X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Festa das bruxas, bruxos e bruxes, uma delícia! https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/11/01/festa-das-bruxas-bruxos-e-bruxes-uma-delicia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/11/01/festa-das-bruxas-bruxos-e-bruxes-uma-delicia/#respond Mon, 01 Nov 2021 20:26:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3226  

Por Carmen

A frase no convite dizia assim: “Para poucos e bons (todos testados na entrada). Último sábado de outubro. Traga sua fantasia…”. Uma deixa perfeita para o retorno da tradicional festa de Halloween de um grupo de amigos paulistanos, inspirada no último longa do cineasta Stanley Kubrick: “De Olhos Bem Fechados” – aquele clássico sensual em que um médico (protagonizado por Tom Cruise) descobre uma sociedade sexual secreta, depois da esposa (Nicole Kidman, mulher do ator na época) confessar ter fantasias com um homem que conheceu. Enfim.

De Olhos Bem Fechados
“De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick

 

Conversei com meu namorado, decidimos mudar os ares desse isolamento ainda vigente. (Duas doses depois da vacina – e as medidas de segurança – nos deram a coragem de voltar a viver mais um pouco.)

Chegamos pontualmente no endereço, divulgado na véspera em um grupo fechado de WhatsApp. A entrada era discreta, e a maioria das pessoas trajava casacões escuros e maquiagem dentro do tema cobrindo o rosto. Bruxas par lá de sexy, dráculas extremamente viris, gente mais fluida brincando com a mistura dos gêneros. Dentro do casarão, velas acesas (muitas), uma banda feminina de voz rouca, muito brilho, paetê e corpos à mostra.

Não que fosse um encontro de swing ou sexo explícito. Embora, alguns cômodos mais reservados deixassem alguma possibilidade dessas a gosto do freguês.

Peguei uma taça de espumante e caminhei até a varanda com vista para o skyline da cidade, enquanto meu amor foi até o banheiro. Ali, avistei um vampiro. Alto, olhos e cabelos negros, barba (adoro!), a pele de tinta branca revelando um homem de uns 40 anos – a boca pintada de vermelho sangue. Lindo (e deliciosamente atraente).

Tentei disfarçar o impacto, mas ele olhou na minha direção. Sorria quando meu namorado se aproximou. E seguiu assim, enquanto observava eu ganhando um beijinho no pescoço. Não me dei conta na hora, mas ele nos seguiu até o segundo andar. Meu namorado excitadíssimo naquele ambiente (prefiro não saber o que o deixou assim depois do passeio no banheiro; para que, não é mesmo?!). O que importa era o desejo dele de entrar em mim. Em um quarto cheio de biombos e sofás. À meia luz, música alta e gemidos sussurrantes escondidos aqui e acolá.

Eu estava sem calcinha, a saia delicada fácil de acomodar. Em pé, apoiada em um canto da parede, com a excitação de quem finalmente faz algo de errado ou transgressor. Meu namorado concentrado no seu tesão, me penetrando de um jeito incessante e decidido.

De repente, uma visão. O vampiro do outro lado da sala, bebericando algo e olhando para mim. Abracei meu namorado e sorri. Para o outro homem. Ele sorriu de volta, se acomodando para permanecer na cena. Imaginei como seria se viesse até nós, qual a textura do seu toque e a mágica oculta naquela roupa escura. Quanto mais rápido meu namorado metia em mim, mais eu me excitava, sorria e recebia o olhar mais excitante dos últimos meses. Ele ali, parado. Nós num lampejo de gozo e prazer.

Voltamos para casa (ao menos dessa vez, nossa missão já tinha sido cumprida ali). Mas aquele sorriso misterioso seguiu me acompanhando até a manhã de hoje.

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Quem ainda tem tesão no Neymar? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/04/quem-ainda-tem-tesao-no-neymar/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/04/quem-ainda-tem-tesao-no-neymar/#respond Mon, 04 Jan 2021 19:18:13 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3104 Por Dolores

Você foi convidado para a festa do Neymar? Nem eu. Ao contrário da gente, 500 pessoas muito famosas receberam em casa a pulseirinha vip para virar o ano na balada armada pelo jogador em Mangaratiba, no Rio.

Talvez tenham sido 150 convidados. Talvez eles não fossem assim tão famosos. E talvez nem pulseirinha houvesse, entregue em lugar nenhum.

Excluídos os pormenores quanto à lista oficial, a notícia até agora parecia se concentrar no absurdo que era uma figura pública organizar uma festança desse tamanho em plena pandemia de coronavírus.

Neymar até tentou despistar a chuva de críticas que recebeu depois que o evento veio a público. Viajou para Santa Catarina, se instalou na praia do Caixa D’Aço, e de lá, ainda que sem muito esforço, atraiu curiosos e apareceu em fotos no Instagram.

Nas postagens, vários barcos ancorados um ao lado do outro abrigavam gente sarada dançando bem pertinho, tudo com muita animação.

Aglomera mais que tá pouco.

Pra gente, autoras de um blog de sexo, a manchete desse quiproquó é outra. Em um dos vídeos do Caixa D’Aço divulgado em um perfil de denúncia de festas na quarentena, alguns homens comentaram: “É só o menino Neymar chegar que a mulherada já fica ouriçada”.

(O Manual de Redação da Folha não nos deixa colocar emojis nas colunas. Mas imagine que, antes de ler a próxima frase, você esteja visualizando a famosa figura da mocinha com a mão espalmada na própria cara. Obrigada)

Quem, em sã consciência, ainda tem vontade de transar com o Neymar? A gente realmente não consegue entender.

Após críticas por foto com Flávio Bolsonaro, Neymar bloqueia Instagram -  Internacional - iG

(Foto: Reprodução Instagram)

Nada contra a figura até bonitinha do jogador, mas de onde é que essas supostas mulheres a que o comentário se refere tirariam coragem para ir pro quarto com um homem que não se opõe a ser chamado o tempo todo de “menino”?

Que, aos 28 anos, um filho nas costas, posta foto com a língua de fora, hang loose em ambas as mãos, amigos posando junto, e usa de legenda – sem que ninguém o obrigue – a frase “Resenha com os bródi”?

Um cara que ironiza a desaprovação de uma sociedade como um adolescente tiraria onda dos pais que decidiram pegar no seu pé por mau comportamento? E que, além de só agir de um jeito tosco, organiza festa lotada quando o país chega perto de bater 200.000 pessoas mortas pela Covid-19?

Difícil julgar as motivações que movem os outros, claro, mas eu não achei minha xoxota no lixo pra sair dando ela assim pra qualquer um, não.

Óbvio que já transei com muita gente de que me arrependo até hoje, mas nenhuma dessas pessoas tinha a vida tão escancarada no noticiário a ponto de eu saber onde estava me metendo, nem tinha publicamente atitudes tão diferentes do que me atrai como mulher quanto acontece no caso do nosso menino famoso.

Não sei se existe realmente uma mulherada que fique “ouriçada” quando o Neymar chega ao recinto. Talvez seja mesmo só mais um comentário machista de internet. Ou talvez haja, sim, essa mulherada, e eu seja só uma iludida que acredita que a gente vem tentando selecionar melhor os caras com quem vai pra cama.

De todo modo, se vocês existem, moças, pensem em como seria se ouriçar por outras coisas. E se daria pra, numa próxima vez, fazer uma categoria de dança diferente, mais festiva, celebrando com passinhos a derrota do patriarcado.

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Quanto tempo você suporta sem sexo? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/quanto-tempo-voce-suporta-sem-sexo/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/quanto-tempo-voce-suporta-sem-sexo/#respond Fri, 27 Nov 2020 19:32:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3074 Por Carmen

Quanto tempo você fica bem sem fazer sexo? Com uma mãozinha ou nos intervalos entre a preocupação e o esgotamento, muita gente está se aguentando bem; outros, nem tanto. A fissura é justificável, lá se vão quase nove meses que, de um dia para o outro, foi decretado o fim do hedonismo.

 

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Crédito da foto Pinterest

 

Assim como não aguentamos mais ficar distantes, sem abraçar pessoas, gargalhar junto, sentir a vibração inigualável de uma multidão em um show, não festejar datas, não explorar o mundo, está fazendo cada vez mais falta o prazer safado sem hesitações ou amarras, o frio na barriga da sedução, as aventuras sexuais, os encontros casuais, o flerte que acaba virando algo surpreendente.

Temos tentado replicar o gozo tão desejado com a ajudinha dos amigos movidos a pilha, da conexão em alta velocidade ou, em casos cada vez mais frequentes, negando o risco e se expondo à roleta russa.

Roleta russa lembra outro vírus, o maior anticlímax do sexo por décadas, responsável por uma tragédia que atravessa gerações. Assim como a Aids, a Covid-19 não tem sido capaz de extinguir por completo a busca pelo prazer carnal que, no final, é espiritual também.

Leio que, em Nova York, a polícia debanda uma festa clandestina de grande porte por dia desde agosto. Em uma delas, encontrou cerca de 80 pessoas nuas, dançando, bebendo e fumando narguilés coletivos. Sexo grupal rolando solto em salas provavelmente pouco ventiladas. Máscaras e distanciamento my ass.

A cena segue underground e forte em todo lugar, a despeito das orientações dos órgãos de segurança. E quase dá para imaginar swingers dando os ombros para regras risíveis como limitar as orgias para 10 participantes e “em caso da necessidade de ir a um evento de swing, por favor, use máscaras e mantenha distância social”.

Enquanto o tambor continua girando, cada mais rápido, derrubando corpos. Infelizmente, não pela exaustão do prazer.

 

 

 

 

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10 ideias de plaquinhas safadas para usar no Carnaval https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/09/10-ideias-de-plaquinhas-safadas-para-usar-no-carnaval/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/09/10-ideias-de-plaquinhas-safadas-para-usar-no-carnaval/#respond Sun, 09 Feb 2020 14:20:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2855 Por Carmen

Ah, o Carnaval! Período do cio coletivo que cada vez dura mais. O hedonismo já começou este ano e tem várias semanas até terminar. As cinzas só vão aparecer mesmo bem depois daquela quarta-feira e temos um punhado de dias para colecionar novas histórias de diversão, irreverência, provocação e, claro, luxúria.

Há um par de anos, surgiu a moda das plaquinhas que acompanham as fantasias, Influência direta das redes sociais, onde todos têm algo a dizer. Nos blocos e trios, onde o lema era o cala boca e me beija, agora a comunicação verbal acontece pelas mensagens escritas, na forma de insinuação ou diretas ao ponto. Confira 10 de plaquinhas safadas que surgiram na folia e aproveite pra se inspirar e criar a sua para a folia.

 

“Vamos transar até o Brasil melhorar”

“Não tenho fantasia. Apenas realizo”

“Troca de óleo grátis”.

“Uber pool: pego tu e teus amigos”.

“Vara curta, não!”

“Pinto com talento” (fantasia de pintor”

“O que acontece no bloquinho fica no bloquinho”

“Valendo um ticket daqui direto pro céu”

“Cadê meu pau-Brasil?” (fantasia de índia)

“Me chama de traficante e vem conhecer a minha boca”

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Festa da firma: onde tem open bar, há pegação https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/12/21/festa-da-firma-onde-tem-open-bar-ha-pegacao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/12/21/festa-da-firma-onde-tem-open-bar-ha-pegacao/#respond Thu, 21 Dec 2017 15:05:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2246 No cinema e séries de TV, a festa de fim de ano da firma sempre é palco de comportamentos inadequados, socialização forçada e segredinhos picantes. Um dia de open bar por conta do sistema que oprime o ano todo desnorteia a galera.

 

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Crédito da foto Pinterest

 

Chegar à festa da empresa é como o termômetro, de repente, marcar 40º C na Sibéria. Você está vendo a mesma flora, a mesma fauna, mas a neve deu lugar ao deserto. Você vê miragens. E o que faz? Não tira apenas o casaco, você tira a roupa toda!

E por falar em tirar a roupa toda…o site de encontros sexuais Sexlog soou o jingle bell do mundo corporativo ao revelar uma pesquisa online com 4.243 pessoas mostrando que 39% dos brasileiros já fizeram sexo na festa de confraternização do trabalho. A turma do escritório é mesmo safadinha. Mas só  8% confessam terem sido pegos no flagra. Os lugares preferidos para a transa são: estacionamento (39,4%); banheiro (28,6%) e a própria sala (16,6%).

Entre os entrevistados, 87% consideram o evento uma ótima oportunidade para ficar ou dar um amasso em alguém e quem já fez não se arrepende (99% fariam de novo).

Enquanto isso, nos Estados Unidos, as empresas estão maneirando na oferta de bebida nas festas corporativas, com receio de denúncias de assédio sexual. Depois dos grandes escândalos que abalaram figuras públicas e profissionais de destaque ao longo do ano, tem escritório contratando bedéis para checar se aquele boquete atrás dos barris de cerveja é mesmo consensual.

Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Challenger, Gray & Christmas, de Chicago, apenas 49% das companhias pretendiam oferecer bebida alcoólica na festa de fim de ano. No ano passado, o número era 62%.

Será que limitar a dois vales-cervejas segura a libido do pessoal?

 

 

 

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O luau na praia que terminou em gozo na areia https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/01/o-luau-na-praia-que-terminou-em-gozo-na-areia/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/01/o-luau-na-praia-que-terminou-em-gozo-na-areia/#respond Fri, 01 Jul 2016 20:37:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1752 A Luciana já colaborou com o nosso blog no passado e retorna agora com um réveillon na praia que muitos adorariam de ter tido igual – inclusive eu!

“Era Ano Novo. Eu fazia parte de um grupo enorme, de mulheres e homens (muito mais homens que mulheres, na verdade) que viajavam juntos.

Em grupos assim, a gente sempre elege um para investir, e eu claramente tinha escolhido o errado.

Já tínhamos jantado, bebido muito, e estávamos na areia para a contagem regressiva. Entre copos, risadas e música, uma amiga se aproximou e me disse: ‘Você tem certeza que vai ficar com o Murilo? Não estava a fim do João?’.

Eu estranhei e soltei: ‘Eeeuuu? Com o Murilo? Imagina, nada a ver, estamos só conversando de boa’. Minha amiga gargalhou e retrucou: ‘Você só pode estar louca. O cara não desgruda de você a noite toda, vai onde você está, e você está rindo de volta. Não por nada, mas tá na cara que o Murilo quer você’.

Eu estava bem altinha. Foi quando observei Murilo ao lado de João e pensei: ‘Pqp, será?’. Daí veio a meia-noite, beijos, abraços, dança, risos. E seguimos todos para o luau que haveria perto da lagoa.

Murilo, de fato agora eu percebia, fazia de tudo para esbarrar em mim, mexia no meu cabelo, trazia bebida… E eu me interessei.

Num dado momento, olhei para ele tão fixamente, sem perceber, que ele logo respondeu. Andou na minha direção e me beijou. Acho que nunca antes um beijo havia me despertado tesão tão imediato como aquele. O samba, a bebida, o cigarro e aquela boca e mãos fabulosas me derreteram.

Passamos a hora seguinte enroscados, dançando. Era muita gente, cada um num canto, até que nos desvencilhamos e saímos andando. Foram alguns metros para ele me encostar numa árvore. Me beijou meticulosamente e passando a mão do joelho direito até a cintura, ergueu meu vestido. Fez isso do outro lado, me segurava na cintura como a uma bailarina e lá ficou, apenas pressionando seu quadril e seu pau já duro contra mim.

Me ensopei. Como que a passos marcados, ele foi me levando de árvore em árvore, como que abastecendo o tesão com beijos e encoxadas de uma para outra. Eu já não me controlava e quando conseguia, segurava o pau dele (que pau, meu deus).

 

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

E quando saímos da luz do caminho de terra, tirou a camisa, jogou sobre o gramado, me deitou em um minuto e, ao abrir a bermuda, se enfiou em mim. Eu já estava mais molhada que antes, e ele me fodeu até o fundo, sem parar. Só parou quando eu implorei que continuasse, pois estava prestes a gozar.

Ele então veio bem perto (consegui ver seu sorriso) e sussurrou: seu primeiro gozo comigo vai ser na minha boca.

Então se abaixou entre as minhas pernas e me chupou como se não houvesse amanhã, nem ano novo pra começar. Daquelas chupadas em que você vê o prazer no rosto alheio, e que só isso já te faz ir até o céu. Ele pediu que eu não me controlasse, que gritasse se quisesse, que ele iria adorar. E assim foi. Gritei segurando ele entre as pernas. Ele me beijou longamente, e disse que queria voltar para dançar.

Foi mais uma hora entre cervejas e ótima música até que eu sugerisse mais uma volta. Ele sorriu, adorando a ideia, e fomos. Desta vez em direção à praia, um breu completo, numa ilha que à noite não tinha luz que não fosse por gerador.

Até chegarmos à areia, ele beijava meu pescoço, me puxava pela cintura, nos enroscávamos quase parando no meio do caminho, mas seguimos ao destino.

Na beirada, antes de chegar ao mar, ele pediu que eu ficasse completamente nua. Eu obedeci. Sentir o pau dele latejando só me deixou mais louca. Ele se despiu e, deitados, transamos. Muito. Eu pedi que ele gozasse sobre meus peitos, o que foi quase uma ordem, de tanto que ele acelerou. Gozou e soltou: ‘Nunca comecei um ano fazendo algo tão incrível’. Eu adorei, sendo verdade ou não, aquilo estava mesmo incrível.

Amanhecemos aquele dia na praia, vendo o sol nascer. Passamos os três dias seguintes do feriado juntos e até hoje penso como teria sido um encontro depois daquilo, mas nunca mais aconteceu.”

Mande seu relato mais safado para o X de Sexo também. O e-mail é carmenfaladesexo@gmail.com

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O dia em que me deitei com dois homens https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/23/o-dia-em-que-me-deitei-com-dois-homens/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/23/o-dia-em-que-me-deitei-com-dois-homens/#respond Thu, 23 Jun 2016 19:17:02 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1743 Eu estava sentindo falta de uma historinha de ménage aqui no blog, então, eis que surge esse delicioso relato da Melissa.

“Sempre me entreguei às experiências que a vida me apresenta, mas nunca havia pensado que um ménage sairia do status de ‘fantasia dos dias mais tarados’ até a chance aparecer.

Tudo conspirou naturalmente para eu ter esse prazer especial de ser desejada, tocada e penetrada por dois homens.

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

Primeiro, eu estava fora do Brasil, bem longe de familiares e amigos, conhecidos e possíveis julgadores. Mais: eu estava em uma festa em que não conhecia absolutamente ninguém. Foi uma garota com quem eu tinha conversado pela primeira vez naquela mesma tarde, no hostel, que me chamou. O convite incluiu meia dúzia de vezes a palavra ‘incrível´ e eu acabei topando.

Era uma house party. Todos os ambientes – sala, quartos, corredores, cozinha – estavam cheios de gente bonita na faixa dos 20 e muitos e 30 e poucos. A tal garota do hostel encontrou seus conhecidos e sumiu casa adentro. Eu fiquei ali, no meio da sala decorada em tons crus e obras de arte, e decidi que o meu negócio naquela noite seria encher a cara.

Quando fui pra cozinha pegar uma taça de vinho, um cara loirinho e magrelo se ofereceu, gentil, para abrir a garrafa. Começamos a conversar, encostados na pia. Ele me contou que era da Albânia, mas morava ali na casa ao lado. Cinco minutos depois, me apresentou um amigo: moreno, bronzeado, forte, grego. Soou curiosa a amizade entre dois homens de países vizinhos, companheiros em terra estrangeira, de aparência e personalidades tão diferentes. O albanês era tímido, sério. O grego era expansivo e de riso largo.

Não saímos mais da cozinha. Quase três garrafas de vinho e muito flerte depois, nos jogamos em um sofá que ficava na passagem para os quartos. Sentei no meio deles. Eles ficavam me enchendo de elogios, beijos no rosto, no pescoço, passadas de mão na coxa. Tudo naquela realidade alucinada do álcool e dos risos. Logo um deles me beijou. Qual? Nem consigo lembrar. Porque em seguida comecei a alternar de uma boca a outra. Minhas mãos não deixavam o albanês enquanto eu dava atenção ao grego e vice-versa.

Eu não estava nem aí mesmo. Enquanto recuperava o fôlego notei um olhar de esguelha de quem passava, mas estava muito empolgada e cheia de tesão para ligar.

Eles sugeriram de irmos para a casa ao lado. E eu fui. Confesso que o grego me dava bem mais tesão que o albanês. Só ele já teria me deixado empolgada num dia comum. Mas aquele era o dia em que me deitaria com dois homens e isso superava qualquer atração por um carinha bonito.

Na casa em que mal reparei, fomos para um quarto que nunca conseguiria descrever. Deitamos, fizemos um sanduíche, eu no meio, nua, eles ainda arrancando as roupas, cheios de vontade. Era muito pau. E muitas mãos, muitas bocas, muita pele. Eu estava adorando aquela abundância de toques, de músculos, de fluidos.

Essa curtição dos corpos, sem dúvida, foi a melhor parte. Um se aproveitando da minha bunda, o outro chupando meus peitos. Também não lembro pra quem dei primeiro. O pau do albanês era maior, mas como isso não faz muita diferença para mim, gozei mesmo com o grego, que me comeu de quatro, enquanto o amigo assistia batendo punheta.

Depois dessa noite, nunca mais os vi, não lembro seus nomes, nunca mais fiz ménage. Mas o que antes era uma fantasia agora é uma ‘lembrança dos dias mais tarados’”.

Viciei, gente, quero mais sexo a três aqui no X de Sexo. Mandem suas histórias para o carmenfaladesexo@gmail.com

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Se uma garota numa noite de inverno… https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/13/se-uma-garota-numa-noite-de-inverno/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/13/se-uma-garota-numa-noite-de-inverno/#respond Sat, 14 May 2016 01:28:03 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1685 A mudança de temperatura em São Paulo nas últimas semanas e a minha estreia como autora do X de Sexo me fizeram refletir sobre como é transar em dias frios.

O verão como a época mais quente também sexualmente falando é algo real ou apenas um estereótipo da estação? E, em contrapartida, o sexo é mesmo mais romântico no inverno?

Fui assuntar por aí.  No geral, o consenso foi que não tem diferença na vontade, mas, sim, no astral, nas posições, na intenção. “No inverno rola mais o tesão do afeto, a conchinha, o fazer apertadinho pra aquecer”, disse minha amiga Frida*, em uma troca de mensagens na madrugada.

Melissa*, amiga casada que curtiu as aventuras mais loucas na época de solteira, em vez de divagar sobre o tema, preferiu me contar uma história que viveu há muitos anos numa noite fria e que eu, com prazer, relato agora.

 

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Crédito da foto Suckmypixxxel.tumblr.com

 

“Era uma daquelas festas caídas na casa do amigo de um amigo. Eu não conhecia ninguém, mas fui com a Tânia, com quem eu compartilhava todos os meus momentos sociais na época da faculdade.

Não tinha muita gente na casa, que era térrea, com um jardim mal cuidado nos fundos. As pessoas se espalhavam pela cozinha, onde havia cerveja, refrigerante e doritos, e pela área externa, onde os baseados e punk music esquentavam os corpos naquela noite gelada. Gargalhadas, fumacinhas e vaporzinhos saíam das bocas ao relento.

Eu estava meio deslocada – ainda tinha resquícios da adolescente sem traquejo social e virgem que eu tinha sido até bem pouco tempo atrás. E sentia frio, estava de minissaia preta e botas, sem meias. Me refugiei no largo sofá da sala, onde não havia ninguém, mas a TV estava ligada, passando videoclipes (eram os anos 90!).

Devo ter ficado pelo menos uma hora ali, sozinha, aconchegada entre almofadas que me esquentavam as pernas. Foi quando o Kevin, amigo da Tânia que havia nos dado carona até a festa, chegou e sentou do meu lado. Bebia uma latinha de Skol. Não falamos nada. Encarávamos a televisão.

Eu não me dei nem mesmo ao trabalho de tentar buscar um assunto para puxar. Kevin tinha uma aparência e uns papos que inibiam a mocinha tímida que eu era. Cabeça raspada, cavanhaque de quase um palmo, tatuagens e piercings aos montes. Falava de bandas que eu não conhecia e drogas que eu não consumia. Mas isso me assustava e, ao mesmo tempo, ali, naquele silêncio embalado pela MTV, me instigava.

Então, rolou o que meus instintos já me alertavam que aconteceria: ele começou a se inclinar, chegando mais perto. Primeiro, ombro, depois braço, por fim, pernas. Aquele corpo grande, tão próximo, exalava um calor que me despertou. Senti os bicos dos meus seios se arrepiarem e apertei uma perna contra a outra. E, então, ele fez a coisa mais estranha e ao mesmo tempo mais erótica da vida de uma garota de 19 anos. Colocou o dedo médio dentro da minha boca. Com as luzes acesas e sem uma palavra, eu instintivamente comecei a chupar lentamente, primeiro um, depois dois dedos dele. Ficamos nessa por um bom tempo até passos nos alertarem que alguém se aproximava da sala e paramos.

Quando a festa miou de vez, Kevin nos deu carona novamente. Um amigo dele, Lucas, também entrou no carro.  Eu ainda estava na adrenalina do que havia acontecido, mas fingia normalidade.

Eu tinha combinado de dormir na casa da Tânia, mas quando chegamos lá, ela percebeu que havia esquecido a chave. Naquele frio, na calçada de uma rua escura, nós quatro debatíamos o que fazer – tocar a campainha e acordar os pais dela? Enquanto isso, Kevin disfarçadamente apalpava a minha bunda. E logo sugeriu: ‘Vocês podem dormir em casa, o Lucas também vai.’”.

Tânia, sem perceber o que estava rolando por baixo da minha saia, topou, toda animada. Eu não acreditava que tudo estava conspirando para que aquele nosso jogo erótico tivesse continuação. Entre a volta para o carro e a chegada à casa dele, Kevin não perdia a oportunidade de me assediar sem que os outros notassem.

Era madrugada, fazia muito frio, e Kevin morava sozinho. Tinha apenas uma cama de casal, um edredom, dois travesseiros.  E éramos quatro para dormir. A sugestão foi que dormíssemos todos na cama, as mulheres viradas para a cabeceira e os homens para o pé. Kevin deu um jeito de deitar entre mim e Tânia.

Eu sentia um frio na barriga de imaginar o que aconteceria quando a luz se apagasse. Deitamos de roupa mesmo. Não deu outra: meus olhos nem tinham se acostumado com o escuro e senti a mão de Kevin entrando pela minha calcinha.

Eu já estava muito molhada – pelas preliminares na festa e na escuridão do caminho, pela antecipação, por haver duas outras pessoas na cama conosco que nada sabiam.

Ele, sem hesitar, começou a me masturbar. Sabia como fazer. Alternava fricção no meu clitóris com penetração dos dedos na minha buceta, do mesmo jeito que havia enfiado na minha boca, horas antes. Escondidos, clandestinos, no perigo do flagra, era excitante demais.

E eu segurei o pau dele, que parecia em brasa. Sem visão, apenas no tato, bati uma punheta pra ele discretamente, para não chamar a atenção. Tânia reclamou que ele não parava de se contorcer. Meu frio na barriga voltou e diminuí o ritmo por uns segundos, quando acelerei, senti logo a porra fervendo escorrer pelos meus dedos.

No dia seguinte, acordei com a mão ainda suja de porra seca, a prova que não havia sido só um sonho erótico.  Corri pro banheiro. Tânia veio atrás de mim para contar, ainda ensonada, mas indignada, que Lucas havia passado a mão nela durante a noite. Ouvi quieta.”

* nomes fictícios. 

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