X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O melhor sexo da sua vida: um manifesto https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/o-melhor-sexo-da-sua-vida-um-manifesto/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/07/o-melhor-sexo-da-sua-vida-um-manifesto/#respond Sat, 07 Nov 2020 12:59:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3056 Por Carmen

Não importa como você goste de nomear (sexo, amor, transa, affair). Nem as fantasias – ou realidades – que te excitem mais, ou te façam gozar rápido, devagar, loucamente… O ato sexual entre duas ou mais pessoas pressupõe uma única condição fundamental: a troca. E portanto, o consentimento.

 

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Crédito da foto Pinterest

 

Pois a gente não poderia seguir com a programação habitual de relatos picantes sem uma pausa tão necessária para um manifesto pelo sexo bom. Voltar algumas casinhas para lembrar, relembrar e reforçar até a exaustão, do que se trata a liberdade dos corpos, do desejo, da libido de cada um.

Pensei um tanto até escrever essas linhas para você. E decidi abrir este espaço para ajuda-lo a refletir conosco do quanto é possível viver histórias cada vez melhores na cama e fora dela; a partir de uma conduta saudável e que só faz bem.

Essa semana o caso de uma garota de 23 anos, Mariana Ferrer, que com todas as provas necessárias de que foi estuprada pelo empresário catarinense André de Camargo Aranha, em 2018ocupou a mídia e as redes sociais diante da humilhação que advogado de defesa, promotor e juiz a fizeram Ferrer passar.

Além de um veredito com uma interpretação inédita, falaciosa e com o risco de abrir precedentes perigosos para um retrocesso imensurável na justiça brasileira. “Estupro culposo”, como definiu o site que vazou o vídeo da audiência; teoricamente, sem a intenção de estuprar (de drogar, de usar um corpo inerte para um prazer baixo e narcisista, de romper o hímen de uma menina virgem e ejacular dentro dela, de machucá-la, e depois, abandona-la sozinha numa área privada de uma casa noturna, alegando mais tarde, que ela mereceu esse tratamento, a julgar pelas fotos de suas redes etc.).

Ainda recente, houve o escândalo envolvendo o jogador Robinho, contratado pela equipe do Santos enquanto responde por um processo de violência sexual na Itália. Polêmica que ganhou tintas mais dramáticas após o próprio declarar que “infelizmente, existe esse movimento feminista”. Uma conclusão bastante simplista.

A exemplo do que aconteceu em 1976, no Rio de Janeiro, com o assassinato de Ângela Diniz, a tiros pelo ex-namorado, conhecido na época como Doca Street, que se livrou inicialmente da cadeia, ainda que tenha confessado o crime, com a alegação de que estaria apenas agindo em “legítima defesa da honra”. Um novo julgamento após a pressão da opinião pública condenou o playboy a 15 anos de prisão. Uma tristeza sem fim. Basta mencionar a informação de que, a cada 8 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil (de todas as classes sociais, vale reforçar).

O que nos faz precisar sim falar sobre isso. Ter a coragem de nomear corretamente os fatos e a disposição de discutir a base de tudo o que nos traz até aqui. A humanidade do século 21.

Sexo deveria ser a vontade genuína que adultos têm de viverem uma experiência sensorial juntos. E portanto, respeitando as vontades, mas acima de tudo, os limites de cada um. Porque sexo fenomenal é aquele que consegue olhar para o outro, compreendendo a potência de saber dar, para receber respeito, prazer, carinho, aceitação. Mesmo que apenas por uma noite (ou um instante).

Se você ainda tiver alguma dúvida, ou achar um certo exagero, recomendamos que assista a gravação do julgamento (basta fazer uma breve pesquisa). Também, que comece a conversar com mulheres – e homens – da sua intimidade. Pergunte honestamente sobre como aconteceu sua construção sexual, na infância, na adolescência, mais tarde. Peça para contar algumas das piores abordagens que recebeu, a maneira como namorados, “ficantes” ou desconhecidos a trataram. Inclua na lista familiares, médicos, terapeutas, massagistas, taxistas e um sem fim de gente (quem é mulher sabe do que estamos sugerindo). Falem das recordações mais traumáticas.

Por fim, pense na sua própria formação neste tema tão delicado – e que nos deixa, todos, tão vulneráveis no sentido de estarmos literalmente desnudados de qualquer subterfúgio ou máscara social. Como foi a sua primeira vez? Com quem? E antes dela, você aprendeu a se masturbar assistindo pornografia? Acha mesmo este modelo excitante e viável? Quando considera que passou a conhecer de fato o funcionamento do seu próprio corpo (ou mente)? E o do outro? Você tem filhas ou filhos? De que maneira pensa em educá-los? Agora pense sobre a vida de quem te deu a vida… Considera a sua mãe uma mulher realizada? E seu pai? Por quê?

Em tempo, que fique muito claro: a gente adora se sentir linda, desejada. A gente adora beijar na boca, tirar a roupa, ser chupada, penetrada. A gente adora ficar de quatro para um homem incrível, que se preocupe em estarmos bem e curtindo cada movimento junto com ele. A gente adora dar prazer e ver cada centímetro do seu (e do nosso) corpo transbordar de tesão. Pela vida.

Aqui, a gente se propõe a isso. Falar de sexo, liberdade e a felicidade de ser o que se é. Sem tabus, preconceitos, sexismos, disputas de poder ou de uma atenção infantil. E nunca vamos estimular interpretações distorcidas das nossas aventuras. Porque acreditamos na mágica do encontro possível entre as pessoas.

A gente garante: se você puder se abrir profundamente para uma troca verdadeira, com respeito, com quem quer que seja, pelo tempo que seja, no lugar que seja, terá para sempre a melhor trepada da sua vida! (E da dela, da dele, de todxs…)

 

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Sexo sustentável: conheça as camisinhas veganas https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/08/sexo-sustentavel-conheca-as-camisinhas-veganas/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/08/sexo-sustentavel-conheca-as-camisinhas-veganas/#respond Mon, 08 Jun 2020 15:11:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2954 Por Carmen

Sabe como é o Instagram, você vai indo de uma conta para outra e, de repente, nem viu como chegou a um determinado post ou perfil que te chama a atenção. Nesse labirinto de fotos, marcações, stories, arraste para ler, etc., eu estava na pesquisa para encontrar educadores sexuais negros, afinal, se existe falta de equidade racial em todos os aspectos da sociedade, não é diferente no acesso à informação sobre o próprio corpo, desejo e saúde. Essa questão tem levantado necessárias discussões à luz dos movimentos antirracistas que ganharam impulso na semana passada.

Daí, caí no espaço da b.condoms, marca engajada socialmente (veja o manifesto deles aqui, em inglês), criada por uma mulher negra nos Estados Unidos e que fabrica preservativos veganos. Parei: opa, camisinhas ainda usam matéria-prima de origem animal?

 

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Crédito da foto www.instagram.com/bcondoms/

 

A base delas é vegetal, o látex da borracha. Foi-se o tempo que eram feitas de intestino de animais, apesar de alguns poucos países ainda permitirem o uso de pele de carneiro para esse fim.

O processo de fabricação dos preservativos de látex utiliza caseína, proteína do leite, para amaciá-las. Está aí a diferença entre as camisinhas veganas e não-veganas. Resíduos desse ingrediente secundário acabam não aparecendo na formulação final, mas ele afasta o produto da categoria 100% vegetal. Além da b condoms, a australiana Glyde e a alemã Einhorn também acharam alternativas plant-based à caseína e estão  se popularizando, ainda que, no Brasil, só por importação pela internet.

Outra preocupação dessas marcas mais sustentáveis é a origem do látex. Elas procuram adquirir o material extraído de formas mais ecológicas por pequenos produtores, evitando monoculturas da borracha em larga escala e o uso intenso de agrotóxicos. A responsabilidade social é outro foco dessas empresas. A Einhorn afirmou em entrevistas que acompanha a produção do látex para conferir a prática de fair trade. Querem evitar que trabalhadores sejam submetidos a más condições de trabalho nos seringais e que garantir que sejam remunerados acima acima do que se paga no mercado. Já a b condoms se posiciona com o propósito de diminuir as disparidades culturais, sociais e raciais relacionadas à saúde sexual, focando em projetos de comunicação, como a promoção de lives e debates em suas redes.

Como diz o slogan levemente exagerado de uma delas: por que não mudar o mundo enquanto estamos tendo orgasmos?

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Sexóloga fala sobre tesão (ou a falta dele) na quarentena https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/04/sexologa-fala-sobre-tesao-ou-a-falta-dele-na-quarentena/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/04/sexologa-fala-sobre-tesao-ou-a-falta-dele-na-quarentena/#respond Fri, 05 Jun 2020 01:56:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2950 Por Dolores

Talvez nunca se tenha falado tanto de sexo e se feito tão pouco sexo na história da humanidade quanto agora, durante a quarentena. Isolados em nossas casas, às vezes acompanhados, às vezes sós, temos pensado muito nas maravilhas da cama, mas desfrutado bem menos delas – afinal, como é que faz para o tesão resistir às inseguranças, medos e frustrações causadas pela pandemia?

A sexóloga Carla Cecarello, porta-voz da K-Y no Brasil, explica por que nos sentimos desse jeito, e ajuda a entender se o que tem acontecido entre nossas quatro paredes é esquisito ou esperado. Leia a entrevista com ela.

É normal que casais que morem juntos queiram fazer menos sexo durante a quarentena? Por que isso acontece?

Isso pode acontecer sim. No início essa não era a realidade em maior parte dos casais, pois uma grande parte deles estava considerando a quarentena uma grande oportunidade de fazer mais sexo e experimentar novas práticas, adquirindo produtos no mercado erótico. Com o passar da quarentena, onde muitas pessoas ficaram mais atribuladas, com mais trabalho e mais preocupadas com o futuro extremamente incerto, algumas passaram a não dormir bem e a desenvolver um alto índice de ansiedade, o que consequentemente fez o sexo ficar em segundo plano. Devido a isso, muitos casais não estão querendo ter uma frequência sexual razoável na quarentena. Alguns casais até começaram a entrar em conflito, e a gente sabe que em outros países, como China, França e Itália, o índice de divórcios aumentou pós quarentena.

Há algo que os casais possam fazer para ter mais vontade e, consequentemente, aumentar essa frequência?

Sim! Sempre há algo que os casais podem fazer, basta que ambos queiram fazer. É necessário que eles percebam que a coisa não está legal, que a frequência diminuiu ou que a cabeça está em outro lugar e não no relacionamento. De alguma forma, os casais precisam perceber que precisam fazer essa melhora. Isso é muito importante. O primeiro passo a ser dado é conversarem sobre, dividindo suas angústias. Posto isso, o casal pode começar a promover novas possibilidades e pensar em sex toy para despertar a relação. Caso o casal nunca tenha utilizado brinquedinho, creminho, gelzinho ou coisa do tipo, eles podem começar com algo mais tranquilo, e juntos encontrarão algo.

Como lidar com a culpa quando um parceiro quer mais ou menos que o outro?

Quando um parceiro quer mais ou menos que o outro, e isso começa a gerar uma culpa, não há muito o que fazer além de conversar a respeito. É necessário expor suas angústias e expectativas, pois isso poderá ajudar a acertar os ponteiros.

Por outro lado, alguns casais têm aproveitado o momento para se relacionar mais intimamente. Pode ser legal experimentar coisas novas? Quem nunca fez sexo anal, por exemplo, agora é um bom momento pra testar?

Sim. Esse momento fez com que muitos casais resolvessem dar uma atenção especial ao sexo. Então, com um tempo maior juntos, é possível se aventurar em novas práticas. É muito legal experimentar coisas novas, mas é importante que o outro também queira. Não adianta o desejo ser só de um lado, ele precisa ser de ambos. Antes de começar uma nova prática, a conversa é necessária. Estamos vivendo um momento onde os sentimentos estão potencializados e isso pode gerar um certo conflito. Quem nunca fez sexo anal, esse pode ser um ótimo momento, pois essa é uma prática que exige um certo tempinho e uma adaptação, pois não é de primeira que vão conseguir.

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Por falar em sexo anal, esse é um tema bem recorrente aqui. Quais são suas dicas para quem está começando?

O casal precisa se informar e até mesmo assistir algum vídeo. Eu mesma tenho um vídeo no YouTube onde explico o passo a passo para fazer o sexo anal. Essa é uma prática que exige uma grande entrega, e é possível sentir muita dor. Então, é preciso realizar com calma. Também é necessário lubrificar bastante o ânus para poder fazer a penetração deslizar bem. O gel lubrificante vai ajudar a deslizar melhor. Tem que iniciar a prática com o dedo para depois iniciar a prática com o pênis. Então, é necessário que o casal tenha tempo e tranquilidade para poder realizar o sexo anal, por isso a quarentena é um ótimo momento, já que os casais estão juntos 24h. Trazer novidades para a relação pode ajudar muito, mas o diálogo é muito importante antes de qualquer prática.

Os solteiros têm brincado muito nas redes sobre estarem quase desesperados para transar com alguém. Você acha que é possível estar assim com essa libido tão aflorada após dois meses e meio sem sexo? O ser humano não consegue ficar esse tempo sem transar, ou pode ter alguma relação com a necessidade de passar para os outros a imagem de alguém muito cheio de tesão o tempo todo?

Realmente é muito difícil, principalmente quando se é mais jovem, pois há uma necessidade maior, até por conta da parte hormonal. Além disso, eles sentem uma necessidade de “não perder tempo”, de ter um maior conhecimento das situações, principalmente para quem já tinha uma prática sexual. Existe mais vontade de querer estar junto com alguém, ter a pele com pele, e também a vontade de querer seduzir. Eu vejo que os solteiros estão aderindo às conversas em sites e aplicativos de relacionamentos para conversarem com as pessoas e trocarem conversas picantes. Alguns estão se masturbando um pouquinho mais, para poder ter uma satisfação por enquanto com aquilo que se tem. Existem, sim, as pessoas que querem passar a imagem de que são cheios de tesão o tempo todo, mas eu realmente vejo que isso não é o caso de muitos jovens solteiros que estão passando por esse momento.

Para quem está nessa situação, sozinho em casa: muita masturbação pode viciar?

Para quem está sozinho a masturbação tem sido a grande saída. Pode acontecer de viciar sim, mas aí nós vemos que a pessoa já tinha uma tendência a não se expor muito. Geralmente ela é uma pessoa mais tímida, e que já tem uma certa dificuldade para se aproximar do outro, então a masturbação nesse momento pode intensificar esse tipo de traço de personalidade. Agora, para as pessoas que gostam de estar com o outro, gostam de pele com pele, e gostam do jogo de sedução, a masturbação não vicia. Ela pode aumentar a frequência, mas não viciar.

E como variar a masturbação, para que ela não se torne monótona ou mecânica?

A masturbação pode ser variada com alguns produtos que estão no mercado erótico, como os masturbadores. Existem opções femininas e masculinas. O gel lubrificante que esquenta também é uma ótima alternativa para trazer um diferencial para a masturbação. A minha única preocupação no caso das mulheres que nunca se masturbaram, e que estão precisando se masturbar no momento, pela falta de uma parceria, é que alguns vibradores e masturbadores vão oferecer a ela uma frequência, uma pressão e um ritmo que nenhum dedo ou boca poderá fazer depois. O cérebro registra um certo ritmo que uma pessoa ao vivo e em cores não vai oferecer. Então, quando ela estiver com outra pessoa, será desmotivador. Por isso é importante tomar um pouco de cuidado.

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Tutorial para gozar na quarentena https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/03/31/tutorial-para-gozar-na-quarentena/#respond Tue, 31 Mar 2020 22:56:46 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2898 Por Dolores

Tão comuns quanto as lives de tudo que se imagine no Instagram, de yoga a culinária, são as postagens falando sobre o quanto anda difícil aguentar o tesão no confinamento. Se há uma época em que os solteiros saíram mais prejudicados que os casados, esta época é sem dúvidas a que vivemos atualmente.

Daí que, para quem ficou de quarentena individualmente, tudo o que resta é buscar formas de se satisfazer sozinho. Sites de pornografia, por exemplo, liberaram o acesso às suas áreas premium, onde costumam ficar armazenadas produções mais cuidadas. E sempre teremos os nudes, os dirty talks, os blogs de sexo nos jornais.

Para quem gosta e sabe o que está fazendo, a primeira semana trancados em casa deve ter sido realmente uma maravilha. Liberdade total, zero pressa, e a chance de se esfolar até ficar exausto formam a combinação perfeita para o punheteiro e a punheteira insaciáveis.

Mas, e para quem já esgotou todas as possibilidades, ou principalmente para aqueles que têm pouca ou nenhuma familiaridade com o próprio corpo, requisito imprescindível na hora de se fazer gozar? Aí, amigos, não há putaria online no mundo que opere milagres.

Por isso, venho aqui ajudar os amigues. Primeiro, compartilho o que conheço como menina. Depois, quem sabe arrisco dividir meus dons na masturbação masculina, para ver se são de alguma serventia.

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Para saber o que causa faísca no corpo, é preciso antes de tudo entender o que dá faísca na mente. Os tutoriais de masturbação que ensinam mulheres a “se deitar em um lugar tranquilo e acariciar seu corpo” parecem não saber exatamente como funciona um organismo feminino. Precisamos de estímulos que vão muito além do toque e do físico.

Tente se lembrar do que te deu tesão a última vez. Se foi algo que alguém disse, se foi imaginar uma situação com uma pessoa específica, um anônimo, famoso, uma lembrança, uma fantasia impublicável. Ninguém precisa saber do que se passa na sua mente. Costumo brincar, inclusive, que se soubéssemos o que cada um digita na busca do xvideos não cumprimentaríamos mais ninguém na rua.

Pois volte a este lugar do tesão e o acione, se preciso de olhos fechados, debaixo do chuveiro, onde for mais fácil. Assista algo, se for o que lhe apetece. Se conseguir, espere bastante até massagear o clitóris com os dedos ou um vibrador. A construção do tesão faz ser mais fácil aproveitá-lo na hora que ele chegar de verdade.

Àquelas que têm qualquer dificuldade na lubrificação, dois toques: primeiro, sem noia. Os organismos são únicos, têm histórias únicas, e não ficar molhada não é o fim do mundo; segundo, há excelentes alternativas nas sex shops online, bem como opções feitas de maconha (sim, maconha), que não só ajudam a umidificar o ambiente, quanto também causam um formigamento interessante.

Com a vontade de dar e comer instalada, tudo deslizando na medida, é hora da ação propriamente dita. Esqueça os vídeos mais populares nos sites pornô: aquilo não é masturbação, mas sim apenas pura cenografia para agradar meninos. Você vai encontrar seu ritmo próprio, e quase nunca ele se parece com a fricção desvairada praticada pelas atrizes do cinema adulto.

Comece com um movimento leve, pressionando os dedos com calma e deslizando de um lado para o outro, de preferência no mesmo lugar. O tesão vai dizer quando é hora de acelerar ou apertar mais um pouco – e, de novo, é bem pouco provável que este processo todo inclua o desejo de socar os dedos lá dentro do canal vaginal, igual ao que os vídeos online sugerem.

Mantenha em mente situações que te excitam, sem perder a concentração e o foco. Porque, sim, o gozo feminino tem muito a ver com a mente, tanto quanto tem a ver com a xoxota em si. Esqueça por ora os problemas, desligue o celular, tranque a porta com chave. A meta aqui é atingir o orgasmo e, se possível, dobrar essa meta na mesma siririca.

É normal, para quem não tem o costume, achar que está demorando muito pro gozo vir. Ou, quando ele está realmente a caminho, dar medo de que ele escorregue e suma antes de se instalar. Por isso, relaxe. Você vai conseguir, e vai ser ótimo. E, se tudo der certo, assim que essa primeira gozada estiver terminando, você vai perceber que, se continuar com a mente ligada no seu lugar tesudo, é bem capaz que venham também as segundas, terceiras, quartas…

Aproveite seu corpo, moça. Quanto mais você conhecê-lo, mais gostoso vai ser emprestá-lo a alguém quando isso tudo acabar.

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O que você realmente sabe sobre DST? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/28/o-que-voce-realmente-sabe-sobre-dst/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/02/28/o-que-voce-realmente-sabe-sobre-dst/#respond Fri, 28 Feb 2020 22:03:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2867 Por Dolores

Passado o Carnaval, hoje a preocupação principal das pessoas parece ser não pegar coronavírus. Os médicos mais sensatos, no entanto, fazem questão de tranquilizar a população a respeito da gravidade dos sintomas e, principalmente, sobre o quanto é pouco provável contrair a doença e morrer por causa dela quando se é um adulto jovem e saudável.

Nessa faixa etária, inclusive, há assuntos que deveriam ficar muito mais no radar do que o novo vírus recém-chegado ao país. As DSTs, por exemplo. Quem teve educação sexual bacana em casa ou na escola sabe que DSTs são infecções transmitidas por contato sexual, causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Mas, mesmo quem manja do assunto, às vezes tem dúvidas sobre elas.

Por isso, conversei com Dania Abdel Rahman, médica infectologista do Hospital Albert Sabin, de São Paulo, para entender o que é mito e o que é verdade em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Vamos lá.

 

Quais são as principais DSTs? 

Existe uma variedade muito grande de infecções sexualmente transmissíveis. As principais hoje são HIV/AIDs, sífilis, HPV (papilomavírus humano), hepatites B e C, entre outras.

 
Existe alguma que seja mais contagiosa que as outras? Se sim, por quê?
Todas essas são igualmente transmissíveis por via sexual sem uso de preservativo.
 
A camisinha protege contra todas elas?
A camisinha confere uma proteção muito importante contra a maioria delas. Faz-se exceção ao HPV que é transmissível pelo contato com as lesões verrucosas na genitália . Se tais lesões estiverem localizadas em regiões como virilha , bolsa escrotal e outras não protegidas fisicamente pelo preservativo, pode haver transmissão mesmo com o seu uso.
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Sabemos que o certo é usar camisinha inclusive no sexo oral. No entanto, no caso de quem não usa, seja pelo motivo que for (relacionamento estável, decisão por correr o risco etc), é possível contrair toda e qualquer DST, ou existem algumas que não são transmissíveis via sexo oral?
A maioria delas é sim transmissível pelo sexo oral devido à concentração de agentes infecciosos não só no sêmen, mas no sangue. Em casos de mucosa oral com lesões mesmo que invisíveis ou imperceptíveis, pode haver transmissão desses  agentes.
 
Aliás, como se dá a transmissão de uma DST no sexo oral?
Pode haver pelo contato da mucosa oral com microlesões que podem sangrar com sêmen contaminado ou com sangue do parceiro.
 
Afinal de contas: dá ou não dá pra pegar DST pelo beijo?
Usualmente a saliva não contém concentração suficiente de agentes como o vírus  do HIV ou bactérias como o treponema paliddum, causador da sífilis. No entanto, lesões orais nas mucosas podem ser locais de passagem para agentes infecciosos, pela possibilidade de pequenos sangramentos, já que o sangue sim pode conter tais agentes .
 
O HIV é a única DST letal ou existem outras? 
Todas elas podem ser graves e levar à morte dependendo do estágio de evolução e atraso no diagnóstico. A sífilis, por exemplo, quando tardiamente diagnosticada, pode chegar a estágios graves com acometimento de órgãos como cérebro e coração, levando ao óbito. O mesmo pode ocorrer com a hepatite C, que, quando não tratada, pode evoluir para cirrose hepática e insuficiência do fígado, também levando ao óbito.
Aliás, falando em HIV. É verdade ou mito que os portadores de HIV sempre transmitirão o vírus, em qualquer relação sexual?
Trata-se de um mito. Hoje sabemos com muita segurança que as pessoas portadoras do  vírus que tomam antirretrovirais adequadamente e têm sua carga viral indetectável pelo tratamento não transmitem o vírus.
 
Para finalizar: uma vez um médico me disse que homens não pegam HIV de mulheres, e que os médicos não divulgam isso para evitar comportamentos de risco ainda mais frequentes. Isso é verdade? Por quê?
Isso não é verdade. Homens podem sim pegar o vírus de mulheres.

 

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Dicas para quem nunca foi a um sex shop https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/dicas-para-quem-nunca-foi-a-um-sex-shop/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/12/16/dicas-para-quem-nunca-foi-a-um-sex-shop/#respond Mon, 16 Dec 2019 17:27:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2801 Por Dolores

Uma plaquinha na entrada pergunta: “Ficou com vergonha?”. E eu imagino que muita gente deva realmente parar ali mesmo, chegar até tão perto e desistir. Travado na porta do sex shop. Sei que não é fácil encarar o desafio de entrar em uma loja que diz tão claramente quais são as intenções dos clientes: transar, fazer safadeza, foder com força.

Porque ninguém procura sex shop pra fazer amor. Pra ficar de carinho na cama. Para isso, já inventaram o Netflix. Na loja especializada nos chamados “brinquedos sexuais”, ninguém está pra brincadeira – a ideia ali é experimentar além do básico na cama.

Mas, como vencer essa trava e conseguir aproveitar tudo que um sex shop tem a oferecer de legal? Pois bem, vamos às dicas.

Comece, por exemplo, dando uma volta virtual nas lojas disponíveis na internet. São muitas, milhares. Sugestão: faça isso usando o modo privado do seu navegador. Não porque alguém vá ver seu histórico e te julgar (e isso é papo pra um outro texto, em breve), mas porque assim você evita que a loja em si te identifique e, depois, tenha como te encher com promoções e carrinhos abandonados usando seu email.

Porque, sim, eles conseguem fazer isso. Estava fazia algum tempo querendo comprar um plug anal, e, nas andanças pelas lojas online, encontrei o que havia sonhado – pois não é que, no dia seguinte, recebo uma mensagem do estabelecimento perguntando por que eu não finalizei a compra do Plug Anal com Ametista Tamanho Médio? Cuzões.

Voltando. Use a experiência na internet para ir se familiarizando com o que uma loja deste segmento vende. Assim, você já descobre do que gosta, o que interessa, o que pode servir de presente para um parceiro ou parceira, além de se colocar mais confortável diante de tanta novidade.

Porque está aí uma verdade: as paredes lotadas de pintos de borracha, por exemplo, cintas-caralho, chicotes e órgãos falsos de todo tipo podem dar uma assustada. Não porque a gente aqui seja santo – estamos todos em um blog de sexo, afinal. Mas porque é uma profusão de membros e orifícios reunidos que realmente pode causar, nos seres menos preparados, um misto de animação com susto.

Quando chegar a hora de finalmente ir à loja física, se a vergonha ainda for muita, escolha uma filial que não fique colada à sua casa. Já pensou cruzar com a senhora do 93 na fila do caixa? São Paulo, por exemplo, é uma cidade com um sex shop em cada esquina, então não é nada difícil encontrar uma opção que fique no bairro ao lado, ideal para evitar “acidentes” constrangedores.

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As noites costumam ser mais movimentadas. Então, se quer aumentar a possibilidade de discrição, visite a loja pela manhã ou de tarde, mas levando sempre em conta o fato de que é muito raro encontrar um sex shop completamente vazio. O pessoal transa bastante, e gosta de se divertir. Glória a Deus.

Ao entrar, cheque seu mood: a timidez passou? Se sim, cumprimente os vendedores e já peça para ver o que mais interessa. Aliás, cabe aqui um parêntese. Diferentemente do que acontece em lojas de roupas e sapatos, onde vem sempre um funcionário perguntar se pode ajudar e é preciso repetir que estamos apenas dando uma olhadinha, nos sex shops ninguém vai se aproximar de você a menos que você sinalize que assim o deseja.

Se ainda estiver acanhado, basta fazer cara de quem já esteve ali dezenas de vezes, de quem tem cartão fidelidade e está à beira de ganhar um consolo de 30 cm por completar a cartelinha com 50 selos. Circule pelos corredores, ignore quem estiver ao lado.

Bem lembrado, inclusive, este ponto da etiqueta. Não pega bem ficar olhando muito para os outros clientes, nem nas cestinhas deles, tampouco no rosto – tem gente que, assim como você, está morrendo de vergonha de estar ali, e, pior, tem gente que está ali sem dever estar, por circunstâncias múltiplas, e que não quer ser reconhecido em hipótese alguma. Tipo a senhora do 93.

Quase tudo fica disponível em paredões divididos por temas bem sinalizados. Há, por exemplo, a seção das lingeries, a do sadomasoquismo, a das fantasias, e assim por diante. Atrás do balcão, ficam itens como os vibradores, anéis penianos, óleos e lubrificantes. Ou seja, itens ou muito pequenos e fáceis de roubar, ou muito caros, e que exigem uma vigilância maior.

As equipes das lojas costumam ser muito bem treinadas para tratar com os mais diversos públicos, desde os frequentadores assíduos até gente como você, que está ali pela primeira vez e pode não querer admitir. Assim, estão sempre à disposição para tirar dúvidas, mostrar o funcionamento das coisas, permitir que se experimente produtos.

Escolhido o que você quer, é só passar no caixa e ser feliz. Ah, sim, duas informações bacanas e importantes: os sex shops não têm nunca sacolas que identifiquem onde você esteve no verão passado, então pode ficar tranquilo que, ao sair na rua, ninguém vai saber a natureza das suas compras. E, por fim, a maioria das redes aceita parcelamento – quem sabe não era isso que faltava para você poder comprar seu primeiro (de muitos) brinquedo erótico?

 

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5 razões para assistir a “Sex Education” https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/01/28/5-razoes-para-assistir-a-sex-education/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/01/28/5-razoes-para-assistir-a-sex-education/#respond Mon, 28 Jan 2019 18:03:42 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2575 Na primeira cena de “Sex Education”, série da Netflix que estreou este mês no serviço de streaming, um garoto finge orgasmo ao transar com a namorada. Fica claro que esta não é mais uma comédia dramática adolescente cheio de estereótipos e clichês. Na cena seguinte, é a vez de outro personagem, o principal, fingir: ao não conseguir se tocar, ele suja papel higiênico com hidratante para passar a impressão de que se masturba como qualquer outro menino da sua idade. Quando as dificuldades e tabus masculinos ganham destaque desse jeito nas ficções teen?

 

sex education
Crédito da foto: Divulgação/Netflix

 

A série acompanha a vida do estudante Otis, um menino magrelo, tímido e doce que, de tanto ouvir atrás da porta as sessões de sua mãe, Jean, terapeuta sexual, com pacientes no consultório instalado na casa deles, tem conhecimento teórico em excesso e passa a dar conselhos sobre relacionamento e sexo para os colegas de escola –todos confusos, angustiados e sem controle da ebulição dos hormônios da puberdade.  Ao mesmo tempo, com tanta liberdade de falar e ouvir sobre pênis, vaginas, orgasmo e ejaculação casualmente, criou bloqueios quando o assunto é sexo na prática. O que rende risos e uma simpatia imediata pelo garoto.

“Sex Education” é uma delícia de assistir, daquele tipo engraçado e comovente ao mesmo tempo. E pode ensinar uma coisa ou outra sobre sexo para os adolescentes que resolverem maratoná-la.  Segue a minha lista do que há de melhor nessa primeira temporada da série:

1. É uma mudança bem-vinda assistir a uma história adolescente que se passa em um colégio do interior do Reino Unido e não em uma high school norte-americana. Apesar de alguma similaridades, como o grande momento do baile e a popularidade dos esportistas — tudo parece mais real com o sotaque britânico. A série, sem dúvida, bebe da fonte das boas comédias teen de Hollywood dos anos 1980, como “Clube dos Cinco”. A trilha sonora, que mistura gêneros e épocas, também é digna de ganhar uma playlist no celular.

2. Eric, o melhor amigo de Otis, é negro e gay, o que faz dele um sobrevivente na selva escolar. Ele também é péssimo músico e um tanto irritante. Mas é emocionante sua resiliência, por exemplo, quando ele se recupera rapidamente, como se nada tivesse acontecido, depois de ser humilhado por um brutamontes. A amizade totalmente natural entre os dois, sem preconceitos, sem mal-estar, é como todas as relações deveriam ser.

3. Jean é interpretada por Gillian Anderson, uma atriz que transborda intensidade, seja no olhar, na voz ou na maneira de inclinar a cabeça – corra para vê-la na série “The Fall”, se ainda não assistiu. É maravilhoso vê-la em um papel complexo de mulher liberal, conectada com suas necessidades e vontades sexuais que, ao mesmo tempo, é insegura no papel de mãe.

4. A série não poderia ser mais clara em como bullying está quase sempre relacionado ao sexo, por conta da relação de poder necessária para o primeiro existir e inerente à existência do segundo. O cara bem-dotado é zoado. O gay é intimidado. O boato de que uma menina morde durante o sexo oral é de conhecimento público.

5. Os exemplos de sororidade dessa geração muito lindos, mulheres se apoiam em situações envolvendo nudes que rodaram a internet e uma clínica de aborto. São aqueles momentos que dá vontade de aplaudir.

 

 

 

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10 mitos que não acreditamos mais graças à educação sexual https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/10-mitos-que-nao-acreditamos-mais-gracas-a-educacao-sexual/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/10-mitos-que-nao-acreditamos-mais-gracas-a-educacao-sexual/#respond Fri, 16 Nov 2018 12:27:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2525 Por Carmen

A falta de informação aliada à mente criativa de um pré-adolescente constrói teorias mirabolantes sobre como todas as coisas funcionam e sobre aquilo que os adultos raramente parecem querer conversar: sexo.

A educação sexual passada em uma linguagem clara, porém adequada para cada idade, é uma questão de preservação da integridade física e mental das crianças e jovens, além de combate à violência, em um país onde 70% das vítimas de estupro são menores de idade, segundo levantamento do Ipea.

Aprender sobre o corpo humano, suas funções e reações, o que é assédio, o que é consenso, pode salvar vidas de situações devastadoras – ou no mínimo, constrangedoras.

 

mitos
Crédito da foto: Pinterest

 

Fui buscar na minha memória – e na dos meus amigos – como pensávamos o sexo na idade em que estávamos (ou deveríamos estar) recebendo algum tipo de instrução sexual. Acreditávamos em fatos mirabolantes, conclusões baseadas em informações picadas e incompletas que as frestas do tabu deixavam passar, tais como:

  1. Para engravidar a mulher precisava transar menstruada.
  2. Para engravidar a mulher precisava gozar junto com o homem.
  3. Casais casados ou de namorados não iam a motéis. Frequentava apenas quem tinha relações extraconjugais ou queria se esconder por algum outro motivo.
  4. Masturbação e absorvente interno tiravam a virgindade.
  5. Mães eram virgens.
  6. Fazer sexo deveria dar vontade de fazer xixi.
  7. Inclusive, o canal da urina (uretra) e o canal vaginal eram o mesmo.
  8. Sexo só era feito à noite e na cama.
  9. Uma transa durava a noite inteira e você ficava sem dormir.
  10. A prática sexual vai alargando a vagina.

Se deixamos de acreditar nesses mitos, é porque houve um aprendizado sobre sexo, teórico ou prático.

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