foi-fraca/#respond Sat, 25 Mar 2017 10:19:01 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2005 “Eu morava em Brasília na época, trabalhava em uma dessas empresas públicas fodonas em cargo comissionado. Era a primeira vez que eu morava sozinha. Quer dizer, fora da casa dos meus pais, dividindo apartamento com uma amiga. No sábado, fomos a um churrasco de aniversário entre amigos. Na grelha, um cara de ombros largos, cara quadrada e barba por fazer manuseava pedaços de picanha, maminha, fraldinha e algumas linguiças picantes, balançando a cabeça ao som de Los Hermanos que tocava na caixa de som. Bem ao lado, havia uma grelha menor com uns pedaços de abacaxi, abobrinha e bananas com a casca. No outro canto do quintal, coolers cheios de gelo mantinham as cervejas na temperatura aceitável pra uma tarde de fim de verão no cerrado.

Uma cerveja, duas, três, a quarta foi gentileza de uma amiga, a quinta veio da mão de um desconhecido, aquela brisa ébria boa se avolumando dentro de mim. Olhava para os lados e sentia uma vontade imensa de beijar a boca de todo mundo. De repente, todas aquelas pessoas eram potenciais lovers-por-um-dia. Tudo me atraía a elas. Vejo uma movimentação nos fundos e uns caras estavam montando uma espécie de palco improvisado com bateria, guitarra, amplificadores, pedais e o caralho. Visual meio neo-grunge, cores escuras, cabeludos e não cabeludos. Hum. Pegava. Pegava também. Aquele ali, claro, pegava fácil. Pegava todos. Começou o show. Senti um leve hálito de cerveja de alguém falando comigo ao pé do ouvido:

– Reparou no baterista?

Era minha roomate, que já tinha reparado em cada detalhe daquele homem.

– Eu vou falar com ele assim que o show acabar e chamá-lo pra ir em casa. Você topa nós três…?!

– Na hora!, eu disse.

Fiquei ali observando a minha amiga chegar no cara, um tanto insegura se ele toparia ficar comigo também, sei lá. Minha amiga era atirada, atraente, sensual. Mas, porran, ela me chamou! O ménage me incluía, caralho!

Chegamos em casa, que tinha um tapete felpudo branco bem no meio da sala. Ela colocou logo um Pink Floyd, aquela coisa meio psicodélica, meio moderna, meio setentista. Um clássico.

 

Crédito da foto: suckmypixxxel.tumblr.com

 

Fui pegar mais cerveja na geladeira e, quando volto, ela já estava ali, atracada com ele no chão. No tapete branco. Vi aquela bunda com a calcinha toda enfiada. Ele estava embaixo do corpo dela, uma posição que gritava pela minha presença. Aquela bunda lisinha, com uma marquinha de biquíni escapando. Eu precisava cair de boca bem ali. Deixei as cervejas no aparador lateral e fui. Arranquei minha própria roupa e caí por cima dela, encostando minhas tetinhas naquela pele deliciosa, macia. Senti a mão dele alcançar meu quadril. Ele apalpou minha bunda. Excitação na hora. Resolvi lamber as costas dela. Ela pareceu se arrepiar. Ótimo. Estava dando certo. Cheguei no cofrinho e lambi gostoso, enfiei mesmo minha língua naquela fenda. Ela o beijava. Ele dava uns urros, segurando o gozo pra gente ter mais tempo de aquecimento. Quando ela se virou, tentei beijá-la. Foi aí que percebi nitidamente que os sinais que ela estava dando, na real, eram sinais negativos. Ela nitidamente não queria que a gente ficasse. Ela queria que a gente atacasse ele. Beleza. Segurei minha onda. Partimos pra cima.

Quando aquele pinto saiu pra fora, a gente quase não podia acreditar. Caí de boca. Chupei gostoso. Chupei muito. Vai e volta, vai e volta. Língua por toda aquela longa extensão. Nunca vi um pau tão gigante. Fodeu. Não. Não fodeu. Porque não coube. E no dia seguinte, minha boca ficou toda rachada.”

Mande suas aventuras também para carmenfaladesexo@gmail.com

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Um batom roxo no início do outono https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/20/um-batom-roxo-no-inicio-do-outono/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/03/20/um-batom-roxo-no-inicio-do-outono/#respond Mon, 20 Mar 2017 21:09:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2002 Cada vez me mais tenho recebido relatos sem rótulos. Não importa quem – na história, na vida – é hétero, homo, trans, o que quiser. Sejamos felizes como turma aí abaixo!

“Era uma tarde de início de outono. Nos conhecemos em uma festa na casa de uma amiga em comum. Cada um trouxe o que queria beber e nossa amiga ofereceu uns salgadinhos. No som – um notebook ligado a umas caixinhas de som podres –, a gente se revezava em batalha de DJ de YouTube. Era cada som absurdo que ficava impossível a galera ficar parada na pista improvisada no quintal dos fundos.

Eu a notei enquanto tocava “O Meu Sangue Ferve Por Você”, do Sidney Magal. Entre gargalhadas, vozes cantando em coro e rebolados, ela se destacou pelos gestos incrivelmente sedutores pra uma música tão exagerada. Percebi na hora aquela boca de batom roxo intenso, um pigmento que deixava aquela pele preta com um glow ainda maior. Aquela boca… eu precisava beijar aquela boca. Era só isso que eu pensava. Já tinha ficado com outras garotas. Mas o que estava pra acontecer ali eu não podia imaginar.

O som mudou pra outra música trash e quando olho de novo em direção a ela, um cara a estava comendo pela boca: eu conseguia ver até a língua dele se atracando com a dela. O maior tesão, não posso negar, mas ali minhas esperanças se foram, ela era hétero!, pensei. Enquanto esse pensamento me ocorria, mudei de lugar e continuei dançando. Eu me balançava ao refrão “Ella ella/ eh eh eh/ Under my umbrella”, na voz de Rihanna, quando me vi em um sanduíche entre a garota do batom delícia e o cara.

Todo mundo já muito alegre, solto, e eles começaram a se engraçar pra cima de mim. Eu só tinha olhos pra ela, mas se ele vinha de brinde eu tava de boas. Ele estava por trás, começou a passar as mãos pelos meus ombros, depois pela minha cintura e ali ficou, me massageando com aquele vai e vem dos corpos, encaixando a pélvis dele na minha bunda, eu já sentindo a ponta do pau dele. Fiquei muito excitada. “Ella ella/ eh eh eh/Under my umbrella”, e ele batendo de leve na porta do meu cu, ali, dançante, no ritmo daquele pop meio R&B.

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Toda essa levada e ela ficou ali. Primeiro atrás dele – era mais um trenzinho do que um sanduíche, na real. Enquanto ela beijava o pescoço dele, ele fazia aqueles movimentos em onda. Até que. “Ella ella”. Finalmente ela. Senti umas mãos delicadas pelo meu corpo. Não eram as do cara, aquela pegada era diferente. Um arrepio me veio pela espinha. Eu já tava toda molhada de tesão. Ela foi esticando os braços e se movendo entre nossos corpos, o do cara e, depois, até o meu. Olhou nos meus olhos profundamente. Beijou meu pescoço. Ficou bem perto de mim, olho no olho, nariz com nariz. E encostou aqueles lábios nos meus. Suaves. Profundos. Suaves. Profundos. Minha língua na língua dela, no céu-da-boca dela. Eu já não me via naquele quintal, naquela festa, eu só queria saber daquele momento.

Sanduíche cada vez mais apertado, agora sim, ele por trás, ela pela frente. As mãos daquela menina por toda a parte, firmes, que pegada! Meus peitos eram acariciados, beijados, ela afastava um tanto do meu top pra tentar alcançar meus mamilos. Mamilos livres!, como eu queria. Sua outra mão resolveu alcançar minha xota, molhadíssima, pronta pra receber aqueles dedos todos.

Terminamos a noite em um dos quartos da nossa amiga. Primeiro, os três. Eu vinha de uma fase na sapaland e não esperava ficar tão à vontade – tão tesuda – com um cara. Mas o contexto ajudava muito. Ele em cima de mim, ela do meu lado. A embriaguez na medida certa. O tesão nas alturas. Nunca mais reclamei da frente fria.”

Quero ler (e publicar!) sua história sexy! Escreva para carmenfaladesexo@gmail.com

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O fetiche feminino de ver dois homens em ação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/10/04/o-fetiche-feminino-de-ver-dois-homens-em-acao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/10/04/o-fetiche-feminino-de-ver-dois-homens-em-acao/#respond Tue, 04 Oct 2016 22:58:44 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1868 É sabido que muitos homens heterossexuais latinos compartilham o clássico desejo de ver duas mulheres se pegando.

Machismo (aspecto cultural) à parte ou não, pouco se fala, mas o contrário também existe: mulheres que gostam de ver dois homens transando.

Mais do que imagens ou vídeos, muitas de nós gostamos de participar de ménages onde os caras se comem gostoso, além de treparem conosco, é claro.

Uma colega de faculdade, no passado, me confidenciou que adorava chupar o namorado, enquanto ele dava a bunda pra outro cara. “Era muito tesão, o pau dele ficava uma rocha e bem melado”.

E aí recebi recentemente o e-mail da Grace, que relata uma transa que, segundo ela, “extrapolou a sexualidade além das minhas preferências”.

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

“Moro há um tempo na Alemanha, sou daquelas mulheres que faz questão de realizar todas as suas fantasias, ao mesmo tempo em que não ligo em ficar meses sem transar. Divido apartamento com um colega de trabalho, que não só é meu melhor amigo como também minha alma gêmea gay. Todos dizem que nossa sintonia é incrível, um Will e Grace moderno, ao mesmo tempo em que sempre deixamos todos chocados com nossos papos, experiências e opiniões.

No fim de semana passado, ‘Will’ e eu fomos para Hamburgo. Ele morou lá por uns tempos e queria rever uns amigos, enquanto que eu só queria curtir a cidade.

No sábado à noite, fomos ao aniversário do seu ex-namorado. Eu estava meio cansada, porém, quando chegamos lá, vi que a festa estava cheia de pessoas lindas e diversas, héteros, gays, bis, trans, tinha gosto para tudo e para todos. Meus pés, totalmente torpes depois da maratona turística do dia decidiram parar de doer na hora para permitir curtir a festa como deveria.

Will e eu fomos direto à cozinha e nos arrumamos uma garrafa de champagne. Depois mais uma, e mais uma. Lá estava Jack, um sueco lindo, olhos claros e cabelos negros, barba por fazer. Ficou olhando para nós com o rabo dos olhos. Em quem ele estaria interessado? Eu, que não tenho papas na língua, fui perguntar. ‘Na verdade, nos dois. Se tiverem a fim, eu moro no prédio ali na frente’, assim, na lata.

Virou-se e foi para a sala, sem dizer mais nada. Olhei pro Will e fiquei receosa com o que ele diria. Eu já havia feito sexo com dois homens ao mesmo tempo, mas, na ocasião, eles não se tocaram nenhuma vez e eu tinha uma vontade enorme de ver dois machos se pegando e se comendo. Vi em seus olhos a mesma excitação que sentia dentro de mim. Fazia bastante tempo que nenhum de nós via uma piroca e aquilo poderia ser interessante. Will só me ditou uma regra: não queria saber da minha buceta, afinal isso não é com ele. Combinamos então que não nos tocaríamos e focaríamos toda a atenção no nosso alvo. Fomos atrás de Jack, que já nos esperava na porta com um sorrisinho de ‘eu sabia que vocês topariam’.

Caminhamos até o apartamento dele, conversando e rindo. Entrando lá, começou a putaria: Jack tomou iniciativa, ora beijava um, ora beijava outro. Foi puxando a gente para o quarto, deitou-se na cama e abriu a braguilha da calça. Que pau lindo que aquele sueco tinha! Will e eu caímos de boca nele. Eu, que nunca tinha visto ao vivo um macho chupar outro macho (e descobri que Will também nunca havia visto o contrário), fiquei extremamente excitada ao vê-lo engolindo aquela rola enquanto eu chupava as bolas.

Jack ditava o ritmo, sabia o que queria e o que tinha a nos oferecer. Abriu a segunda gaveta do seu criado-mudo e tirou de lá um tubo de lubrificante e um consolo de vidro. Virou-se de bruços e disse a Will: ‘estou pronto pra você, seu gostoso’ ao mesmo tempo que me puxou pela anca para perto da sua boca ‘e você vem cá’. Jack passou a me penetrar com o consolo e a chupar minha buceta como poucos já fizeram, ao mesmo tempo em que Will o fodia com vontade.

Como ele conseguia se concentrar em tudo isso ao mesmo tempo era um mistério para mim. Eu não acreditava na loucura que estava vivendo, não sei o que me dava mais tesão naquela situação toda, estar recebendo uma das melhores chupadas da minha vida, a cara de prazer do Will enquanto via seu pau entrando e saindo daquela bunda ou finalmente estar realizando a minha fantasia de transar a três e ver dois caras em ação.

Gozamos quase que ao mesmo tempo, já é tão difícil isso acontecer com duas pessoas, imagine com três! Nos vestimos, Jack perguntou se voltaríamos à festa, mas estávamos demasiado cansados.

Nos despedimos com um beijo triplo, Will e eu voltamos ao hotel de mãos dadas, ainda surpresos com o que havia acontecido, mas extremamente convictos de que nossa parceria vai além de apenas uma amizade”.

Tenho desejo, vontade, tesão por mais histórias! Sacie essa blogueira escrevendo para o carmenfaladesexo@gmail.com

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