X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um Dia do Sexo (quase) sem obrigação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/06/um-dia-do-sexo-quase-sem-obrigacao/#respond Sun, 06 Sep 2020 21:54:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3014 Por Dolores

Não tem tanto tempo assim que uma marca de preservativos decidiu que o dia 6 de setembro seria oficializado como Dia do Sexo. Por conta do visual do 6/9, aproveitou a alusão ao me chupa que eu te chupo, e editou o calendário. O poder esquisito que tem o marketing.

Porque, convenhamos, tem pouca coisa pior no mundo do que ter data marcada para transar. Vai ver tem até motel que propõe hora pra trepada, oferecendo promoção pra quem entrar na suíte às seis da tarde e nove minutos. Eu acho broxante.

A parte mais gostosa do sexo pra mim sempre teve relação com o proibido, o escondido. Com a surpresa, com o fazer diferente. Óbvio que dentro de relações monogâmicas e duradouras isso é menos constante, você leitor vai argumentar, mas garanto por experiência própria que não é nada impossível. Há dezenas de maneiras de preservar aspecto tão importante.

Então, é puxado para alguém com essa cabeça achar legal a proposta de agendar sexo. Sim, claro que em aniversários, por exemplo, a gente sempre sabe que vai transar. Mas você há de convir que datas comemorativas em geral guardam bem menos pressão que um marco no calendário que te manda botar o pinto pra fora, virar de quatro, e ainda gozar.

Seria quase como eu e Carmen virmos aqui escrever sobre sexo por obrigação. Ter que forçar a barra duma atmosfera pra criar os contos e as histórias deliciosas que, glofiquemos de pé, nos saem com tanta naturalidade e prazer. Não rolaria.

Porém, porque somos especialistas no assunto, e porque queremos ajudar quem se vê compelido a entrar no jogo do meia nove neste domingo à noite, separo aqui sugestões para ajudar a entrar no clima, caso o clima pareça algo muito distante dado que estamos todos presos dentro de casa há meses, olhando incessantemente para a cara do parceiro.

  • Filme em dupla

Os serviços de streaming têm centenas de opções de filmes e séries em que o sexo é uma constante. Dependendo de como funciona a sintonia de vocês neste aspecto, dá para escolher algo para assistir juntos e criar uma atmosfera sensual. Esqueça aquele jogo bobo que muitas vezes a gente faz como casal, de todo mundo fingir que não sabe que a gente vai transar, sendo que a gente sabe super que a ideia de deitar pra ver esse negócio sempre foi eu sentar na sua cara daqui a pouco. As cartas hoje são bem abertas. Voltando: se vocês são mais tímidos, peguem uma produção mais leve, em que haja uma ou outra cena de sexo mais picante. Se forem do tipo que fala mais abertamente sobre isso, se joguem em algo tão explícito quanto sua relação. E, se entre vocês não há papas na língua, pulem direto para um pornô que agrade aos dois – sim, até no Dia do Sexo é importante lembrar que todo mundo tem que estar confortável com o que se passa na tela e o que se passa na cama. Caprichem na masturbação mútua, brinquem de reproduzir o que a ficção sugere. Com um estímulo destes, até mesmo as obrigações podem ficar gostosas.

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  • Sex shop por aplicativo

Já viu que, entre as opções de restaurante, supermercado, farmácia e loja de chocolate também tem alguns sex shops nos aplicativos de entrega? Pois escolham cada um no seu celular um presente para o parceiro ou parceira, e cliquem para fazer o pedido. A expectativa da entrega, a surpresa da escolha, e o clima que vocês vão criar para abrir as embalagens já vão deixar todo mundo molhado e feliz.

  • Sessão de fotos particular

Separem alguns abajures, acendam algumas velas, e criem uma iluminação diferente em algum cômodo da casa onde haja privacidade. Câmera na mão, é hora da ação. Divirtam-se e provoquem-se posando um para o outro – pode começar com pouca roupa e ir fazendo as peças sumirem conforme a sessão progride.

  • Jantar pelado

Uma garrafa de vinho, um prato fácil de preparar ou algo encomendado, uma playlist boa rolando na TV da sala. Que tal jantarem juntos vestindo absolutamente nada? Conforme o papo e o nível etílico evoluem, dá pra inventar boas provocações e acabar em cima da mesa da sala – só cuidado para não espetar a bunda no garfo.

  • Meia nove inventivo

Por fim, mas não menos importante, uma releitura de um clássico. Quem foi que disse que meia nove só se faz com a boca? Separem o brinquedo sexual favorito do parceiro ou parceira, assumam suas posições do tradicional me chupa que eu te chupo, e, em vez de caírem de boca, façam a estimulação com o vibrador, o masturbador, o sugador, enfim, o que mais gostarem. E, já que não vão estar com olhar assim tão colado nas partes alheias, como estariam no meia nove clássico, aproveitem para apreciar bem a vista, especialmente na hora em que a pessoa de quem você gosta estiver chegando perto do gozo.

Um feliz Dia do Sexo pra vocês!

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A prática milenar da chacoalhada https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/11/18/a-pratica-milenar-da-chacoalhada/#respond Mon, 18 Nov 2019 20:47:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2792 Por Dolores

Cresci em uma época em que, pra gente ter acesso à pornografia, era preciso descolar um jornaleiro brother que vendesse as revistas sacanas para menores de idade, ou, caso não houvesse nenhum deles nas redondezas querendo cometer um crime, esperar até a madrugada das sextas-feiras para assistir aos filmes que a Bandeirantes passava.

Havia também algumas alternativas mais lightcore, como as promessas de peitinhos nus no programa do Mielle, no SBT, em que cada mulher era identificada como uma fruta – daí a gente chegava na escola e os meninos elegiam qual fruta a gente era, baseados no tamanho das nossas bundas. Era, enfim, uma época divertida, porém difícil.

Hoje, a dificuldade é fugir do acesso à putaria. Às vezes a gente até quer ficar de boa, e um anúncio de spray para aumentar a piroca pula na tela, ou o de um Tinder específico pra comer mulheres casadas, ou mesmo uma aba que a gente se esqueceu de fechar ressurge das cinzas do Chrome modo anônimo e retoma de onde paramos aquele vídeo esperto do portal especializado em sacanagem.

Esses sites, aliás, no geral me servem de entretenimento frequente, solo ou em dupla, mas nunca foram uma grande fonte de aprendizado – tudo que está lá eu meio que já fiz, já quis fazer, ou no mínimo já conheço.

Recentemente, no entanto, fui surpreendida por uma prática aparentemente milenar, e que só eu ainda não conhecia. Que vez ou outra até aparecia nas produções que eu escolhia ver, mas que devia passar desapercebida em meio a tanta penetração e felação. Um negócio tão simples, a ponto de sumir em meio ao todo, mas que, na prática, tem um valor inestimável e anda me fazendo bem feliz.

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A chacoalhada. Conhece?

Não, não tem nada a ver com o pinto balançando, tampouco com ele servindo de instrumento para bater nos outros. A chacoalhada é um movimento muito especial que pode ser praticado por todos os gêneros, em ocasiões variadas, e que consiste em um dos participantes do rolê pegar nas carnes do outro e pura e simplesmente balançá-las.

Não se aplica força, na chacoalhada. Não é necessário qualquer vigor. A arte de chacoalhar, inclusive, envolve uma certa sutileza, um certo controle na pressão e velocidade. Como quando, por exemplo, eu estava sentando em um cara neste fim de semana, de costas para ele, que me enfiava o pau e os dedos em todos os lugares disponíveis, e, com a outra mão livre, ele me aplicava uma chacoalhada na bunda.

É algo próximo a um tapinha que não agride, e tem como única função a de empurrar as coisas para cima, para o lado. Ou uma agarradinha suave, para depois balançar tudo. Vale nas coxas, no saco… é livre.

Mas qual a graça, Dolores, você me pergunta? E claramente vejo que, se a chacoalhada ainda lhe parece tosca, é porque você, como acontecia comigo pouco tempo atrás, ainda não é um iniciado nas delícias dessa prática, duvidando, portanto, de sua utilidade.

A graça, leitor, é impor ao outro uma quase humilhação, uma imposição de propriedade, algo como “eu chacoalho suas carnes, sim, porque quem manda aqui sou eu”. Isso, fora o prazer que dá, depois de chacoalhadas, as porções serem mordidas ou violadas. Recomendo.

Em terras de pouca novidade, como são os portais de pornografia, é sempre uma grata surpresa descobrir uma prática teoricamente inédita que não envolva escatologias ou a necessidade de enfiar um braço inteiro dentro de mim, para que eu me surpreenda. Um verdadeiro presente para quem, como eu, é fã da simplicidade.

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Uma massagem irresistível https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/07/11/uma-massagem-irresistivel/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/07/11/uma-massagem-irresistivel/#respond Sat, 11 Jul 2015 23:27:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1281 Uma leitora assídua nossa acaba de nos enviar essa história, boa para fazer um esquenta nesta noite de sábado. Divirtam-se!

 

 

***

 

 

Há alguns meses conheci um rapaz bem interessante… Gostos musical, literário e cinéfilo em comum, bom papo, bonito, barbudo e cheiroso. Começamos a conversar e acabamos ficando, mas, como moramos em cidades diferentes, não nos vemos com muita frequência. Acredito que, assim como eu, ele também fica com outras pessoas por lá.

 

 

No fim de semana eu ia para a cidade em que ele mora e estava naqueles dias de muita excitação. Porém, maior do que a minha vontade de transar era o desejo por aquele homem. Eu poderia transar com qualquer um dos meus casinhos antes do fim de semana, mas eu só o queria. Passei a semana fugindo de qualquer um.

 

 

Então, chegou o fim de semana e eu viajei, ansiosa para me encontrar com ele, mas, infelizmente, ele não correspondia. Cheguei na quinta à tarde e nos encontramos à noite. Ele estava diferente, não parecia a mesma pessoa –meu cunhado me contou que ele estava sofrendo por um amor de Carnaval. Cheguei à casa dele e ele me deu um beijo no rosto, depois começamos a assistir a um filme. O filme terminou e fomos dormir. Isso mesmo, DORMIR! Eu morrendo de excitação e ele nem tocou em mim. O pior é que esse desdém só aumentava o meu desejo.

 

 

No dia seguinte, ele ia viajar e eu fui para a casa de minha irmã, que mora na mesma cidade. Ele voltou no sábado, mas só nos encontramos novamente na segunda à noite, porque tínhamos que revisar os capítulos do livro que ele está escrevendo e eu estou ajudando a organizar. Terminamos de revisar o livro e estávamos sem sono, ele pediu para eu fazer uma massagem nele e eu comecei a massageá-lo.

 

 

Toquei naquele corpo como nunca, como se fosse a única chance de tocar outro corpo. Que pele gostosa! Havia passado a semana desejando tocar aquele corpo, senti-lo. Comecei massageando as costas, as pernas, aproveitando cada centímetro dele, depois pedi para se virar e passei a tocar o peitoral, os braços, as mãos e, de propósito, repousava uma delas perto da minha vagina, que, a essa altura, já estava pegando fogo. Desci para os pés e fui subindo para as pernas. Percebi que ele estava excitado e me aproveitei da situação, passava os dedos próximos ao seu pênis, mas não o tocava, só insinuava o ato. Fiz isso por um tempo e depois falei:

 

 

– Você já relaxou o bastante, mas tem uma região do corpo que continua tensa, rija. Só que essa região precisa de uma massagem especial. Tenho permissão para massagens especiais?

 

 

Ele respondeu que sim. Não pensei duas vezes e peguei naquele pênis avantajado com toda a vontade e dediquei-me a chupá-lo deliciosamente –nunca senti tanto prazer em fazer um boquete como nesse dia. Enquanto eu o chupava, ele passou o dedo por minha vagina, que estava ensopada. Eu estava tão excitada que gozei com um leve toque, em menos de um minuto, depois foi a vez dele, eu engolia aquele pau com toda a sede. Não demorou muito e ele gozou em minha boca, aproveitei cada gotinha.

 

 

 

 

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Em seguida, ele me pegou pelos cabelos e, como um animal, me jogou na cama, arrancou a minha roupa e fez o sexo oral mais gostoso que já recebi, gozei sentindo aquela língua me invadir, explorando cada pequeno detalhe da minha boceta. Depois me dominou de uma vez só, me fodeu com força e eu gritava de prazer. Deu algumas estocadas e eu gozei novamente. Mais algumas estocadas e ele gozou. Por fim, nos abraçamos e adormecemos. Na manhã seguinte, fui acordada sentindo aquele pau delicioso invadindo minha boceta. Começamos tudo de novo.

 

 

Depois disso não nos vimos mais. Se vamos voltar a ficar, eu não sei. Mas, se não voltarmos, essa terá sido uma despedida deliciosa.

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