X de Sexo https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br A cama é de todos Mon, 22 Nov 2021 13:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 A hora e a vez do pinto pequeno https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/a-hora-e-a-vez-do-pinto-pequeno/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/26/a-hora-e-a-vez-do-pinto-pequeno/#respond Mon, 26 Aug 2019 18:06:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2731 Por Dolores

Quem não adora um pau grande? Se você que lê esse texto nasceu no mundo ocidental moderno, sua resposta deve ter sido “ninguém”. Afinal, você chegou ao mundo e vive nele de acordo com as normas ditadas pela pornografia e pela cultura pop, que glorificam os pintos avantajados. Talvez você já tenha escutado de alguma garota que tamanho é, sim documento, talvez tenha se sentido ofendido, quem sabe tenha se trancado no banheiro com a velha fita métrica e conferido se, de fato, aqueles 15 cm da semana passada ainda continuam valendo.

Mas, não se aflija.

Estudos e matérias jornalísticas recentes vêm dando conta de algo que estava na cara e ninguém tinha se dado conta: o pinto pequeno já foi moda na história da humanidade. Ou você não se lembra daquelas estátuas da Grécia Antiga com pintinhos discretos, para os quais todo mundo olha no museu, mas não tem coragem de comentar?

Pois este lugar distante ditou quase todos os padrões estéticos que rodeavam a vida não só daquela época, mas também a nossa atual. E, lá, todo mundo abominava pintos grandes. Será que agora você respira mais aliviado e passa a olhar para o mundo sob outra régua?

Imagem relacionada

Então ouça o que este cara tem a dizer. “Um humano com uma genitália muito grande, especialmente a genitália masculina, era considerado grotesco, risível”, garantiu um estudioso da arte erótica na antiguidade, John Clarke, em entrevista à revista americana Vice.

A gente sabe que, de lá para cá, muita coisa mudou, mas por algum motivo achamos importante que os homens saibam que, por muito tempo, diversas culturas preferiam, de longe, os paus pequenos. Talvez tenha sido porque buscavam o equilíbrio tão importante à arte, ou porque infantilizavam os modelos, ou quem sabe porque achavam que ter um pauzão era sinal de uma personalidade idiota e de luxúria animalesca (e quem poderia querer um homem assim por perto na vida, não é mesmo?).

O fato é que vimos por meio deste, caro leitor, passar a mão na sua cabeça (ui) e sugerir que não se apegue ao momento atual, que cultua as medidas típicas de atores pornô. Dependendo de como você olha para o que carrega na mala, seu pinto pode ser tanto um presente quanto uma desgraça. A partir disso, basta encontrar parceiros e parceiras que tenham como critério de escolha exatamente o seu tipo de escultura, e botar o mármore pra jogo.

 

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Bonito de ver: o diário sexual de um casal australiano https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/04/03/bonito-de-ver-o-diario-sexual-de-um-casal-australiano/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/04/03/bonito-de-ver-o-diario-sexual-de-um-casal-australiano/#respond Tue, 03 Apr 2018 23:41:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2347 Um casal jovem e lindo que compartilha fotos da intimidade, cheias de sensualidade e beleza, tomou o Instagram para si há alguns anos. Juntos, Sally Mustang e Mitch Gobel atraíram rapidamente 500 mil seguidores na rede social, com o projeto #sexisart (sexo é arte).

Depois de um intervalo, eles voltaram a produzir conteúdo e a notícia boa para quem babava nas histórias eróticas e imagens sexy deles é que abriram agora o excitante diário sexual de graça – antes era preciso assinar. Eles também prometem novos capítulos em breve.

Para driblar a censura do Instagram, que já chegou a deletar posts das contas do casal, eles fazem teasers nas redes sociais, mas as narrativas e ensaios fotográficos completos, sem cortes, são encontrados no site Sex is Art.

O estilo deles é boho, gipsy, em meio à natureza, telas e tintas. Ambos são artistas, loiros, de corpos impecáveis. Ela faz ioga, ele é tatuado. Eles curtem sessões de sexo vespertino ao ar livre ou no ateliê onde pintam e esculpem. E a gente curte o voyeurismo online.

 

 

sexisart.com

 

As transas são narradas pelos dois pontos de vista. Uma delas, intitulada “Cozinha ao Ar Livre”, Motch conta: “Ela não me viu chegando e eu não a avisei, apenas fui por detrás dela e coloquei meu peito nu contra as costas nuas dela. Com uma mão peguei um seio e comecei a massagear, brincando com o mamilo. Usando a minha outra mão, eu rapidamente agarrei sua buceta do lado de fora de seu biquíni e comecei a trabalhar firmemente meus dedos entre suas pernas, minha palma contra seu clitóris”.

 

sexisart.com
sexisart.com

 

Em “Inalar, Exalar”, a rotina matinal da ioga ganha movimentos novos quando Mitch resolve se exercitar junto. “Eu não o ouço, mas sinto-o. As mãos do Mitch se conectam com o meu corpo. Ele agarra suavemente minha boceta, através das minhas meias. Eu não estou usando calcinha por baixo. Eu solto um suspiro inesperado ‘ohh’”, escreve Sally.

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Três artistas que vão além da tatuagem sexy https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/02/02/tres-artistas-que-vao-alem-da-tatuagem-sexy/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/02/02/tres-artistas-que-vao-alem-da-tatuagem-sexy/#respond Fri, 02 Feb 2018 22:04:54 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2290 Tatuagem é sexy e ponto. Mas e quando elas são sexuais? Não vamos confundir com as tattoos íntimas, aquelas feitas em regiões do corpo que só médicos e transantes têm acesso. Estou falando de temática. Tem gente que gosta de tribal, tem gente que gosta de sexual.

Eu sei, as primeiras imagens que vem à mente são órgãos genitais toscos ou, em oposição, ultrarrealistas. Não importa, tudo de mau gosto ostensivo.

Mas há artistas que conseguem ser explícitos sem abusar da vulgaridade. Obsceno, ousado, mas com estilo. Quem encararia fazer uma destas?

 

Crédito da foto: Instagram/onnieolearytattoo

 

Onnie O’Leary 

 

Crédito da foto: Instagram/onnieolearytattoo

A australiana que viajou a Europa com suas agulhas mistura a linguagem visual dos quadrinhos e da pop art em imagens sempre emolduradas e bem coloridas. Nem tudo tem conotação sexual, mas cenas de BDSM (sexo sadomasoquista), vaginas que emolduram paisagens e siriricas são alguns dos temas mais apimentados já tatuados por ela.

 

Britnny Abad 

 

Crédito da foto: instagram.com/blaabad

 

Ela é uma moça que desenha com traços simples e alguns toques de surrealismo, em Portland, Oregon, uma das cidades mais hipsters e cool do mundo. A tatuadora acredita que as pessoas não gostam de falar e muito menos de ver sexo em um contexto público.  E que isso é errado. Garotas explorando a sexualidade e o prazer é o foco de seus desenhos sexuais.

German Gabriel Canalla

Crédito da foto germancanallatattoo.tumblr.com

O tatuador de Buenos Aires se descreve como um romântico incurável com uma mente safada. Old school com tarja preta, cenas BDSM e muita irreverência marcam seu trabalho.

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A criatividade dos fotógrafos de pênis https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/26/a-criatividade-dos-fotografos-de-penis/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2018/01/26/a-criatividade-dos-fotografos-de-penis/#respond Fri, 26 Jan 2018 14:33:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2282 Há quem veja graça na anatomia do pênis. O troféu masculino, tão reverenciado, é protagonista de piadas, charges, memes, etc. Geralmente, as criações cômicas exaltam o pau, ao contrário do que acontece com a vagina, que é costumeiramente depreciada.

Um dos caminhos da irreverência é retratar o órgão genital masculino como um amigão, companheiro de aventuras e como um “bichinho” de estimação, fofinho.

Isso fica evidente com a viralização do Tumblr Things My Dick Does, que depois da censura mais rígida à plataforma, está ativo no Twitter, @TMDickDoes.

Desde 2015, um artista de São Francisco fotografa em preto e branco seu “little dude” (amiguinho) e insere graficamente olhinhos, boca, bracinhos e até uma pequena cartola nele. O resultado é um diário engraçadinho, mostrando o “personagem” em situações cotidianas, sexuais ou não.

Já a fotógrafa Soraya Doolbaz, de Nova York, elevou a caracterização peniana a um nível artístico profissional. Ela pega bonecas e figuras de ação e usa os figurinos nos paus dos homens que se oferecem como modelos. Ela já vestiu pintos de Fidel Castro, Michael Jackson, Kanye West e Donald Trump, entre outras personalidades.

 

Trump
Crédito da foto Pinterest

 

A representação pictórica da genitália masculina, acredita-se, começou no século 6 ou 5 a.C. Na Grécia Antiga, o pênis pequeno, não ereto, era reverenciado nas esculturas de mármore. Esteticamente, os bem-dotados eram considerados grotescos.

Uma apresentação mais humorística do pênis na arte pode ter surgido na Idade Média, quando foram feitos desenhos e pinturas de árvores carregadas de falos como frutos. Mas não é um consenso, há especialistas em arte que sugerem que essa era uma representação negativa relacionada à perversão sexual e à bruxaria.

 

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As 5 histórias mais curiosas da sexualidade https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/12/as-5-historias-mais-curiosas-da-sexualidade/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/11/12/as-5-historias-mais-curiosas-da-sexualidade/#respond Sun, 12 Nov 2017 14:51:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2215 Na tarde em que havia um punhado de gente protestando em frente o Sesc Pompeia contra a filósofa Judith Butler, uma das principais estudiosas de gênero e autora da teoria queer, eu resolvi que seria um bom momento para finalmente conferir outro evento que arrepiou os pelinhos da parcela mais conservadora dos paulistanos, a exposição “Histórias da Sexualidade”, instalada atualmente no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

E listo o que vi de mais interessante e curioso na mostra, que segue em cartaz até 14 de fevereiro.

  1. A Monalisa do Masp
    Mesmo exposto em um canto ao fundo do primeiro andar do museu, o quadro “Cena de Interior 2”, de Adriana Varejão, é o que mais aglomera visitantes ao seu redor. Alvo de polêmica e críticas durante a exposição “Queermuseu”, em Porto Alegre, no primeiro semestre, a obra ficou famosa. Mais uma prova de que a máxima “falem mal, mas falem de mim” é verdadeira.
Adriana Varejão
Crédito da foto: “Cena de Interior 2”, Adriana Varejão

 

  1. As bailarinas de Degas e a prostituição
    A delicadeza dos rostos, figurinos e movimentos das bailarinas do teatro estão em centenas de pinturas e esculturas do impressionista Edgard Degas, populares mundialmente. O que a exposição do Masp revela, por meio de “Bailarina de Quatorze Anos”, escultura de seu acervo, é que no final do século 19, o corpo de baile infantil do teatro da Ópera de Paris era formado por meninas pobres, filhas e irmãs de prostitutas e para quem a dança era um meio de fugir dessa realidade. Na época, havia uma mulher prostituída para cada 200 homens parisienses e muitas das dançarinas da Ópera não escapavam dessa condição.
  2. Visibilidade gay na época dos lampiões
    Há 40 anos, muito anos antes da internet democratizar e dar visibilidade para gays, bissexuais, queers, trans e quem mais quiser, O “Lampião da Esquina” foi considerado o primeiro jornal a politizar o cotidiano da perspectiva de homossexuais. Falava de sexualidade, discriminação racial, artes, ecologia e machismo. Atualíssimo! Era assinado por intelectuais como Darcy Penteado, João Silvério Trevisan e Aguinaldo Silva e trazia boa dose de humor e ironia. Durou 38 edições, a maioria exposta em “Histórias da Sexualidade”.
  3. Nudez como abre-alas
    O tema “Corpos Nus” é o que abre a mostra. Fico pensando em Adão e Eva, índios e o que mais nos levou a associar tão intrinsecamente a nudez ao sexo, a ponto de uma foto de um rapaz nu com a perna amputada e a pintura de Moema, por Victor Meirelles, afogada na praia depois de se lançar ao mar atrás do português Diogo Álvares, ganharem destaque quanto o assunto é sexualidade.
  4. Guerilha no subsolo
    Para acessar a parte da exposição que fica no primeiro subsolo do Masp, passamos pela galeria de cartazes da mostra paralela das Guerrilla Girls. Grupo de ativistas anônimas que usam máscaras de gorila e o humor e a ironia para destacar fatos de desigualdade de gênero e raça no mundo das artes, elas questionam, por exemplo, a quantidade de obras de artistas mulheres em comparação à presença de trabalhos de homens em galerias e museus do mundo.
    O melhor é que a retrospectiva traz a crítica para o próprio Masp. As Guerrilla Girls apresentam um novo cartaz:  “As mulheres precisam estar nuas para entrar no MASP?”, contrastando o pequeno número de artistas mulheres comparado ao grande número de nus femininos da coleção em exibição no museu, como já havia feito com o Metropolitan Museum de Nova York, entre outros.
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Em 2017, toda nudez será castigada? https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/02/em-2017-toda-nudez-sera-castigada/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/10/02/em-2017-toda-nudez-sera-castigada/#respond Mon, 02 Oct 2017 16:21:09 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2176 As imagens que ilustram este texto são da série “Bodyscapes”, do norte-americano Alan Teger. Ao longo dos anos, esse psicólogo/fotógrafo tem fascinado adultos e crianças com a ideia de que duas realidades coexistem: trata-se de uma estação de esqui, mas também de bundas. É deserto, porém, ainda assim, pelos pubianos.  É sempre possível haver diferentes percepções de um mesmo corpo, tudo depende de contexto.

 

 

bodyscapes
Crédito Allan Teger/Divulgação

 

Tiraram uma foto minha quando eu tinha entre um e dois anos de idade, estava em cima da bancada da pia do banheiro, em um sapeca momento pré-banho. E estava nua. O “flagra” da infância, naquele tom mais amarelado e bem menos definido dos da era digital, está em um daqueles pequenos álbuns de papel que se ganhava ao revelar fotos nas lojas, entre outras tantas cenas dos meus primeiros anos, como a boca suja depois da sopa e a brincadeira no jardim com os meus irmãos. Vejo, mostro e deixo verem essa foto como outra qualquer, em momentos de nostalgia, sem me intimidar.

A minha próxima foto sem roupa alguma foi adolescente, no consultório de um cirurgião plástico. Havia uma timidez, um constrangimento. Eu mostrava meus seios, dos quais tinha vergonha, os quais queria mudar radicalmente a ponto de me deixar cortar, doer e marcar com cicatrizes. Mas, assim como na primeira foto, não havia nada de erótico no ato de me despir diante de alguém e sua câmera, nem no olhar e no toque do médico. Eu conseguia compreender isso claramente, mesmo tão nova.

 

bodyscapes
Crédito Allan Teger/Divulgação

 

Anos depois, eu mesma me fotografei nua. Estávamos já na era das selfies, dos nudes, há muito tempo eu havia feito as pazes com o meu corpo, em todas as suas maravilhosas e imprescindíveis funções na vida, inclusive a sexual. Mesmo nos momentos em que me olhava no espelho e sentia vontade de diminuir, aumentar, subir e puxar certas partes da minha carne e da minha pele, eu nunca senti vergonha na hora do sexo. Despia-me sem pudores, sem luzes apagadas, na hora que encarnava a deusa sexual e sentia que minha forma era desejada.

Isso não me impedia de continuar sentindo-me insegura de biquíni na praia, no provador da loja diante da vendedora, no vestiário da academia. A nossa relação com a própria nudez é assim, contraditória, mutante, por vezes, confusa. Com a dos outros, é ainda mais complexa, porque traz elementos de atração e repulsa, sejam estéticas, sexuais, sociais. Mas, em todo esse imbróglio, é fundamental saber distinguir nudez de erotismo para que as relações com o próprio corpo e com o fato simples de que todos temos órgãos genitais, bundas, ânus, pelos, etc., sejam mais sinceras e compreensivas e menos censuradas e odiadas.

Seja na performance no museu de arte, na escolha por uma praia de nudismo, na amamentação no shopping center. Amemos os corpos humanos, naturais, tão nossos. E, surpresa, surpresa: na maior parte das situações da vida, aparecem desprovidos de erotismo.

 

bodyscapes
Crédito Allan Teger/Divulgação
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Uma exposição de nus para conferir sem censura! https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/22/uma-exposicao-de-nus-para-conferir-sem-censura/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/09/22/uma-exposicao-de-nus-para-conferir-sem-censura/#respond Fri, 22 Sep 2017 20:48:35 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2165 Na Grécia Antiga, a beleza era uma qualidade do corpo masculino, um atributo que ia além do físico e não era associado às mulheres – isso só mudou com o desenvolvimento das artes, quando elas começaram a ser retratadas e esculpidas e passou-se a ter uma percepção maior do belo estético.

 

Crédito da foto Alair Gomes

 

Penso nisso porque amo corpos, tanto femininos quanto masculinos, independentemente da minha preferência sexual. Sob o meu ponto de vista, limita-se muito quem vê apenas a mulher, com suas curvas e traços delicados, como idealmente bonita. Bíceps, bunda, coxas, abdômen, costas são atraentes independente do gênero. E agora pensando em especificidades, pênis é uma coisa linda sim! Assim como vulvas!

 

Crédito da foto Alair Gomes/Divulgação

 

Uma exposição em cartaz em São Paulo pode entrar para essa conversa. A mostra “Alair Gomes e Robert Mapplethorpe”, na galeria Fortes D’Aloia & Gabriel cria um diálogo entre as imagens do primeiro artista, brasileiro, com as do segundo, célebre fotógrafo norte-americano. Os corpos masculinos como esculturas, paisagens, objetos de desejo e prazer estão presentes em ambas as obras. Admire.

 

 

A exposição fica em cartão até 7 de outubro e é recomendada para maiores de 16 anos. Pessoalmente também não indico para a turma que apoia censura à arte, OK?

 

Crédito da foto Robert Mapplethorpe Foundation
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Três artistas que fazem maravilhosos gifs eróticos https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/tres-artistas-que-fazem-maravilhosos-gifs-eroticos/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/tres-artistas-que-fazem-maravilhosos-gifs-eroticos/#respond Fri, 04 Aug 2017 15:05:28 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=2119 Os gifs, assim como a pornografia, fazem parte da história da internet. Eram populares na época da conexão discada, entraram em declínio no auge do uso de Flash, e agora são cult, pop, divertidíssimos – quase essenciais na comunicação digital.

E a afinidade com o universo pornô-erótico foi natural e instantânea. Os Tumblrs dedicados a imagens sensuais mesclam as fotos estáticas com aquelas de movimento maroto, safado, que nos dá um thrill a mais. Nem o momento congelado nem o detalhismo do vídeo, o gif instiga a imaginação, dá uma vontade de quero mais. Pena que o atual “modo seguro” imposto às páginas de Tumblr recentemente, está tirando muita da nossa diversão! Alô galera, vamos desativar a ferramenta nas configurações aí, só os proprietários podem fazer!

Enquanto isso, pesquiso a arte dos gifs eróticos que estão sendo criados por aí. Seguem meus achados.

Ely Dagher

O ilustrador libanês desenha situações cotidianas ou extraordinárias com suaves movimentos: uma respiração sôfrega ou um abrir de pernas – delicadeza no traço e na animação com toques de surrealismo e erotismo.

Gif erótico

 

 

Jean François Painchaud

Já este canadense, que atende pelo codinome Phazed, utiliza elementos psicodélicos e cores flúor para mostrar cenas de sexo e o resultado é bem bonito. Difícil escolher a mais legal.

 

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Jean Francois Painchaud animated gifs 5 Lola Who Fashion Music Photography blog

Lud Lower

As fotos dessa brasileira fogem do clichê dos gifs de sexo com metidas aceleradas e são muito provocantes. Ela protagoniza os ensaios fotográficos junto com modelos e usa de muita insinuação: lambidas em coxas, braguilhas sendo abertas, a mão escorregando pelo abdômen. Confira aqui.

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Arte erótica no Instagram: 6 artistas para seguir https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/09/arte-erotica-no-instagram-6-artistas-para-seguir/ https://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/06/09/arte-erotica-no-instagram-6-artistas-para-seguir/#respond Thu, 09 Jun 2016 20:29:05 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/?p=1721 Em vez de escrever uma história picante para vocês, resolvi passar a tarde olhando o Instagram. Antes que alguém me chame de vagabunda — hummm 😉 —, a preguiça rendeu post, gente!

Selecionei seis contas de Insta com ilustrações e fotos de nus, cenas de sexo e fantasias eróticas. Mandei ver nos <3  nas postagens desses artistas.

1. nudegrafia

 

nudegrafia.tumblr.com
nudegrafia.tumblr.com


Tarlei é um artista brasileiro que se descreve como pervertido, monogâmico e um casado feliz. Ele diz que sua arte é sobre sonhos, fetiches e tabus.
Os nudes e as cenas de sexo em traço preto sobre papel branco me trouxeram à mente um Carlos Zéfiro modernizado, na estética e no estilo. Em seu imaginário, aparecem erotismo cotidiano, héteros, lésbicas, bondage e até nerdices. Além do nanquim e da caneta, a cor aparece aqui e ali, em detalhes como cabelos e calcinhas.

2. petitesluxures

 

petitesluxures
petitesluxures.tumblr.com


Pequenos desenhos de intimidade. Pequenos e incompletos, minimalistas, assim como suas legendas, na própria ilustração. Um erotismo bem francês, ao meu olhar. Provocativo.

3. alphachanneling

Crédito da foto alphachanneling.com
Crédito da foto alphachanneling.com


Este artista norte-americano, de quem não se sabe o nome, tem dado o que falar com sua arte erótica psicodélica, onde flores, galhos, pétalas e folhas se confundem e se mesclam com corpos e órgãos sexuais. É o jardim das delícias. Um Kama Sutra natureba.
Os frequentes tons pastéis dos lápis de cor e tintas entregam sketchs que meus olhos viciados imediatamente reconhecem como femininos. Mas adoro quando meus próprios estereótipos caem por terra.  🙂

4. juanfranciscocasas

 

Crédito da foto juanfranciscocasas.com

Crédito da foto juanfranciscocasas.com

 

O Instagram do artista espanhol Juan Francisco Casas não é todo feito com imagens de sua arte, que também não é apenas erótica, mas vale a pena seguí-lo e conhecer seus corpos femininos sensuais e ultrarrealistas, feitos em grandes dimensões com caneta esferográfica azul – a boa e velha Bic.

5. apolloniasaintclair

Crédito da foto Apollonia Saint Clair
Crédito da foto Apollonia Saint Clair

 

Mais uma/um artista que se esconde no anonimato e que caiu nas graças de muita gente. Sua descrição é: “Tinta é meu sangue, desenho para meu próprio bem e para o seu prazer”. Nas poucas entrevistas que dá, diz que seu trabalho é influenciado pelos quadrinhos e por artistas como Milo Manara e Moebius.

6. Ihaveyoursoul

 

Crédito da foto Marcos Galinari
Crédito da foto Marcos Galinari


Ilustrações até aparecem na conta de Marcos Galinari, mas o rapaz é fotógrafo e mantém o Her Soul Project, uma série de nus de mulheres comuns, jovens, em quartos, salas e cozinhas de apartamentos urbanos, usando quase sempre luz natural.

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