X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Testamos o lubrificante de jambu https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/14/testamos-o-lubrificante-de-jambu/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/14/testamos-o-lubrificante-de-jambu/#respond Sat, 14 Nov 2020 22:28:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3060 Por Dolores

Essa é uma casa em que se faz sexo anal com frequência. É uma prática que agrada a todos os envolvidos, e ninguém tem os grilos que com frequência aparecem quando o assunto é esse. Ou seja: aqui se gasta um tubinho de lubrificante por mês, em média.

Sendo assim, é sempre bom saber que existem outras opções além daquele clássico vendido em qualquer farmácia (que é bom, nunca me deixou na mão, importante dizer). Os sex shops costumam ter sugestões.

Já experimentei algumas delas, mas acho que são sempre mais voltadas para a cenografia do que para a funcionalidade em si. Mais cheirinhos, mais embalagem, mais glamour, e pouca entrega do que eu realmente preciso, que é não me machucar na hora de dar a bunda.

Passeando no Instagram, encontrei uma marca chamada Lubs. Visual condizente com a rede em que anunciava, diversidade de atores nas fotografias, e três versões de lubrificante disponíveis. Parecia interessante.

Recebi em casa uma caixinha com os produtos, em embalagens que mais lembram produtos pra pele do rosto, pro cabelo. Não à toa a marca define seu nicho como “sexual-care”, e promete que seus produtos são “lubrificantes corporais”.

O primeiro ponto que chama a atenção nas três versões é a textura. Bem diferente do concorrente da farmácia, ele é praticamente idêntico à lubrificação natural. A ideia, parece, é reproduzir o líquido que tanto mulheres quanto homens produzem quando ficam com tesão. E, assim, com bem mais cara de “baba” do que de gel de cabelo, os três já ganharam rapidamente minha atenção.

Naked Taste

Para quem não curte cheiros e prefere uma viagem mais neutra, o lubrificante sem sabor nem essência é o ideal. Mas, pra quem topa mesclar os produtos naturais do corpo com gosto e perfume de baunilha, a marca oferece um tubinho que, garante, é feito apenas de favas naturais, nada sintético.

Mas a grande estrela, na minha opinião, é o lubrificante à base de jambu, a planta típica do Pará, famosa como ingrediente de cachaças e por seu efeito clássico: adormecer a boca de quem a prova.

Experimentei em uma transa voltada unicamente para o sexo oral e a masturbação. Primeiro, usei no meu parceiro para facilitar bater punheta. Com alguns poucos minutos de aplicação, ele disse não ter sentido nenhum grande efeito diferente do usual.

A graça veio, então, quando comecei o sexo oral com o lubrificante já espalhado nele. Não demorou para a ponta da língua começar a ficar engraçada, os lábios foram pelo mesmo caminho logo em seguida. Para quem curte chupar, vira uma atração adicional, e diversifica o prazer.

A marca apresenta o jambu como algo que “vibra”. Essa é uma explicação comum quando se tenta descrever o efeito da planta no corpo. Dona Onete, cantora deusa e patrimônio da música paraense, canta que o “jambu treme, treme, treme”, e você certamente já ouviu essa letra.

Para mim, o jambu é como aquelas balas de pozinho que a gente comia quando criança, e vinha num envelope tipo de figurinha. Botava-se em cima da língua, e em contato com a saliva ela começava pequenas “explosões”.

Voltando ao teste. Finalizamos com mais um pouco de punheta, e ele finalmente sentiu o jambu atuar. Disse que não é que facilitou chegar ao orgasmo, mas que o lubrificante produziu uma queimação divertida e que, de novo, se transformou em mais uma coisa gostosa para prestar atenção.

Depois que gozou ele aplicou em mim, primeiro com massagem no clitóris, depois com um vibrador que adoro, chamado Volta. Já na massagem com os dedos senti um tipo de frescor engraçado nos grandes lábios, e, na hora do orgasmo, acho que a sensação foi parecida com a do namorado.

E, sim, importante falar do sexo anal, como mencionado lá no começo do texto. Nessa hora, tanto a versão neutra quanto a de baunilha deram conta do recado com performance igual à dos concorrentes. O diferencial ficou por conta da sua textura mais próxima da lubrificação natural do corpo, que parece proteger melhor de fissuras e machucadinhos que às vezes acontecem em transas dessa natureza.

Em resumo, são boas opções para se ter no criado-mudo. Especialmente em tempos de quarentena, quando acontece não só de o tesão estar mais em baixa e às vezes ser preciso dar uma forcinha extra à lubrificação, mas também considerando-se que, mais que nunca, qualquer novidade é muito bem-vinda.

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A três https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/24/a-tres/#respond Mon, 24 Aug 2020 17:36:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=3008 Por Dolores

Com o dedão apoiado na minha fatia de pizza, ele perguntou o que eu achava de furar a quarentena. Devo ter revirado os olhos, porque é o que eu sempre faço quando ele me pergunta o que eu acho de furar a quarentena. É um assunto que gera brigas intermináveis em casa. Pedi pra ele soltar o meu pedaço de catupiry, você não há de me comprar com gentilezas.

Mas a ideia, pela primeira vez em quase seis meses, agora parecia boa. Ele não queria abrir uma exceção para ir visitar ninguém, nem para ir ao bar com a galera, tampouco para viajar para São Sebastião. A quarentena ia ser furada para que ele me comesse junto com um amigo. Se eu revirei o olho agora, a sensação certamente era outra.

Tudo se arranjou rapidamente. E não deu nem uma semana e o rapaz estava aqui. Arrumado, mas sem dar muito na cara, o cabelo cacheado cheiroso que dava pra sentir de longe.  Camisa meio aberta no peito. Me pareceu nervoso, só não mais do que eu, que de uma hora para a outra desaprendi a segurar coisas sem deixar tudo cair.

Com todo mundo de pé, encostados no balcão da cozinha americana, foi que o negócio começou a rolar. Acho que alguém deu a desculpa de olha a arquitetura dessa reforma que magnífica para levantar e tomar a iniciativa. O fato é que rapidinho teve beijo triplo, e mais rápido ainda meu vestido foi para o chão.

A luz do quarto já estava ajeitada pra não constranger nem tirar a graça. O lençol, limpíssimo. Eles terminaram de tirar a minha roupa, lambendo meus peitos e passando as mãos (quanta mão) pelas minhas coxas.

polygamy | Jack Fisher's Official Publishing Blog

Virei, bem malandra, de quatro, de costas para eles. Queria ver como era ter a bunda mordida por dois, e duas caras se enfiando com nariz, língua e boca dentro de mim. Recomendo.

Revezamos por um tempo com um na manutenção dos acessórios enquanto o outro me penetrava. E era curioso ver os estilos diferentes – enquanto um se sentia mais em um pornôzão meio violento, o outro era mais amorzinho e chamego. Muito bom poder misturar tudo numa trepada só.

Lá pela meia hora de diversão, foi quando alguém arriscou a sugestão que todo mundo esperava. O amigo sentou recostado na cabeceira, pernas de índio. Eu sentei por cima, fui deslizando inteira até terminar de engolir o pau inteiro. Muito beijo, porque era dele o papel do romance.

Depois de observar um pouco a cena, o outro veio por trás de mim, o pau duríssimo, e se esfregou já bem molhado para começar a enfiar na minha bunda. Quando encontramos o ritmo, todo mundo junto, em sintonia rumo ao gozo, eu já nem me lembrava mais de quarentena nenhuma. E revirei o olho pela terceira vez.

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Minha melhor reunião de pais e mestres https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/minha-melhor-reuniao-de-pais-e-mestres/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/minha-melhor-reuniao-de-pais-e-mestres/#respond Fri, 22 Jul 2016 01:13:26 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1783 Recebi o email do professor Sérgio, que compartilhou comigo – com a gente – sua aventura em um dia de reunião escolar. Entre as confidências? Que “reuniões com pais de alunos normalmente são um saco”. Ha! Adoro confissões que geralmente ficam dentro do armário. Mas o que ele relata a seguir, bem que eu queria que tivesse acontecido comigo.

“Era para ser apenas uma reunião entre professor e pai de aluno. Mãe, no caso. E que mãe. A escola, em reforma, nos mandou para um quartinho improvisado nos fundos como sala de reunião entre professor e responsável pelo aluno. De longe a vi e meu humor foi mudando de mau para melhor, à medida que ia me aproximando mais dela. Reunião com pais de alunos normalmente são um saco, principalmente de alunos brigões – como era o caso.

O corredor pareceu mais longo. Na verdade, acho que comecei a andar devagar, admirando o que se colocava à minha frente. Morena, grandes brincos de argola, cabelo preso com alguns fios caindo pelo ombro gracioso. Peitos grandes que não eram silicone, como pude constatar depois. Longas pernas. E uma bunda de tirar o fôlego que eu vi de perfil, em um movimento rápido quando ela guardava o celular na bolsa. Quando nos aproximamos, senti um perfume que nunca vou esquecer – e que ainda hoje não sei qual era.

– Eu sou a mãe do Gabriel.

– Olá, sou o professor Sérgio. Abri a porta e entramos.

– Achei que você era mais velho.

– Sou mesmo. E ri. Já tenho bem mais de quarenta, esclareci.

Olhos nos olhos. Meu deus, que boca, eu pensava, já olhando para os peitos dela imaginando em

seguida ela de calcinha na minha frente.

– Não sabia que o Gabriel tinha uma mãe tão gostosa. Arrisquei assim, na lata, morrendo de medo do estrago que uma denúncia na direção poderia fazer.

– Bem que já tinha ouvido as mães comentarem do professor de história dos meninos.

Fiquei animado. Ela chegou mais perto e senti seu hálito.

– Quando vi você caminhando pelo corredor, fiquei com tesão, ela falou.

– Quando vi seus peitos e sua bunda, eu tive certeza que ia tentar te comer, falei.

O mundo parou. Eu a peguei pela cintura e nos beijamos. Beijo molhado, salivado, devagar. A boca babada de tesão. Eu escorrendo, ela também, percebi quando enfiei meus dedos calcinha adentro, saia levantada.

– A porta não está trancada, eu disse. Ela se virou, saia levantada, deu dois passinhos e ela mesma deu duas voltas na chave.

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

Voltamos a nos beijar, roupas indo pelo chão uma atrás da outra. Camisa, calcinha, sutiã, cueca box… A mesa não estava muito cheia. Parei para tirar duas pastas, um porta lápis e a caneta… Ela deitada, as pernas abertas. Sentei-me na cadeira e fiquei ali, beijando e chupando aquela buceta, curtindo cada pedacinho. Depois de um tempo, ela começou a tremer as pernas em gozadinhas pequenas e espasmos que deixaram meu pau mais duro ainda. Me levantei e fiz menção em comê-la com meu pau. Ela fez sinal com o dedo que não.

– Quero mais disso, ela disse. Obediente, voltei para a cadeira beijando a buceta de novo. A respiração ofegante dela, meu pau parecendo um porrete. Babei naquela chana deixando tudo molhado. A língua no grelo.

– Um pouco mais embaixo, ela me orientou.

Comecei a passar a língua na parte de baixo do grelo. Ela deu uma estremecida. E outra.

– Adoro isso, ela falou. Dei um sorrisinho e continuei. Depois de mais algumas gozadinhas, vi que precisava inovar. Continuei a chupar a buceta, mas agora meu dedo roçava também o seu cuzinho, sem entrar.

– Safado, ouvi. Passei com a boca para o cu também. Passava a língua entre o cuzinho e a buceta. Dois dedos da mão direita, buceta adentro também. O cu piscava, ela se contorcia cada vez mais. Agora os dedos na buceta e o dedão no cuzinho dela. Eu ainda sentado em frente a ela na cadeira.

Ela mexendo nos próprios peitos. E eu já não tinha mais mãos para tanto. Dedos na buceta encharcada, bolinando até achar o ponto. Quando achei, ela levantou a bunda um pouco e deu uma tremidinha.

– Achou, ela falou com um sorriso sacana na boca. Me concentrei. Não podia falhar agora. Minha língua no grelo, o dedão no cuzinho, dois dedos na buceta e um ponto específico no qual eu tinha que me concentrar. Movimentos suaves. A boca molhando a chana.

– Não mexe o dedão, ela falou. O deixei imóvel, enterrado até o talo naquele cu. Minha boca salivava sem controle. Os espasmos dela foram aumentando em frequência e duração.

Os espamos pequenos se transformaram numa grande tremedeira pelo corpo todo. Parecia que ela estava eletreficada. Não controlava mais o corpo, que tremia freneticamente. Tentava falar algo que não conseguia pronunciar. A buceta inundada de gozo entornava molhando a mesa. Agora ela se contorcia toda, pulando e emitindo um som que era misto de urro e gemido, sem controle algum do corpo. Quando acabou, ela ficou inerte, sem forças. Tentei voltar ao corpo dela.

– Não me encoste, disse. Deixa tudo acabar.

Olhei no relógio de pulso. Tudo tinha se dado em aproximadamente 45 minutos. Tentei lembrar o horário de reuniões afixado no quadro na sala dos professores. Mas já não tinha certeza de nada. Achei que tinha acabado e fiz menção de abaixar para pegar minha cueca.

– Goza na minha boca, ouvi. Trocamos de lugar. Ela na cadeira, eu sentado na mesa. A boca no pau molhado pela saliva dela, agora. Não demorou muito. Gozei esporrando a boca toda. Agora era eu quem tremia as pernas.

– Caralho, falei meio urrando. Um gozo que não acabava e vinha em jatos que não cabia só na boca, escorrendo pelo rosto também. A língua dela passando pelos lábios buscando o que escorria, sedenta. Não me lembro de outra gozada minha assim, nem antes nem depois desse dia.

Esperamos um pouco, controlamos a respiração. Ela limpou o rosto com um lenço. Tentamos nos recompor. Fui falar algo quando ela tampou a minha boca com a mão. Foi quando então vi sua aliança de casada.

– Algumas coisas só vão acontecer uma vez, disse. Me deu um beijo curto no rosto, de consolo. Um sorriso safado escapou enquanto ela me dizia que foi a melhor gozada da vida dela.

Nunca soube se era linguagem figurada ou literal. Nunca mais nos vimos, nem mesmo como mãe de aluno e professor.”

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Menu de fetiches: o número 1 https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/22/menu-de-fetiches-o-numero-1/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/22/menu-de-fetiches-o-numero-1/#respond Sun, 22 May 2016 17:38:50 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1695 A Melissa ficou entusiasmada ao ver sua história de masturbação mútua numa noite fria relatada no blog e quis contar outra experiência safada, que aconteceu pouco tempo depois do primeiro relato.

Havia uns dois meses, ela trocava e-mails provocantes com um colega de trabalho. Aos 20 e poucos anos, finalmente tinha desviado o foco dos insossos garotos de rostinhos bonitos. Estava nutrindo com muita siririca uma intensa paixão platônica por esse cara de 35 anos, anos-luz mais vivido, inteligente e sexy de um jeito nada óbvio.

Sexo aparecia nas conversas deles de um modo discreto e sedutor. Até que ela cometeu o erro (ou acerto!) de mencionar, de passagem, a palavra fetiche em uma mensagem. Eis a resposta que recebeu – e que a deixou sem ar:

 

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Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

 

“Fetiches, com certeza os nossos serão diferentes.
Afinal, somos de sexo, idades, experiências distintas, não?
Mas também não dizem: viva a diferença?

No fundo, gosto de sexo simples e prazeroso,
mas tenho um lado fantasioso, às vezes até mesmo hard, que não está disponível todo dia.
Diria que até raramente.
Mas vou em frente, te provocando, te testando.
Seria melhor menos sinceridade?

Meu primeiro fetiche é o velho e a mocinha, eu e você!
Sem rodeios: sexo anal, a fêmea sendo comida pelo macho.
Você na cama, nua, nádegas pra cima. A pele jovem, a bunda pequena.
Minha mão percorrendo tuas coxas, virilhas, os lábios do teu sexo molhado escorregadios. Fricção!
O polegar da outra mão força teu ânus, penetra, sai.
A língua desce, lubrifica.
Aproximo meu pênis, forço de novo, recolho teu gemido, um primor de momento!
Alargo tua carne, te amacio, soco, acaricio.

Não te deixo sofrer muito, só o que desejas, ou melhor, o que teu corpo deseja.
Avanço na tua nuca, orelhas. Lá embaixo te castigo.
Você já está aberta, arrombada, toda relaxada, entregue.
Te gozo, te encho de porra! Na minha mão, tu gozas.
E te olho nos olhos, toda aberta.”

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Café na cama com Nutella e chantili https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/17/cafe-na-cama-com-nutella-e-chantili/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/05/17/cafe-na-cama-com-nutella-e-chantili/#respond Tue, 17 May 2016 21:31:25 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1691 –  Vou passar no mercado. Quer alguma coisa?

– Nutella!

– Tá bom.

– Tenho larica pós-sexo, vc sabe 🙂

– E durante, não tem? 🙂

– Durante é melhor chantili rsrs

O papo pelo Whatsapp parou por aí, mas não demorou muito para Diego chegar. Trazia a sacolinha verde do supermercado e uma cara de safado. Entrou no quarto e me encontrou deitada, de calcinha e regata, ainda enrolada nos lençóis bagunçados da noite recém-encerrada.

Mordia os lábios – adoro essa expressão dele, que quase sempre vem acompanhada de um olhar meio divertido, meio pervertido.

Tirou o pote pequeno de Nutella e um spray de chantili e os colocou na mesinha de cabeceira. Comecei a rir. Será que aquilo poderia ser mesmo excitante? Uma foda para se lembrar? Nunca tinha me interessado em trazer guloseimas pra cama. Sexo para mim tinha de ter gosto de sexo – o salgado do suor, o doce da pele, o picante da porra.

Ele ajoelhou na beirada da cama e veio em minha direção. Sua boca cobriu a minha, nossas línguas lentas, mas dedicadas ao prazeroso ofício do beijo matinal.

Brusco, ele arrancou minha calcinha. Me sentei e rapidamente tirei a blusa. Em um segundo, ele também estava nu e se esticou para pegar o chantili. “Você já fez isso alguma vez?”, perguntei, curiosa. Ele sacudiu negativamente a cabeça e riu.

Começamos de leve, experimentando. Um tiquinho sobre cada bico dos meus seios. A textura cremosa e ligeiramente fria imediatamente me arrepiou. Ele chupou com vontade, como costuma fazer, aditivos açucarados ou não envolvidos.

Após esse amuse bouche, Diego explorou um pouco mais. Desenhou uma trilha branca que descia do meu abdômen, encharcou meu umbigo e foi lambuzar meus pelos mais à mostra. A sensação era nova, gostosa. Mais uma vez, ele limpou tudo em pouco tempo, deixando o molhado da saliva no lugar do creme. E me beijou com a boca cheia.

Já não havia mais pudores, nem preocupação com os lençóis. O spray veio abundante por toda a minha buceta até o cu. Mais uma vez, a língua dele encostou faminta. Foram lambidas longas, onde a sensação suave do chantili era quebrada pela aspereza da língua e da barba de Diego.

Era bom, era diferente, mas a ideia da estarmos aprontando era mais excitante que a brincadeira em si. Ríamos do nariz sujo dele, do gosto de gordura hidrogenada que ficava na boca. O que poderia ser brochante, na prática vinha carregado de uma cumplicidade que nós dois estávamos curtindo demais.

 

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Crédito da foto Suckmypixxxel.tumblr.com

 

E chegou a minha vez.  Sentei sobre ele e escolhi minha arma: a Nutella. Comecei comendo direto do pote, com os dedos, provocando.

Ao ver – e sentir em meu ventre – a expectativa dele, caprichei na quantidade e esparramei por todo o pau duro, mas exagerei mesmo na cabecinha. E cai de boca. A mistura de sabores era inebriante: o líquido dele com o chocolate superdoce. Quando não havia mais nenhum traço de Nutella, pensei em parar e passar mais, mas o vício em chupá-lo foi mais forte. Eu não ia parar mesmo!

Fiquei ali, entre suas pernas, num vai-e-vem lento e vigoroso, minha língua acariciando toda a extensão da pica linda do Diego. Ele gemia.

Por fim, Diego quis lambuzar mais uma vez minha buceta e minha bunda com o chantili, mas não lambeu tudo desta vez. Deixou um pouco ali e veio grudar o corpo no meu. Seu pau escorregou fácil, muito fácil, fundo do meu cu apertado.

Gozei rápido, forte, com os dedos dele esfregando meu grelo melado. Estava melecada e finalmente cheia de porra – bem ao meu gosto.

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Sob um verão escaldante de tesão https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/11/01/sob-um-verao-escaldante-de-tesao/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/11/01/sob-um-verao-escaldante-de-tesao/#respond Mon, 02 Nov 2015 00:28:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1506 Uma história do nosso leitor A.B., para começarmos a pensar em pegar um avião para o Nordeste neste calorão de fim de ano. Boa noite 😉

 

 

***

 

 

A intenção era não só se desligar do estresse de São Paulo mas também esfriar a cabeça após a dissolução do casamento. O clima de novembro no Nordeste aliado à chance de encontrar praias semidesertas, sem a agitação da alta temporada, se mostrou a opção ideal. Carro alugado em Maceió, parti rumo às areias com uma única preocupação, me decidir entre caipirinha de limão ou de caju. Maragoggi, Praia dos Carneiros, Ilha da Broa, João Pessoa. Muitas conversas fiadas e muita caipirinha. Aquelas de cachaça da terra mesmo alternadas com caldos de sururu que tira a ressaca de qualquer cabra.

 

 

Nordeste. Belezas naturais. Belezas naturais, meu amigo. Não, não são só as praias de areia branca e fina, águas mornas e sombras de coqueiro. São aquelas belezas que vêm e que passam jogando na sua cara que você está, sim, em terras, ou melhor, areias, brasileiras. Cheias de minúsculos tecidos emoldurando grandes charmes. Não há monge tibetano que resista. Mas a missão ali não era de colonização. Era dar um restart mental, limpando o HD interno.

 

 

Ao sul de João Pessoa fica o município de Jacumã. Vilarejo agradável, uma das áreas mais bonitas do Brasil e ainda sem hordas de turistas sulistas. Praia do Coqueirinho. Depois de mais um dia alternando entre o dolce far niente e uma nadada, fui puxar aquilo que acreditava ser mais uma conversa furada. Os interlocutores eram um casal na faixa dos 40 anos com aparência de gringos. Franceses ou alemães, pensei. Bia e Cláudio eram cariocas e acreditavam também que eu era gringo.

 

 

Apresentações feitas, risadas, comentários de praias, viagens, São Paulo e Rio, tudo o que pessoas conversam quando não querem falar de nada que envolva mais que três neurônios e que possa ser hidratado por caipirinhas. “Vamos jantar à noite em João Pessoa, quero te apresentar uma amiga minha daqui”, disse Bia. Incrível, mas as mulheres sempre têm uma amiga a apresentar. A conversa estava muito agradável e, apesar do sono, aceitei o convite, sem expectativa alguma a não ser poder desfrutar da fartura de camarões.

 

 

Devidamente em traje de gala para a ocasião (bermuda, camiseta e chinelo), me dirigi ao encontro. O casal já estava lá. Minutos depois, juntou-se à mesa Letícia, a esperada amiga. Não sei se Bia ou Cláudio ou mesmo Letícia falaram algo mais depois da apresentação. Minha cabeça girou e todo o som do restaurante se calou. Meu olhar se fixou nos olhos verdes da moça de tez jambo e cabelos negros. Seu vestido vermelho incendiava ainda mais o momento.

 

 

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Suckmypixxxel.tumblr.com

 

 

Passado o frio na barriga inicial, o jantar se desenrolou como se fosse uma refeição entre dois casais que se reencontravam. Muita descontração, piadas com os sotaques da mesa e momentos densos de silêncio, como se os olhos quisessem dizer algo, mas faltavam verbetes. Após um delicioso doce de cajá na sobremesa, marcamos de ir novamente
à praia do Coqueirinho no dia seguinte. Seria sábado e Letícia se juntaria ao grupo também, ela era a única que não estava de férias ali.

 

 

 

O primeiro dia do final de semana amanheceu quente, mas nada comparado ao que estava por vir. A ideia em ver a moça de biquíni me despertou sentimentos antagônicos. Seria uma “provocação muito forte” para quem tinha viajado dizendo que só queria companhia de copos e livros. Eis que a moça não ficou de biquíni. Se sentou e tirou a parte de cima. Seus seios sem marcas de bronzeado denunciavam que ela já fazia isso normalmente. Além dos olhos esmeralda-hipnotizantes, tinha agora um par de bicos que apontavam para mim me tirando a fala. Com muito custo em parecer à vontade e muitas palavras gaguejadas, a manhã se desenrolou. Passada aquela leseira típica de uma noite de pouco sono somada às caipiras e ao sol na cachola, Letícia teve a ideia de nos convidar para uma sopa fria na sua casa. Mesmo cerimonioso, não tive como dizer não.

 

Já em João Pessoa, entramos em uma casa térrea simples, mas bem jeitosa, com almofadas espalhadas pelo chão frio e uma quarto de TV anexo a um quintal que abrigava uma charmosa piscina protegida por bambus-bandeira. Íntimos que eram de Letícia, Bia e Cláudio se jogaram na piscina e a dona foi trocar o biquíni molhado por uma roupa seca. Na piscina os cariocas se comportavam como adolescentes se beijando, brincando de pega pega com muitas passadas de mão. Eu tentava parecer natural, mas aí novamente fui ofuscado quando a menina entrou na sala de minissaia e camiseta branca curtinha. Impressionante, aquele leve tecido no peito excitava mais que o topless.

 

 

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Suckmypixxxel.tumblr.com

 

 

Nesse momento, Cláudio e Bia já se amassavam na piscina sem pudores. Foi quando eu e Letícia nos olhamos novamente e falamos a mesma língua. Trocamos um beijo, lento, mas intenso. Em poucos segundos deitamos nas almofadas, enquanto o outro casal estava numa cadeira à beira da piscina. Bia, sentada, chupava o marido em pé. Alisava e lambia o membro alernando chupadas nas bolas do marido.

 

 

Eu e Letícia nos descobríamos. Beijos e chupadas, a penetração veio naturalmente, os corpos deslizando um sobre o
outro até o encaixe. Mais suspiros, tesão, sua gostosa. Nenhuma frase era dita na casa, só a música de fundo. Vendo a cena, Bia chegou perto de Letícia e elas trocaram beijos. Eu comia Letícia mais vigorosamente, as duas mulheres se chupavam os peitos. Cláudio aproveitou a visão da mulher de 4 e começou também a penetrá-la. Essa mistura toda de sentimentos, suor e visões me fez gozar demoradamente, quase surtando. Depois, me derramei nas almofadas.

 

 

Letícia ainda com um gás de rojão de festa de São João se levantou e começar a beijar o marido de Bia. Boca, pescoço, nuca, costas, até tirar o pau dele de dentro da mulher e começar a chupá-lo. Bia não perdeu tempo e olhou para mim –mostrou que queria fazer o mesmo. Ajoelhada, Letícia apenas se virou para ficar também de quatro e
receber Cláudio dentro dela. Reanimado pela hábil boca de Cláudia e ainda incrédulo de estar participando de tudo aquilo, levantei para ir por trás da carioca. Era a primeira vez que ouvia um sotaque carioca balbuciado durante
uma transa.

 

 

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Suckmypixxxel.tumblr.com

 

 

Foi um triz de tesão e todos os quatro gozaram juntos. Arfando. Frenéticos. Cansados… nos esparramamos nas almofadas e, desta vez, ninguém teve fôlego para continuar. Letícia se levantou e ofereceu cerveja gelada a todos. Já era noite lá fora e, mesmo com a brisa, suávamos. Olhei pela porta e a água da piscina paradinha refletia a lua cheia. Não tinha vontade de falar nada. Estava em êxtase.

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Quando dói e a gente gosta https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/17/quando-doi-e-a-gente-gosta/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2015/10/17/quando-doi-e-a-gente-gosta/#respond Sat, 17 Oct 2015 15:38:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1465 Eis que abro a nossa caixa de e-mails e vejo, feliz, que uma das antigas donas deste blog, Lia, nos escreveu uma história. Bateu saudade e ela fez este relato. Lia, só uma coisa a dizer: ver a cara de tesão latejante do parceiro é realmente de lascar, uma excitação só! Obrigada pela história.

 

 

***

 

 

“Há noites de sexo –ou dias, manhãs– que são tão intensas e pesadas que fazem seu corpo lembrá-la do script. Eu adoro esses dias em que uma dorzinha muscular, como a de quem volta a malhar depois de um período de sedentarismo, aparece. Subir as escadas e sentir as coxas, lembrando que cavalgar naquele cara te exigiu pernas. Levantar os braços para lavar o cabelo e enxergar a cena de você de quatro, se segurando de bruços. Mas existe uma dor diferente de todas essas. A de dar o rabo.

 

 

Todo mundo que já fez sexo anal sabe do que estou falando. Deduzo que quem faça sempre tenha outro tipo de relação com a dor, obviamente. Mas quem faz com pouca frequência, que é o meu caso, sente essa dor mais pesadamente.

 

 

Dói. Seja como for, dói. Mas também é fodamente bom se o cara tem cuidado quando você pede. Se, naquele momento delicado e de ansiedade dupla quando o pau começa a entrar, ele sabe como te segurar pra isso, para facilitar. E, claro, se você também está relaxada e consegue controlá-lo. Pois, sim, os caras piram. E querem enfiar, socar, e você implora “devagaaaar”. Quase nos matam ao se descontrolarem de tesão…

 

 

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Eu só gostei de dar o rabo, integralmente, até o fundo, para um cara na vida. Outros começaram, tentaram, uns insinuaram, mas dar tudo, mesmo, com prazer e dor, de dar e querer repetir, foi só para um. E me arrepio cada vez que lembro. O pau dele é delicioso, largo, grande. Fiquei com esse muito, muito tempo. E por um bom tempo antes de ele meter atrás. A primeira vez foi numa manhã. Lembro até hoje de ir trabalhar e passar o dia com dor. Numa viagem, que fizemos na sequência, ele ficou impressionado de ainda estar meio machucado.

 

 

Outra vez foi uma parada de urgência que fizemos em um motel, de tanto tesão que estávamos. Ele me comeu em pé na escada e quse me arrebentou, pois não se controlava dentro de mim. Ele adorava relembrar que fora a vez que gritei mais alto na vida (eu não lembro disso!). Mas numa das que mais me enlouqueceu, outra manhã, era um dia que eu não esperava. Dar o rabo, para mim, não combina com uma rapidinha, requer mais dedicação. E nesse dia ele, depois de uma viagem longa, estava fora de si.

 

 

Começou a me fazer perguntas que eu não tinha como responder, e a cada vez que eu dizia não, ele respondia ameaçando comer meu rabo até eu não aguentar mais. Foi da sala ao quarto, abriu o criado mudo e encheu o pau dele de lubrificante. Olhei nos olhos dele, de louco, meio fulminante, e soltei um “cuidado…”. Ele me virou de costas, eu me apoiei de leve na cama, empinei a bunda e ele começou. Depois de colocar a cabecinha, tentou acelerar respirando acelerado e eu o segurei. Disse que ficasse parado, que eu iria enfiá-lo em mim, indo para trás.

 

 

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Eu senti a mão dele me apertando o quadril quando sentiu que entrou, começou a entrar e sair, devagar porque eu implorei, eu fui relaxando, até chegar ao misto perfeito (e indissociável para mim) de tesão e dor… Ver a cara dele refletida no espelho da parede só me enlouquecia mais e mais.

 

 

Alguns minutos ali de quatro, meio em pé, empinando a bunda mais do que nunca para ele continuar me comendo, eu pedi que ele gozasse dentro de mim. Lembrar da cara dele ao me ouvir falando isso e da cara dele gozando me deixam louca até hoje. Além de um tesão e uma paixão louca por esse cara, havia uma intimidade grande. Pois, sim, dar o rabo inclui alguns riscos óbvios, como se sujar um pouquinho. E é preciso haver liberdade para não haver constrangimento.

 

 

E diferente da dor das coxas, do braço que ele segurou forte, dar o rabo faz, sim, eu lembrar por alguns dias de que fui comida por trás. E eu ADORO lembrar da cena dele me comendo cada vez que a dorzinha aparece pra dizer oi…”

 

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